segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Carla Andrade e Anand Rao

Na próxima semana, na sexta-feira dia 08 de janeiro, a poeta Carla Andrade e o músico Anand Rao abrem o projeto MúsicaPoética que se realizará todas as sextas de janeiro e fevereiro de 2010 no Café com Letras em Brasília na 203 Sul.

O projeto foi idealizado pela Anand Rao Multiempreendimentos, e apresenta o músico Anand Rao musicando poemas no palco na frente de todos toda sexta-feira sempre acompanhado por um poeta diferente.

Nesta entrevista exclusiva a poeta Carla Andrade fala sobre sua participação no projeto e assuntos diversos:

Porque escreves poesia e não contos, romance, porque este gênero literário foi o que te cativou?

Carla - A poesia me traduz, gosto de escrever contos e crônicas, mas é na poesia que me encontro, é uma gostosa terapia que me faz enxergar o mundo de forma mais lúdica. Com meus poemas, posso explorar as palavras com mais carinho, sem uma preocupação muito grande com a realidade e a coerência de um texto, tão exigida na profissão que escolhi, a de jornalista. É apenas uma cadência de imagens que tento ordenar de forma desordenada.

Anand Rao, é um músico farrista que compõe no palco, e você, o seu poema, feito em casa, nada no improviso, porque fazer este show com Anand Rao?

Carla - A poesia precisa dessa interação com outras expressões artíticas como a música , artes plásticas, entre outras. Essa combinação torna o poema mais acessível a todos, ele ganha mais vida e toca os sentidos do público.

O que estará apresentando no show, o show terá espaço para improvisos ou você recitará rigidamente o que aqui divulgar?
Carla - Apresentarei umas 10 poesias do meu livro "Conjugação de Pingos de Chuva", com temas sobre a natureza, vida, morte, tempo, e poesias inéditas como Artesanato de Perguntas, Novelo, Capoeira, Arquitetura do Rio, entre outras.

Poesia no Brasil tem valor?

Carla - Eu acho que a poesia no Brasil não está valorizada ainda. Ferreira Gullar, que é um dos poetas mais vendidos do Brasil, tem uma expressão pequena no mercado editorial quando comparamos com gêneros como romance e contos. A própria Bienal de Poesia que a capital realizou em 2008 contou com uma cobertura fraquíssima da imprensa. Muitas pessoas têm um certo preconceito com a poesia, acham que ela não tem utilidade prática nesse mundo onde todo mundo anda tão apressado e valoriza cada vez menos a contemplação, a reflexão. A poesia também é considerada, por muitos, como um produto pouco vendável, hermético. Há um ano, o jornal Correio Braziliense tirou de circulação o caderno Pensar, que trazia uma boa cobertura literária, com críticas e contextualizações históricas, além de dar espaço para a poesia. O caderno foi distribuído entre os diversos segmentos da cultura sucumbindo-se às pressões do mercado.

Você tem outra profissão, dá para viver de poesia no Brasil?

Carla - Sou jornalista concursada da Anac, como estou trabalhando meio período, sobra tempo para escrever poesia. É necessário ter outra profissão, principalmente se você mesma tem que distribuir seus livros e divulgar seu trabalho.

Brasília é a capital do panetone, cueca e meia, ou existe cultura na cidade, o que os artistas de Brasília devem fazer para melhorar a imagem da cidade?

Carla - A cultura nos mostra sentido e beleza na vida, apesar de toda essa corrupção.Devemos resgatar o que há de mais original na arte brasiliense. Não somos o reflexo de uma cultura pasteurizada, tão mostrada e esvaziada de opiniões nas telas de uma tv. Somos um caldo de expressões, sotaques, regionalismos, lendas, História. Isso tudo é muito rico para deixar de ser mostrado, recuperado. E Brasília é isso, é essa nossa imagem. Contextualizar esse sincretismo cultural é compreender nosso povo, nossas raízes e ter orgulho disso.



--
Produção Anand Rao

domingo, 27 de dezembro de 2009

NATAL PARA OS FAMINTOS

Natal para os famintos
para os desempregados
para os sem lar
para os sem laços
para aqueles que papai Noel
nunca existiu
que o presente é uma roupa,
de pano de guarda chuva
que a vida maltrata
que a enxurrada leva tudo

Este sentimento
que nos leva ao shopping
consome-nos a alma

Este sentimento
de união, de família
fecha-nos o vidro
nos sinais fechados

Este sentimento
que desejamos comida,
emprego, saúde, casa,
que papai Noel exista
e venha sempre de saco cheio
que a vida nos abrace
e o amor aconteça
é porque é Natal
e Natal é para todos

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Flora Matos vs Stereo Dubs

Representante da boa novíssima escola do Rap global brasileiro, Flora Matos consegue muito bem espremer e exprimir gotas de sua intensa vivência com a música e o universo que a cerca neste EP/mix-tape realizado em parceria com o habilidoso duo paulistano Stereo Dubs. Flora mostra talento e versatilidade cantando melodias redondinhas e criativas (a menina insere até assovios entre uma e outra rima da faixa “Pretin”) em alguns momentos; e levadas rápidas e certeiras em outros. Cabe destacar a firmeza na impostação de voz de Flora, o que promove uma dicção muito acima da média, permitindo ao ouvinte entender cada sílaba despejada no play.

O clima do disco envolve uma cor levíssima de sensualidade (do tom da voz aos temas trabalhados), mesclado ao pique “rataria”, fruto das andanças e experiências de Flora pelo Rio de Janeiro. A temporada na cidade é celebrada com a faixa “Até o infinito”, uma homenagem ao Comando Selva 22, crew formada por MC´s, DJ´s e agitadores que atua no submundo da cultura carioca. É possível ainda perceber nas nove faixas que completam o play um sorriso meio moleca que revela facilmente os 21 anos da menina Flora Matos.

É um grande clichê falar em evolução nos discos, nas rodas de bate papo e inclusive nas resenhas de discos de rap, mas esse play exige a presença do termo aqui nessas linhas. Se há pouco tempo atrás Flora poderia ser entendida como um evidente talento que perigava se perder por andar por aí ainda sem muita direção, este disco começa a apontar caminhos bem interessantes para uma posterioridade que deve estar não longínqua. O aprimoramento é ainda é necessário, em especial no conteúdo lírico, mas a pouca idade, a disposição e a simpatia de Flora jogam a favor do tempo e da carreira dessa moça de brilho especial.

Baixando ou comprando, ouça o disco. E vá ao show, ver o sorrido de Flora entre uma e outra música faz parte do sucesso e do prazer desta audição.

Todos os sons do disco estão aqui:
http://www.myspace.com/floramatosvsstereodubs

Outros sons da Flora e do Stereo Dubs estão aqui:
http://www.myspace.com/floramatosmc

http://www.myspace.com/stereodubs
tags: São João de Meriti RJ musica rap sao-paulo flora-matos stereo-dubs dub hip-hop mixtape ep 2009 dj mc brasilia

sábado, 19 de dezembro de 2009


Anand Rao toca há muitos anos, ele não é um solista é um harmonicista, e gosta de musicar poemas no palco, recados em guardanapos de papel, falas, criar letra e música, enfim, não se limita, perdeu completamente a noção do limite e tem aberto portas em todo o Brasil com sua música. Sua residencia tem um estúdio de 16 canais, na sala Anand pretende fazer um pub (pasmem) e ao tocar ele grava tudo que faz no palco e envia via MP 3 para os garçons, poetas, públicos em geral, seus novos parceiros a partir daquele dia.

No seu site, ele não se contenta em divulgar apenas a sua arte, gosta de divulgar a todos. As pessoas enviam matérias sobre cultura, todos saem no seu site. Um site que tem 40.000 acessos por mês e que tem revelado Anand Rao no Brasil e no exterior. Ele costuma dizer “meu site é minha casa virtual, aqui faço meus contrapontos com o mundo e nunca conseguiria desenvolver um espaço na web para divulgar apenas minhas atividades culturais. Quero divulgar todos que não têm espaços. O site já teve vários sub-editores e é feito pelo Marcelo Kiilian há muito tempo. Enfim... É onde me digo para o mundo e espero que o mundo esteja me ouvindo”. Aqueles que quiserem viajar no Portal Cultural Anand Rao acessem www.anandraobr.com e os que quiserem enviar e-mail enviem para producaoanandrao@gmail.com .

Neste exato momento, ele está se programando para 2010. Em janeiro e fevereiro estará desenvolvendo o projeto PoéticaMúsica com poetas de Brasília. Estreando dia 08 de janeiro, o poeta dividirá o palco com a sensual e bonita poeta Carla Andrade, uma poeta que têm se revelado como meiga e absolutamente singular e feminina e com uma verve poética de dar inveja a muitos. No dia 15 de janeiro dividirá o palco com o poeta Jorge Amancio que é negro e tem como conteúdo de seus poemas, a luta contra o racismo e a raça negra como virtude, o amor, a paixão da melanina. No dia 22 de janeiro estará com uma poeta que traduz em sua poética a linguagem nordestina, do interior, do caboclo, do matuto, Lilia Diniz e promete compor muitos xotes e baiões no dia como também dançar com ela sem música, com o puro som da alma. E continuará toda sexta-feira até o carnaval tocando, compondo e enfeitiçando o Café com Letras, um pequeno local que apresenta trabalhos literários e experiementais, enfim, um espaço que Anand considera mágico e que tem como produra Juliana, uma mulher de convicções.

Em Março, quando a passagem aérea baixa de preço e tem início a baixa estação com promoção em hotéis e etc, o músico omeça a viajar e todas as viagens são custeadas por seus shows. Neste mês ele tocará no Pará dividindo o palco com a poeta Izarina e no Maranhão tendo como produtor Pedro Sobrinho e dividinho o palco com poetas da terra sem definição de nomes até o momento. Em Abril estará em Sampa dividindo o palco com Sônia Prazeres e Andrade Jorge e no final do mês no Rio, ainda sem parceiro definido. Ou seja, ele não vai parar indo inclusive em Setembro para Manhattan, objetivando tocar no 55 Bar no Village está pautando duas outras viagens internacionais onde irá curtir festivais de jazz pelo mundo.

Com 50 anos, diabético, o músico adora tomar vinho, cerveja e uísque, tudo dentro do limite permitido por sua taxa de açucar ou então, sua taxa de satisfação pessoal e sempre, estuda e muito, ouvindo blu rays, dvds, cds no seu Home Theatre and Office Bhaskara Rao Adusumilli, uma homenagem ao seu gurú que partiu a mais de cinco anos para beber uísque no céu, seu pai. Enfim... Nós que apreciamos a música indefinida, sem limites, mágica, temos que estar atentos e se não podermos deixar de assistir este músico. Agora para quem não puder ir a um show seu por não ser na sua cidade e etc, não tem problema não, ele comporá uma música personalizada sobre um fato da sua vida, é só enviar um e-mail para a produção citado na matéria e você receberá por e-mail uma canção feita para você, sobre sua vida, as intempéries e magias da mesma, enfim, sobre fatos particulares,tudo via e-mail, provando que a internet fez do ser humano um ser sem limites.

Por tudo isso, fica aqui o convite, não perca de vista Anand Rao seja no tweeter, facebook, my space, orkut, seu site (www.anandraobr.com) e em todos os lugares virtuais e saiba ele não é virtual, existe, tem 1,95 mts e pesa 130 quilos e também é jornalista, assessor de imprensa, outra fonte de renda em sua vida onde realiza relatórios diversos para líderes diversos tendo profunda paixão pela profissão. Ele na verdade é um visionário, um apaixonado pela vida.

tags: Brasília DF musica

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Reynaldo Jardim (lançamento SANGRADAS ESCRITURAS)

Se eu quiser falar com Deus Se eu quiser falar com Deus, tenho que abaixar a crista, tenho que seguir à risca o que o Gil nos ensinou. Tenho que aguardar na lista minha vez, minha audiência. uma vaca de paciência, ruminando meus pecados. Quando chegar minha vez, tenho que soltar o grito. Pois daqui ao infinito, Deus não vai me escutar. Ele está ficando surdo, já não enxerga direito. Contragosto e contrafeito com o mundo que criou. Antes de falar com Deus, eu arrumo um pistolão. Pode ser Antônio ou João, qualquer santo de prestígio. Tenho que levar presentes, minha alma, meu delírio, a luz acesa de um círio, que ele está na escuridão. Se eu quiser, mas eu não quero, que esse Deus é prepotente. Ele é onipresente, só não está onde estou. Se quiser falar comigo, não atendo o celular. Não deixo a mesa do bar, que esse chope está demais. Eu só vou falar com Deus, quando ele matar a fome dessa criança sem nome, que não pára de chorar. Quando ele descer do céu E vir que cada menino, sem presente, sem destino, precisa de um beijo seu
rj

Letras Femininas

sábado, 12 de dezembro de 2009


Reivindicações marcam cerimônia de aniversário de um ano da BNB


O sucesso do lançamento do novo site da Biblioteca Nacional de Brasília e elogios ao diretor e a aliados que ajudaram a pôr a instituição para funcionar, à parte, a cerimônia de celebração de um ano de abertura dos serviços da biblioteca primou pelo tom político de reivindicação. O diretor Antonio Miranda e também Carlos Alberto Xavier, presidente da Comissão designada para pensar um modelo de gestão para o Conjunto Cultural da República, fizeram claros apelos ao governo federal e ao distrital, em favor da institucionalização da BNB.

"É preciso separar o distrital e o federal no contexto de Brasília, que deixou de ser DF, para podermos transformar a Biblioteca na instituição que almejamos, e isto não é um processo difícil. Fizemos muito em um ano, e estou orgulhoso disso, mas há muito a ser feito ainda", ressaltou Miranda no discurso de abertura da cerimônia, a uma platéia de autoridades do MCT, MEC e GDF, e de escritores, acadêmicos e bibliotecários. O diretor lembrou ainda que foi criada uma gerência para a Biblioteca, e disse não se sentir "humilhado por ser gerente de uma biblioteca nacional, porque não esperava nada, só precisava colocá-la para funcionar. Mas agora a BNB está com enormes dificuldades de seguir adiante", alertou.

Desvios no CCR - O representante do MEC e presidente da Comissão do Conjunto Cultural da República, Carlos Alberto Xavier, foi ainda mais taxativo ao afirmar que não se conseguiu realizar o projeto de Lúcio Costa para o espaço onde a Biblioteca se insere, junto com o Museu Nacional. Há duas semanas ele entregou ao ministro da Cultura, Juca Ferreira, um resumo do relatório feito pela Comissão, com 18 recomendações sobre os desvios do projeto original em relação ao espaço. Xavier entende que o Conjunto Cultural da República devia ser gerenciado pelo MinC, que tem sistema de bibliotecas e museus.

A comissão que ele preside, e que é representada por dois integrantes de cada instituição parceira, quer fazer uma administração compartilhada e cumprir com o projeto de Lúcio Costa, segundo enfatizou. "Não podemos amesquinhar a capital da República. Devemos discutir com o Brasil, e não apenas com o DF, o uso desse espaço e sua circunvizinhança que virou uma grande Luziânia", criticou, após lamentar que os R$ 2,2 milhões repassados ao GDF em favor da BNB, no início deste ano, nunca chegaram à Biblioteca.

Aportes financeiros à BNB
Ao longo de um ano de funcionamento, a Biblioteca Nacional de Brasília viveu de aportes financeiros apenas do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), seu parceiro institucional junto com o GDF e os ministérios da Cultura (MinC) e da Educação (MEC). O MCT investiu R$ 6 milhões para equipar tecnologicamente os andares térreo, 2º e 3º do prédio da Biblioteca.

O acordo de cooperação entre os órgãos parceiros previa o repasse do Ministério da Cultura no valor de R$ 2,2 milhões ao GDF, destinados à BNB. O repasse foi efetuado em 16 de fevereiro de 2009, mas continua em tramitação, à espera da assinatura do governador José Roberto Arruda, para poder vir a beneficiar a Biblioteca. Na contrapartida deste acordo de cooperação, há também a pendência do GDF no repasse de dois volumes de verbas para diferentes projetos da BNB: um de R$ 500, e outro de R$ 1 mil, segundo informações prestadas pela assistente da Gerência, Lúcia Moura.


Quanto ao MEC, de acordo com o diretor Antonio Miranda, a parceria por enquanto não envolve recursos financeiros para a BNB, diretamente. A parceria tem sido intelectual, com o investimento feito no projeto Educadores, que vai resultar em 60 volumes - 30 de autores brasileiros e 30 estrangeiros - de base epistemológica, filosófica e metodológica, para o Brasil. Esse projeto será desdobrado em 60 videoconferências, que se converterão em obras com comentários, e que serão depois disponibilizadas a pesquisadores e estudiosos interessados. O projeto irá gerar ainda a biblioteca digital, na BNB, desses autores. Entre eles estão Anísio Teixeira, Darcy Ribeiro, José Marti, Andrés Bello, Freud, Piaget e Vigotsky.

A festa de um ano de vida da BNB

Prestigiaram a cerimônia do aniversário de um ano da BNB Emir Suaiden e Cecília Leite, do Ibict/MCT; a subsecretária Ione Carvalho, do GDF e o ministro do TST e poeta Alberto Bresciani; a professora Elga Laborde (UnB) e os poetas Sonia Ferreira (Ceculco) e Wilson Pereira, além de bibliotecários e servidores da BNB. Após a abertura das comemorações, o público assistiu ao balé solo de dança chinesa contemporânea, por Zou Mi, que iniciou o programa cultural e educativo da festa de aniversário da BNB para este fim de semana. (Angélica Torres /Fotos: Flávia Camarano)

Leia mais sobre a questão dos aportes financeiros em:

http://www.bnb.df.gov.br/index.php/sala-de-imprensa/item/258-espaço-do-pesquisador-será-implantado-na-bnb e em http://www.bnb.df.gov.br/index.php/sala-de-imprensa/item/266-acervo-da-biblioteca-nacional-de-brasília-aumenta-para-60-mil-livros

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Terapoética, livro de Alessandro Uccello


Uccello toca a vida com palavras
Alessandro Uccello é um caso de resistência explícita, teimosia evidente, flor insistentemente brotada de seus atuais abismos, que me faz perguntar: quem de nós, à beira de tantas limitações – neurais, musculares e físicas – se preservaria combatente, tendo como instrumento e bandeira a poesia? É ela a vela, é ela a proa.
Tenho interesse em vos situar nos bastidores, nos cenários do nascedouro deste novo livro do Uccello, não para que vos apiedeis dele e do que nele avança e cujos mistérios a medicina ainda se esforça para decifrar. Não! Estou contextualizando a vida e a lida deste valente poeta que, mesmo golpeado pelas garras da esclerose lateral amiotrófica, faz brotar o “Terapoética – como transformar problemas em poemas”, porque aí todos vós compreendereis melhor o título do livro.
Inteligente, amoroso, puto, divertido, sem autopiedades mas realista e sonhador, outra vez Alessandro Uccello nos brinda com sua coletânea de filosóficas e cotidianas observações masculinas. Estão aqui os olhos de um homem inteiro, com o seu tesão, seu raio curioso, moderno e paterno de observação, seu coração luminoso digitando sem parar, teclando, por cardíacos batimentos, a construir uma poesia que todo mundo gosta de provar: jovens, maduros, homens e mulheres; todo mundo quer Uccello recitar.
Não é por acaso que no trabalho que fizemos, eu e minha equipe de professores da Escola Lucinda de Poesia Viva, o pessoal da Casa Poema, numa comunidade vulnerável de S. Pedro 1, no antigo lixão da cidade de Vitória, no Espírito Santo, a poesia deste poeta danado tenha feito tanto efeito e sucesso. Foi muito emocionante ver escolherem, entre Mário Quintana, Drummond, Manoel de Barros e outros bambas, os poemas tão claros do Uccello. Como pode um homem, habitante da capital federal, agrônomo, servidor público, pai de família e poeta, ser a voz de um menino lá dessas impossibilidades de um outro Brasil? Dar voz a ele? Ser por ele escolhido para em seu nome discursar? : “Deus Eu - Andei colhendo as flores / que a vida deu para mim / mas nunca fiz jardim / Venho comendo as frutas / à beira do pomar / mas nada de plantar / Tenho amado as mulheres que me querem / e aceitado os amores que me vêm / quando elas partem, não me ferem / se elas morrem, não me têm / Serei um dia agente de mim mesmo / Deus Eu, dono do próprio destino? / Ou passarei a vida amando a esmo / vivendo só de amores inquilinos? ”. O impressionante é que o refrão “Deus eu” virou uma vinheta, um rap arrepiante que a turma toda afirmava junto com o dizedor. Vale esclarecer que este poema que citei pertence ao seu trabalho anterior, “Eu com verso”.
Então é assim: a poesia, forma milenar de preciosíssima autoajuda, faz um serviço, um refinamento sem nome, sem medida para qualquer lado, dentro do coração do ser humano. Basta que ela encontre uma porta para entrar. A poesia prolongou a vida de Fernando Pessoa. Ainda que ele nos tenha deixado cedo, aos 47, duvido que sem a poesia tivesse até ali chegado. Eu mesma, talvez fosse uma pessoa perdida, se de poesia não tivesse sido cedo medicada.
Mergulhando nesta obra de Alessandro Uccello, vejo sua coragem, provo de sua valentia, admiro seu sofisticado jeito de falar, mesmo que paralisado pela filha da puta da esclerose que atingiu este homem de ouro, que pegou o cara errado, considerando que tanta gente existe só para produzir guerras e outras aberrações. Que outra alma humana, nestas adversas condições, se manteria assim tão viva? Caminhante, apesar da atrofia? Realizadora, apesar da limitação neuromuscular? Faladora, apesar da impossibilidade de pronunciar palavras?
Mesmo angustiado, em versos como “de nada me adiantaram alimentação saudável / esporte com frequência / casamento estável / ética amor e paciência / A Kriptonita está dentro de mim” ou em “Renato Russo morreu aos trinta e seis / Ayrton Senna morreu aos trinta e quatro / Jesus Cristo morreu aos trinta e três / Eu? Sou o mais morto dos quatro”; mesmo triste muitas vezes, vendo sua bela e querida Sonia, amada, dedicada e valente companheira, cujo coração de quase viuvez ele avista com sua visão de raio X, mesmo assim seu livro é de altíssimo astral e a leitura destes versos nos fortalece e diverte, dando-nos uma dimensão concreta da finitude.
O poeta, corajoso que é, nos oferece seu natural bom humor e irreverente lirismo, mesmo estando com uma bomba dentro de si (bomba que todos trazemos, mas que, no seu caso, ganha em terror por conta das ignorâncias que a ciência tem desta enfermidade veloz e daninha). Alessandro não desperdiça as alegrias vividas, não as despotencializa; ao contrário, com sua sensibilidade, estende a fértil memória dos dias felizes como águas do passado movendo os moinhos de agora. Por meio de sua verve poética, o autor nos atinge, iguais mortais, com uma saúde literária indiscutível, toca numa certa eternidade, visto que o que ele fala vale para todos que estamos sempre às portas da morte, moribundos ou não, quem saberá? Ainda assim, ele cria novos futuros para si e para nós, seus privilegiados leitores.
É com este coquetel de palavras diárias que Alessandro Uccello vem driblando as intempéries de sua vida presente, mandando ver na veia poética como nunca. E o remédio que era só dele, agora está, com este “Terapoética”, disponível a todos, ajudando-nos a transformar nossos próprios problemas em poemas ou a diluí-los através de seus versos.
Você tem razão, Uccello, meu querido: “tudo é relativo pra quem está vivo”. E, enquanto a ciência não realiza seu oficio por meio das células-tronco, a poesia vai produzindo seus milagres.

Elisa Lucinda, primeiro de novembro, primavera bela e chuvosa de 2009.

Serviço:
Sarau de lançamento do livro de poesias - Terapoética.
Data: 13 de dezembro (domingo)
Horário: 18 h
Local: Restaurante El Paso Texas, no Terraço Shopping.
http://eucomverso.blogspot.com/

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Orquestra Johann Strauss Capelle


A Orquestra Johann Strauss Capelle fará apresentação única em Brasília no próximo 11 de dezembro no Açougue Cultural T-Bone

Dezembro é um mês importante para o T-Bone. O Açougue Cultural trará uma das orquestras mais importantes do mundo: a Orquestra "Johann Strauss Capelle", de Viena. A apresentação é no dia 11 de dezembro, de graça, às 19h. Com 23 músicos selecionados entre orquestras austríacas, a filarmônica abre, em Brasília, uma série de apresentações em todo País.

Sob a regência do maestro Rainer Ross, viloncelistas, violinistas, contrabaixistas e outros membros da camarata vão interpretar composições de Johann Strauss, o “pai da valsa”. Com trajes do século XIX, os músicos usarão partituras originais e não deixarão de proporcionar ao público brasiliense o tão famoso “Danúbio Azul” – uma das obras mais conhecidas de Strauss.


Outras composições dos filhos de Strauss (Johann Strauss e Eduard) também farão parte do repertório da Orquestra. Pela primeira vez em 12 anos, o T-Bone recebe um concerto tão importante para a música clássica no mundo. Essa iniciativa inovadora do Açougue Cultural privilegia o DF como primeira apresentação no País a receber a turnê que passará por Pernambuco, Rio de Janeiro, Bahia, Ceará e depois segue para Xangai.


A Noite Cultural T-Bone será de muita música clássica de qualidade. Quem abre o concerto é o Quarteto de Brasília. Já conhecido pelo público há 17 anos, o grupo já se apresentou em várias cidades do Brasil, EUA, Europa, Ásia e América Latina. O quarteto, que já levou alguns Prêmios Sharp e outros pelo País, levará ao palco do T-Bone composições populares e eruditas.

O T-Bone já é conhecido por trazer para a capital nomes importantes da arte local e nacional. Os shows começaram em 1998 e desde então já passaram pelo palco do açougue artistas de peso na MPB como Tom Zé, João Donato, Geraldo Azevedo, Erasmo Carlos e Elba Ramalho, entre outros.

Informações:

Data do concerto: 11 de dezembro
Local: Comercial da 312 Norte
Patrocínio: BRB e SESI
Apoio: Secretaria de Cultura do DF
Hora: 20 horas
Entrada de Graça
Indicativa LIVRE
Contatos: Francisca Azevedo – (61) 8432-3669
Ivana Sant’Anna – (61) 9212-7401
e-mail: imprensatbone@gmail.comEste endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo
Cláudio Gadotti - 0043-676-5347040
e-mail: claudio@matogrosso.atEste endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo
http://www.strausscapelle.at/lang/en/download/bilder/

Foto: Wiener Johann Strauss Capelle/Divulgação

Projeto Tributo ao Poeta encerra com a poesia de Oswaldino Marques

Com a aula-recital dedicada à obra do poeta, professor, crítico literário e ensaísta Oswaldino Marques, a Biblioteca Nacional de Brasília encerrou na terça-feira, 1º de dezembro, o projeto Tributo ao Poeta, que ao longo de quase três anos prestou homenagem a 20 autores, entre nomes locais e nacionais. “A tarde inteira chuvosa e o clima de tensão que vive Brasília com o momento político não conseguiram atrapalhar nossa homenagem ao Oswaldino”, disse o diretor da BNB, Antonio Miranda , ao abrir o evento, conduzido pela escritora Margarida Patriota, com a participação dos poetas Cristiane Sobral e Menezes y Morais, na leitura dos poemas.
Miranda põe fim ao projeto com o propósito de direcionar toda a atenção da BNB para a organização da segunda edição do mega evento Bienal Internacional de Poesia de Brasília, que será realizado em setembro de 2010. Freqüentadores assíduos dos tributos, assim como espectadores que o assistiram pela primeira vez, contestam a decisão do diretor, evidenciando que o projeto da BNB cumpriu sua função com sucesso e ainda deixou o ótimo gosto de “quero mais.”
DEPOIMENTOS - É o caso da professora de Literatura Inglesa da Universidade de Brasília, Cristina Stevens, e do arquiteto, paisagista e curador de exposições de arte, Nando Cosac. Cristina Stevens, que viu vários tributos, entre eles o dedicado a Cassiano Nunes e a Cecília Meireles, disse que a seleção dos nomes homenageados foi interessante, com destaque para os que ela assistiu. “Vivemos um momento privilegiado; o projeto devia ser mantido e a BNB fazer uma divulgação mais acirrada junto à mídia”, enfatizou.
Nando Cosac, que assistiu pela primeira vez o tributo, disse achar válida a proposta, porque põe as pessoas para conhecerem mais sobre poetas e poesia. “Eu não conhecia Oswaldino Marques, e achei muito rica a poesia dele, principalmente na voz da atriz Cristiane Sobral”, observou Cosac, que nos anos 70 e 80 foi diretor, cenógrafo e iluminador de teatro. Ele também é de opinião que o projeto não devia encerrar, mas amadurecer, a fim de mostrar a poesia a um público cada vez maior e diversificado. “A Biblioteca podia desenvolver um trabalho de divulgação dos tributos em escolas, e os professores delegarem aos alunos tarefas sobre os poetas apresentados”, sugeriu. (Angélica Torres)
Veja as fotos do evento em: http://www.bnb.df.gov.br/index.php/noticias/369-projeto-tributo-ao-poeta-encerra-com-a-poesia-de-oswaldino-marques

Biblioteca Nacional de Brasília
BNBcomunica / Assessoria de Imprensa
55 61 3325-6257 Ramal 107 / 109
Visite http://www.bnb.df.gov.br

http://www.bipbrasilia.unb.br

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

O GRANDE BARCO
Poesias visuais e vídeos poemas
poesia, música e audiovisual
Uma fusão de linguagem
Filmes experimentais, animação,
artes plásticas de Regina Pessoa
trabalhados na poesia de
antonio miranda,augusto campos,
paulo leminsk, hugo pontes e
sids de oliveira

O GRANDE BARCO
LOCAL: Balaio Café 201 Norte
Dia 11 de dezembro de 2009
HORÁRIO: As 21:00

-061-7814 4275

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Nós da Tribo das Artes estaremos confraternizando com mais de 16 grupos culturais realizadores de saraus na próxima terça, dia 8, às 20h no Teatro da Praça em Taguatinga Centro.
É o "Sarau dos saraus", com casamento e tudo!
Confira na programação.
Lançaremos neste dia o nosso livro "Não basta fazer arte".
Esse livro é conseqüência de 9 anos de militância e de vivência cultural.
É a nossa história registrada em fotografias, textos, poesias, contos e relatos.
Tem as programações de nossos saraus desde o primeiro realizado em 99 e um índice dos nomes das pessoas que aparecem no livro junto com o número da página. Muito bacana! Ao registrarmos a história da Tribo neste livro, fica registrado, também, muita coisa da história dos movimentos culturais e dos artistas de nossa cidade. Foram muitos os que construíram essa história!
O melhor é que entregaremos a essas pessoas um livro de presente, mas somente para aquelas que tiverem o nome em alguma das programações, em qualquer uma delas.
Esperamos por vocês pra festejar este fim de ano!
Ainda que estejamos passando por muitos Arrudeios ...
Um abraço!
MÁXIMO MANSUR
61 8127 21 79
61 8480 37 04
www.maximomansur.com.br

domingo, 29 de novembro de 2009

POEMAÇÃO CINCO (Uma Homenagem a Cassiano Nunes)

A Biblioteca Nacional abre suas portas para o quinto POEMAÇÃO privilegiando a poesia brasiliense, trazendo de volta o projeto de grande sucesso da I Bienal Internacional de Poesia de Brasília, em 2008.
Sob a coordenação dos poetas Marcos Freitas e Jorge Amâncio, o quinto Sarau Videoliteromusical será realizado no dia 2 de dezembro de 2009 no auditório da BNB sito no 2º andar.
O Poemação 5 prestará uma homenagem ao poeta santista brasiliense universal Cassiano Nunes Botica (1921-2006)
Música e Poesia com Paulo Djorge, o acordeom de João Nascentes e o violão do cantor e compositor Márcio Bomfim estarão presentes no Sarau Videoliteromusical.
A poeta mineira, multifacetária, Brenda Mar(que)s Pena lança Poesia Sonora: história e desdobramentos de uma vanguarda poética.
O jornalista, escritor e documentarista Paulo José Cunha lançou recentemente, em terras piauienses, "Perfume de Resedá", uma poesia épica que conta a estória afetiva da Nação do Phyauí.
Nicolas Behr nos traz o seu recente La Brasíliada edição bilíngue traduzida pelo poeta cubano Jesús J. Barquet.
O livro “O Amor de Mariano” reúne os contos publicados inicialmente em jornais, do maranhense Marco Paulo Haickel.
A poesia do criador do Coletivo dos Poetas, patrono da feira do livro da cidade de Alto no Piauí neste ano Menezes y Morais, e o poeta e engenheiro Marcos Freitas, piauiense, nascido na rua do barrocão mostram seus versos, prosas e algumas idéias.
O público apresenta a sua poesia em Poesia na Plateia.

PROGRAMAÇÃO

Abertura Marcos Freitas e Jorge Amâncio
Homenagem a Cassiano Nunes
Nicolas Behr
Brasíliada Poesia
Brenda Marques
Poesia Sonora
Paulo Djorge
Poesia e música brasileira
Paulo José Cunha
Livro Perfume de Resedá poesia
Menezes y Morais
Poesia
Marcos Freitas
Poesia
Márcio Bomfim & João Nascentes
Música e Poesia
M. P. Haickel
Amor de Mariano
Poesia na Roda

LOCAL: Auditório da Biblioteca Nacional ( 2º Andar)
Data : 02 de Dezembro de 2009
Horário: das 19h00min às 21h00min
Entrada Franca

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Lilia Diniz, acompanhada de Maximo Mansur, na 28ª Feira do Livro de Brasilia


Dia 27 de Novembro, no Café Literário da 28ª Feira do Livro de Brasilia, das 18h as 20h, contaremos com a presença da Poeta maranhense Lilia Diniz, acompanhada pelo músico baiano Maximo Mansur.
Após um ano fora dos palcos de Brasília a poeta e também atriz tras para a Feira do Livro o espetaculo poético Miolo de Pote em Cantigas e Versos, permeado de personagens dos interiores do Brasil e com enfase na cultura maranhense.
Lília Diniz comemora a 4ª Ediçao do Livro Miolo de Pote, o que segundo ela "é uma vitória para uma artista do circuito alternativo". Na verdade Lília Diniz já é bastante conhecida dos palcos do Brasil e recentemente foi citada na revista TRIP como "voz de trovão" que declama patativa do assaré.
Vá a Feira do Livro de Brasilia e se embriague de poesia e cantigas com "cheiro de terra, mato e fulô" e confira a força da poesia feminina, maranhense e cheia de brasileirismos.
Fátima Flores

RELEASE ARTISTICO
Lília Diniz é maranhense, nascida no povoado de Creoli do Bina, Município de Tuntum-MA. Faz teatro desde 1992 e escreve poesias desde 1995, costuma dizer que foi alfabetizada (tanto nas letras como no meio artístico) pela literatura de cordel e pelos repentistas.
Desenvolve pesquisa constante em cultura popular, circulando por vários eventos ligados à temática e tem três títulos publicados: Babaçu, Cedro e outras poéticas em Tramas, Miolo de Pote da Cacimba de Beber(4ª Ed) e Ao que vai chegar..
Circula em vários estados brasileiros com o espetáculo poético musical chamado: Miolo de Pote em Cantigas e Versos. No qual canta e interpreta poemas de sua autoria e de outros poetas populares como Patativa do Assaré e Louro Branco. Passeiam pelos versos de Lília Diniz as lavadeiras, as quebradeiras de coco e um cheiro de mato que permeia toda a obra.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Tributo ao Poeta Oswaldino Marques encerra projeto que durou três anos



Após quase três anos em cartaz homenageando mês a mês poetas brasileiros, o projeto Tributo ao Poeta chega ao último da série de 2009, dedicado à obra do maranhense Oswaldino Marques (1916-2003), que atuou também como crítico, ensaísta e professor de literatura, por 38 anos, em Brasília. Aberto ao público, o Tributo ao Poeta Oswaldino Marques será realizado no dia 1º de dezembro, 3ª feira, às 19h, no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília, com apresentação da escritora Margarida Patriota e recital com a participação de Cristiane Sobral (atriz e poeta) e de José Humberto Fagundes e Menezes y Moraes (jornalistas e poetas).
O Tributo ao Poeta se despede do público brasiliense por determinação de Antonio Miranda , diretor da BNB e poeta, que o idealizou e o lançou em 2007, quando a Biblioteca ainda era apenas um prédio inacabado para o propósito ao qual deveria servir. Ou seja, foi o primeiro evento cultural da história da BNB (que, mesmo em processo de construção e acabamento, foi oficialmente aberta à comunidade em 12 de dezembro de 2008). Nesses quase três anos na ativa, os tributos atraiam por sessão um público médio de 60 pessoas, que não se importavam com a precariedade das instalações, levando em conta a oferta da poesia de bons nomes nacionais e locais – em formato de aula literária, mas também de espetáculo, ainda que despojado como tal.
Leia mais em: http://www.bnb.df.gov.br/index.php/noticias/364-tributo-ao-poeta-oswaldino-marques-encerra-projeto-que-durou-tres-anos-


Biblioteca Nacional de Brasília
BNBcomunica / Assessoria de Imprensa
55 61 3325-6257 Ramal 107 / 109
Visite http://www.bnb.df.gov.br
http://www.bipbrasilia.unb.br

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Lançamento do livro “A Regulação dos Recursos Hídricos”


A Editora CBJE e o escritor Marcos Freitas convidam para o lançamento do livro “A Regulação dos Recursos Hídricos”.
28ª Feira do Livro de Brasília
Local: Shopping Pátio Brasil – Estande-Espaço Mangueira Diniz
Data: 24 de novembro de 2009 (terça-feira)
Horário: 11 às 12 horas.


APRESENTAÇÃO

Este livro trata da análise do modelo vigente de gestão de recursos hídricos, com seus avanços e problemas de implementação, visando apresentar proposições ao seu aprimoramento. Tem como objetivo geral discutir o atual modelo de gestão da água com ênfase nos aspectos de regulação e de controle social (busca da eficiência e melhoria da qualidade e resgate da esfera pública como instrumento do exercício da cidadania, dentre outros aspectos). Para a consecução dos objetivos expostos, procurou-se analisar a temática a partir de uma abordagem teórico-histórica da regulação (modelos de administração da água implantados no Brasil e gênese das agências reguladoras) e da gestão participativa dos recursos hídricos, envolvendo a relação do Estado e da esfera pública, em especial, no âmbito dos comitês de bacias hidrográficas e agências de água. Conclui-se, destarte, que a participação efetiva e qualificada da sociedade civil nos conselhos e nos comitês de bacias necessita ser aprimorada, sendo de suma importância para o aperfeiçoamento da gestão integrada de recursos hídricos e da democracia deliberativa brasileira.
O Autor

Catalogação na fonte
F8665a Freitas, Marcos Airton de Sousa
A regulação dos recursos hídricos: estado e esfera pública na gestão de
recursos hídricos : análise do modelo atual brasileiro, críticas e
proposições/ Marcos Airton de Sousa Freitas. — 1. ed. — Rio de Janeiro:
CBJE, 2009. 21cm - 174p. : Il.
ISBN: 978-85-7810-278-4
1. estado 2. esfera pública 3. regulação 4. recursos hídricos, gestão
5. sociedade civil
I. Marcos Airton de Sousa Freitas II. Título
CDU 556.18:35 (81)

Para aquisição do livro, consultar (Livraria Cultura):

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=9041234&sid=97511819711128520958824711&k5=AE3208C&uid=

domingo, 22 de novembro de 2009

Cinco grupos de poetas vão anunciar a II Bienal de Poesia na Feira do Livro

Poemação Esquentando os Tamborins será no Café Literário, dia 26, às 18h

Cinco grupos de poetas e músicos brasilenses vão alardear o lançamento da II Bienal Internacional de Poesia de Brasília (II BIP), durante a 27ª Feira do Livro de Brasília: Coletivo de Poetas, O Grande Barco , Oi Poema, Tribo das Artes e VivoVerso vão se apresentar no poemação Esquentando os Tamborins, programado para o dia 26 de novembro, de 18h às 19h30, no Café Literário. O poeta e diretor da Biblioteca Nacional de Brasília, Antonio Miranda , é o anfitrião do evento, que já quer colocar a cidade em sintonia com o mega-festival de poesia, em organização para 2010, dentro da programação dos 50 anos de Brasília.

Os coordenadores de cada grupo – Sylvia Cyntrão (VivoVerso), Luis Turiba (Oi Poema), Sids Oliveira ( O Grande Barco ), Menezes y Morais (Coletivo de Poetas) e Cacá Augusto (Tribo das Artes) – aceitaram prontamente o convite de Miranda para convocar seus elencos a botarem a poesia na boca no trombone. “Está na hora de chamar a atenção de Brasília para a II BIP, porque já demos entrada no programa do evento junto ao MinC e estamos com o sítio www.bipbrasilia.unb.br , informando o passo a passo da organização do projeto”, explica-se Miranda.

Leia mais em: http://www.bnb.df.gov.br/index.php/noticias/361-cinco-grupos-de-poetas-vao-anunciar-a-ii-bienal-de-poesia-na-feira-do-livro

Biblioteca Nacional de Brasília
BNBcomunica / Assessoria de Imprensa
55 61 3325-6257 Ramal 107 / 109
Visite http://www.bnb.df.gov.br
http://www.bipbrasilia.unb.br

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Maratona Poética em Divinopólis, Minas Gerais


No dia 21.11.2009 ocorrerá em DV a maratona poética BARKAÇA, aos moldes da Festa Cultural |EM|BARKAÇÃO. O evento terá início às 10hs da matina na Livraria Boutique do Livro, com apresentações musicais, recital e lançamento de 10 edições do jornal DEZFACES (BH) + Livro de Papel - Adriana Versiani (BH) + CD da banda Drublic.
Às 14hs levantaremos velas e nos direcionaremos para o Bar da Claudete para nos confraternizarmos com mais apresentações musicais, performances poéticas, mostras e exposições de artistas independentes. Todos estão convidados.

Fonte: http://www.barkaca.blogspot.com/

sábado, 14 de novembro de 2009


Poesia com flerte e imã em plena lua cheia
Luis Turiba

Poetas brasilienses se reúnem no Café Martinica para flertar com a lua cheia
Alguém aí ainda se lembra como se flerta? Imagine, então, numa noite de lua cheia, onde você pode até ofertar um imã poético a pessoa flexada como prova de um flerte sincero, puro e inofensivo.
"Flerte que te quero flerte". Este será o tema do recital de poesia a ser realizado na próxima lua cheia, 17 de novembro, terça-feira, no Café Martinica, na 303 Norte, a partir das 20 horas.
Vão participar da performance os poetas Angélica Torres Lima, Alberto Breciani, Ariosto Teixeira, Carla Andrade, Luis Turiba, Nicolas Behr, Paulo José Cunha e Vicente Sá.
O homenageado da noite será o poeta VIRIATO GASPAR. Maranhense vive em Brasília desde 1978. É jornalista e funcionário de carreira no STJ. Publicou Manhã Portátil (em 1984); Onipresença (em 1986); A Lâmina do Grito (em 1988); e Sáfara Safra (em 1996). Tem inéditos dois livros de poemas e um de contos e está preparando um livro de Salmos em linguagem moderna. Participa de diversas antologias poéticas e tem ganhado vários prêmios literários, tanto em Brasília quanto no Maranhão.
O flerte é uma atitude humana que acontece após o olho no olho e antes da paquera propriamente dita. O flerte está presente em todas as escolas poéticas. Flertaram românticos, modernistas, a geração de 45, os concretistas, os vanguardistas, os marginais e até os pós-modernos. O flerte, por exemplo, foi uma das bases para o desenvolvimento da bossa-nova."Este seu olhar/ quando encontra o meu/ fala de umas coisas/ que não posso acreditar."
Durante o recital serão vendidos pequenos (mas eficientes) imãs poéticos para você colocar na geladeira da pessoa amada, em seu computador ou seja lá onde você bem desejar. É o projeto "Imã com rimas", cujo objetivo é ocupar todos os espaços imantados com poesia.
Enfim, será uma noite inesquecível com uivos e verso. E não se esqueça de jogar um pouquinho de colírio nos olhos, pois eles ainda são os melhores imãs para um bom flerte.
Maiores informações com Paulo José Cunha: 61-9983-4590

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Tribo das Artes - O Sarau da Conciência Negra

Raros são os registros da frente de luta da década de sessenta do movimento negro americano,os Panteras Negras, uma ótima oportunidade nesta terça dia 10 de novembro
no Teatro da Praça em Taguatinga.
Rap,Teatro,música,lançamento e poesia estarão no evento.
TERÇA FEIRA: 10 DE NOVEMBRO DE 2009
LOCAL: TEATRO DA PRAÇA Taguatinga
HORÁRIO: AS 20:00 horas

domingo, 1 de novembro de 2009

POEMAÇÃO QUATRO

não deixe o 20 de novembro passar em branco
Sarau da Consciência Negra
Um Sarau Videoliteromusical

A Biblioteca Nacional abre suas portas para o quarto POEMAÇÃO privilegiando a poesia brasiliense, trazendo de volta o projeto de grande sucesso da I Bienal Internacional de Poesia de Brasília, em 2008.
Sob a coordenação dos poetas Marcos Freitas e Jorge Amâncio, o quarto Sarau Videoliteromusical será realizado no dia 3 de novembro de 2009 no auditório da BNB sito no 2º andar.
O Poemação 4 homenageia Solano Trindade (1908/1974), poeta ativista e homem de teatro. O Sarau Videoliteromusical 4 saúda os poetas afros brasileiros pela poesia afro brasiliense de Jarbas Junior (As Marcas do Chicote – ed. Thesaurus) e os poemas de Jorge Amâncio (NegrojorgeN - ed. Thesaurus) numa breve mostra de seus trabalhos literário.
O poeta Antonio Miranda num mini recital com poemas de Aimé Cesarie (1945/1993), poeta antilhano criador do movimento “negritude”, juntamente com o senegalês Leopold Sedar Senghor e o guaianês Leon-Gontran Damas.
A arte educadora Neide Rafael nos mostra a obra literária de Helena do Sul, Maria Helena Vargas de Oliveira, autora de vários livros e falecida em janeiro deste ano.
Capoeira, Saúde & Bem-Estar Social, ed. - Thesaurus, de André Luiz Teixeira Reis, PhD em Atividade Física e Saúde pela Universidade de Bristol – Inglaterra e uma roda de capoeira de angola com o mestre Valmir de Moraes (Valmir King) estarão presente no Sarau da Consciência Negra o Poemação 4.
A percussionista Nãnan Matos e o violonista Diogo Cerrado apresentam um repertório de sambas afro. O Hip-Hop em sua leitura musical, ritmo e poesia vêm representados por Diego Durtenn e o músico poeta Máximo Mansur nos mostra a sua poesia e o seu mais recente trabalho, o Cd - Em Construção - independente, pela ó nós brother.
O público apresenta a sua poesia em Poesia na Plateia.


LOCAL: Auditório da Biblioteca Nacional ( 2º Andar)
Data : 03 de Novembro de 2009
Horário: das 19h00min as 21h00min
Entrada Franca



Sarau da Consciência Negra

Um Sarau Videoliteromusical

PROGRAMAÇÃO
Abertura
Marcos Freitas e Jorge Amâncio

Homenagem a Solano Trindade
Antonio Miranda
Aimé Cesarie poemas
Nãnan Matos e Diogo Cerrado
música afro brasileira
Neide Rafael
homenagem Póstuma a Maria Helena Vargas de Oliveira – Helena do Sul
Jarbas Junior
As Marcas do Chicote - Poemas
Diego Durtenn
música Hip- Hop
Jorge Amâncio
NEGROJORGEN - Poemas
Máximo Mansur
música e Poesia
Poesia na Plateia
auditório
Valmir King
Capoeira de Angola

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Duplo tributo à Cecília Meireles na Biblioteca Nacional de Brasília


Tema do mês no projeto Tributo ao Poeta, a poesia de Cecília Meireles estará no palco da Biblioteca Nacional de Brasília, na próxima 4ª feira, 21, com direito a dois espetáculos concebidos e dirigidos por Sylvia Cyntrão, poeta e professora da Universidade de Brasília. O primeiro compõe-se de uma palestra dela sobre a obra de Cecília e recital com participação da poeta Deliane Leite; em seguida, o grupo VivoVerso (UnB) apresenta o espetáculo Fale-me de Amor!, em diálogo temático da poética de Cecília com a poesia de Affonso Romano de Sant’Anna; por fim, será lançado o livro Poesia: O Lugar do Contemporâneo, organizado pela professora. Aberto ao público, o Tributo à Cecília Meireles começa às 19h, com 40 minutos dedicados à aula recital e 16 minutos ao espetáculo seguinte.

Durante a aula-recital, Sylvia Cyntrão contará com a parceria de Deliane Leite, integrante do VivoVerso, grupo formado por alunos de graduação e pós-graduação e também por ex-alunos da UnB. Para o espetáculo seguinte, todo o elenco do VivoVerso estará no palco da Biblioteca. Sylvia explica que o encerramento do Tributo com mais este recital é uma homenagem “à inspiradora e mestra de todos os poetas da geração posterior, como Affonso Romano de Sant’Anna”, autor dos versos do espetáculo em questão.

SHOW, LIVRO E CD - A presença do VivoVerso no Tributo à Cecília Meireles cumpre mais um duplo ritual: o de homenagem à sua poética por meio da interação com o tema de Fale-me de Amor, e o de ilustrar ao vivo para o público o conteúdo do CD do Grupo, que encarta o livro Poesia: O Lugar do Contemporâneo, a ser lançado durante o coquetel de encerramento do evento.

Sylvia Cyntrão foi parceira da Biblioteca Nacional de Brasília para a organização, na Universidade de Brasília, do Simpósio de Crítica de Poesia, que fez parte da programação da I Bienal Internacional de Poesia de Brasília (I BIP), empreitada comandada pelo diretor da BNB, Antonio Miranda, em setembro do ano passado. Após o Simpósio, ela reuniu e organizou a edição dos ensaios apresentados no Anfiteatro 9 da UnB, por 30 intelectuais brasileiros e estrangeiros convidados, como Antonio Carlos Secchin (RJ), Antonio Pietroforte (SP), Eduardo Garcia (Espanha), Soledad Bianchi (Chile), Daniel Chirom (Argentina), Zélia Bora (PB) e Anderson Braga Horta (DF).

Os textos abordam o diálogo da poesia contemporânea com as artes visuais, a canção, o ensino, o gênero, a imprensa, a memória, as mídias, o teatro, as tipologias do discurso e a tradução, e compõem o testemunho da participação acadêmica no programa da I BIP.

UM POUCO DA POETA-MOR BRASILEIRA
Cecília Meireles (07.11.01 – 09.11.64) mostrou talento e aplicação desde a infância. Escreveu aos oito anos seu primeiro poema, e recebeu de Olavo Bilac medalha de ouro pelo curso primário feito com "distinção e louvor". Após publicar com 18 anos o primeiro livro, Espectro, não demoraria a se tornar um dos nomes-símbolo da poesia moderna brasileira, recebendo ao longo de duas décadas, uma série de prêmios literários. Entre eles, recebeu um Jabuti de Tradução de Obra Literária, uma vez que foi também exímia tradutora de peças teatrais de Lorca, Rilke e Virgínia Wolf, entre outros dramaturgos. Sua poesia está traduzida para o espanhol, francês, italiano, inglês, alemão, húngaro, hindu e urdu, e foi musicada por Camargo Guarnieri, Lamartine Babo, Bacharat e Fagner, para citar alguns. De 1923 até 2007, sua obra compreende cerca de 50 títulos. (Angélica Torres)

TRIBUTO À POETISA CECÍLIA MEIRELES – Com Sylvia Cyntrão, participação de Deliane Leite, intervenção do Grupo VivoVerso e lançamento de Poesia: o lugar do contemporâneo. Dia 21.10.09, às 19h, no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília. Entrada Franca. Apoio: Fundo de Arte e Cultura/ Secretaria de Cultura/DF.

Biblioteca Nacional de Brasília
BNBcomunica / Assessoria de Imprensa
55 61 3325-6257 Ramais 107 / 109
Visite http://www.bnb.df.gov.br
http://www.bipbrasilia.unb.br

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Poemação 3 homenageia o poeta Paulo Tovar na BNB


O 3º Sarau Videoliteromusical, organizado pelos poetas Marcos Freitas e Jorge Amâncio, no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília, será realizado no próximo dia 14, 4ª feira, com a participação dos poetas Ariosto Teixeira, Gustavo Dourado, Maria Félix, Gustavo Fonteneli Dourado, José Edson dos Santos e Reginaldo Gontijo. O evento vai homenagear Paulo Tovar Hummel, poeta e letrista da banda Liga Tripa, falecido em 14 de setembro em Catalão (GO), e terá também a presença do poeta Fernando Dusi e do ator Adeilton Lima na leitura dos poemas de seu novo livro Lições de Taxidermia (Ateliê Editorial), a ser lançado durante o evento.

Infininho é o título de um conjunto de jogos poéticos em forma de videogame que Reginaldo Gontijo vai mostrar no palco. Gustavo Dourado, Maria Felix e Gustavo Fontele Dourado vão apresentar uma poesia em família, cada um com seu estilo próprio. José Edson subirá ao palco junto com Liminha (no violão) e Fernando (na clarineta), e Chico Nogueira e o grupo Mambembrincante farão também um recital híbrido de poesia e música, no quadro Poesia na Platéia.

POEMAÇÃO 3 - Um Sarau Videoliteromusical – No dia 14.10, às 19h, em homenagem a Paulo Tovar, com Ariosto Teixeira (poesia), Reginaldo Gontijo (videopoesia), Maria Felix, Gustavo Dourado e Gustavo Fontele Dourado (poesia), Zé Edson, Liminha e Fernando (poesia e música), Chico Nogueira e o grupo Mambembrincante (Poesia na Platéia). Adeilton Lima recita Fernando Dusi, que lança Lições de Taxidermia. No 2º andar da BNB. Entrada franca.
Foto: Divulgação.

Biblioteca Nacional de Brasília
BNBcomunica / Assessoria de Imprensa
55 61 3325-6257 Ramais 107 / 109
Visite http://www.bnb.df.gov.br
http://www.bipbrasilia.unb.br

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Música e Literatura no Açougue Cultural T-Bone


Show da cantora Teresa Lopes
Por Francisca Azevedo
29 de setembro de 2009

Após a 25ª Noite Cultural T-Bone com a participação do cantor e compositor Antonio Nóbrega e da banda brasiliense Brazilian Blues Band, no último 10 de setembro, o Projeto Quintas Culturais retorna às atividades no próximo dia 08 de outubro com show da cantora Teresa Lopes e lançamentos literários: O Filho da Revolução, do escritor Carlos Marcelo, e ABC de Vladimir Carvalho, do poeta e escritor Gustavo Dourado e O Destino de Um Certo Frank Zappa e Outros Contos, do escritor brasiliense Lourenço Dutra. O evento começa às 20 horas e a entrada é gratuita.

Apresentação musical:
Brasiliense e de família artística, Teresa Lopes herdou do pai o talento e o excelente timbre de voz aliado ao conhecimento por notáveis intérpretes e compositores brasileiros. Intérprete do samba, tem como raiz o samba cadenciado. Essa é a sua origem! Seu tom de voz é vibrante não só para o samba, mas para outros segmentos da MPB e Bossa Nova. A fluência nas línguas inglesa e francesa, favorece ao belíssimo repertório internacional, que vai do jazz, passando pelo blues, até os grandes intérpretes da música espanhola, francesa, italiana e de alguns dialetos africanos.

Atualmente faz apresentações em diversas casas brasilienses, teatros e espaços culturais, entre os quais destacamos: Clube do Choro, Seresta da Turma do Gambá, Espaço Kituarte, Hotel Nacional, Lounge I Maestri, Villa Tévere, Oca da Tribo, Armazém do Ferreira, Feitiço Mineiro (Projeto Gente do Samba) com o grupo Samba Choro, Café Cancun com o grupo Coisa Nossa, Arena Futebol Clube, Barracão do Samba no Clube da Imprensa, Terraço Shopping e Teatro SESC Garagem. Participou da 23ª Noite Cultural T-Bone abrindo o show do cantor Alceu Valença (set/2008). Foi selecionada no Projeto Bibliomúsica da Biblioteca Demonstrativa de Brasília (set/2008) no show “Passeio Musical”. Em 2009, foi selecionada para disputar o samba-enredo da Escola de Samba Beija-Flor, para o carnaval de 2010, onde o enredo: Brasília 50 anos “Brilhante ao sol do novo mundo, Brasília do sonho à realidade, a capital da esperança", em Nilópolis/RJ.

Participou de apresentações com diversos artistas, dentre eles: Arlindo Cruz, Tia Surica, Noca da Portela, Tantinho da Mangueira, Toninho Geraes, Grupo Toque de Prima, Daniel Júnior, Leonel Laterza, Ângela Regina, Célia Rabelo, Cássia Portugal, Sérgio Magalhães, Wilson Bebel, Makley Mattos, Salomão di Pádua, entre outros. Integra o projeto “Nós Negras” com cantoras de Brasília (Cris Pereira, Dhy Ribeiro, Kiki Oliveira, Kris Maciel e Renata Jambeiro), onde fazem uma homenagem as divas do samba de raiz.

Lançamentos literários:

RENATO RUSSO – O FILHO DA REVOLUÇÃO
Nascido em João Pessoa (PB), em 1970, o jornalista Carlos Marcelo vive em Brasília desde 1985. Hoje, é editor-executivo do Correio Braziliense. No mesmo jornal, já foi repórter de música e editor do suplemento juvenil X-Tudo e do caderno de cultura. Renato Russo – O filho da revolução, é uma mistura de biografia e livro-reportagem que, em mais de 400 páginas, após uma pesquisa exaustiva de mais de 8 anos, examina a história e a formação de um dos maiores ícones do rock brasileiro.

ABC DE VLADIMIR CARVALHO
Escrito pelo poeta, ensaísta, pesquisador e cordelista Gustavo Dourado baiano radicado há mais de 30 anos em Brasília lança seu ABC de Vladimir Carvalho, escrito em forma de cordel. Editora: Edições Cinememória.

O DESTINO DE UM CERTO FRANK ZAPPA E OUTROS CONTOS
Nas treze narrativas que integram, sua quarta obra, Lourenço Dutra tematiza a dura realidade contemporânea. São contos pungentes, de elevada carga dramática, que não nos deixam indiferentes nem imunes a todas as formas de violência. Editora Artepaubrasil. O escritor brasiliense Lourenço Dutra é graduado em História e Jornalismo.

Apresentação:
Mímico Miquéias Paz
Indicativa: Livre
Informações e contatos:
Teresa Lopes: 8454-3631 / 3315-3234
Renato Russo – O filho da revolução Carlos Marcelo
Telefones 3214 1116/3214 1110/3214 1119

ABC de Vladimir Carvalho
Gustavo Dourado
www.gustavodourado.com.br
61-34562049

Lourenço Dutra 61-911-82-966 / 3485-0702 ldutrajr@terra.com.brEste endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo

Data: 08/10
Horário: 20 horas
Local: Açougue Cultural T-Bone: SCLN 312 Bl B Lj 27 Brasília-DF
Tel: (61) 3274-1665
ENTRADA FRANCA
Última Atualização ( 29 de setembro de 2009 )

Lançamento do Livro de poesias Tempo Comum de Lucinda Persona

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Lançamento do livro QUASE PISEI, de Roberto Klotz


O evento:
Lançamento do livro QUASE PISEI, de Roberto Klotz.
Gênero: crônicas bem humoradas
Data: 6 de outubro de 2009, a partir das 18h
Local: Carpe Diem da 104 Sul

O autor:
Roberto Klotz é um cara que se reinventou: dormiu engenheiro e acordou escritor.
A partir daí, partiu para construir essa nova história, essa persona, com a mesma obstinação e humor com que construiu, antes, casas, prédios, lugares.
A diferença é que ao invés de ferro, cimento e brita, começou a usar palavras.
O resultado desse processo de aprendizado e feitura de um novo mundo está traduzido em livros: Pepino e Farofa, lançado em março deste ano, e Quase pisei, cujo lançamento será no próximo dia6/10, às 18h, no Carpe Diem

Os dois livros são crônicas deliciosas e divertidas que retratam as aventuras, desventuras e observações do autor, a partir de uma ótica cuja tônica principal é o humor, resultando em imagens com as quais o leitor se identifica facilmente.

Para saber mais sobre o autor: http://robertoklotz.blogspot.com/

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

II Conferência Distrital de Cultura


Um novo modo de fazer cultura! Este é o objetivo da II Conferência Distrital de Cultura que acontece nos dias 17 e 18 de outubro no Museu Nacional de Brasília. O encontro será realizado pela Secretaria de Cultura do DF, Ministério da Cultura, Fórum de Cultura do DF e Entorno, UnB e Funarte. Além de uma reunião entre artistas, comunidade e Estado, a Conferência tem como objetivo propor diretrizes para a construção de um Plano Distrital de Cultura e de um Sistema Distrital de Cultura.

Para debater o que será tratado no encontro, o DF foi dividido em seis macro-regiões, nas quais tem realizado pré-conferências no intuito de pautar as necessidades de cada local. No próximo sábado (3) a Pré-conferência acontecerá na Administração de Ceilândia, a partir das 13 horas.

Fazem parte da macro-região as seguintes cidades: Taguatinga, Ceilândia, Brazlândia, SCIA, Águas Claras e Vicente Pires.

A II Conferência Distrital será dividida nos seguintes Eixos Temáticos:

I. Gestão Pública da Cultura;
II. Cultura: Direito e Cidadania;
III. Economia da Cultura;
IV. Patrimônio Cultural e Imaterial;
V. Comunicação e Cultura.

No DF também serão abordados os seguintes eixos temáticos:
VI. Cultura e Diversidades: étnica, de gênero, racial, orientação sexual e religiosa;
VII: Cultura e Educação.

As Comissões Organizadoras das Conferências Inter-regionais podem propor outros Eixos Temáticos que abordem a realidade local.

Entre as competências das Comissões Organizadoras das Conferências Inter-regionais estão:

· elaborar o Regimento Inter-regional com base no Regimento da Conferência Distrital,

· coordenar o processo de realização da conferência em cada macro-região,

· sistematizar as informações colhidas e encaminhar à Comissão Organizadora Distrital.

Brasília é o único sítio contemporâneo tombado como Patrimônio Cultural da Humanidade. Preservar sua história e cuidar para que seu futuro e sua cultura sejam resguardados é um dever de todos. As Conferências Distritais são um dos caminhos para garantir que os novos rumos sejam tomados em conformidade com quem, de fato, produz a cultura na capital: seu povo. Mais informações acesse: conferenciadistritaldf.ning.com, ou blogs.cultura.gov.br/CNC. Você também pode enviar sua pergunta para, scdfassessoria@gmail.com

Próximos encontros:

Ceilândia
Auditório da Administração Regional
A partir das 13 h.

Santa Maria
Galpão Cultural, ao lado da Administração Regional
A partir das 18 h

Brasília
Sala Martins do Teatro Nacional
A partir das 14 h

Paranoá
Quadra coberta ao lado da Administração Regional (Área Eepecial 01)
A partir das 18h

Fonte: http://www.sc.df.gov.br/exibe_materia.php?id=724
Mais informações: http://www.conferenciadistritaldf.ning.com
blogs.cultura.gov.br/CNC

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Lançamento de "Uhuru", romance de Alexandre Lobão


Uhuru (Sinopse)

'Uhuru' é um romance curto, baseado no roteiro de cinema homônimo.
Nesta adaptação para livro, Uhuru é um menino magrelo, bom de bola e com um nome estranho, que à medida que cresce e enfrenta problemas na sua rotina de pré-adolescente, descobre aos poucos a história de seus antepassados e o segredo por trás de seu nome. Apesar do foco principal do livro ser o público jovem, Uhuru é uma história para todos, que fala sobre superação, amor e coragem, e sobre o verdadeiro valor dos seres humanos, que transcende nomes ou raças. Vale o destaque para a bela arte de E.C.Nickel, ilustrador e desenhista de quadrinhos, que completou de maneira brilhante a emoção do livro!

E tudo isso no estilo de 'O Nome da Águia' (http://www.ONomeDaAguia.com), com muita pesquisa histórica, ação e emoção!

Conheça outros livros do autor em www.AlexandreLobao.com
Siga-o no twitter: http://www.twitter.com/AlexandreLobao

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Um Axé breve a PAULO TOVAR

Tovar trovador Paulo

espírito do som regueiro

místico mítico andaluz

H2Olhos de todos nós

tudo é o recomeço

semente da poeira de estrela

faça uma visita ao Cassiano

abrace o Ari,

ria com o Mangueira

tem o Ita

outros conhecidos

outros desconhecidos

um bando de juritis

todos Tovar


“Tudo acaba me levando até seu onde, até seu quando”

PT


Axé


O show da cantora e compositora Lua de Morais na Barca Brasília


A Barca Brasília tem o prazer de apresentar
O show da cantora e compositora Lua de Morais

A cantora e compositora brasiliense Lua de Morais, que há 10 anos reside no Chile, está em Brasília para o lançamento do seu primeiro CD “Puedes Sonar”, com 12 composições de sua autoria, três em inglês, duas em português e sete em espanhol. Neste sábado e domingo, dias 19 e 20 de setembro. Lua se apresenta no palco flutuante Barca Brasília ,explorando, com sua voz macia e límpida, acompanhada ao violão, composições próprias, cantadas em três idiomas, espanhol, inglês e português. O público será contemplado ainda com exibição de algumas canções em DVD (inédito no Brasil) da cantora. O show terá a participação especial do poeta Menezes y Morais, recitando poemas próprios.

Além de participar do espetáculo protagonizado pela cantora, a bordo da Barca Brasília o navegante ainda terá o prazer de contemplar o deslumbrante cenário do Lago Paranoá ao anoitecer. Um show à parte! E a Barca garante, com sua equipe, segurança, conforto e atendimento personalizado. Faça sua reserva, venha participar!

A CANTORA
Lua de Morais, cantora e compositora, filha do jornalista e poeta piauiense radicado em Brasília Menezes y Morais, nasceu em Brasília, estudou nos Estados Unidos - país onde aperfeiçoou sua fluência na língua inglesa e, há 10 anos, reside em Santiago do Chile, cidade na qual vivenciou sua mais profundas experiências artístico-culturais e desenvolveu seu trabalho musical. Com o apoio do Conselho da Cultura e Artes Chileno gravou seu CD de estréia “Puedes Soñar” e vem trabalhando no projeto de regravá-lo em português. Lua de Morais traduz, assim, sua música: “Minha música é música da alma, é mais que só música, é parte sacra da minha vida, nela eu exponho segredos, medos, amores, alegrias e tristezas, espero que os ouvintes ouçam a música com os ouvidos da alma, não a escutem somente, podem encontrar muito onde se identificar”. Segundo a cantora, “La musica es el idioma del alma y no tiene lenguaje predeterminado”.

SERVIÇO:
Show musical com a cantora e compositora LUA DE MORAIS na Barca Brasília. Venha conferir!
Data: 19 e 20 de setembro – sábado e domingo
Local: Cais do Bay Park Hotel: SHTN Trecho 02 Lote 05 (próximo a Vila Planalto).
Partida: 17h; Previsão de chegada: 20h30.

Valor do passeio: R$ 40,00
(desconto especial para compra antecipada de 25% = R$30,00 por pessoa)
Couvert artístico: R$ 10,00
Consumo de alimentos e bebidas à parte.
Reservas e informações:
www.barcabrasilia.com.br
passeio@barcabrasilia.com.br
Telefones: 8419-7192 (Edmilson Figueiredo) e 8432-6234 (Amon Trajano).
Evento não indicado para menores de 16 anos desacompanhados.
Obs.: recomenda-se ter à mão um agasalho.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Marcos Freitas na Coletânea Usina de Letras 10 Anos


Bienal 2009 – Grande lançamento da Coletânea 10 anos da Usina!

A Usina tem o prazer de convidar para o lançamento da Coletânea 10 anos da Usina a ser realizado na Bienal do Rio de Janeiro 2009, no Riocentro, no Pavilhão Laranja, estande 17 A (estande da sua Usina), neste sábado, 12 de setembro, a partir das 15 horas.

O endereço é Avenida Salvador Allende, 6555, Barra da Tijuca. Maiores informações no site: www.bienaldolivro.com.br

Confira abaixo a lista dos talentos que estão participando deste volume especial:

Zilda Costa, José Vaz, Béia Ayer, Neuza Pinto Nissen, Fagner Fonseca, Felipe Catusso, Marcos Airton de Sousa Freitas, Roberto Toledo, José Araújo, Paccelli Zahler, Oliver Redublo Quinto, Alexsandre Moro, Antonieta de Sant' Ana, Claudia Vaz, Darcy Brito, João Evangelista de Araújo, Maria Vieira de Morais, Ana Maria Faustino, Fábio Aiolfi, Lucas Franciscon, Marcelo Henrique dos Santos Rodrigues, Marcos Teixeira de Souza, Maria Cristina Violante, Angela Sanchéz, Débora Villela Petrin, Maria Juliana Dacoregio, Maria Aparecida Torneros, José Luiz de Souza Santos - JL Semeador, Jorge Luís de Freitas Lima, José Ricardo Zani, José das Neves Netto, Sônia Carolina, Alfredo Albuquerque, André Ricardo Aguiar, - Zuleide Valente, Lurdinha Dantas, Júlio Cesar Freid´sil, Ione Garcez Vieira, Eulália Cristina Costa e Costa, Mirian Cury e Pedro Gomes da Silva.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Antônio Miranda é homenageado na Biblioteca Central


Foto: Isabela Lyrio/UnB Agência
O intelectual, que acredita na ausência de obstáculos entre arte e ciência, participou do projeto Conferências da Primavera
Mariana Cordeiro - Da Secretaria de Comunicação da UnB

Miranda: uma obra deve ser mais reconhecida que o autor
Os 55 anos de Antônio Miranda dedicados à poesia foram motivo de homenagem na Biblioteca Central na tarde desta terça-feira, 8 de setembro. O escritor, poeta, escultor e professor de Ciência da Informação da Universidade de Brasília ficou envergonhado. “Uma obra deve ser mais reconhecida que o autor”, foram as primeiras palavras de alguém que não gosta de ser mencionado pelo excesso de adjetivos. O autor publicou o poema O coito do sátiro na internet. Em três meses, o acesso alcançou 3700 leitores.

Os livros do intelectual fazem parte da tese de doutorado de Elga Laborde, docente do Instituto de Letras. Intitulada de O esperpento como experiência estética, a pesquisa é pioneira na área e analisa características como ironia, paródia, humor negro e reflexão filosófica no cinema, na literatura e no teatro. “Miranda representa uma expressão poética de projeção internacional. Trata-se de um poeta com intensidade e qualidade universal”, opinou Elga. O artista se aproxima de grandes clássicos hispânicos e renascentistas, de acordo com a especialista. A docente traduziu diversas obras para o espanhol.

“É uma poesia que se revela na forma e sobretudo no conteúdo crítico e analítico de situações. Ele evoluiu mas não traiu a si próprio”, disse Elga, referindo-se ao livro Tu país está feliz. Na ocasião, o atual diretor da Biblioteca Nacional de Brasília leu alguns poemas e criticou a avalanche das tecnologias. “Sou um sobrevivente de mim mesmo. Nada resistirá no mundo em que vivemos, pois tudo entra em crise rapidamente”, afirmou Miranda.

O idealismo está presente nas obras de Miranda. Há dez anos, o autor publicou o livro Brasil Brasis em referência aos 500 anos do país. O Dia da Independência, comemorado em 7 de setembro, foi valorizado na obra:"Ó patria amada, idolatrada / Salve, salve! / O Brasil é um ponto de exclamação / Extrema unção / Salve-se quem puder".

CONFERÊNCIAS - O encontro integra as Conferências da Primavera, cujo objetivo é valorizar os escritores da universidade. “Eles são intelectuais que contribuem com a educação, a formação e a responsabilidade da UnB. Queremos despertar o gosto pela escrita e o prazer de ser intelectual”, explica a curadora do Espaço Cassiano Nunes da Biblioteca Central, Maria de Jesus Evangelista. O poeta e escritor Cassiano Nunes lecionou durante 25 anos na UnB e faleceu em 2007. Ele deixou uma herança de 17 mil livros para a instituição.

O acervo ainda está em fase de catalogação. Para evitar a ociosidade do material, a curadora e a comissão de projetos do espaço promovem diversas atividades, como as Conferências da Primavera. Nesses encontros, escritores falam de suas obras. Eles acontecerão às terças-feiras de setembro, sempre a partir das 16h no auditório. A próxima homenageada será Sylvia Cyntrão no dia 15 e terá a presença de Elizabeth Andrade Harzin e Rogério da Silva Lima.

Todos os textos e fotos podem ser utilizados e reproduzidos desde que a fonte seja citada. Textos: UnB Agência. Foto: Isabela Lyrio/UnB Agência.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

domingo, 6 de setembro de 2009

A leveza do Aço em Luiz Ribeiro


Luiz Ribeiro nos brinda, novamente, com uma produção de esculturas de aço carbono de encher os olhos. Monumental. Há de se reconhecer, transformar o aço em arte não é fácil. O aço é insolente, duto, frio, cortante e pesado. São tantos os materiais leves e doces, que proporcionam resultados satisfatórios, sem necessidade de desprender tão grande esforço. Seria teimosia do artista optar por um material que o tortura e o subjuga ao mesmo tempo? Nada disso. O aço carrega consigo um elemento simbólico. Através dele a civilização assentou sua base. Doma-se o aço com tocha de fogo, que facilmente atinge milhares de graus. É fabuloso ver um filete metálico escorrer, sob a luz intensa, como se fosse uma reles vela de cera sobre um castiçal de vidro. Ele se entrega e se dobra quando as temperaturas chegam aos seus limites, aí o escultor faz dele o que bem quer.Cortar nossas mentes e corações faz parte da tarefa desse escultor. Devolve-nos a capacidade crítica, de rever o mundo tomando emprestado o seu olhar. O artista aperfeiçoa a natureza humana, sem a qual perderemos a razão de existir. A criação ainda é a única justificativa para uma boa existência. As folhas que o escultor nos oferece são mero pretexto para descobrirmos o quanto somos indiferente ao mundo que nos cerca. Olhamos e não vemos, escutamos e não ouvimos. Nossa visão seletiva não nos pertence mais. Foi tomada de assalto pelas campanhas publicitárias, pela poluição visual, pelos meio de comunicação de massa. Luiz Ribeiro nos oferece o resgate. Tarefa de arte e responsabilidade do artista, que ainda ocupa um reduto privilegiado numa sociedade, onde seu grito, ainda ecoa e faz sentido, num mundo caótico e cheio de crises.
Omar Franco, escultor.
Flor de Aço
de Luiz Ribeiro
esculturas
ABERTURA
sexta-feira, 4 de setembro de 2009 - 19 horas
VISITAÇÃO
segunda a sexta-feira, das 9 às 21 horas
sábados, das 9 às 12 horas
ATÉ 19 DE SETEMBRO
ENDEREÇO
Galeria de Arte Casa Thomas Jefferson
SEP Sul EQ 706/906 - Conjunto "B"
70.390-065 - Brasília/DF
www.thomas.org.br
contato do artista:
luiz_ribeiro90@hotmail.com
3244.0870 / 8438.0184

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Tribo das Artes comemora 9 anos de saraus poéticos


Show de Niltinho Legal e aniversário de 9 anos da Tribo das Artes na agenda desta quinta



Por Francisca Azevedo
26 de agosto de 2009

Tribo das Artes comemora 9 anos de saraus poéticos
no Açougue Cultural T-Bone
Da direita para a esquerda: Cacá, Daneiel Pedro, Gilson Alencar, Deliane Leite, Jorge Augusto, Márcio Alencar e Máximo Mansur.

O Projeto Quintas Culturais T-Bone tem se consolidado como ponto de encontro de escritores, poetas, músicos e amantes das artes. Desde o início do ano, já se apresentaram vários artistas, escritores nacionais e de Brasília, proporcionando gratuitamente ao público diversos tipos de manifestações culturais.

A programação cultural da próxima quinta-feira, 03 de setembro, terá show do músico Niltinho Legal; comemoração dos 9 anos do grupo Tribo das Artes; lançamento literário do escritor Gabriel Marinho e recital de poesias do jornalista e escritor Paulo José Cunha. Aproveite!

Apresentação musical:
Show de NILTINHO LEGAL
Niltinho Legal é um músico completo e versátil. Sua carreira começou em sua terra natal, Salvador, no projeto “Gregório de Matos (Boca de Brasa). Radicado em Brasília desde 1992, veio acompanhando a Banda Desejo, quando participou da Micarê Candanga nesse ano. Hoje, apresenta-se como músico solo nas noites da capital federal interpretando grandes sucessos da MPB. Seu repertório também é composto de poesias, cantos e cantigas. Já se apresentou em aberturas de shows de grandes artistas nacionais: Xangai; Belchior; Geraldo Azevedo; Zé Ramalho, entre outros. É vocalista da Banda Zaktar.

Recital Poético Tribo das Artes:
Com os poetas: Cacá, Daniel Pedro, Deliane Leite, Francisco Cruz, Jorge Augusto e Máximo Mansur. A Tribo das Artes realiza saraus mensais no Teatro da Praça, em Taguatiga e edita a revista cultural de mesmo nome. Neste mês de setembro completam-se nove anos de Tribo. Por isso, será lançada uma revista especial no Açougue Cultural e também um mini-circuito poético contemplando as cidades de Taguatinga, Ceilândia, Recanto das Emas, Gama, Plano Piloto e Planaltina.

Lançamento literário:
O MUNDO DEPOIS DO FIM do escritor Gabriel Marinho.
A obra é um romance de ficção que fala das inquietações do mundo de hoje, abordando, com sensibilidade, temas atuais como o valor da amizade, da ética, da moral, da dominação, da crença nos sonhos. Gabriel Marinho é brasiliense, 19 anos, estudante de Jornalismo. O livro, com 188 páginas, foi aprovado no FAC (Fundo de Apoio à Arte e à Cultura, do GDF).

Poesia com Paulo José Cunha:
O jornalista, professor e escritor PAULO JOSÉ CUNHA foi repórter do O Globo, Jornal do Brasil e Rede Globo de Televisão. Autor de “O Salto sem Trapézio” (poesia), “A Noite das Reformas” (análise dos bastidores da revogação do AI-5), entre outros. É professor da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília.

Apresentação:
Mímico Miquéias Paz

Informações e contatos:

Niltinho Legal: 61 9231-8791 / 9613-7860
E-mail: niltinholegal@gmail.comEste endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo

Tribo das Artes: 61 91703902 (Cláudia)

Gabriel Marinho: isolda.sousa@camara.gov.brEste endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo

Paulo José Cunha: paulojosecunha@uol.com.brEste endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo

Data: 03/09
Horário: 20 horas
Local: Açougue Cultural T-Bone: SCLN 312 Bl B Lj 27 Brasília-DF
Tel: (61) 3274-1665
ENTRADA FRANCA

Última Atualização ( 28 de agosto de 2009 )
 
Links
Translate