domingo, 26 de dezembro de 2010

PEDRO TIERRA - UM POETA RETORNA A SEC. DE CULTURA DO DF


Nascido Hamilton Pereira, a 06 uu 26 de julho, há dúvidas, de 1948, em Porto Nacional, uma cidade com janelas olhando para o rio Tocantins. Nasceu miúdo mas vingou. Viveu em seminários e prisões. Em seminários quando não tinha o uso da razão. Nas prisões quando adquiriu. Lutou contra a ditadura militar em uma organização proscrita. Depois de três anos clandestino caiu nas mãos do aparato repressivo do regime. Cumpriu cinco anos de prisão, de 1972 a 1977. Libertado vivo, contribuiu para fundar e organizar Sindicatos de Trabalhadores Rurais em alguns estados do país. Em 1987 tornou-se membro da diretoria executiva do PT (Partido dos Trabalhadores). Poeta. Sem outros atributos. Oito livros publicados:
Poemas do povo da noite, Água de rebelião, Missa da terra sem males, Missa dos quilombos, Inventar o Fogo, passarinhar, Zeit der Widrigkeiten, Bernardo Sayão e o caminho das onças.
De entremeio com os livros, produziu filhos: Ana Terra, Alexandre e Francisco. A mãe é Maria Cristina, neta de carcamanos e dotada das virtudes da paciência chinesa...
Em 1997 foi convidado pelo então governador do Distrito Federal Cristovam Buarque para dirigir a Secretaria de Cultura, onde permanceu até o final do governo.
Hamilton foi presidente da Fundação Perseu Abramo e integrou o Conselho Curatorial. Militante informal do MST; participou da Comissão Pastoral da Terra (CPT), também foi Secretário do Ministério do Meio Ambiente (MMA).





Os Novos Materiais
pedro tierra

Se Deus está morto
e o Papa tenta, em vão, ressuscitá-lo
com os poderes do Novo Catecismo ...

Se Fukuyama,
que nunca se cobriu de nee
e não sabe os labirintos do Tempo - como o monte Fuji -
decretou o fim da História
e a História aparentemente se resigna ...

Se foi abolida a luta de classes,
embora os cidadãos comuns,
em defesa dos seus muros,
matem mais pobres e negros
que o crime organizado ...

Se no coração dos Andes
povos se curvam, colhem a folha
mascam,
vencem o sorache
e produzem a coca
como condição para seguir vivendo ...
Se é rigorosamente normal
assassinar crianças
que escaparam do frio,
da fome, da cola de sapateiro,
nas Candelárias do meu país ...

Se ruíram todas as utopias
e a ferocidade reduziu
a geografia dos homens
ao exato limite da pele ..

Se a AIDS converteu o gozo essencial
numa condenação
e o sêmen, o sangue
- os rios da vida -
no veneno indecifrável
da morte ...

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Poemação. Um NATALLUZ. Um 2011 COM MUITA POESIA


O Poemação surgiu durante a primeira Bienal Internacional de Poesia – BIP, realizada de 3 a 7 de setembro de 2008. O Poemação, projeto idealizado por Antonio Miranda, diretor da Biblioteca Nacional de Brasília e idealizador do evento, consistia em sessões de recital de poesia e de canção, além de projeções de vídeos poéticos, em sequência de apresentações, com programação pré-definida para poetas da cidade, nacionais e estrangeiros, mas abrindo também espaço a apresentações espontâneas de outros interessados em participar.
Na I BIP, o Poemação foi realizado no Café do Conjunto Cultural da República e no Café Literário da Feira do Livro de Brasília, mas também no circuito noturno da cidade, em espaços como: Café Martinica; Bistrô Bom Demais (CCBB); Rayuela Bistrô e Livraria; Café com Letras, assim como no SESC Taguatinga e na Casa do Cantador (Ceilândia), entre outros.
No desejo de continuar o projeto, o professor Antonio Miranda convidou os poetas Marcos Freitas e Jorge Amancio para coordenar o Poemação, no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília.

Jorge Amancio e Marcos Freitas vinham da montagem do primeiro e último Sarau Ponta da Asa, um espaço para a Poesia Brasiliense, no Espaço Cultural Café Itália, abrindo suas portas na primeira terça-feira de maio, dia 5, para o 1º SARAU PONTA DA ASA, com o projeto de mostrar a poesia brasiliense na sua totalidade. Apenas o primeiro foi realizado. 
No Poemação tem presença garantida poetas de Brasília, Ceilândia, Gama, Guará, Planaltina, São Sebastião, Taguatinga e outras Brasílias. A poesia em suas diversas facetas é apresentada pelo Poemação. Poetas brasilienses são homenageados com a obra revisitada. O Poemação privilegia a poesia e o poeta divulgando e revelando talentos. Está na sua décima quinta edição, em dezembro de 2010.

O primeiro Poemação foi realizado no dia 4 de agosto de 2009, 3ª feira, no auditório do 2º andar, da Biblioteca Nacional de Brasília, tendo como poeta homenageado Antonio Miranda; seguiram-no Ruiter Lima e Carlinhos Piauí, com um recital poético-musical nordestino; Cristiane Sobral com a poesia negra; Marina Andrade com uma leitura musical de Augusto dos Anjos, e ainda Ivan Monteiro, Meireluce Fernandes e Menezes y Morais.
E até hoje - no décimo quinto sarau videoliteromusical Poemação - mais de cem (100) poetas mostraram seus trabalhos. Músicos, cantores, atores e atrizes também nos deram a honra de suas participações.
Os coordenadores do Poemação Marcos Freitas e Jorge Amancio agradecem a colaboração de todos os poetas, organizadores de saraus, músicos e atores que participaram dessas quinze edições do Poemação.
UM NOVO ANO NOVO EM POESIA COBERTO PELO AMOR E ABRAÇADO PELA PAZ
é o que desejamos num 2011 poético
jorge e marcos

PROJETO MÚSICA POÉTICA - Anand Rao

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Lançamento da Antologia "Asas, Eixos e Versos" - SESI Taguatinga


QUATRO PLANOS BRASILIENSES

1. Unheimlich

Brasília: onde o sol se deita no plano divã
e se põe (vermelho-urucum) a falar suas agonias políticas.

2. Plano de Metas

Nos bueiros secos da Ceilândia rola solto
o crack dos sem planos.

3. Eduardo e Mônica

Arriscavam suas vidas – juntinhos – cada um
pedalando seu camelo, no Eixão, no dia mundial sem carro.

4. Cena Trash

Em plena rodoviária, nesse início de primavera seca,
o sol se queimando em Brasa.

Marcos Freitas

Participantes da Antologia: Adilson Rodrigues Cordeiro; Adriano Carrijo de Paula; Aguinaldo Tadeu; Alba Mirindiba Bomfim Palmeira; Aldina Maria Santos Brandão; Alessandra Marques Pereira; Aline Ribeiro Sorrentino; Anabe Lopes da Silva; André Luiz Guimarães; Antonio Araújo Junior; Antônio de Lima Martins; Arisnaldo dos Santos Januário; Bonélio da Penha; Bruno Fernandes Zenóbio de Lima; Carlos Eduardo Pires; Cicera Liberato da Silva; Cisanir Negrão Pereira; Daniel Aécio Medeiros da Silva; Daniela Ribeiro de Sousa; Daniele Bernardes dos Santos; Demetrius Soares Silva; Ulcena Luiz de Oliveira; Elizabete Urany Camargo; Elizabeth Silva Debatista; Erivaldo Soares do Nascimento; Felipe Augusto B Lemes; Fernando Freire; Francisco de Oliveira Belchior; Gabriela Ziegler Saraiva; Ilton Gurgel Fernandes; Ireni Alexandre da Silva; Jaqueline Falcão da Luz; Jaqueline Gomes de Jesus; Jilton Moraes; Joésio de Oliveira Menezes; Jorge Amâncio; Jorge Antonio Coffy Rodrigues; Jorge Antunes; José Claudio Galindo; José Cristiano Cruz Lunguinho; Judivan J. Vieira; Kelly Cristine Amaral da Silva; Leonardo Jorge Pereira; Leonardo Rodrigues de Oliveira Ortega; Lethycia Santos Dias; Lucas Fernando Carvalho Moura e Vasconcelos; Luciano Alves Meirelles; Lucilia Barbosa; Luiz Gonzaga Neto; Marco Antonio Antunes; Marco Antônio Bressan de Oliveira; Marcos Airton de Sousa Freitas; Marcos Paulo de Oliveira Santos; Maria Beatriz Magalhães dos Santos; Maria do Socorro Magaly de Oliveira Santos; Maria Elena de Jesus; Maria Lilia Silva Diniz; Maria Nazaré Gomes Moreira; Marley Fernandes Medeiros; Marlus Regis; Maurício Witczak; Michelle Seixas Barros; Moniky Lopes Leite; Nathalia Nunes Queiroz; Pamela Carolina Soto Rubio; Paulo Henrique Costa Longuinho; Pedro Manoel Cristo Bonifácio; Rafael Santiago Silva; Rafaela Quirino Rodrigues; Raquel Ferreira Varjão; Renato Matos dos Santos; Sandra Maria Faiad André; Sonia Regina de Souza Oliveira; Tânia Cristina da Silva Monteiro; Tiago Ornellas; Vicente Moragas; Vinícius Ferreira Lopes; Wânia de Oliveira Motta; Washington Dourado; Wilson Moura da Rocha.

Para ler os poemas do livro:
http://www.sistemafibra.org.br/sesi/index.php?option=com_flippingbook&view=book&id=21

Sarau da Câmara homenageia Portugal


O Núcleo de Literatura do Espaço Cultural da Câmara dos Deputados convida para o 42º sarau "Um fado em Coimbra" que será realizado na próxima quinta-feira, 16, às 20 horas, no Instituto Cervantes (707/907 sul).

No cardápio musical, os fados de Amália Rodrigues, Madredeus, Dulce Pontes e Mariza serão interpretados por Tuka Villa-Lobos. Na área de literatura, o coordenador do Núcleo, Marco Antunes, escolheu poemas de Almada Negreiros, António Gedeão, José Régio, Raul Solnado, Florbela Espanca, Antero de Quental, Mário Sá Carneiro, Fernando Pessoa, Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Bernardo Soares, entre outros. Os textos serão lidos por alunos do Núcleo de Literatura. O coquetel será como sempre temático e, como se trata de um sarau português, não poderia deixar de fora a bacalhoada.

Os convites podem ser retirados na administração do Espaço Cultural localizado no Anexo I, Ala "E", sala 23, piso inferior. MAS A ENTRADA É FRANCA E, COMO SABEM OS QUE FREQUENTAM, CONVÉM CHEGAR MAIS CEDO, POIS O TEATRO POSSUI APENAS 150 LUGARES E COSTUMA LOTAR. Qualquer informação através dos telefones 3215-8080 ou 3215-8086.

NúcleoOs saraus da Câmara vêm sendo realizados há sete anos, desde a fundação do Núcleo de Literatura, e já se tornaram parte do cenário cultural de Brasília. A principal atividade do Núcleo, que oferece diversas oficinas e cursos totalmente gratuitos e abertos à comunidade, é o Ciclo de Leitura. Nesses encontros semanais, que ocorrem nas sextas-feiras, ao meio-dia, os participantes lêem em conjunto obras do autor ou tema escolhido. Os Ciclos são bimestrais e, ao final de cada um, monta-se um sarau inspirado no mesmo tema. O evento já foi realizado na Embaixada de Portugal, na Aliança Francesa, em auditório da Câmara, no Teatro SESC Garagem e no Teatro Nacional, no Instituto Cervantes sempre com casa cheia e o apoio do Sindilegis.

Serviço"Um Fado em Coimbra"
42º Sarau do Espaço Cultural da Câmara dos Deputados
Data: 16 de dezembro de 2010 Hora: 20 horas
Local: Instituto Cervantes – 707/907 Sul
Entrada Franca
COQUETEL TEMÁTICO PARA OS QUE ASSISTIREM AO SARAU
Livre para todas as idades
Realização Espaço Cultural Zumbi dos Palmares

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O ballet/teatro Fuxico na sala Vila Lobos, com a banda Cabruêra


Graziela Bastos escreveu a história, pesquisou muito, usou livros do Jorge Amado, criou todas as cenas, todas as roupas que são adornados de FUXICO grande parte confeccionada pelas mulheres carentes da VILA RABELO e estão maravilhosas.

A música será ao vivo por uma banda CABRUÊRA que vem da PARAÍBA, especialmente para o musical.

Dia 18 (21h) dia 19 (20h) de dezembro
Sala Villa-Lobos Teatro Nacional
R$30,00 (inteira)
vendas na bilheteria do teatro a partir desta quarta!

Coreografia: Paula Sayão
Direção Artística: Graziela Bastos
Direção Cênica: Edson Beserra

Abílio Terra Júnior lança "Numa floresta de símbolos"


O poeta mineiro, domiciliado em Brasília, lança seu segundo livro de poesias.
29.11.2010

"Numa floresta de símbolos é o universo onde Abilio Terra Júnior constrói-se atento poeta às circunstâncias de seu mundo; desenvolve e desenrola signos e símbolos com seu verso forte e idéias claras", diz o editor Rossyr Berny, na orelha do livro, que reúne 52 poemas divididos em temas como "a poética do amor", "poemas de amor carnal", "o fazer poético", "o desnudar-se poético", " peosia da autodescoebta", "a poesia transcendental" e "a poética da perda". Para contato com o autor acesse marpolle@terra.com.br
Fonte: http://www.ube.org.br/noticias-detalhe.asp?ID=202

A janela entreaberta
agora não podes divagar
após o ato consumado
e tergiversar, como uma borboleta
de flor em flor,
com palavras e mais palavras
pois te esvaíste em um longo sussurro no deserto
e a flor sedenta se transubstancia
em um esplendor sereno e compreensivo
nada mais esperes; te entregues
à momentânea tensão que se foi
observe os retângulos das paredes
e o canto do pássaro que pousa, displicente,
sobre um frágil galho que invade a janela
a atmosfera, ora pesada, ora leve
se insinua nos poros;
um sorriso surge e um olhar sedoso
observa teus cabelos
que se espraiam e se avolumam
a cada instante em que a vida
se declara presente e vitoriosa
os jogos foram-se, um a um,
e resta agora um momento
de imponderável sensibilidade
dúvidas e certezas espalham-se
e ganham a janela entreaberta

Fonte: http://www.editoraalcance.com.br/index.php/abilio-terra-junior/
Aquisição do livro: http://editoraalcance.lojapronta.net/produtos_descricao.asp?lang=pt_BR&codigo_produto=91

Grande nome do jazz, saxofonista James Moody morre aos 85 anos


LOS ANGELES (Reuters) - O saxofonista James Moody, um mestre da improvisação, morreu em San Diego após uma luta de 10 meses contra um câncer no pâncreas. Ele tinha 85 anos.

Moody morreu na quinta-feira no Instituto de Cuidados Paliativos de San Diego, onde ele estava desde o início desta semana, disse a mulher do músico, Linda Moody, em comunicado divulgado no site dele.

"Me sinto muito gratificada pelo privilégio de ser a mulher deste homem fantástico por quase 22 anos. Aprendi muito com essa pessoa linda, graciosa e gentil", disse Linda Moody.

Nascido na Georgia e criado em Nova Jersey, Moody se tornou um dos maiores jazzistas norte-americanos. Ele tocou com Dizzy Gillespie, Lionel Hampton e B.B. King e foi indicado a quatro prêmios Grammy, a maior honra da indústria fonográfica norte-americana.

Moody começou a gravar no final da década de 1940 após servir às Forças Armadas durante a Segunda Guerra Mundial. Ele continuou a compor e a se apresentar até os anos 2000.
(Reportagem de Bob Tourtellotte)

sábado, 11 de dezembro de 2010

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Sarau dos Saraus, em Taguatinga - Tribo das Artes

BRAXÍLIA, sobre o poeta Nicolas Behr

Anand Rao grava CDs ao Vivo,dias 15 e 17 de dezembro no Café com Letras


Anand Rao

Serviço
Shows – Gravação de CDs ao Vivo de Anand Rao e Academia de Letras de Taguatinha (15 de dezembro) e Anand Rao e o poeta José Roberto (17 de dezembro)
Local – Café com Letras 203 Sul
Horário – 21 h
Couvert – R$ 10,00

O Evento
Anand Rao musica poemas de poetas diversos no palco do Café com Letras, 21 h, nos dias 15 (quarta) e 17 (sexta) de dezembro. Dia 15 estará se apresentando com poetas da Academia Taguatinguense de Letras e no dia 17 com o poeta José Roberto. Compositor nato, ele musica poemas no palco bem como, cria música e letra e chama a isso de MPBJazz pois utiliza harmonias jazzísticas e ritmos diversos em uma só música.

A Academia Taguatinguense de Letras que será musicada por Anand Rao no dia 15 de dezembro, possue diversos escritores filiados. Tem como presidente o poeta, historiador e ensaista Ronaldo Mousinho que informa que a maioria dos poetas da Academia estará presente no evento e diz “Anand Rao é versátil, compõe como ninguém, e este CD vai marcar não só as comemorações de final de ano da academia como uma nova realização neste ano que termina”.

O Poeta José Roberto que será musicado no dia 17 de dezembro nasceu em Poços de Caldas em 1946 e trabalhou como jornalista no Estadão, Folha, Jornal do Brasil e Jornal de Brasília. Publicou Hora Estancada (poemas) em 1975, poemas in folio que foi lançado no SESC Pompéia, editou no Rio coletanea de textos intitulada “Textos O” com participação de Tim Lopes, Eduardo Mancaz, Luiz Turiba, participou da Bric a Brac em Brasilia, participou da coletânea visual de poemas em 86 e 87 e editou em 2007 o livro de memórias “Sementes da Memória – Os Rebeldes de 68” e agora lança o livro “A Outra Orelha de Van Gogh” pela Thesaurus.

Anand Rao (www.anandraobr.com) tem 20 livros de poemas publicados, quatro cds lançados e está com a proposta de fazer um CD por show em 2011 mas, como trabalha sózinho, se auto-produz, divulga, grava, edita e tudo, não sabe se dará perto mas, sempre está a mil musicando tudo e todos bem como, atuando como Assessor de Imprensa, área do qual também é profissional.

Contatos para entrevista
Anand Rao
e-mail - producaoanandrao@gmail.com
Telefone Celular TIM - 61-82027100
Nextel Rádio - 83*82506

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

I Sarau do Grupo D´Armas


I SARAU DO GRUPO D'ARMAS

DIA 18/12, SÁBADO, A PARTIR DAS 20 HS, NO QUINTAL CULTURAL, PLANALTINA DF
Quintal Cultural, Av. 01 de Junho, Qd 43 Casa 06 Setor Tradicional, Abaixo da Praça do Museu, Planaltina DF


POESIA: Poetas da Tribo das Artes
Lilia Diniz
Alguma Poesia
E quem mais quiser declamar...
MÚSICA: Cokumã
Michelle Lara
Gilvan Ema

TEATRO: Trupe Por Um Fio
Cia Teatral Não Sei, Só Sei Que Foi Assim

DANÇA DO VENTRE: Grupo Jalilah

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Sarau Videoliteromusical Poemação homenageia a poeta Vânia Moreira Diniz

A décima quinta edição do Sarau Videoliteromusical Poemação intitulado Um Sarau para a Paz, vai homenagear a poeta carioca e embaixadora Universal da Paz, Vânia Moreira Diniz, na próxima terça-feira, 7, às 19h, no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). Os poetas Marcos Freitas e Jorge Amâncio apresentam e coordenam o evento que é gratuito e aberto e à população.

Escritora, poeta, humanista, pesquisadora, membro do Círculo Universal dos Embaixadores da Paz e presidente da Academia de Letras do Brasil - seccional Brasília (ALB-DF), Vânia Moreira Diniz passeia com maestria pela literatura infantil, adolescente e adulta, entre poemas, contos e romance. Aquarela em Poesia, Laura e Olhos Azuis são alguns dos 18 títulos publicados pela autora.

Para homenageá-la, participam desta décima quinta edição do Poemação, os poetas Nestor Kirjner (músico, compositor e escritor, autor da Sinfonia da Cidade Nova, com sua música numa homenagem a Paz), Ridamar Batista (autora de Desabafo ao Vento, Carícias na Carne), Fernando Freire (autor dos livros Zooboomzungu, Nesta Hora Incerta e Rua da Memória 610), Basilina Pereira (autora de Quase Poesia, Janelas, dentre outros), e o jornalista e escritor José Roberto da Silva, autor de A outra orelha de Van Gogh, Hora Estancada e Sementes da Memória - os rebeldes de 68.

DOAÇÃO - Além da homenagem à poeta, como parte da programação do evento, o cineasta Frank Coe fará a doação oficial da coleção Séculos Indígenas no Brasil e do documentário Lutzenberger - For Ever Gaia, produzidos por ele, para o acervo digital da BNB. Coe, que esteve na BNB na manhã de ontem, quinta-feira, estará acompanhado do diretor do Memorial dos Povos Indígenas, Álvaro Tukano, idealizador do projeto. Na oportunidade, o poeta e diretor da BNB, Antonio Miranda, fará a leitura do poema de sua autoria intitulado Os Índios, do livro De Ornatu Mundi, publicado este ano pelo Jardim Botânico.
POEMAÇÃO 15 (Sarau Videoliteromusical) - Homenagem à poeta carioca Vânia Moreira Diniz. Doação à BNB da coleção Séculos Indígenas no Brasil pelo cineasta Frank Coe. Performances poéticas de Ribamar Batista, Basilina Pereira, José Roberto da Silva, Fernando Freire e Nestor Kirjner. No auditório da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), 7 de dezembro, 3ª, às 19h. Coordenação e informações: Marcos Freitas (8129-7116) e Jorge Amâncio (8167-4450). http://poemacao.blogspot.com. Entrada franca.

Biblioteca Nacional de Brasília
BNBcomunica / Assessoria de Imprensa e RP
bip.brasilia@gmail.com
55 61 3325-6257 R. 107
BNB |http://www.bnb.df.gov.br
BIP| http://www.bnb.df.gov.br/bip
http://poemacao.blogspot.com/

Rótulo 52, dança contemporânea no Centro Cultural Salgado Filho

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Encontro de Escritores em Pirenópolis


PROGRAMA

SUJEITO A MODIFICAÇÕES

3/12 – sexta
Cine Pireneus
19h - Inauguração da exposição de artes plásticas, mostra e venda de livros
20h - Abertura Oficial do Evento no Teatro de Pirenópolis Sebastião Pompeu de Pina.
Apresentação da Escola e Banda de Música Phoenix e da Pianista Sandra Alencastro Veiga
21h – Sarau poético musical – Espaço Gastronômico Cultural ODUNDÉ:
CONVIDADOS
Poesia – Gacy Simas e Antonio Miranda; Perfomance – Nina Reis e Roberto Bianchi
Contos – Raúl Larrosa; Música – Anand Rao e convidados; Participação popular

04/12 - Sábado
10h30 - Chegada dos escritores e inauguração da Biblioteca Ita Pereira
11h30 - Hospedagem dos visitantes
13h - Almoço
CINE PIRENEUS
15h - Reencontrando o prazer - (palestra)
Dr. Luiz Gonzaga Pinto, Sexólogo
16h - Workshop.- Atividades criativas –
O professor e a leitura (coordena Gacy Simas)
16h - O poeta a poesia e os leitores, bate-papo
informal e apresentação de obras, (mediação Nina Reis)
17h30 - Coffee Break
18h - Quem conta seus males espanta - Contadores de histórias e apresentação de obras (mediação Raúl Larrosa)
21h - Sarau poético musical – Centro Cultural Espaço ECO -Homenagem à Academia Pirenopolina
Presenças confirmadas: poetas Ridamar Batista, Juscelino Poloni e Maçal G. Pinto - Participação popular

05/12 - Domingo
9h - Café da manhã cultural
11h - City tour

Informações:
Nina Reis-(61)35638108 e 81387729
Gacy Simas-(61)39641940 e 84192163

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Leão Lírico: poesia de Elaine Pauvolid


Por Rogério Salgado*

Leão Lírico (Edição da Autora) de Elaine Pauvolid revela uma autora madura e consciente, que sabe muito bem a que se propôs, quando decidiu poetar. Nas sua páginas, a autora nos mostra uma riqueza enorme em deslanchar emoções, sem perder a técnica apurada do fazer poético. Em “Verônica”, por exemplo, há uma rima sonora, um achado dos melhores que já li nas minhas intermináveis leituras poéticas, quando diz:“(...)não de altura pouca,perto da fé repousa.(...)”

Consciênte de seu ato de dizer verdades, brada em “Palavra”: “para lavrar a terra, meu senhor,é preciso ter palavra.Para ter amor, meu senhor,é preciosa a palavra.Para ter quimera, meu senhor,é só dizer palavra.Ela vira um mundo, uma vaga,o que quiser que ela traga.Mas o dinheiro, senhor,este nunca pagaa chama que é a palavra.”

Sua poesia emana força, a mesma força dos leões, por isso atinge o leitor em cheio, vai fundo nas suas emoções. Mas apesar dessa força, sabe que o poeta é triste, talvez pelo simples fato de ter a sensibilidade aguçada. E poeta para quem a lê: “Nenhum poema , nem nadaaquieta-me a alma.Sentimento não raro, não claro,muito plúmbeo, ora devasta-me.Poderia da angústia o nomereduzir cela tão árdua, tão funda,em último gesto de quem me devora?” Ou mesmo quando diz: “Escrevo e desenhopara pedir socorro,mandar um sinal,senão eu morro.(...)”

Elaine Pauvolid é poeta, ensaísta e carioca. Co- (autora de Rios (Ibis Libris) e Vertentes (Fivestar, 2009). Teve participação no livro Poemas que latem ao coração: os mais belos poemas sobre cães (Editora Nova Alexandria, 2009). Participou da OFF-FLIP, movimento paralelo, em Partaty, em julho de 2009. Estreou como poeta em 1998 com Brindei com mão serenata o sonho que tive durante minha noite-estrela... (Imprimatur-7Letras), seguido de Trago (Edição Artesanal-2002) Tem versos publicados na agenda 2008 Brasil Retratos Poéticos, edição bilíngue, São Paulo (Escrituras Editora). Fragamentos de sua poesia figuram num quadro do pintor José Maria Dias da Cruz,exposto na exposição do artista: Brasil em 15 minutos. É ganhadora do prêmio Biguá, concedido pela SADE - Sociedade Argentina de Escritores, de 2006, por ocasião do II Encuentro de PoetasLatinoamericanos que aconteceu em Vila María, Córdoba, Argentina, do qual participou na qualidade deconvidada especial. Participou da Antologia COMOANGELES EN LLAMAS / Algunas voces latinoamericanas del S. XX. /Selección. -- Editorial Maribelina, sello de la Casa del Poeta Peruano/ Lima (abril/2004 - Uruguay). Estudante de artes plásticas da Escola de Artes Plásticas do Parque Lage desde 2003. Funcionária pública federal por concurso público desde 1995. Bacharel em Psicologia pea UFF em 1994.

Leão Lírico é um livro para quem procura poesia que envolva quem a lê, da primeira a última página. Recomendado para quem busca uma leitura agradável, com poesia de qualidade.

Contatos: pelo e-mail: epauvolid@gmail.com – Site: www.elainepauvolid.net
*poetarogeriosalgado@yahoo.com.br

Fonte: http://www.uniblog.com.br/suitedasletras/

terça-feira, 23 de novembro de 2010

"Última cena para Lorca

VOLTA DE PASSEIO (Garcia Lorca)

Assassinado pelo céu,
entre as formas que vão para a serpente
e as formas que buscam o cristal,
deixarei crescer meus cabelos.

Com a árvore de tocos que não canta
e o menino com o branco rosto de ovo.

Com os animaizinhos de cabeça rota
e a água esfarrapada dos pés secos.

Com tudo o que tem cansaço surdo-mudo
e mariposa afogada no tinteiro.

Tropeçando com meu rosto diferente de cada dia.
Asassinado pelo céu !

( tradução: William Agel de Melo )

Federico Garcia Lorca, nasceu em Fuentevaqueros (Granada) em 5 de junho de 1898 e morreu assassinado em Viznar (Granada), uma das primeiras vítimas da Guerra Civil Espanhola, em 19 de agosto de 1936. Foi dotado de uma personalidade extraordinariamente voltada para a arte. Além de ser um grande poeta, teve também alguns pendores musicais, tendo feito, ainda, alguns desenhos. É Garcia Lorca, com certeza, o poeta espanhol mais conhecido universalmente, só perdendo para Cervantes no número de edições e traduções de suas obras.

Garcia Lorca iniciou os seus estudos de direito, filosofia e letras, em 1914, na Universidade de Granada, transferindo-se em 1919 para Madrid, onde conheceu pessoas como o cineasta Luis Buñuel. Em Madrid nascem suas primeiras obras literárias, o "Libro de Poemas" e sua primeira obra teatral "Mariana Pineda". É também nesse período que se aproxima do grande mestre do surrealismo, Salvador Dali.

Em 1928 Garcia Lorca publica o "Romancero Gitano", composto por dezoito poemas no qual se encontram os motivos andaluzes da sua origem.

Depois dos seus estudos na Espanha, vai para os Estados Unidos, como estudante da Universidade de Columbia, em Nova Iorque, onde também profere conferências. A seguir vai até Cuba. É dessa época as suas obras, reunidas no livro "Poeta en Nueva Iork", no qual se percebem técnicas surrealistas, provenientes de imagens alucinantes que expressavam o desdém de Lorca com o tipo de civilização moderna dos Estados Unidos daquela época, desumanizadora e promotora de injustiças sociais.

Ao voltar à Espanha, Lorca cria o teatro universitário ambulante "La Barraca", com o qual faz montagens de peças de autores espanhóis consagrados, como Lope de Veja e Cervantes. A seguir, viaja pela América do Sul, particularmente pela Argentina e Uruguai e faz um grande sucesso em Buenos Aires, em 1933.

A situação vigente na Europa, já nessa época, iria, contudo, fazer de Garcia Lorca uma espécie de símbolo das vítimas dos regimes autoritários de direita e da tirania fascista. Após a eclosão da Guerra Civil Espanhola, Lorca saiu de Madrid para Granada, onde, supostamente, estaria mais protegido. É que Lorca (como sempre são os intelectuais de vanguarda), era um inimigo natural de um regime autoritário. Além disso, numa Espanha católica, as possíveis tendências homossexuais de Lorca também não eram bem vistas. Por essas razões, vítima de uma denúncia anônima, Lorca é preso e assassinado, tendo o seu corpo sido jogado num canto da Sierra Nevada.

O fato de Garcia Lorca ter sido assassinado pelo regime de Franco, fez com que, durante longo tempo, seu trabalho fosse pouco divulgado e até mesmo censurado na Espanha. Por outro lado, tornou-se uma figura simbólica da opressão, o que fez com que vários poetas e escritores viessem a se ocupar de sua figura. No Brasil escreveram sobre Lorca, entre outros, Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Moraes e Murilo Mendes. É interessante observar, contudo, conforme ressalta um artigo de Gilberto Mendonça Teles , que tais manifestações só vieram ocorrer em 1947, após a queda do Estado Novo, de Getúlio Vargas.

Pois é, a peça se chama "Última cena para Lorca. Frederico Garcia Lorca, foi um dramaturgo romancista e poeta espanhol, assassinado no regime da ditadura de Franco. Deixou várias peças e poemas. Este texto é de um autor de Brasília, o Roberto Gerin ,que o escreveu em homenagem a Lorca.

O Teatro Caleidoscópio fica na quadra 102 do Sudoeste, na Avenida principal edificio Atlantis, fica no Subsolo, em frente a Academia da Norma Lília. Sexta e Sábado às 21:00 e Domingo às 20:00 horas. Vá lá. Beijos. Ah, tem que ligar para reservar teu ingresso antes, porque só tem 30 lugares.3344 0444.

4o Concurso Nacional de Ensaios

Gilberto Freyre foi um dos primeiros antropólogos a trabalhar o tema da Alimentação em duas vertentes: a universal e a regional. Com o objetivo de incentivar novas perspectivas sobre a temática, o 4o Concurso Nacional de Ensaios, promovido pela Fundação Gilberto Freyre e pela Global Editora, abordará a Alimentação na obra de Gilberto Freyre e premiará o melhor ensaio inédito sobre as interpretações freyrianas acerca da alimentação e da gastronomia como elemento diferenciador da arte e da cultura do povo brasileiro, tendo como referências obras como Açúcar, Nordeste, Casa Grande & Senzala, Sobrados e Mucambos, entre outras. As inscrições ocorrerão no período 15 de Março à 15 de Dezembro de 2010, e poderão ser efetuadas nas sedes da Fundação Gilberto Freyre, Recife, e da Global Editora e Distribuidora, em São Paulo.

http://www.concursosliterarios.com.br/materias.php?cd_secao=319&codant=

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

XIII SARAU GUARARTE

Treze brasilienses vão contar, de hoje a dia 30, como é ser negro e morar na capital do país

Nem todos nascem sabendo que são negros. No país que até hoje renega ou disfarça o preconceito racial, os de pele parda ou preta têm de aprender que pertencem a uma matriz comum, que são herdeiros de 380 anos de escravidão e de mestiçagem com o português e com o índio. Na capital dos brasileiros, os afro-descendentes são tratados de um modo singular e ao mesmo tempo perverso. A segregação é espacial. Enquanto o Plano Piloto é 70% branco, o Itapoã é 79% negro (preto + pardo) ou 64% pardo.
No ano em que se comemora o centenário de nascimento do abolicionista Joaquim Nabuco, o Correio Braziliense vai contar a história de negros brasilienses, homens e mulheres, adolescentes e adultos, moradores de áreas nobres e de cidades-satélites. Relatos em primeira pessoa de quem experimenta o preconceito, as dúvidas, as angústias, os medos, a raiva, as conquistas, a dor e a delícia de ter a identidade negra.
A capital do país é mais negra do que se dá conta. A diferença entre os de pele parda ou preta e os de pele branca é de 36,8%. Em números absolutos: dos 2,4 milhões de moradores do Distrito Federal, 1,3 milhão são negros e 1 milhão são brancos, segundo dados da PNAD/2007, tabulados pelo Laeser/UFRJ. Mesmo quando se leva em conta os moradores da capital do país que se declaram pretos (179,936), os pardos ainda são flagrante maioria, 1.210.500, 17% a mais que os brancos.A distribuição espacial de brancos e negros no Distrito Federal é segregadora. Ao branco está reservado o Plano Piloto e os lagos Sul e Norte e ao negro, as cidades-satélites.
Quanto menor a renda, maior o número de habitantes de pele parda ou preta, segundo revelam dados da Codeplan. São números antigos, de 2004, que estão sendo atualizados desde 1º de setembro passado, quando 40 pesquisadores começaram a visitar 24 mil moradias de 30 regiões administrativas. Entre as perguntas que estão sendo feitas aos chefes de família entrevistados, está a de cor. São cinco as opções oferecidas: branco, pardo/mulato, negro, indígena, amarelo ou não definido. Até que se conclua, em oito meses, a nova PDAD, a pesquisa domiciliar de Brasília, o que se tem são esses dados de seis anos atrás que demonstram que a segregação espacial da capital do país é também uma segregação de raça.
"A diferença é espacial. Aqui, a pobreza está confinada na periferia. No Rio de Janeiro, por exemplo, grande parte dos pobres mora ao lado dos bairros nobres. A empregada doméstica carioca não precisa pegar ônibus às quatro da manhã para chegar ao trabalho, basta descer o morro. Aqui precisa. Mas no fundamental, infelizmente, não há nenhuma diferença de Brasília em relação ao país. Aos brancos, estão reservados os melhores lugares. Aos pretos e pardos, os piores", diz Mário Theodoro, diretor de cooperação e desenvolvimento do IPEA, negro, morador do Lago Sul.
Morador eventual de Brasília há dois anos, o ministro da Igualdade Racial, Eloi Ferreira de Araújo, já se deu conta dessa segregação. "Nos ambientes que frequento percebo uma invisibilidade muito grande da população negra. Fui recentemente numa escola de Ceilândia e vi um montão de negros. Mas no Plano Piloto, eles são invisíveis". Ele mesmo já foi vítima do preconceito racial na capital do país. "Há pouco tempo, eu estava com o meu terno mais bonito [risos], parado perto de um palco onde estava acontecendo um evento. Estava parado pensando se subiria no palco ou não, quando uma senhora se aproximou de mim e me perguntou, bem baixinho, carinhosamente, se eu não podia dar um jeitinho de colocar um deputado no palco. ‘Senhora, eu também não sei como subir’. Ela ficou desconcertada. Olhei em volta e vi vários homens de terno, mas ela decidiu pedir ajuda ao negão aqui. Acho que eu era um segurança.’
O Plano Piloto tinha, há seis anos, 70 mil chefes de família, dos quais 70% eram brancos, 19% eram pardos/mulatos e 6,3% eram pretos. No Lago Sul e Lago Norte, o percentual era de 80% de branco para 20% de preto, pardo, amarelo e indígena. No Itapoã, a proporção se inverte: 64% dos chefes de família são pardos/mulatos; 8% são pretos e 15% são brancos. No Recanto das Emas, os números também viram do avesso em relação às áreas nobres da cidade: dos 24 mil chefes de família entrevistados, 66% se declararam pardos/mulatos, 7%, pretos e 25% brancos.
À medida que diminui a renda média per capita dos moradores, aumenta a proporção de pardos/mulatos e pretos e diminui a de brancos. É preciso observar que a pesquisa por amostra de domicílio do GDF oferece as opções: pardo/mulato, preto, amarelo e indígena. A metodologia brasiliense optou por acrescer a opção mulata à categoria parda. A do governo federal opta pelo clássico: branco, pardo, preto, amarelo e indígena. Para conferir o número de brancos e negros nas regiões administrativas, acesse XXXXX

Preto como a Nigéria

"O Brasil é o segundo país mais negro do mundo. Só perde para a Nigéria, nação mais populosa da África". Assim, o professor Marcelo Paixão, coordenador do Laeser, começou palestra a ativistas do movimento negro e jornalistas latino-americanos, em Manágua, no mês passado. Dito assim, parece um delírio, mas há uma verdade númerica e cultural na afirmação. De antemão, é preciso ressaltar que o meio acadêmico, o ativismo negro e os formuladores das políticas públicas reconhecem como sendo de cor negra todos os brasileiros que se autodeclaram pretos e pardos. Ou cor de café, chocolate, escurinho, mestiço, cor de burro fugido, quase-negro, queimado, roxo, mulatinho, tostado, retinto, como os entrevistados pela PNAD de 1976 se designaram, quando lhes foi perguntada a cor da pele. Naquela época, o IBGE ainda não apresentava as opções de escolha dos censos mais recentes: branco, pardo, preto, amarelo, indígena.
Estimativas que devem se comprovar com a tabulação do Censo 2010 indicam que o Brasil já é mais negro (preto + pardo) que branco. Tabulações feitas pelo Laeser/UFRJ a partir de dados do PNAD/2007, revelaindicam que são 93,7 milhões os brasileiros de pele clara e 94,4 milhões os de pele escura ou cor de canela, ou moreno-jambo ou negrota ou cabocla ou cabo verde ou bugrezinha escura. diferença numérica entre brancos e negros é bem pequena, de 0,7%, mas pode aumentar. Desde 2008, que o IPEA já trabalha com a perspectiva de que os negros são maioria no país. A expectativa agora é de que, divulgados os dados do censo, se constate que essa hegemonia é absoluta, ou seja que pretos e pardos, juntos, compõem mais de 50% da população brasileira, ou seja, mais que a soma de brancos, índios e amarelos.
O consenso nos meios acadêmicos, governamental e ativista de que negro é igual a preto + pardo deve-se a uma constatação. "Já se comprovou, do ponto de vista estatístico, que as populações pretas e pardas têm características muito parecidas em indicadores de renda, de educação, saúde, saneamento básico, nível de emprego. É um grupo homogêneo", explica Mário Theodoro, diretor de cooperação e desenvolvimento do Ipea.. O que significa dizer que ter a pele um pouco mais clara, amorenada, cor de café, corada, bronze ou pouco-clara não abre caminho no mundo mais bem servido dos brancos.
Por que o número de negros tem aumentado no Brasil? São vários os fatores, entre os quais a valorização estética, social cultural da afro-descendência. Como explicou Marcelo Paixão, em texto publicado pelo PNUD sobre o aumento da população negra: "A redução da taxa de fecundidade das mulheres brancas se produziu a um ritmo superior ao verificado entre as mulheres pretas e pardas, uma maior intensidade da redução da mortalidade infantil e na infância entre os filhos de mulheres prestas e pardas e uma redução das desigualdades entre as esperanças de vida ao nascer da população branca e as da população preta e parda". Somam-se a eles, o avanço do movimento negro e as políticas públicas para a promoção da cidadania afro-descendente que deixaram o brasileiro mais à vontade para reconhecer a ascendência africana em seus traços físicos, na textura do cabelo, na genealogia da família e na cor da pele.
Vista no mapa, a tonalidade da pele brasileira se distribui geograficamente de modo concentrado: o Sul, o Sudeste e parte do Centro-Oeste é branco, com a exceção de nichos de negritude, no Rio, São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. O Norte e o Nordeste e parte do Centro-Oeste é negro (preto + pardo). É o que demonstra o mapa da distribuição espacial da população segundo cor ou raça, pretos e pardos, feito em 2000 pelo IBGE em convênio com a Seppir. O Distrito Federal está incrustrado numa região de razoável concentração de população negra. Há uma explicação histórica: as minas de ouro de Goiás trouxeram para o Estado, entre os séculos 17 e 18, considerável leva de escravos. O historiador goiano Gelmires Reis (1893/1979) escreveu num de seus 28 livros sobre a história de Luziânia que, em 1763, havia 13 mil escravos no município, para uma população de 16 mil habitantes. Tanto assim que a população negra goiana é 45% maior que a branca.


GLOSSÁRIO

IBGE — Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IPEA — Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
LAESER — Laboratório de Análises Econômicas, Históricas, Sociais e Estatísticas das Relações Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro
PDAD — Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílio
PNAD — Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio
PNUD —Programa das Nações Unidas para o DesenvolvimentoIPEA —- Instituto Brasileiro de Economia Aplicada
Livro onde consta o texto de Marcelo Paixão -- Derechos de La población afrodescendiente de América Latina: desafios para su implentación

"Urdidura de Sonhos e Assombros" será lançado na FAE, em Planaltina


Com o 'Urdidura de Sonhos e Assombros: Poemas Escolhidos (2003-2007)', Marcos Freitas chega, precocemente, à primeira antologia de poemas, num percurso de produção intensa e constante. O livro enfeixa uma seleção de poemas dos seis primeiros livros de poesia do autor: 'Raia-me Fundo o Sonho tua Fala' (2007), 'Na Curva de um Rio, Mungubas' (2006), 'Quase um Dia' (2006), 'Moro do Lado de Dentro' (2006), 'A Terceira Margem do Rio' (2004) e 'A Vida Sente a Si Mesma' (2003). A Antologia segue, portanto, a divisão por livros, e obedece a ordem cronológica inversa, do mais recente ao mais antigo. Como salienta Antonio Miranda, o autor é um poeta lírico, mas também tem raízes sociais, e em versilibrismo avança no domínio de sua técnica, reconhecendo 'um poema / tão denso e pequeno / que não cabe em si', que é o desafio. Síntese, amálgama, fusão de idéias e sentidos, e - por que não? - de mementos e sentimentos. Além desses livros, Marcos Freitas publicou ainda 'Staub und Schotter' (2008) - uma coletânea de poemas escritos em alemão, inglês, francês, espanhol, italiano e tcheco - e MARCOS FREITAS - Micro-Antologia de Rua - Poesia Brasileira Contemporânea nº 44, Ed. Thesaurus (2008), além de ter participado com contos e poemas em cerca de trinta Antologias. Na área técnica, publicou os livros 'Neurocomputação Aplicada' (1998), 'A Regulação dos Recursos Hídricos: estado e esfera pública na gestão de recursos hídricos - análise do modelo atual brasileiro, críticas e proposições' (2009), 'Que Venha a Seca: modelos para gestão de recursos hídricos em regiões semiáridas' (2010) e mais de uma centena de artigos técnicos em revistas e anais de congressos nacionais e internacionais. Marcos Freitas é diretor do Sindicato dos Escritores do DF e membro da Associação Nacional dos Escritores - ANE e da União Brasileira de Escritores - UBE.

SERVIÇO:Lançamento do livro e Sarau Videoliteromusical, com a participação do poeta Jorge Amâncio e dos músicos João Nascentes e Breno Silveira.
Local: Faculdade Águas Emendadas - FAE - Planaltina
Data: 23 de novembro de 2010
Horário: 21:00h

3ª JORNADA ACADÊMICA DOS CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO, LETRAS E MATEMÁTICA
Progamação do dia 23/11/2010:
Atividades no auditório: 19h30min. às 22h30min.
a) Apresentação de Cordel envolvendo os acadêmicos de Letras e Matemática (19h30min. às 19h50min).
b) Palestra O Uso do Cordel em sala de aula, sob a perspectiva de gênero. Palestrante prof. Dr. João Bosco Bezerra (19h50min. às 21h00min).
c) Intervalo Cultural (21h00min. às 21h30min.) Lançamento do livro Urdidura de Sonhos e Assombros, Nova Antologia de Marcos Freitas.
d) Apresentação do Sarau Videoliteromusical com a participação dos poetas Marcos Freitas e Jorge Amâncio, acompanhados dos músicos Breno Silveira (violão) e João Nascentes (acordeão).
e) Palestra Empreendedorismo na web com o prof. Gilson Araújo Borges (21h30min. às 22hs30min).

Blogs:
www.emversoeprosa.blogspot.com
www.poemacao.blogspot.com
Artigos técnicos:
http://www.scribd.com/mfreitas_pi

Mais sobre o livro:
http://www.correiobraziliense.com.br/

41º Sarau da Câmara dos Deputados - Consciência Negra 2 : O Negro no Samba de Enredo e na Cultura Brasileira


Dia 22 de novembro às 20h00 no Teatro SESC - Sílvio Barbato no Setor Comercial Sul, Quadra 2, Edifício Presidente Dutra, realizaremos o 41º Sarau da Câmara dos Deputados - Consciência Negra 2 : O Negro no Samba de Enredo e na Cultura Brasileira.
O Show contará com a cantora Teresa Lopes e com o violonista Amilcar Paré e percussão. No sarau serão executados os grandees sambas de enredo que tiveram o negro como tema:

1- CHICO REI - SALGUEIRO
2-CHICA DA SILVA - SALGUEIRO
3-ILU AYÊ – TERRA DA VIDA - SALGUEIRO
4-O MUNDO MELHOR DE PIXINGUINHA - PORTELA
5-FESTA PARA UM REI NEGRO - PORTELA
6-100 ANOS DE LIBERDADE. REALIDADE OU ILUSÃO? - MANGUEIRA
7-A GRANDE CONSTELAÇÃO DE ESTRELAS NEGRAS - BEIJA-FLOR
8-DOM OBÁ – REI DOS ESFARRAPADOS, PRÍNCIPE DO POVO - MANGUEIRA
9-KIZOMBA - FESTA DE UMA RAÇA - VILA ISABEL
10-ÁFRICAS: DO BERÇO REAL À CORTE BRASILIANA - BEIJA-FLOR
Na parte literária ouviremos uma seleção de 12 grandes poemas que têm o Negro como tema escritos por autores negros.
Entrada franca, mas quem desejar pegar os Ingressos, eles estarão disponíveis a partir desta sexta na Administração do Espaço Cultural, na Biblioteca da Casa e no Núcleo de Literatura no Oitavo andar do Anexo 4, em frente da Sala de Xerox, corredor de Serviço.

ESPAÇO CULTURAL ZUMBI DOS PALMARES
Palácio do Congresso Nacional
Câmara dos Deputados, Edifício Principal – Piso Inferior Ala E sala 23 - Brasília - DF (Corredor da Secretaria Geral da Mesa)
CEP: 70.160-900
Telefones: (61) 3215-8080 e 3215-8081

Papete na agenda do dia 25/11 no Açougue T-Bone


Por Ascom T-Bone
17 de novembro de 2010

A próxima Quinta Cultural T-Bone, agendada para o dia 25 deste mês, traz a Brasília um dos maiores percussionistas da atualidade, José de Ribamar Viana, o Papete. O músico apresentará no palco do açougue o show de sua mais recente turnê: Maranhão, as cores e os tambores em que ele executa ritmos como tambor-de-crioula e diversos “sotaques” do bumba-meu-boi e do reggae (raga, zouk, pop), entre outros. O evento terá ainda o lançamento literário SEU CLIDES - A vida de Euclides Borgesede Moura, o legado de um pioneiro que ajudou a construir Brasília de autoria do escritor Erismá de Moura. A Quinta Cultural começa às 19 horas e é aberta ao público.

O cantor, compositor, percussionista, produtor e arranjador, Papete, ganhou o Prêmio Disco do Ano de 1977 com o álbum Uomini, gravado com a cantora Ornella Vanoni. O músico também recebeu o título de melhor percussionista do mundo no Festival de Jazz de Montreux, na Suíça. Ficou famoso por desenvolver uma técnica excêntrica no berimbau, inovando ritmos e criando uma performance musical totalmente particular ao instrumento e à percussão, que é sua especialidade.

Durante o período de 1993 a 1998, Papete dedicou-se a pesquisar sobre os ritmos do Maranhão. O resultado é o projeto Tambor de Mina, em que os sons, ritmos e melodias da música maranhense são mostrados de uma forma universal, moderna e agradável.

Em 2009, deu inicio ao Projeto “Maranhão, as Cores e os Tambores”, uma continuação do “Tambor de Mina”, em várias capitais brasileiras, atingindo grande sucesso de critica e de público, em vista do alto grau de profissionalismo e comprometimento com uma faceta desconhecida da cultura musical brasileira, de onde brotam a fantasia, as lendas e os mistérios relacionados com a maneira de fazer música no Estado do Maranhão, permeando essa cultura com outras manifestações de outros estados brasileiros.

Lançamento "SEU CLIDES – O legado de um pioneiro que ajudou a construir Brasília” do escritor Erismá de Moura

Lançamento literário
“SEU CLIDES – O legado de um pioneiro que ajudou a construir Brasília” descreve um pouco da vida de Euclides Borges de Moura, narrando boa parte da trajetória de um pai, um pioneiro, que veio ajudar a construir Brasília. Personagem simples, humilde, cativante e amigo de muita gente, Euclides nasceu de família pobre, ainda moço veio tentar a vida distante de sua terra natal. Criou e educou seus dois filhos na capital, retornando ao Piauí ainda na década de 1990.

No final da vida se refugiou na zona rural, desfrutando de um merecido e tranquilo descanso. O livro, escrito em linguagem acessível, embora com muitas informações interessantes, tem prefácio escrito pelo ministro do TCU Lincoln Magalhães da Rocha. Ressalta trechos da história política do Brasil desde a década de 1960 até a redemocratização brasileira, dando ênfase à epopeia que foi a construção da capital federal, sem esquecer-se das dificuldades enfrentadas pelos candangos, o compromisso e a determinação do presidente JK em inaugurar esta bela cidade na data prometida.

Sobre o autor
João Erismá de Moura é advogado, pedagogo, Auditor Federal de Controle Externo do TCU, aposentado, Acadêmico e Escritor, pioneiro residindo em Brasília desde 1962.

Escreveu e publicou os livros “Um Anjo Retorna ao Céu” (2003), ”Essas Mulheres Maravilhosas“ (2006) e “SEU CLIDES – O legado de um pioneiro que ajudou a construir Brasília” (2010).

Participou das antologias “O Nosso Chodó” (2001), “Rodeador Literário” (2007) e vários trabalhos (crônicas, contos e ensaios) publicados na Coletânea de Textos dos Escritores do Tribunal de Contas da União.

Contatos:
João Erismá de Moura
(61)3274-4337 / 9984-2610
E-mails: erismajmoura@ibest.com.br

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

XIII Sarau Poético GUARARTE


Com os objetivos de promover a Cultura, Defesa e Conservação do Patrimônio Histórico e Artístico, foi criada a Associação Cultural do Guará – GUARARTE, através da Ata de Assembleia de Fundação em 20 de julho de 2010 e registrada no Primeiro Cartório de Notas. A sua Diretoria terá o mandado até o ano de 2012, quando serão convocadas novas eleições, conforme o Estatuto vigente. Na realidade a GUARARTE vem atuando desde o ano de 2007, com realização de vários eventos culturais no Guará e participação em todo o Distrito Federal, ocasionando ótimos reflexos a nossa Cultura. Dentre os eventos realizados, destacam-se a participação na Primeira Bienal de Poesia de Brasília, a realização de doze Saraus Poéticos na Casa da Cultura e Teatro do Guará e a edição da Primeira Coletânea Poética do Guará.

Exemplares da Coletânea foram enviados a todas as Bibliotecas oficiais de Brasília, após lançamento e noite de autógrafos no Restaurante “Di Girotto” -- então localizado no Setor de Oficinas Sul – no dia 15 de setembro de 2009. No primeiro semestre deste ano, a poetisa Sandra Fayad participou de evento cultural em Portugal, incluindo nossa Coletânea em exposição numa Feira do Livro naquele País e doação de exemplares à Biblioteca Central de Lisboa. Sandra informou ainda sobre a admiração mútua das poesias brasileiras e portuguesas.

SARAU POÉTICO Para comemorar a criação da GUARARTE, será realizado o XIII Sarau Poético na próxima quarta feira, 24 de novembro, 20h, no Teatro do Guará (Administração Regional), ao lado da Feira. Será um evento com homenagens a diversas pessoas que sempre contribuíram para a afirmação da nossa Cultura.

PROGRAMAÇÃO - XIII SARAU POÉTICO GUARARTE
ABERTURA: DanielPedro / RafaSouza / ThomazCoelho / DidiCordeiro
HOMENAGENS: D´Paula / Judson&Lourdes / NiceMecking / AdisonAmaral / Batala
POETAS: CompadreAnselmo / Jirlene Pascoal / VeraLuciaBezerra
ThaísCristina / ZéMaria / PedroAlcântara / Hamilton da Gaita
ESPAÇO LIVRE: ABERTO AOS POETAS PRESENTES
MÚSICA: Jorge Luis (violão) / Silvinha Vilela (voz) / Marcelo José (voz)
DANÇA: Cia. Kalila de Dança do Ventre
TEATRO: Cia. Liquidificador de Teatro
MUSICAL: Tango do Covil
SHOW Batala (Foyer do Teatro)
EXPOSIÇÕES: SôniaLima / Pintura / Zaqueu/Artesanato: Foyer do Teatro.
MAIS INFORMAÇÕES : (61) 3383-7277 / 3383-7278
TODOS ESTÃO CONVIDADOS! - ENTRADA FRANCA.

Um SARAU (do latim seranus, através do galego serao) é um evento cultural ou musical onde as pessoas se encontram para se expressarem ou se manifestarem artisticamente. Um Sarau pode envolver dança, poesia, leitura de livros, música acústica e também outras formas de arte como pintura e teatro.Evento bastante comum no século XIX que vem sendo redescoberto por seu caráter de inovação, descontração e satisfação. Consiste em uma reunião festiva que ocorre à tarde ou no início da noite, apresentando concertos musicais, serestas, cantos e apresentações solo, demonstrações, interpretações ou performances artísticas e literárias. Vem ganhando vulto por meio das promoções dos grêmios estudantis, escolas e grupos culturais (wikipédia).
GRUPO CULTURAL Os sócios fundadores da GUARARTE são pessoas que sempre batalham pela cultura e são Diretores de Teatro, Poetas, Atores, Teatrólogos, Professores, Jornalistas e apreciadores da arte em geral, que, como “o sol dardeja os necessários raios solares”, fazem desse trabalho uma diversão, crença, ensino, compartilhamento, o alimento das próprias almas. Até agora, a GUARARTE conseguiu resgatar parte da vocação cultural do Guará, com pequenos, mas importantes resultados.

Estão sendo programados diversos acontecimentos, de modo a alcançar bons níveis no padrão cultural da nossa comunidade, contribuindo assim, para evitar as anomalias que rondam a vida dos nossos jovens. Também serão dadas todas as orientações a quem desejar editar livros e outra grande meta, é a busca incessante de apoios para que os artistas sejam valorizados, inclusive com razoável remuneração pelos trabalhos executados, a fim de que possam ter a tranqüilidade para melhor exercer suas funções com dignidade, respeito mútuo e profissionalismo.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Para brasileiros, preço alto é principal obstáculo para acesso à cultura, diz pesquisa do Ipea


Preços altos, barreira social e distância são os grandes fatores responsáveis pela percepção do brasileiro de que o acesso às atividades culturais no país é difícil. É o que indica o Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS), criado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) para mostrar como a população enxerga os serviços de utilidade pública e seu grau de importância para a sociedade. Os números divulgados nesta quarta-feira (17) são sobre cultura e justiça.

Os preços altos são obstáculo ao acesso à oferta cultural para 71% dos entrevistados, que acreditam que esse ponto é um importante empecilho para usufruir dos bens culturais. Outra razão apontada como obstáculo foi a barreira social imposta pelo perfil do público que frequenta espaços culturais. Para 56%, há essa barreira.

Além disso, em relação à localização dos equipamentos culturais, 62,6% o percebem como distante do lugar onde moram. Apenas para 35,3% a localização não é um problema significativo. Quanto maior rendimento, maior proximidade e acesso a equipamentos urbanos de cultura e lazer, diz a pesquisa.

O brasileiro ainda se queixa da falta de tempo, mas os números mostram que, caso dispusessem de mais, não optariam por atividades culturais. Para 35,4%, o tempo é insuficiente para fazer tudo o que se desejam. Já 44,9% disseram que o tempo é suficiente, mas que sempre há alguma atividade ainda a ser feita, como compromissos, cuidados com a casa, compras, entre outros. São apenas 18,4% os que percebem ter grande parcela de tempo disponível, mas afirmam não encontrar nada de interessante para preenchê-lo.

Se tivessem mais tempo, os entrevistados disseram que procurariam,em primeiro lugar, fazer cursos (33,3%), seguido de práticas esportivas (16,1%); não fazer nada (15,1%); cuidar dos filhos, da família e da casa (13%). A realização de atividades mais próximas das práticas culturais como estudar, pesquisar e ler foi indicado por apenas 9,9% dos entrevistados; e frequentar espaços culturais e de lazer, por 7,7%. Por fim, a opção de praticar atividades artísticas foi apontada por 3,6%.

Hoje, a maioria dos brasileiros tem como atividade cultural assistir televisão. São 78% os que afirmaram assistir televisão ou DVD todos os dias. Música é outra prática disseminada: 58,8% afirmaram que a frequência da prática é diária, e outros 25,5% ouvem rádio/música pelo menos uma vez por mês.


A frequência é menor para teatro, circo e shows: 59,2% disseram nunca ir e 25,6% afirmaram ir raramente. Apenas 4,2% visitam museus e centros culturais pelo menos uma vez por mês.

O Ipea analisou dados sobre a organização urbana para a prática cultural, com a percepção sobre os espaços verdes, equipamentos culturais e esportivos, comércio e locais de encontro; as disposições culturais para o uso do tempo, com dados sobre o que a população gostaria de fazer no tempo livre; a oferta cultural, com a percepção sobre preço, distância, horários, interesse e público; e a frequência com que a população tem práticas culturais, com a divisão por tipo de atividade.

Segundo o Ipea, o objetivo do novo sistema é permitir ao setor público estruturar as suas ações para uma atuação mais eficaz, de acordo com as demandas da população brasileira. Além dos indicadores de justiça e cultura, haverá, nas próximas edições, percepções sobre segurança pública; serviços para mulheres e de cuidados das crianças; bancos; mobilidade urbana; saúde; educação; e qualificação para o trabalho.

A pesquisa foi feita presencialmente, com visitas aos domicílios. Foram ouvidos 2.770 brasileiros em todos os Estados do país.

Lançamento do Romance Heliodora, de Eugênio Giovenardi


C O N V I T E
A EDITORA PAULO FRANCIS E EUGÊNIO GIOVENARDI CONVIDAM PARA O LANÇAMENTO DO ROMANCE HELIODORA A TER LUGAR NO RESTAURANTE

CARPE DIEM - 104 SUL
DIA 24 DE NOVEMBRO, 2010
A PARTIR DE 19 HORAS

HELIODORA

Alagoas é um estado do Nordeste conhecido por seus engenhos de cana, por suas praias acolhedoras, por suas rendas produzidas por mãos habilidosas de gente simples e criativa. Uma de suas particularidades pouco explicadas é o alto número de cidadãos não registrados nos cartórios. Trinta em cada cem.
Um de seus políticos foi levado à Presidência da República pelo voto popular, representando a dita República de Alagoas e, posteriormente, rejeitado nas urnas de seu próprio estado.

Alagoas não é tão grande. De Maceió a Delmiro Gouveia, no outro extremo, são poucas horas por rodovia. Zona da Mata e zonas áridas compõem o cenário da vida econômica e social do povo. Os canaviais produziram riqueza e pobreza. A devastação ambiental originada da agricultura predatória da cana-de-açúcar, da produção fumageira e do cultivo de subsistência acarretou graves consequências sobre cidades e povoados destruídos, recentemente, por um raro fenômeno natural.

O petróleo, em compensação, irriga a economia. Mas Alagoas não se livrou da estrutura de classes, da miserável à elite, igual à que se espalha pelo país continental. As estatísticas revelam números, mas suas antenas não captam todos os sinais que emitem as populações isoladas entre a seca e as enchentes. É desse mundo fora das estatísticas que emigram Heliodora e Alcemiro em busca do país novo anunciado na TV e no rádio e que eles desconhecem.

Brasília foi o grito de alerta para despertar o Brasil adormecido, “deitado eternamente em berço esplêndido”. Milhões de brasileiros acordaram. Os excluídos e expulsos do Nordeste pela incúria dos governos e pelas duras circunstâncias do dia a dia tomaram um caminhão pau-de-arara e desembarcaram na moderna capital do Brasil. Vieram, democraticamente, acomodar-se no Patrimônio Cultural da Humanidade para serem imortais como os criadores desta ilha de silêncio, em meio a plantas retorcidas e fontes cristalinas, no Planalto Central.
Heliodora, como milhares de sonhadores, estava na Esplanada dos Ministérios, no dia comemorativo do Cinquentenário de Brasília.

Da periferia do país à margem da nova metrópole é um passo gigantesco. Ainda falta boa parte do caminho para completar o sonho dessa viagem empreendida.
Melhor seria que não precisassem buscar no desconhecido o sonho que poderia ter sido conquistado no Sítio do Angico, de onde saíram, se outro fosse o olhar sobre nossa gente e nossa terra.
(Quarto romance e décimo livro do autor)

Livros do autor:
1. OS FILHOS DO CARDEAL – 1997 - 2a. Edição O homem proibido - 2009
2. POEMAS IRREGULARES, 1998
3. EM NOME DO SANGUE, 2002
4. VENTOS DA ALMA, 2003
5. OS POBRES DO CAMPO, 2003
6. SOLITÁRIOS NO PARAÍSO, 2004
7. O RETORNO DAS ÁGUAS, 2005
8. A SAGA DE UM SÍTIO, 2007
9. AS PEDRAS DE ROMA, 2009
10. HELIODORA, 2010
http://www.eugeobservador.blogspot.com

Alice Ruiz no Espaço Cultural Mosaico - Poesia e Vinho


O Espaço Cultural Mosaico receberá Alice Ruiz, no evento mensal Poesia e Vinho, conduzido pelo ator Adeilton Lima.

Alice Ruiz nasceu em Curitiba, PR, em 22 de janeiro de 1946.

Começou a escrever contos com 9 anos de idade, e versos aos 16. Foi "poeta de gaveta" até os 26 anos, quando publicou, em revistas e jornais culturais, alguns poemas. Mas só lançou seu primeiro livro aos 34 anos.

Aos 22 anos casou com Paulo Leminski e pela primeira vez, mostrou a alguém o que escrevia. Surpreso, Leminski comentou que ela escrevia haikais, termo que até então Alice não conhecia. Mas encantou-se com a forma poética japonesa, passando então estudar com profundidade o haicai e seus poetas, tendo traduzido quatro livros de autores e autoras japonesas, nos anos 1980.

Compõe letras desde os 26 anos - tem mais de 50 músicas gravadas por parceiros e intérpretes. Lançou, em 2005, seu primeiro CD, o Paralelas, em parceria com Alzira Espíndola, pela Duncan Discos, com as participações especialíssimas de Zélia Duncan e Arnaldo Antunes.

Mais sobre Alice Ruiz (página oficial):
http://www.aliceruiz.mpbnet.com.br/


SERVIÇO
Data: 23 de Novembro, Terça-feira
Hora: 20h.
Local: Espaço Cultural Mosaico - 714/715 Norte.
Entrada franca.
Telefone: (61) 3032-1330

O Piauí teve 26 projetos habilitados no Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel 2010


quinta-feira, 18 de novembro de 2010 - Galeria
Piauí consegue habilitar 26 projetos no Prêmio Mais Cultura

O prêmio é pautado na integração e inclusão de todos os segmentos sociais e na valorização da diversidade.

O Piauí teve 26 projetos habilitados no Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel 2010. Foram propostas na área de Criação e Produção, Pesquisa, Formação e na categoria Difusão. Os projetos partiram não só de Teresina, mas de vários municípios como Curralinhos, Picos, Bocaina, Altos, Floriano, Vila Nova do Piauí e Paulistana.
"É com muita felicidade que recebemos essa notícia! O que mais foi aprovado?", disse Pedro Costa, presidente da Fundação Nordestina do Cordel, ao atender a reportagem do DIÁRIO DO POVO. Falamos com Pedro Costa ao telefone e ele nos falou da satisfação em ter mais de 20 projetos piauienses aprovados. Entre eles está o projeto "Cultura Perto de Todos", da Funcor, habilitado na categoria difusão.

O projeto, segundo o seu Luís Carlos é uma proposta ampla que visa a formação de novos talentos e levará um número significativo de oficinas permanentes de cordel. "Alunos que já participaram no Projeto Cordel nas Escolas irão ministrar as oficinas de cordel e terão ainda as oficinas de xilogravura, assim, os autores vão poder produzir tanto os seus textos, como também as suas ilustrações", disse Luís Carlos, que coordena a execução dos projetos na Funcor.

Na categoria pesquisa foram habilitados os seguintes projetos: "A poética do improviso: proposta de publicação de pesquisa antropológica sobre o repente nordestino", que tem como proponentes João Miguel Mazolilo e Sautchuk; "Costa Estrofes de Ouro", de Luís Carlos Sotero, estas duas de Teresina e ainda "História dos poetas bocainenses" de Nelita Maria de Sousa do município de Bocaína.
O Ministério da Cultura publicou no Diário Oficial da União (Seção 1, páginas 4 a 8), na última sexta-feira, dia 12 de novembro, a Portaria nº 43 com os projetos habilitados no concurso público Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel 2010 - Edição Patativa de Assaré.

Foram recebidas 688 inscrições e habilitadas 617. A meta do Prêmio Literatura de Cordel 2010 é selecionar 200 iniciativas culturais vinculadas à criação e produção, pesquisa, formação e difusão da Literatura de Cordel e linguagens afins (xilogravura, repente, coco e embolada, entre outras). A premiação total será de R$ 3 milhões. O prêmio é uma das ações do Programa Mais Cultura, que inclui a cultura na agenda social do País e é pautado na integração e inclusão de todos os segmentos sociais, na valorização da diversidade e do diálogo com os múltiplos contextos da sociedade.

Fonte: http://www.diariodopovo-pi.com.br/VerNoticia.aspx?id=993

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Memórias de um leitor de poesia, de Antonio Carlos Secchin


19 novembro
Conversa
Antonio Carlos Secchin e Adriano Espínola

1 encontro, sexta-feira, às 20hs
Inscrição Gratuita. Vagas limitadas.

Distribuição de senhas 30 minutos antes do evento

O poeta e ensaísta Antonio Carlos Secchin conversa sobre o seu recém-lançado livro Memórias de um leitor de poesia com Adriano Espínola, também poeta e ensaísta.

O livro consta de um conjunto de 18 ensaios, em grande maioria sobre poetas brasileiros, do passado e da atualidade (Cecília Meireles, Carlos Drummond de Andrade, Vinicius de Moraes, Jorge de Lima, Chico Buarque).

Antonio Carlos Secchin é poeta e ensaísta, com dez livros publicados, entre eles João Cabral: a poesia do menos. Doutor em Letras e Professor Titular de Literatura Brasileira da Faculdade de Letras da UFRJ. É membro da Academia Brasileira de Letras, eleito em 2004.

Adriano Espínola é doutor em literatura brasileira pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e Professor de Literatura. É autor de diversos livros, entre os quais, Em trânsito (1996), Beira-Sol (1997), Praia provisória, (2007).

Fonte e mais informações: http://www.polodepensamento.com.br/sec_cursos_view.php?id=308

Semana da Consciência Negra no Centro Cultural Salgado Filho

terça-feira, 16 de novembro de 2010


A ARTE SECRETA DO ATOR 2010 - ODIN TEATRET - BRASIL
De 10 a 15 de dezembro de 2010 – Brasília - DF
TERCEIRA EDIÇÃO - INSCRIÇÕES ABERTAS – VAGAS LIMITADAS
EUGENIO BARBA E JULIA VARLEY
MINISTRAM WORKSHOP EM REGIME DE IMERSÃO
“COMO PENSAR ATRAVÉS DE AÇÕES”
PARA 18 ATORES E 6 DIRETORES

O diretor teatral Eugenio Barba e a atriz Julia Varley voltam a Brasília para ministrar novo workshop em regime de imersão, com base nos princípios e tradição do Odin Teatret. Esta é a terceira edição do projeto A ARTE SECRETA DO ATOR 2010 - BRASIL, idealizado pela diretora Luciana Martuchelli e o diretor do Odin Teatret e produzida pela TAO Filmes e pela Cia. Yinspiração Poéticas Contemporâneas.
A arte secreta do ator 2010 – Brasil é um treinamento de excelência destinado a atores e diretores BRASILEIROS E LATINOAMERICANOS que tenham experiência comprovada.
Além do workshop, o Projeto oferece palestra, demonstração de trabalho e lançamento de livros. O workshop COMO PENSAR ATRAVÉS DE AÇÕES abordará os dois níveis de dramaturgia (orgânica e narrativa) e as ações físicas e vocais na relação entre a dramaturgia do diretor e do texto; do escritor e do ator. O conteúdo estende-se ainda à análise das diferenças entre movimento e ação; imobilidade estática e dinâmica, energia no espaço e energia no tempo; percepção do diretor e percepção do espectador.
Serão oferecidas apenas 18 vagas para atores (praticantes) e 06 vagas para diretores ou acadêmicos (observadores) previamente selecionados mediante currículo e carta de intenção. Todos ficarão hospedados, de 11 a 15 de dezembro de 2010, em uma pousada próxima a Brasília, reservada exclusivamente para o trabalho. As atividades serão desenvolvidas ao longo de oito horas diárias.
A cada edição o diretor trabalha temas e caminhos diferentes para a criação de dramaturgia teatral. Em 2008, trabalhou sobre a obra de Ibsen Casa de Bonecas e, em 2009, sobre o conto Suddenly in the depths of the forest (De repente, nas profundezas do bosque), de Amos OZ.
TEMA DESTA TERCEIRA EDIÇÃO – A FLOR DAS IDADES!
Os inscritos deverão escolher e decorar UM POEMA que aborde o tema A FLOR DAS IDADES (sobre ser jovem ou envelhecer) e elaborar UMA CENA a partir desse texto, contendo ações ou partituras físicas, vocais, música... A cena, que deverá ter no máximo 5 minutos, será apresentada como um "cartão de visita", uma demonstração do trabalho, no primeiro dia da oficina. Também será extremamente necessário ter decorada uma música da preferência do participante e um pequeno poema do poeta persa Omar Khayyam, que será entregue após a confirmação da inscrição. Esse material não sistematizado como teatro será o conteúdo de ref erência para o treinamento e para a construção de uma dramaturgia própria. Os diretores ou acadêmicos selecionados como observadores do processo de criação e direção de Barba, não necessitam decorar ou preparar material.
Um dos objetivos do projeto é que os artistas interessados em construir solos ou duos possam, a partir dessa proximidade com o diretor Eugenio Barba, reencontrá-lo para mostrar o andamento de suas criações, dramaturgias e idéias dos anos anteriores e obter novo treinamento e orientação. Assim como para diretores e acadêmicos que escrevem e pesquisam sobre o grupo, interessados em uma reciclagem e atualização sobre os fundamentos da Antropologia Teatral pelo ponto de vista do seu criador. Em 2008 e 2009, o treinamento contou com a presença de atores e encenadores do Maranhão, Paraíba, Santa Catarina, Ceará, Pará, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Distrito Federal e também da França. Essa é uma oportunidade pedagógica única que ultrapassa as fronteiras do Odin, uma vez que o mestre da Antropologia só dirige atores de sua companhia e ministra seminários teóricos sobre sua obra, pensamento e métodos de trabalho.
O workshop COMO PENSAR ATRAVÉS DE AÇÕES, concentra-se sobre os dois níveis de dramaturgia - orgânica e narrativa - em relação à construção de cenas e de um espetáculo e abordará os seguintes temas:
1. Elaboração da dramaturgia do ator a nível orgânico ou dinâmico - as ações físicas e vocais.
2. Relação entre partitura orgânica/dinâmica e a estrutura narrativa
3. Relação entre a dramaturgia do diretor e do texto
4. Relação entre dramaturgia do diretor, do escritor e do ator
5. Técnicas cotidianas e extracotidianas
6. Diferença entre movimento e ação
7. Imobilidade estática e dinâmica
8. A energia no espaço e a energia no tempo
9. Técnica da montagem para diretores
10. A percepção do diretor e a percepção do espectador

HISTÓRICO
Em junho de 2008, o diretor Eugenio Barba esteve em Brasília com seu grupo, o Odin Teatret, para participar da Mostra Internacional de Teatro, realizada no CCBB. Na ocasião, assistiu a uma apresentação dos atores do Grupo Yinspiração Poéticas Contemporâneas, dirigido pela atriz, diretora e coach Luciana Martuchelli. Desse encontro, saiu o plano de organizar em Brasília um workshop de quatro dias, em regime de imersão, com atores e diretores. Em dezembro de 2008, o plano foi levado a cabo e realizamos a primeira edição do workshop “A ARTE SECRETA DO ATOR”. O evento contou com a participação de um grupo seleto de atores, diretores e professores de todo o Brasil que vieram a Brasília visa ndo reciclagem, apuro e uma aproximação diferenciada com as técnicas do Odin Teatret. Na edição inaugural, assim como na de 2009, Eugenio Barba e Julia Varley conduziram o treinamento “Como pensar através de ações”, durante quatro dias no Solar Guadalupe, uma chácara a 26 km de Brasília, preparada para encontros como este. Nas aberturas das edições, a atriz Julia Varley fez demonstrações de seus trabalhos (O Eco do Silêncio – O tapete Voador ), verdadeiras incursões pelos recursos da voz e do texto no teatro. As demonstrações sempre são seguidas de palestras do diretor Eugênio Barba. Em 2009, o autor de A Canoa de Papel - tratado de antropologia teatral lançou a nova edição em português do livro pelas editoras Teatro Caleidoscópio e Dulcina. O Teatro Caleidoscópio, do diretor teatral André Amaro é parceiro deste projeto desde o seu início.
Na abertura desta edição de 2010, dia 10 de dezembro, serão lançados dois novos livros de Eugenio Barba, "Queimar a Casa", pela editora Perspectiva, e "Teatro: Solidão, Ofício, Revolta" pelo Teatro Caleidoscópio & Editora Dulcina. A atriz Julia Varley apresentará a performance “Matando o tempo - 17 minutos na vida de Mr Peanut" e lançará seu livro "Pedras D'água".
A parceria do Odin Teatret com a TAO Filmes e a Cia. Yinspiração rendeu um convite às atrizes Luciana Martuchelli e Juliana Zancanaro para integrar a performance Ur-Hamlet do diretor em Wroclaw, na Polônia, a tradução dos Livros Pedras D’água, da atriz Julia Varley, e o encontro e festival internacional de teatro feito por mulheres "Solos Férteis", conectado ao projeto "The Magdalena Project", uma rede de mulheres no teatro, além dos documentários A arte secreta do ator e The network Magadalena, este último capturado durante o VÉRTICE Brasil em Florianópolis e o TRANSIT VI – Encontro e festival internacional de mulheres no teatro na Dinamarca, uma co-produção TAO Filmes e NOVA Filmes (em fase de pós- produção).

Sob a supervisão do Odin Teatret, a TAO Filmes hoje também retém os direitos de reprodução e revenda do material audiovisual dos espetáculos e demonstrações grupo dinamarquês no Brasil.

A ARTE SECRETA DO ATOR 2010 - BRASIL - TERCEIRA EDIÇÃO
III WORKSHOP EXLUSIVO COMO PENSAR ATRAVÉS DE AÇÕES EM REGIME DE IMERSÃO PARA ATORES E DIRETORES (INCRIÇÕES ABERTAS)
COM EUGENIO BARBA E JULIA VARLEY (ODIN TEATRET – DINAMARCA)
De 10 a 15 de dezembro de 2010 em Brasília – DF – Brasil

PROGRAMAÇÃO
Dia 10 dezembro - Palestra de abertura, lançamento de livros, performance com Eugenio Barba e Julia Varley (entrada franca)
De 11 a 14 de dezembro de 2010 workshop intensivo com Eugenio Barba e Julia Varley em sessão fechada para atores e diretores.
(Interessados devem enviar até 23 de novembro de 2010, breve currículo e carta de intenção contendo motivos e informando o que conhece da Obra do Odin Teatret. Caso tenha algum trabalho postado no youtube enviar o link também.)
Dia 15 de dezembro de 2010, check out Solar Guadalupe e retorno a Brasília.
INSCRIÇÕES contato@aartesecretadoator.com.br
Enviar copia para filipe@taofilmes.com.br / juliana@taofilmes.com.br / luciana@taofilmes.com.br,
Inscrições até 23 de novembro de 2010
Investimento: R$ 1.900,00 à vista ou 2 x 980,00 (entrada no ato da inscrição e a outra parcela até 5 de novembro de 2010)
INCLUI - (Workshop intensivo com o diretor, certificado, hospedagem de 11 a 15 de dezembro em quarto duplo com pensão completa (café da manhã, almoço, lanche e jantar - comida natural e orgânica. O Solar ainda oferece estrutura de sala de treinamento coberta, Wi-fi, palco aberto no vale para treinos ao ar livre, mata nativa, piscina, fogueira, trilhas ecológicas, mirante ) Retorno dia 15 pela manhã após o café da manhã

A ARTE SECRETA DO ATOR 2010 - BRASIL –TERCEIRA EDIÇÃO
III WORKSHOP COMO PENSAR ATRAVÉS DE AÇÕES
COM EUGENIO BARBA E JULIA VARLEY ( ODIN TEATRET - DINAMARCA)
Idealização e direção Luciana Martuchelli
Coordenação Juliana Zancanaro e Filipe Lima
Produção Luciana Moura e Rinaldo Coimbra
Realização - TAO Filmes - Bioscênic Art Group & Cia Yinpiração Poéticas Contemporâneas
Apoio – Teatro Caleidoscópio e Editora Dulcina
Brasilia - Brasil – DF - tels +5561 - 92142787 - 8417 8167 - 8402 2696
E-mail - contato@aartesecretadoator.com.br

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Edital Prêmio Viva Meu Mestre – Edição 2010


Inscrições abertas de 29 de outubro a 17 de novembro de 2010.

O Grupo de Trabalho Pró-Capoeira-GTPC lança o Prêmio Viva Meu Mestre – Edição 2010.

O Prêmio Viva Meu Mestre tem como objetivo reconhecer e fortalecer a tradição cultural da Capoeira por meio da premiação de Mestres e Mestras de Capoeira, com idade igual ou superior a 55 anos, cuja trajetória de vida tenha contribuído de maneira fundamental para a transmissão e continuidade da Capoeira no Brasil.

O Prêmio Viva Meu Mestre é uma política de reconhecimento e valorização dos “patrimônios vivos” e proporcionará uma ampla visibilidade na sociedade brasileira de uma expressão cultural reconhecida como Patrimônio Cultural do Brasil. O objetivo primeiro do prêmio está integrado ao Programa de Salvaguarda e Incentivo à Capoeira – Pró – Capoeira e visa o reconhecimento, valorização e divulgação dos mestres que tenham larga experiência acumulada na prática e transmissão dos saberes sobre a capoeira, desempenham ou desempenharam papel fundamental em suas comunidades e se dedicaram a manter vivo esse patrimônio nacional.

Poderão concorrer ao Prêmio Viva Meu Mestre 2010 Mestres e Mestras de Capoeira, de qualquer vertente ou estilo com reconhecida experiência e conhecimento nos saberes e fazeres da Capoeira.

As inscrições deverão ser apresentadas por correios ou pelo portal Salic Web (http://sistemas.cultura.gov.br/propostaweb) no período de 29/10/2010 a 17/11/2010, de acordo com as condições e exigências estabelecidas no Edital e seus anexos.

Confira aqui o edital
http://www.cultura.gov.br/site/2010/11/04/edital-premio-viva-meu-mestre-edicao-2010/

Tributo a Augusto dos Anjos: Cine-Debate e Sarau Poético


Cinema
Hoje, (dia 12 de novembro) às 19h
Tema: Tributo a Augusto dos Anjos: Cine-Debate - Eu, estranho personagem
Titulo: Eu, estranho personagem
Participante: Deraldo Goulart e Jairo Cézar Soares
Autor: Deraldo Goulart

Espetáculo
Amanhã, (dia 13 de novembro) às 16h
Tema: Tributo a Augusto dos Anjos: Sarau Poético
Participante: Gelly Fritta

Unidade: CasaPark Shopping Center
Endereço: SGCV - Sul, Lote 22, - Zona Industrial - Guará/DF
Local: Mezzanino

Divulgação do documentário "Eu, Augusto dos Anjos", feito pelo cineasta carioca Luiz Fernando Ferraz, com trilha sonora minha. O filme será lançado no dia 20 de Abril na cidade natal do poeta, Sapé-PB. Este já é o segundo documentário sobre o grande poeta paraibano com poemas dele musicados por mim. O primeiro documentário intitulado "Eu, estranho personagem", dirigido pelo cineasta Deraldo Goulart, pode ser acessado no site da TV Senado, em vídeos.
Quem tiver interesse em adquirir o cd Versos Íntimos e cópias dos documentários, basta em contato comigo.
Marina Andrade
http://www.youtube.com/watch?v=lF_MlOLdElc

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Ellen Oléria, na Sala Funarte Cássia Eller


A MÚSICA NA LINHA DO TEMPO, traz para esta semana mais duas apresentações. A Força e o talento de uma das maiores revelações da nossa música atual: ELLEN OLÉRIA, que mostra seu CD "PEÇA", na Sala Funarte Cássia Eller dia 12 de novembro, sexta-feira às 20:30.

No sábado, às 17 horas, a música erudita moderna fica por conta do QUARTETO CLÁUDIO SANTORO, que é formado por LILIAN RAIOL, CAROLINA FREDERICO, MARIE DE NOVION E NORMA PARROT, integrantes da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (Brasília/DF).

Uma programação imperdível!
www.amusicanalinhadotempo.com.br

Brasil Memória das Artes

Funarte apresenta resultados do projeto Brasil Memória das Artes no próximo dia 22, segunda-feira, em Brasília.

Raridades do Centro de Documentação da Funarte na web

Filme raro da carreira de Walter Pinto, gravações de shows de Cartola e fotos de peças de Nelson Rodrigues foram digitalizados.

Documentos raros que remetem a diversos capítulos da história cultural brasileira podem a partir de agora ser consultados em todo o mundo via web. Os itens, que fazem parte do acervo do Centro de Documentação e Informação da Fundação Nacional de Artes (Cedoc/Funarte), começaram a ser difundidos graças ao projeto Brasil Memória das Artes. Os resultados desse trabalho serão apresentados em evento na Sala Funarte Cassia Eller no dia 22 de novembro. A abertura acontece às 20 h.

Criado pela Funarte e viabilizado com patrocínio da Petrobras, do Itaú Cultural e da CSN, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, o projeto permitiu que fotos, filmes, desenhos, publicações, partituras, arquivos sonoros e textos fossem higienizados, acondicionados, catalogados, digitalizados e, enfim, lançados na rede. Entre as coleções que vêm sendo colocadas ao alcance dos internautas, merece destaque a que se refere ao teatro de revista brasileiro e seu principal representante, o produtor Walter Pinto. Com coreografias, cenários e figurinos grandiosos, coro e orquestra numerosos, os espetáculos da companhia de Walter Pinto fizeram sucesso entre os anos 1940 e 1960 e renovaram o gênero da revista. O acervo inclui programas, textos, partituras, fotos e propagandas de espetáculos.

O material está disponível em uma área exclusiva do Portal das Artes. O espaço, que recebeu o nome de Brasil Memória das Artes, guarda materiais diversos sobre outros grandes nomes das artes brasileiras, como Cartola, Nelson Rodrigues e Augusto Boal. O conteúdo, formado por itens das coleções Foto Carlos, João Ângelo Labanca, Projeto Pixinguinha e Série Depoimentos, entre muitas outras, está contextualizada por textos e vídeos inéditos, produzidos pela equipe do Portal.

A coleção do Cedoc é ampliada constantemente, com doações de novos itens. Muitas vezes, são os próprios artistas e pesquisadores, ou seus familiares, que confiam à Funarte a salvaguarda de acervos pessoais. Devido a essa dinâmica, o Brasil Memória das Artes foi criado como um projeto de ação continuada para difusão das artes brasileiras. Ao desvelar seu acervo, que até então só podia ser consultado em visitas à Biblioteca Edmundo Moniz, no Rio de Janeiro, a Funarte oferece a pesquisadores de todo o mundo um importante instrumento de trabalho.

Os arquivos do Cedoc vêm sendo digitalizados desde 2000, mas boa parte do material ainda é inédita na web. Exemplo disso são os áudios dos shows do Projeto Pixinguinha, gravados desde 1977 e agora disponibilizados na rede. A primeira iniciativa de difusão de acervo foi feita em 2006, quando a Funarte pôs na internet o Canal Virtual, que reunia acervo sonoro e fotográfico. O final do ano de 2009 foi marcado pelo lançamento do Portal das Artes, que ampliou o acesso aos conteúdos do Cedoc e integrou os ambientes on-line da Funarte.

Brasil Memória das Artes em Brasília – Dia 22/11 às 20 h
Sala Funarte Cassia Eller
Eixo Monumental Setor de Divulgação, lote 2 (entre o Clube do Choro e a Torre de
Televisão)
Brasília - DF
Informações: (61) 3322-2045 / 3322-2032
 
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