quinta-feira, 30 de junho de 2011

Fred Maia - um dos poetas homenageado no Poemação XIX


tudo muda
o aparente morto
aduba


pequenos poemas
pássaros na chuva
fecham-se em asas


cores do entardecer
um coração deserto
vira oásis


plenilúnio
a dama da noite entorna
o vaso de perfume


último dos modernos
não cabe em si
nem nos ternos


Fred Maia
poeta piauiense
e articulador cultural
em Mais que Imperfeito - Ameopoema editora


POEMAÇÃO XIX
Poetas brasilienses declamados em Espanhol
Uma Homenagem aos Poetas Angélica Torres e Fred Maia

Participantes
Alicia Silvestre - Amneres Santiago - Angélica Torres - Antonio Miranda - Carlos Saiz Alvarez - Cristina Bastos - Fred Maia - Jorge Amancio - Jorge Macarrão - Juliana Ponciri - Marcio Bomfim - Marcos Freitas - Marina Mara - Nicolas Behr -Rodrigo Vivar - Rosita

Local: Auditório da Biblioteca Nacional (2º Andar)
Data: 05 de julho de 2011
Horário: das 19h00min as 21h00min
Entrada FRANCA

Lançamento do livro "TEVE - Um Olhar Reciclado"


















Lançamento do livro "TEVE - Um Olhar Reciclado", sobre consumo, lixo e catadores de materiais recicláveis.

O livro, texto de Larissa Malty e ilustrações Dulce Schunk, conta com um clipe em anexo com música de Zeca Baleiro e Kleber Albuquerque, direção de Edu Garcês e foi produzido em Brasília.

SERVIÇO:
Data: Dia 01 de julho, sexta-feira
Horário: às 19:00h
Onde: Carpe Diem, 104 sul.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

POEMAÇÃO XIX Poetas brasilienses declamados em Espanhol Uma Homenagem aos Poetas Angélica Torres y Fred Maia

A Biblioteca Nacional de Brasília Leonel de Moura Brizola abre suas portas para o Décimo Nono POEMAÇÃO privilegiando a poesia brasiliense traduzida para o espanhol, a língua materna dos países: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, República Dominicana, Uruguai, Venezuela, além de língua oficial na Guiné Equatorial, Filipinas e na Espanha, visando à II Bienal Internacional de Poesia de Brasília, a ser realizada de 14 a 17 de setembro em 2011.
O Poemação 19 traz uma mostra de oito poetas brasilienses traduzidos para o espanhol pelo projeto “APRENDER A LER E TRADUZIR POESIA” projeto educativo e cultural apresentado na modalidade de curso de extensão da Universidade de Brasília pela professora Alicia Silvestre Miralles. Como tradutora publicou obra de Giordano Bruno, Lieder de Mozart e Vida de São Francisco de Assis (em prensa). Poeta publicou “El fruto vómico˝, “El Faro de Sigfrido˝, Antología “Poesía Pasión”, E. Moga e atua como professora da área de tradução na Universidade de Brasília.
Oito poemas de poetas brasilienses foram vertidos para o espanhol pelos tradutores : Carlos Saiz Alvarez que nasceu em Madrid (Espanha) e mora em Brasília desde o ano 2005, faz do seu idioma materno, o espanhol, a sua principal via para inserir-se na realidade local através das traduções que realiza do português para o espanhol em diferentes âmbitos e Rosa Maria Severino, a Rosita como é conhecida, é mineira, graduada em Letras pela Universidade Federal de Uberlândia e mestre em Literatura pela UnB. Trabalha como tradutora e intérprete de español-português.
Os oito poetas são: Amneres Santiago, Angélica Torres, Cristina Bastos, Fred Maia, Jorge Amancio, Marcos Freitas, Marina Mara e Nicolas Behr.
Angélica Torres
Dois poetas são homenageados Angélica Torres poeta e jornalista, recebeu o Prêmio Mário Quintana de Poesia, do Sindicato dos Escritores de Brasília pelo livro , Sindicato de Estudantes (1986), Solares com o grupo Bric a Brac, autora do texto de Koikwa, Um Buraco no Céu e dos livros Paleolírica , O Poema quer ser Útil e o recente Luzidianas pela coleção Oi Poema.
O outro poeta homenageado é Fred Maia ex-assessor especial do Ministro Cultura no governo Lula , um dos mentores do evento cultural, Brasília Outros 50 anos que reproduziu a diversidades da cultura brasiliense. No campo poético, tem entre outros os livros, o Mais-que-imperfeito e Um Rock Por Nada, que para o cantor e compositor maranhense, Zeca Baleiro, o livro de Fred, foi um divisor de águas em sua carreira.
O Poemação dezenove traz nesse sarau como convidados os poetas: Antonio Miranda poeta, escritor, dramaturgo e escultor, publicou romances, poesias e peças para teatro (gênero pelo qual é conhecido lá fora) em vários países e a poetatriz poliglota Juliana Ponciri, hispano- brasiliense, com uma trajetória de 15 anos de Teatro, onde atua como professora, pesquisadora e crítica.
A música castelhana é apresentada pelo trio Marcio Bomfim (violão e Voz), o chileno Rodrigo Vivar (violão e voz) e a percussão de Jorge Macarrão. Ao final a plateia mostra o talento em Poesia na Plateia e sorteio de livros para a plateia. O Poemação é realizado todas as primeiras terças feiras do mês no auditório da Biblioteca Nacional. Sob a coordenação dos poetas Jorge Amâncio e Marcos Freitas.

                    
Participantes

Alicia Silvestre - Amneres Santiago - Angélica Torres Antonio Miranda - Carlos Saiz Alvarez - Cristina Bastos Fred Maia - Jorge Amancio - Jorge Macarrão - Juliana Ponciri - Marcio Bomfim - Marcos Freitas - Marina Mara - Nicolas Behr - Rodrigo Vivar - Rosita
Local: Auditório da Biblioteca Nacional (2º Andar)
Data: 05 de julho de 2011
Horário: das 19h00min as 21h00min
Entrada Franca

(Estacionamento atras da BnB entre a biblioteca e o antigo Touring)

“BRAXILIA”, um filme de Danyella Proença sobre a poesia e o poeta Nicolas Behr.


Nos dias 2 e 3 de julho/2011 (sábado e domingo), zarpando às 17 hs do Cais do Restaurante Retiro do Pescador. A Barca do Cinema exibe o excelente filme “Braxília”, um documentário poético cujo foco é o olhar do poeta Nicolas Behr sobre Brasília. Concebido e dirigido pela diretora Danyella Proença, o filme propicia um belo passeio pela cidade inventada pelo poeta-personagem em sua obra. Esta é uma rara oportunidade para realizar um inusitado passeio de barco no Lago Paranoá, assistir o documentário e dialogar com a diretora que estará na Barca do Cinema interagindo com o espectador-navegante. Participe, faça sua reserva.
A Barca Brasília garante com sua equipe, segurança, conforto, conforto e um atendimento personalizado!

Sinopse:
Braxília documenta a poesia de Nicolas Behr sobre Brasília num livre ensaio em parceria com o poeta-personagem.

SERVIÇO
“Braxília” na Barca Brasília, um filme de Danyella Proença sobre a poesia e o poeta Nicolas Behr.
Data: 2 e 3 de julho – sábado e domingo
Local de embarque: Cais do Restaurante Retiro do Pescador, Setor de Hotéis e Turismo Norte (Próximo à Vila Planalto)
Partida: 17 hs;
Previsão de chegada: 20hs.

Valor do PASSEIO: 40,00
PROMOCÃO: 25% de desconto para pagamento antecipado até quinta-feira: 30,00 por pessoa.
Valor do COUVERT ARTISTICO: R$10,00
Consumo de alimentos e bebidas à parte.

Reservas e informações:
Telefones: (61) 8419 7192 | 8195 7551 (Edmilson Figueiredo).
www.barcabrasilia.com.br
passeio@barcabrasilia.com.br

Dicas e Normas:
1- Evento não indicado para menores de 18 anos desacompanhados.
2- Tenha à mão um agasalho.
3- Chegue ao cais com 30 minutos de antecedência do horário previsto para partida.
4- Crianças de 0 a 2 anos não pagam, de 3 a 12 anos pagam meia, acima de 12 anos pagam como adulto.
5- Crianças até 12 anos uso obrigatório de colete salva-vida.
6- É proibido levar animais domésticos ao passeio.
7- O passeio poderá ser cancelado se as condições técnicas ou climáticas não favorecerem.
8- Saída com o máximo de 40 passageiros.

domingo, 26 de junho de 2011

Dois poemas de "Staub und Schotter" - Marcos Freitas



HEUTIGE ODE

ich will heute alle Empfindungen zum Ausdruck bringen
ich will alles, das ich schon gewuβt habe
ich will alles, das ich noch nicht weiβ
ich will das ganze Universum küssen
ich will Milliarden von Sternen neben mir
ich will die kleine Ameise durch dem Blumen frei laufen sehen
ich will den anarchischen Tanz des blühenden Frühlings
ich will alle Flüche als ganz gewöhliche Wörter verwenden
ich will deine Augen sehen, so weit meine Auge dringt
ich will die Prägnanz deines Lächelns in meiner Haut prägen
ich will die melodische Melodie deines Körpers mitspielen
heiter und still wie der Sonnenuntergang direct am Meer
- leider schliefst du gerade –
ich will die übermäβige Maβlosigkeit meines Gefühles
ich will das Geprassel des Begehrens in deine Augen sehen
ich will die Feuerwolke meines Wunsches zur Nachmittagssonne bringen
ich will das Plaster meines gekrümmten Bürgersteigs vergipsen
ich will die wuchtige Erregnung voller Fieber
ich will in deiner durstigen ungebrannten Haut entgleisen
ich will die empörende Hartnäckigkeit meiner Poesie
ich will tausendeVerse für dich schreiben
ich will dich
- leider schliefst du gerade –


NO SCRIPT

the scene was set
but what was really in the script?
there was no time or what to think about
one must learn the speech of the place
one must learn the speech of your face
slowly though exactly
hear the sound of sudden emotions
one must play the instrument of your invisible rightness
one must speak the right words to your fatal desires
slowly and sweetly
one must find the place
the time
and what will suffice
one must be
an insatiable actor
an insatiable poet
without script

Marcos Freitas.

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem=9030995&sid=87411689713624344474500953

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Biblioteca Nacional expõe produção da chamada Geração 60

Nomes como Aricy Curvello, Leila Miccoolis, Geraldo Carneiro estão presentes na mostra

16.06.2011

A Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro inaugurou em 1º de junho um interessante exposição, para comemorar o Dia da Imprensa, exposição de publicações das décadas de 1970 e 1980, denominadas "marginais" ou "independentes" ou da "geração mimeógrafo".

Há que realçar a importância dessa exposição, que fica até 5 de agosto, principalmente pelo fato de que é grande a desinformação a respeito da Geração que produziu esse material, principalmente porque as referências se atêm a uma antologia que muitos consideram falha organizada por Heloísa Buarque de Holanda, que incluiu apenas a zona sul do Rio de Janeiro e alguns poucos paulistas. Portanto a exposição é de grande auxilio para que se estabeleça a verdade dos fatos.

Aricy Curvello, um dos mais ativos participantes dessa Geração que a exposição contempla, lembra que a importância da atual exposição da BN vem sendo destacada pela mídia em geral, principalmente pela internet, sites de entidades importantes ou de revistas/jornais virtuais bem como blogs.

A exposição traz poemas de figuras como Geraldo Carneiro, Waly Salomão, Roberto Piva, Chacal, Leila Míccolis, Torquato Neto, José Carlos Capinan e Aricy Curvello – a maior parte da coleção de mimeógrafos poéticos no acervo da Biblioteca Nacional foi doada por este último poeta –; além de mimeógrafos politizados e poéticos do movimento punk.

A exposição tem entrada franca, das 10 às 16 horas, 2º andar , até 5 de agosto
A Biblioteca Nacional fica na Av. Rio Branco, s/nº Centro – Rio de Janeiro.

Fonte: http://www.ube.org.br/noticias-detalhe.asp?ID=332

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Flavio Venturini, no CasaPark - Brasília


O músico apresenta o show Não se apague esta noite, pelo projeto Quinta da Boa Música. No repertório, os principais sucessos, como Espanhola (Flavio e Guarabyra), Nascente, parceria de Flavio e Murilo Antunes, Todo azul do mar (Flavio Venturini e Ronaldo Bastos) e O céu de Santo Amaro (Flavio Venturini), inspirada na sonata de Bach (século XVIII).

SERVIÇO:
Quando: Quinta, 30/06, às 19h30
Onde: CasaPark - Via Epia, ao lado do Carrefour - SOF - 362-8008
Quanto custa: Entrada franca
Contatos: 3403-5300

terça-feira, 21 de junho de 2011

Lançada a primeira edição da Coleção Poesia no Bolso

Sem criar expectativas de gênios foi lançada sábado passado (18/06) na cidade de Parnaíba, Piauí, a primeira edição da Coleção Poesia no Bolso com a denominação de PAPO LITERÁRIO. Como o próprio nome diz, o título se deve ao resultado de conversas semanais na Livraria Harmonia e que agora o editor Carlos Pontes (Editor da Revista Mambembe) tem a grata alegria de apresentar quatro autores estreantes: Carvalho Filho, Ithalo Furtado, Diego Stéfano e Imna Kelen.

ONDE ENCONTRAR O LIVRETO (14cmX10cm) PAPO LITERÁRIO?

Livraria Harmonia - Parnaíba
Livraria Siciliano (Shopping Del Paseo) - Fortaleza (Setor de revistas)

Poema "Cortina", de H. Dobal

Cortina

Uma cortina de cânhamo:
entre o poente da planície e o funcionário.
No fim do expediente o escriturário
descobre o que foram as ss/tardes:
o pó da cortina de cânhamo,
a poeira dos processos,
a secura da cidade.
No fim do dia o homem não programado
descobre os seus sensores remotos.
Lhe dizem: seu tempo foi inútil.
Foi um tempo inteiriço
como a cantiga do grilo,
um tempo
não dividido em estações,
mais vivido em papel do que na rua.
Tudo agora é mais simples:
o homem
o escriturário
descobre a igualdade dos meses.

H. Dobal, poeta piauiense, natural de Teresina.
Poema transcrito da antologia “Deste Planalto Central: Poetas de Brasília”, organizada por Salomão Sousa.

http://web.brasiliapoetica.blog.br/site/index.php?option=com_content&task=blogcategory&id=18&Itemid=44

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Música, poesia e a maravilhosa lua cheia no Lago Paranoá iluminando a Barca Poética!

Nos dias 18 e 19 de junho de 2011 (sábado e domingo) a Barca Brasília zarpará do cais do Restaurante Retiro do Pescador (Clube da Imprensa, próximo à Vila Planalto), ao som da poesia e da música “Os Ana + Um” formado por Beth Jardim, Deliane Leite, Jorge Amâncio e Marcos Freitas declamam poemas autorais e de outros autores, com o fundo musical de Lacone (violão) com intervalos para a música instrumental e o melhor repertório da música popular brasileira.
Nesta proposta a poeta performática, neta do poeta Reynaldo Jardim, Beth declama e coloca o seu canto numa fusão de música e poesia, a poeta Deliane Leite recita poemas clássicos e autorais. A Africanidade, o Amor e Brasília nos poemas de Jorge e fazendo o pré lançamento do seu livro Inquietudes de Horas y Flores edição bilingue com poemas em espanhol e portugues serão apresentados por Marcos Freitas num recital
A apresentação mescla poesia e música popular brasileira e tem como objetivo divulgar poetas brasilienses.
Para deixar seu passeio ainda mais agradável saboreie os deliciosos petiscos, massas e risotos do cardápio da Barca Brasília e experimente bons vinhos, chocolates quentes, drinks, café expresso, sucos, cervejas e refrigerantes.
A equipe da Barca garante segurança, conforto e atendimento personalizado.
Faça reserva antecipada! Ingressos limitados!

OS POETAS E O MÚSICO QUE NAVEGAM NA BARCA POÉTICA:

Beth Jardim – Poeta
Deliane Leite - Poeta
Jorge Amancio - Poeta
Marcos Freitas - Poeta
Lacone - músico (voz e violão)

SERVIÇO
A Barca Brasília apresenta o Sarau de música e poesia “Os Ana + Um”. Participe!
Data: 18 e 19 de junho – sábado e domingo
Local de embarque: Cais do Restaurante Retiro do Pescador, Setor de Hotéis e Turismo Norte (Próximo à Vila Planalto)
Partida: 17 hs; Previsão de chegada: 20hs.
Valor do PASSEIO: 40,00
PROMOCÃO: 25% de desconto para pagamento antecipado até quinta-feira: 30,00 por pessoa.
Valor do COUVERT ARTISTICO: R$10,00
Consumo de alimentos e bebidas à parte.
Reservas e informações:

Telefones: (61) 8419 7192
8195 7551 (Edmilson Figueiredo).
http://www.barcabrasilia.com.br/
passeio@barcabrasilia.com.br

Dicas e Normas:

1- Evento não indicado para menores de 18 anos desacompanhados.
2- Tenha à mão um agasalho.
3- Crianças de 0 a 2 anos não pagam, de 3 a 12 anos pagam meia, acima de 12 anos pagam como adulto.
4- Crianças até 12 anos uso obrigatório de colete salva-vida.
5- É proibido levar animais domésticos ao passeio.
6- O passeio poderá ser cancelado se as condições técnicas ou climáticas não favorecerem.
7- Saída com o máximo de 40 passageiros

Dois poemas do livro "Inquietudes de Horas y Flores", de Marcos Freitas




NINGUNA CARTA A MI NOMBRE

de soslayo
la memoria de tu rostro
clavado en la roca de la ausencia: fotografía.

el viento caliente sopla el color del olvido:
sombría melancolía del día a día.

intenté entender tu nombre y nuestros minutos
como si hubiera fruta en el frutal
de mi existencia.

el domingo deshabitado rastrea el ruido del motor
de mi carro polvoriento.
nada, nada aparte de silencio y polvo.

hace más de un año, ninguna carta a mi nombre.


NECTARIO

hago circular
mi savia
abundante -
como la de una
parenquimática
arboleda -
(cromoplastos recuerdos)
y de mi ápice caulinar
doy origen al floema, al xilema
y al poema


Dois poemas do livro "Inquietudes de Horas y Flores" (2011). Edição bilíngue (português-espanhol) de poemas selecionados de Marcos Freitas, traduzidos ao espanhol por Carlos Saiz, com apoio do Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC).

MárciaTauil, no Hill Music Bar

terça-feira, 14 de junho de 2011

O livro teve o seu lançamento online no dia 21 de março, dia mundial da poesia e entrada do outono no hemisfério sul. O lançamento ao vivo, com performances poéticas será na entrada do inverno, quando poetas prometem aquecer esta estação mais fria do ano. Compartilhem conosco deste momento e divulgue para seus amigos. Vamos brindar a poesia, a paz, a solidariedade e nossos sonhos.
Vivemos em um tempo de estações indefinidas, devido aos contra-tempos de desastres naturais, muitos devido a irresponsabilidade dos próprios homens que não cuidam do Planeta. E é nesta hora que algumas palavras que são desejo comum dos poetas da antologia Nós da Poesia se fazem coro: solidariedade, paz e liberdade. Com estas palavras-atitudes, poderemos alcançar os sonhos de um mundo poético mais doce.
Nós da Poesia Volume 2, reúne mais de 40 autores de várias partes do Brasil e de outros países da América Latina, em um livro de 120 páginas de diversidade de estilos poéticos, uma polifonia, que se faz um coro harmônico diante da desarmonia do individualismo, nos unimos em um coletivo de poetas.
O custo do livro é de R$ 20,00. Quem compra colabora com atividades de incentivo à leitura e à produção literária, realizadas pelo Instituto Imersão Latina e mergulhará pelo universo poético de tantos autores latino-americanos.

Clique aqui http://www.marinamara.com.br/2011/06/13/nos-da-poesia/ para adquirir o seu.

NÓS DA POESIA – VOLUME 2
Organizadora: Brenda Marques Pena (Instituto Imersão Latina)
Capa:
Arte final: Beto Ferris
Ilustração: Iara Abreu
Poemagem da contracapa: Jaak Bosmans
Caricatura de Luiz Lyrio: Bruno Grossi (Begê)
Revisão
Bilá Bernardes,
Darlan Tupinambá,
Pâmilla Vilas Boas.
Projeto gráfico, editoração e impressão:
http://www.allprinteditora.com.br/
info@allprinteditora.com.br
(11) 2478-3413



clique aqui

QUINTAS CULTURAIS NO T-BONE XANGAI

SAMBAS NOVOS E ANTIGOS, SAMBAS SEM AGROTÓXICOS

O compositor e cantor Cacá Pereira apresenta no próximo sábado, dia 18, seus novos sambas em show no Clube do Choro de Brasília, a partir das 21 horas. Essas novas composições fazem parte do projeto “Inquieto”, cuja gravação do CD deverá acontecer no segundo semestre. A direção musical é do violonista Rafael dos Anjos.

Cacá revisita também o repertório do seu CD “O mundo era o céu”, o primeiro de um sambista de Brasília. Entre os muitos sambas, destaca-se o que ele faz em homenagem a Noel Rosa - “Eu era o Noel” -, cujo clip foi apresentado com grande sucesso no youtube.

Cacá estará acompanhado dos músicos: Rafael dos Anjos (violão 6 cordas), Vinícius Magalhães (7 cordas), Thiago Viégas (percussão), Júnior Viégas (pandeiro), Juninho Alvarenga (cavaquinho), Márcio Marinho (cavaquinho 5 cordas).

Local: Clube do Choro de Brasília (ao lado do Centro de Convenções)

Data: 18 de junho, 21 horas

Ingresso: R$ 20 (inteira)

Reservas: 61- 3225-2761

Debate: Arte Popular e Políticas Públicas

En el río eterno de Borges


Por: Winston Manrique Sabogal14/06/2011

Si a uno le preguntan por un escritor que represente o simbolice el libro y el mundo de la literatura es casi seguro que entre los elegidos esté Jorge Luis Borges (1899-1986). Su pensamiento y su creación literaria y su figura pasaron a ser, aún ya en vida, sinónimo de pasíon y sabiduría literaria. Sin duda es uno de los autores en español más importantes del siglo XX, y uno de los más queridos por los lectores y más admirado por los propios escritores. La semana pasada Casa de América, de Madrid, la dedico al autor argentino.

Por eso hoy, cuando se cumplen 25 años de su fallecimiento, quiero rendirle un homenaje, agradecerle los infinitos momentos de placer y enseñanza, y me gustaría que entre todos lo recordemos. Yo empecé a leer a Borges por el final. O casi. Fue con el cuento La intrusa, cuando estaba haciendo las prácticas de periodismo en Bogotá. Aunque sabía de qué trataban un buen número de sus relatos, así como de su fama, prestigio y querencia por parte de los lectores me parecía que al saber sus historias y oír tanto hablar de él no me iba a descubrir mayor cosa. ¡Error! ¡Craso error!. Después de La intrusa desandé el camino borgeano. Y con motivo del centenario de su nacimiento, 24 de agosto de 1899, escribí un reportaje en EL PAÍS titulado La última tarde Borges en Buenos Aires. Fue mi primer homenaje público a quien nos ha legado más qu elibros, historias, las del El Aleph o Ficciones con tanto cuentos maravillosos en todos los sentidos, y tan adelantados para su tiempo que por eso gozan de una luminosidad admirable.

Y aunque me gusta muchísimo el Borges de los relatos, el Borges oral, el Borges de las conferencias con sus teorías y reflexiones sobre la literatura, la vida, la Historia, el tiempo, el espacio o la inmortalidad, Todo él confluye en el Borges poeta. Por eso voy a reproducir uno de sus poemas donde condensa gran parte de su universo siempre en expansión:

Arte poética

Mirar el río hecho de tiempo y agua
y recordar que el tiempo es otro río,
saber que nos perdemos como el río
y que los rostros pasan como el agua.
Sentir que la vigilia es otro sueño
que sueña no soñar y que la muerte
que teme nuestra carne es esa muerte
de cada noche, que se llama sueño.
Ver en el día o en el año un símbolo
de los días del hombre y de sus años,
convertir el ultraje de los años
en una música, un rumor y un símbolo,
ver en la muerte el sueño, en el ocaso
un triste oro, tal es la poesía
que es inmortal y pobre. La poesía
vuelve como la aurora y el ocaso.
A veces en las tardes una cara
nos mira desde el fondo de un espejo;
el arte debe ser como ese espejo
que nos revela nuestra propia cara.
Cuentan que Ulises, harto de prodigios,
lloró de amor al divisar su Itaca
verde y humilde. El arte es esa Itaca
de verde eternidad, no de prodigios.
También es como el río interminable
que pasa y queda y es cristal de un mismo
Heráclito inconstante, que es el mismo
y es otro, como el río interminable.

Con estos versos del cosmos borgeano rindo homenaje a ese hombre que escribió que alguien es inmortal mientras se le recuerde: "La inmortalidad está en la memoria de los otros y en la obra que dejamos. (...) Sé muchos poemas anglosajones de memoria. Lo único que no sé es el nombre de los poetas. ¿Pero qué importa eso? ¿ Qué importa si yo, al repetir poemas del siglo IX, estoy sintiendo algo que alguien sintió en ese siglo? Él está viviendo en mí en ese momento, yo no soy ese muerto. Cada uno de nosotros es, de algún modo, todos los hombres que han muerto antes. No sólo los de nuestra sangre".

Poco más que decir. ¿Y tú, con qué verso o poema o idea de Borges quieres hacerlo hoy más inmortal?

Fotografía de Daniel Mordzinski
Pd. La última tarde Borges en Buenos Aires, por Winston Manrique

Mais:
http://
www.elpais.com/articulo/cultura/BORGES/_JORGE_LUIS_/
ESCRITOR/CASARES/_ALBERTO/ultima/tarde/Borges/Buenos/Aires/
elpepicul/19990125elpepicul_12/Tes


http://www.sccs.swarthmore.edu/users/00/pwillen1/lit/index3.htm

http://
www.elpais.com/articulo/cultura/Borges/agranda/
despues/Borges/elpepicul/20110611elpepicul_1/Tes

XV Sarau Poético Guararte

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Navegação Segura, investimento cultural e defesa do Lago Paranoá: marcas registradas da Barca Brasília

“A responsabilidade extrema do comandante Edmilson Figueiredo sob cada uma das pessoas que entram na Barca, aliada a pioneira e inusitada proposta de trazer a cultura para o meio do Lago Paranoá, são dois dos destaques incríveis que esta embarcação possui em relação a qualquer outra.” A afirmativa é do músico Nonato Veras, ao sair do passeio ocorrido no último domingo, 05 de junho.

De fato, qualquer um que já tenha tido o privilégio de ter freqüentado a Barca Brasília conhece, de perto, o quanto toda a tripulação prima pela segurança. Além de prestar completa informação sobre como proceder em caso de alguma emergência, como usar o colete salva-vidas, a localização dos mesmos e o preenchimento cuidadoso de uma lista contendo os dados de todos que entram na embarcação, a Barca Brasília tem uma característica ímpar. Todos os tripulantes (garçon, cozinheira, marinheiro, entre outros profissionais) possuem habilitação concedida pela Marinha, foram submetidos a intensos treinamentos para atuar em situação de emergência.
Talvez seja esta tranqüilidade e segurança, oferecida ao navegante, um dos fatores que fazem com que o público seja bastante diversificado. Amantes da boa música, do cinema ou da poesia, turistas brasileiros e estrangeiros ávidos em passear no Paranoá e famílias unidas freqüentam a Barca a cada fim de semana. No último domingo, por exemplo, o bancário Ilson Pasqualoto levou a mãe, a cunhada, a filha pequena, sobrinhas e disse ter ficado surpreso, pois nem sequer sabia da possibilidade de desfrutar de um happy hour no melhor estilo de bar, restaurante, música ao vivo. Ao pensar no passeio, Ilson imaginou estar proporcionando para a família um programa diferente para o final do domingo, contemplar o belo pôr do sol – tão característico nesta época do ano em Brasília- conhecer mais sobre o Lago. Porém teve a agradável surpresa de obter informações educativas e curiosas, além de desfrutar do ambiente cultural. Vale destacar que para crianças, a Barca disponibiliza jogos de tabuleiro e outros itens de entretenimento.
Rodrigo Machado, publicitário e consultor de marketing, disse ter adorado a experiência a bordo da Barca Brasília. Segundo ele o conforto, a proximidade com a água e a tranqüilidade foram fatores fundamentais para seu enorme bem estar, sensação tão boa, que, de pronto já está organizando um passeio fechado para clientes e amigos. Machado também disse ter ficado encantado com o fato da programação cultural ser associada às fases da Lua (na Lua nova é a barca do cinema, na Lua cheia acontece a barca da poesia e nas crescente e minguante, a barca se transforma no único palco flutuante da cidade recebendo artistas selecionados, os melhores músicos locais, nacionais e até internacionais). Para Rodrigo “este casamento da pauta com as fases lunares propicia que o clima fique bastante adequado a proposta cultural, o que seduz, fascina, torna o ambiente mais encantador e muito romântico”. O publicitário tocou em um assunto factual, bastante importante, o qual vêm alterando o imaginário coletivo do brasiliense de forma negativa; o recente naufrágio ocorrido no Lago. Ressaltando a gravidade do problema e, de forma alguma, desprezando o pesar pelas vítimas e familiares que estavam a bordo da embarcação atingida, Rodrigo comentou que é preciso se levar em conta o aspecto estatístico, o qual demonstra que o número de acidentes ocorridos no Lago pode ser considerado baixo, uma vez que Brasília possui uma das maiores frotas náuticas do pais, mas que a “enorme exposição do fato pela mídia, as manchetes sensacionalistas, determinam o grau de fatalidade da ocorrência. Dá a sensação de que o problema é maior do que foi de fato. Entendemos o nobre papel da imprensa e a necessidade de se explorar fatos jornalísticos, porém a forma como se dá este tratamento termina atingindo mais pessoas do que o número realmente atingido pelo naufrágio”, contemporiza Rodrigo Machado.

Duas passageiras, a advogada Renata Lima e a Guia de Turismo Maria José Paes Landim deram destaque ao mesmo fato, sem que uma estivesse ouvindo o que a outra dizia. Ambas declararam que o grande diferencial do passeio é a postura do comandante Edmilson, declaradamente apaixonado pelo Lago Paranoá, pelas estórias que o circundam, e, sobretudo, pela preocupação com a preservação do mesmo.
Maria José, que é consultora do SEBRAE, atesta a seriedade com que o proprietário conduz o produto “turismo”. Ela assevera que Figueiredo é um dos mais sérios no que tange a alta preocupação com a segurança da embarcação. A guia turística não esconde a empolgação quando se refere ao trabalho de Edmilson Figueiredo: “Em primeiro lugar, ele é um empreendedor exemplar na busca contínua dos serviços oferecidos. Depois, é primoroso nos cuidados com a segurança do equipamento e finalmente, oferece uma programação diversificada e maravilhosa. Aqui na Barca Brasília, o passageiro consegue, ao mesmo tempo, se divertir, relaxar, apreciar a natureza e aprender muito, porque o passeio é Educativo. O Edmilson é um dos maiores estudiosos e conhecedores do Lago Paranoá. Ele é referência até para nós, guias treinados”, enfatiza Maria José Paes Landim, sem deixar de destacar o significativo papel na escala bucólica entre todos os demais pontos turísticos da Capital Federal.
No último domingo, Régis Torres, músico com três décadas de experiência e bastante reverenciado na cena cultural de Brasília foi o responsável pelo tempero que faltava para tornar o passeio mais agradável. Ele começou homenageando João Gilberto, que completou 80 anos naquele dia. Para Régis, a Barca é um dos raros espaços em que o músico se solta por completo, onde toca com leveza, harmonia, termina percorrendo um repertório que sai do coração, pois o refinamento do espaço e o presente da natureza propiciam com que o som saia com muito melhor fluidez.
Um detalhe muito peculiar parece ficar bastante claro para qualquer um que freqüenta a Barca Brasília: a obsessão do Comandante Edmilson é fazer amigos. Quem por ali passa, leva na memória a lembrança do sorriso e do acolhimento especial concedido por ele.

Teresa Cristina de Paula Lyra
Jornalista
Régis Torres “A diferença é que para o Edmilson, a Barca não é um negócio. A proposta dele não é comercial. O foco é turístico e cultural. O maior compromisso deste cara não é com o retorno financeiro; ele investe é na cidade”















Lançamento de Vasto Mundo, de Alaor Barbosa

domingo, 12 de junho de 2011

12 DE JUNHO DOS AMANTES

A trupe Cultura de Classe apresentará "12 de junho dos amantes". Um espetáculo vídeo-poético-musical para terminar o dia dos namorados com paixão e conteúdo.

O tema do amor se expande das relações conjugais para as de amizade e companheirismo nos sonhos que se constróem coletivamente. Também entra o amor pela vida, pela arte, por nossa cidade e por tudo que nos estimula ao trabalho e à justa divisão do que produzimos.
O espetáculo é composto com variadas técnicas de interpretação poética, contextualizadas por curtas introduções sobre cada bloco temático. Os gêneros poéticos passam pelos clássicos, mas o popular, a literatura falada em feiras e cantorias é que será o carro chefe.
Durante o espetáculo, haverá projeção de vídeos curtíssimos em que o Grupo Retalhos homenageia o Ricardinho, seu ex-integrante nos anos de 1983 a 1987.
Será no dia 12 de junho, às 20h, no Teatro da Praça (fica na EIT, com entrada pela av. Comercial Norte, pertinho da estação do Metrô Praça do Relógio)


Chico Nogueira e Máximo Mansur cantam e interpretam poemas.
Os poetas-intérpretes são:
Carlos Augusto Cacá - autor do livro de poesia Fadas Guerreiras. www.caca.art.br.
Edimar Almeida - jardineiro e professor de literatura.
Máximo Mansur - músico. Participou dos Radicais Livres. Autor do CD Banana com Farinha; ganhou o prêmio de melhor letra no FestCUT 2007. www.maximomansur.blogspot.com
Carlos Araújo - jornalista e romancista. Em 2006, foi premiado em Recife, com o romance Cachoeira do Timóteo, publicado depois pela prefeitura do Recife.
Mirian Cleire - fotógrafa e designer de moda. miriancleire@hotmail.com
Donne Pitalurgh - ator, diretor teatral e professor de artes cênicas em Planaltina - DF.
Chico Nogueira - Ator e Músico intérprete da Companhia Mambembrincantes.

Técnicos:
Claudia Almeida - produtora cultural e fotógrafa, coordenadora das Oficinas Populares de Captação de Recursos do FAC. www.culturanaveia.com.br.
Lua de Abril - produtora cultural, fotógrafa e publicitária. Administra o blog poético-visual www.luadeabril.com.br
Fátima Melo - artesã, educadora popular e expositora na Torre de TV

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Dicionário de brasiliês mostra a cara e a fala da cidade


Livro com 884 verbetes sobre a capital será lançado na próxima quarta-feira

Brasília já possui um vocabulário para chamar de seu. Em Brasília, edifício é bloco; bicicleta é camelo; ônibus tem pelo menos três apelidos: baú, caixão e GOL (grande ônibus lotado). Já o micro-ônibus é zebrinha; o radar é pardal; retorno é tesourinha; térreo é pilotis; periquito é maritaca; e tiara é diadema.

Na próxima quarta-feira será lançado em Brasília um livro que retrata com humor e irreverência o cotidiano da capital do país - as gírias, as expressões, os apelidos e outras coisinhas do universo da cidade. Trata-se de “O bê-á-bá de Brasília: dicionário de coisas e palavras da capital”. O autor é Marcelo Torres, jornalista, baiano, radicado há oito anos na cidade.

A obra não se limita às gírias, palavras e expressões do cotidiano do Distrito Federal. Ela também aborda, de um jeito informal e irreverente, os mais diferentes aspectos da capital do país. No livro aparecem verbos como “arrudiar” e “abadiar” e apelidos de locais, prédios, monumentos e vias públicas, como Cascata, Água Mineral, Prendedor, Bolo de Noiva, Túnel do Tempo, Torres Gêmeas, H, Eixinhos.

Outra característica da cidade que aparece no livro são as siglas, muitas siglas: QI, QL, SQN, SPMW. “A cidade tem duas siglas como codinomes: BSB e DF”, brinca o autor. “Até o presidente que mandou construir a cidade é uma sigla – JK”.

Além da sigla, o livro mostra a tendência dos jovens brasilienses de abreviarem as palavras: véi, cachu, refri, Taguá, Ban-Ban, cerva, Piri, mó, fi e até fi-in são alguns termos. Fatos, frases, palavras, gírias, expressões, coisas típicas, curiosidades, bizarrices. São 884 verbetes, num espécie de Brasília de A a Z. “Este livro é uma declaração de humor a Brasília”, diz o autor.

Marcelo nasceu na pequena cidade de Sátiro Dias-BA, a 210 km de Salvador; com 15 anos de idade foi estudar em Salvador, onde se formou em Jornalismo, pela Universidade Federal da Bahia. Funcionário de carreira do Banco do Brasil, passou em seleção interna em junho de 2002 e veio trabalhar na Diretoria de Marketing e Comunicação, em Brasília, onde foi editor de uma revista interna.

O autor já publicou um livro de crônicas – “O Fuxico” -, quando ainda morava em Salvador. Foi uma edição própria, com tiragem de 1.000 exemplares. “Vendi uns 300, o resto foi doado”, brinca. Ele diz que começou a fazer o livro sobre Brasília logo quando chegou aqui. “Com dois dias, já ouvia coisas como tesourinha, pardal, balão, pilotis, camelo e zebrinha. Logo pensei em fazer um livro do tipo ‘Dicionário de Brasiliês’”, revela.

“Eu sempre ouvi e anotei palavras e expressões, em mesa de bar, numa corrida de táxi, num ponto de ônibus, no trabalho”, conta. “Nada escapa do meu olhar – outdoor, placas, faixas, gôndolas, catálogo telefônico, anúncio de jornal, tudo”. Ele fala que ouviu os mais diferentes tipos de gente - garçons, skatistas, servidores públicos, políticos, policiais, pichadores, jornalistas, camelôs, músicos. “Eu ouvi até os surfistas do Lago Paranoá”, diz.

O autor, porém, ressalva: “Nem tudo no livro é exclusivo de Brasília. Há muitas coisas que são faladas em outras cidades também. Os verbetes do livro são típicos de Brasília, mas não necessariamente originais”, explica. “Uma coisa típica de Brasília é algo característico daqui, como o ‘tipo assim’, mas não só daqui. Já a coisa original – como ‘pardal’ - é aquela que se originou aqui”, conclui.

Serviço
“O bê-á-bá de Brasília: dicionário de coisas e palavras da capital”
Editora Thesaurus, 96 páginas, R$ 20,00
Dia: 15 de junho (quarta-feira)
Horário: 18h30
Local: Carpe Diem, 104 Sul
Site: www.thesaurus.com.br
Contato com o autor: (61) 9962 6035
marcelocronista@gmail.com

Glossário brasiliense
Balão = rotatória Pilotis = térreo
Baú = ônibus Parada = ponto de ônibus
Bloco = edifício Pardal = radar
Bodinho = mauricinho Peta = biscoito fininho
Cabuloso = muito bom Picado = Um cigarro
Camelo = bicicleta Pirulito = poste de colar cartaz
Chico = menstruação Pisante = tênis
De boa = sem problema PON = Projeto de Oscar Niemeyer
De rocha = de verdade Prego = Bobão
Dindin = picolé no saco Profissa = garota de programa
Dodó = doméstica Quadra = rua
Eixo = avenida Rampeira = namoradeira
GOL = grande ônibus lotado Se pá = se der certo
Jazinho = rapidinho Setor = bairro
King-Kong = gafe gigante Tesourinha = retorno
Lacerdinha = redemoinho Tiara = diadema
Lixeiro = gari Toguinha = assistente de tribunal
Maritaca = periquito Véi = amigo
Meleca = adesivo Via = avenida
Monoplex = quitinete Zebrinha = micro-ônibus
Panela = bobão

O dia em que aprendi a dizer NÃO


Direção: Camila Bauer
Atuação: Maico Silveira

Se você tem o nome de um guerreiro, terá que viver como se fosse um?
A vida e o mundo avançam muito rápido para que ele possa acompanhar todos as mudanças com a velocidade desejada.
“O melhor esconderijo” ou “a maior escuridão” já não o protegem.
Miguel tem medo de se expor. Miguel é um homem normal.

O dia em que aprendi a dizer NÃO é um espetáculo humorado, irônico e divertido, que pinta o melhor e o pior de nós, seres humanos. Vivemos em uma sociedade de crescente expectativa de vida, mas não confiamos na sustentabilidade de nossa previdência social, buscamos um aumento de renda, mas não acreditamos no seu poder de felicidade, estudamos religiões, crenças, nos transformamos em seres holísticos sem deixar de ser acéticos, quase dogmáticos, tentando esquecer a precariedade de nossa ciência e a corrupção de nossa política. Queremos ser fortes, inteligentes e bonitos, com um bom poder aquisitivo, amados, idolatrados, salve-salve. E nisso, quase esquecemos de ser nós mesmos. Mas enfim, quem somos nós mesmos? Qual a importância de ser você mesmo e de sua inter-relação com o mundo? Podem nossos pequenos atos e paranóias quotidianas chegar a um lugar mais afastado de nós mesmos, influindo em algo exterior a nossas vontades e umbigos?

O dia em que aprendi a dizer NÃO questiona nossa hipocrisia, nossos medos, nossas barreiras. Estamos aqui e em todo lugar, tudo ao mesmo tempo. Quando conseguimos situar corpo e mente em um mesmo espaço e tempo? Por meio de Miguel, uma pessoa comum, especial e única como qualquer outra, o espetáculo questiona nossa ausência: corpo sem mente no tempo presente, mente sem corpo em qualquer tempo ou lugar. Queremos tudo e ao mesmo tempo. E se você tivesse nome de anjo mas não fosse assim tão bonzinho. E se tivesse nome de guerreiro, mas não quisesse lutar? Nossos medos e desejos, responsabilidades e paixões serão fusionados na figura de Miguel: homem, anjo e guerreiro, ser único que um dia aprendeu a dizer não.

O dia em que aprendi a dizer NÃO
direção: CAMILA BAUER
atuação: MAICO SILVEIRA
texto: PABLO BERNED e MAICO SILVEIRA
trilha sonora original: LEONARDO DIAS

realização: COLECTIVO EL SÓTANO
10 a 26 de Junho no Espaço Cultural Renato Russo - 508 Sul
Ingressos no local:
R$ 20,00 inteira
R$10,00 meia.
Trailer do espetáculo: http://www.youtube.com/watch?v=7Jmig0eEolk
Acesse o site: http://ODiaDoNao.blogspot.com/

"Jornalismo Comunitário no DF e Cidadania", palestra na ANE


“Jornalismo comunitário no DF e Cidadania”, Palestra na ANE - Associação Nacional de Escritores

QUINTAS LITERÁRIAS: A Associação Nacional de Escritores convida para a palestra “Jornalismo comunitário no DF e Cidadania”

A ser proferida pelo escritor Wílon Wander Lopes, no dia 9 de junho de 2011, quinta feira, às 19h30 horas, (duração de 40 minutos) no Auditório da ANE (SEP SUL, 707/907).

Wílon Wander Lopes – Jornalista. Membro da Associação Nacional de Escritores e do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal.

Após a palestra serviremos pequeno coquetel.

ANE - Associação Nacional de Escritores
SEPS EQS 707/907 Bloco F - Edifício Escritor Almeida Fischer
Telefone: (61) 3244-357Fax: 3242-3642.

Duo Brasileiro na Barca Brasília


Comemore o dia dos namorados no sábado e domingo, dias 11 e 12 de junho, com uma programação prá lá de romântica fazendo um passeio inesquecível no Lago Paranoá. Para quem busca uma programação especial a Barca Brasília apresenta o show do “Duo Brasileiro” formado pelo pianista e compositor José Cabrera e pelo flautista Sidney Maia. No repertório, composições de mestres da MPB e do choro como Pixinguinha, Abel Ferreira, Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, Chico Buarque, Edu Lobo e Tom Jobim, além de composições próprias.

Para deixar seu passeio ainda mais agradável saboreie os deliciosos petiscos, massas e risotos do cardápio da Barca Brasília e experimente os vinhos, chocolates quentes, drinks, café expresso, sucos, cervejas e refrigerantes.

A equipe da Barca garante segurança, conforto e atendimento personalizado.
Ingressos limitados!

SERVIÇO
Comemore o dia dos namorados na Barca Brasília e participe do show com o "Duo Brasileiro"!
Data: 11 e 12 de junho – sábado e domingo
Local de embarque: Cais do Restaurante Retiro do Pescador (Clube da Imprensa), Setor de Hotéis e Turismo Norte (Próximo à Vila Planalto)
Partida: 17 hs; Previsão de chegada: 20hs.
Valor do PASSEIO: 40,00
PROMOCÃO: 25% de desconto para pagamento antecipado até quinta-feira: 30,00 por pessoa.
Valor do COUVERT ARTISTICO: R$10,00
Consumo de alimentos e bebidas à parte.
Reservas e informações:
Telefones: (61) 8419 7192 | 8195 7551 (Edmilson Figueiredo).
www.barcabrasilia.com.br
passeio@barcabrasilia.com.br

Dicas e Normas:
1- Evento não indicado para menores de 18 anos desacompanhados.
2- Tenha à mão um agasalho.
3- Crianças de 0 a 2 anos não pagam, de 3 a 12 anos pagam meia, acima de 12 anos pagam como adulto.
4- Crianças até 12 anos uso obrigatório de colete salva-vida.
5- É proibido levar animais domésticos ao passeio.
6- O passeio poderá ser cancelado se as condições tecnicas ou climáticas não favorecerem.
7- Saída com o máximo de 40 passageiros.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Aos 84 anos, Ézio Pires é homenageado em sarau na Biblioteca Nacional

Agência Brasil
Publicação: 07/06/2011 10:31 Atualização: 07/06/2011 10:46

Ézio Pires sonha com a criação do Ministério da Memória Nacional: "Sou um aposentado que me recuso a me recolher aos meus aposentos"

Para um poeta, a inspiração para escrever pode surgir de pequenas coisas, inclusive das experiências da vida. Com Ézio Pires, não é muito diferente. Os 84 anos de idade deixaram marcas em sua extensa criação. O reconhecimento desse trabalho vem em homenagens como a que ele recebe hoje, às 19h, na Biblioteca Nacional, no 18º Poemação, que privilegia a poesia brasiliense e serve como prólogo da 2ª Bienal Internacional de Poesia de Brasília, marcada para setembro.

Ézio Pires é um dos fundadores do Sindicato de Escritores do Distrito Federal e um dos precursores da criação literária em terras candangas. “Atualmente, sou um aposentado que me recuso a me recolher aos meus aposentos”, afirma ele, que trabalhou durante 19 anos como jornalista político e crítico literário do Correio. Dessa forma, a inquietude mental, misturada a boas doses de idealismo, não deixa esse fluminense radicado em Brasília desde 1960 parar de produzir.

O currículo extenso, com 12 livros publicados— entre eles, A beleza tem fome, Anjas, Hora marginal e Poema interrompido —, traduz o empenho dele em colocar no papel um raciocínio complexo e romântico ao mesmo tempo. Tanto que, com mais um livro prestes a ser publicado, o Tempo surdo do pós-nada ao pós-tudo, ele justifica a preocupação em preservar a própria obra para que ela seja apresentada a gerações futuras. “Sou um velho frustrado e entristecido por conta da memória. Fui homenageado diversas vezes, mas isso apenas representa que estou vivo. Mas e quando eu morrer? O que será feito das coisas que fiz?”, questiona.

Segundo ele, os brasileiros têm memória curta e, por isso, merecem uma autarquia que mostre a história nacional a partir de uma visão como a do povo, não de uma classe política dominante, que seleciona os temas a serem abordados nas escolas. “Na homenagem, vou fazer um discurso no qual quero expor a minha ideia de criar o Ministério da Memória Nacional, desvinculado do Ministério da Cultura”, promete.

O órgão governamental defendido por ele teria três departamentos básicos: o de memória histórica, que registra os eventos sociais; o de memória estética, que trata das “belezas” da vida; e o de memória histérica, que são todos aqueles fatos que a sociedade subestima, mas são importantes. Ainda conforme o poeta, o ostracismo pode se tornar uma arma apontada contra a própria vida, ou da sociedade.

Sobre a época em que atuava como militante político e criador do sindicato, ele afirma que tudo não passou de um período da vida, na juventude. O autointitulado “anárquico-conservador” se diz um revolucionário que nunca fez revolução. “Quando estava no sindicato, descobri que um escritor não pode fazer greve, pois isso é um boicote a si mesmo”, brinca.

Esse cérebro que não para aprofunda-se em dois pontos que podem mover a vida. O amor, reitera ele, é a mais pura expressão de preocupação com outra pessoa. Já a vergonha traz o discernimento necessário para a vida em sociedade. “Estou fazendo um inventário de como essas duas palavras são empregadas em textos. Pero Vaz de Caminha, por exemplo, menciona a palavra vergonha 13 vezes na carta do descobrimento do Brasil. Isso tudo porque a literatura está baseada nesses dois pilares sentimentais”, completa.

POEMAÇÃO 18
Sarau em homenagem a Ézio Pires, hoje, às 19h, no auditório da Biblioteca Nacional (2º andar). Participação dos poetas Antonio Miranda, Oleg Almeida, Donne Pitalurg, Yanoré Flávio e do grupo de choro Nois & Rita. Informações: 3325-5220. Entrada franca. Classificação indicativa livre.

Leia alguns poemas de Ézio Pires

Vida Torta

Estava só
Na rua
Olhando pra lua
A polícia
Me levou:
Protestei
Contra a invasão
Da minha solidão
Mas sem jeito
Me vi suspeito
De vida torta
Em horas mortas…

Pra Dançar

No baile das máscaras
A morte
Entra pelos fundos:
Discretamente me olha
E me
Chama pra dançar.
E dançamos até acabar a noite.

Santas Mulheres

Chego aos confins da solidão
Azul
Em carne e osso
Deste corpo nú de ódio
E amor

Estou na sombra
Das santas mulheres putas…
Mil vezes ao dia
Elas abrem suas veias no cio

Para ver
Um desejo que não existia
Para o ato de morrer p/ elas
Guardo as mãos livres
Coração intacto
Que bom viver
Sem querer viver

Na sombra
Das santas mulheres putas…

Conservador

Em direção ao amor
Distante
Sou poeta
Caminhante…
Fico anárquico/conservador
Só pra ver o amor desta vida
Pelos instintos
perseguidos

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2011/06/07/interna_diversao_arte,255694/aos-84-anos-ezio-pires-e-homenageado-em-sarau-na-biblioteca-nacional.shtml

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Show da Banda Nónomiolo


O músico e compositor Alberto Salgado (voz e violão) está com projeto autoral, acompanhado pelos músicos da cena atual de Brasília, Dido Mariano (baixo), Célio Maciel (beteria) e Léo Barbosa (percussão) formam a banda Nónomiolo.O nome peculiar se refere ao som carregado de ritmos somado ao seu violão percussivo com influencias afrobrasileira entre outras. Além do trabalho autoral, o repertório segue com músicas de compositores consagrados da música brasileira. Vale a pena conferir.

Serviço:
GENARO Jazz Burger Café
114 Norte Bloco A
Dia: 10 de junho, às 21h30
Entrada: R$ 12,00

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Festival das Águas recebe ícones da música

O Lago Paranoá será cenário da primeira edição do Festival das Águas, realizado de 2 a 5 de junho, na Concha Acústica. O evento, em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente (5/6), reúne artistas renomados, entre eles, Alceu Valença, Zeca Baleiro, Jorge Aragão, CPM22, NX Zero, Titãs, Pitty, MV Bill, Ponto de Equilíbrio e Planta e Raiz. A entrada é franca
Conscientizar a população sobre a importância da educação ambiental é o principal objetivo do Festival das Águas, que desembarca na capital federal, de 2 a 5 de junho. Atividades ambientais, culturais e esportivas compõem a diversa programação do evento, a ser realizado na Concha Acústica. Nos dias 4 e 5, se apresentam nos palcos do festival, nomes como Alceu Valença, Zeca Baleiro, Jorge Aragão, CPM22, NX Zero, MV Bill, Titãs, Pitty, Ponto de Equilíbrio e Planta e Raiz.


A diversidade musical faz parte da proposta cultural do Festival das Águas. No evento, as variadas atrações musicais se revezam em três palcos montados na Concha Acústica: o Palco Principal, o Palco Alternativo e o Palco Feira Ambiental. No sábado (4), as apresentações no Palco Principal ficam por conta dos grupos Galinha Preta, In Natura, Di Boresti e Titãs, além dos cantores MV Bill e Dudu Aire. Já, no domingo (5), as bandas H3, CPM22, Planta e Raiz, NX Zero e Ponto de Equilíbrio, além dos músicos Alceu Valença, Zeca Baleiro, Jorge Aragão e Pitty sobem ao Palco Principal.
O reggae brasiliense será muito bem representado, na manhã de domingo - a partir das 10h, no Palco Alternativo -, pelas bandas Surf Session, Som de Bob, Tim Marley e 3 e Jah. O comando do Palco Feira Ambiental ficará por conta das bandas Satisfaction, Cazuza Cover, Beatles Cover e Duplo Etério, nos dias 3 e 4, a partir das 19h.
Confira breves releases das principais atrações musicais do evento:
Alceu Valença carrega em sua bagagem musical, mais de 40 anos de estrada, 33 álbuns e inúmeros sucessos, que marcaram a vida dos brasileiros. O cantor nordestino apresenta na capital federal o show “Ciranda Mourisca”. O novo álbum do pernambucano reúne obras desconhecidas de seu cancioneiro, como timbres acústicos e influência do Oriente.
Músicas como “Coração Bobo”, “La belle de jour”, “Marisol”, entre outros sucessos compõem o repertório a ser apresentado no show do cantor, no Festival das Águas.

CPM 22 é uma banda de hardcore melódico, formada nos anos 90. A formação atual da banda tem Badauí (vocalista), Wally (guitarrista), Fernando (baixista) e Japinha (baterista) em sua composição. A banda coleciona hits que a colocaram como uma das principais bandas brasileiras de rock da atualidade. Canções como “Regina Let's Go”, “Um Minuto Para o Fim Do Mundo”, “Tarde de Outubro”, “Dias Atrás”, “Não Sei Viver Sem Ter Você”, “Irreversível”, estarão presentes no repertório do show da banda, em Brasília.

Cantor e compositor de inúmeros sucessos, Jorge Aragão é uma das atrações mais aguardadas do Festival das Águas. Atualmente, o músico divulga o CD “E aí”. O “poeta do samba”, como é conhecido no Brasil afora, tem carreira marcada pela versatilidade. Além de cantor também atua como compositor, músico e letrista. As canções que escreveu estão marcadas nas vozes de Zeca Pagodinho, Alcione, Leci Brandão, Beth Carvalho, Elza Soares, Jair Rodrigues entre outros. Jorge é também um dos fundadores do Fundo de Quintal. O artista conta com 20 álbuns gravados em mais de 30 anos de carreira.

Zeca Baleiro canta canções que vão do rock and roll, passeiam pelo samba, e ousam com a embolada, a balada, o baião, o reggae, o pagode e o blues. A versatilidade é marca registrada do músico, que começou sua trajetória musical em 1991, tocando e cantando em barzinhos, em São Paulo. Hoje, o maranhense é considerado um ícone da música brasileira. Sucessos como “Telegrama”, “A tua boca”, “Babylon”, “Vou tirar você deste lugar”, “Balada do Asfalto” são músicas frequentes nos shows de Baleiro.


Hoje, a banda Nx Zero lidera a nona posição da lista dos 50 CDs mais vendidos no Brasil. Sucesso total em todo o Brasil, ela é uma das bandas mais tocadas nas rádios de todo o país. As músicas “Razões e Emoções", "Pela Última Vez", "Cedo Ou Tarde", "Daqui Pra Frente", "Espero a Minha Vez" e "Só Rezo" compõem a lista dos seis singles mais veiculados em rádios do Brasil.

A banda de pop rock, formada em 2001 na cidade de São Paulo, é composta por Diego Ferrero (vocal), Leandro Rocha (guitarra e segunda voz), Daniel Weksler (bateria), Conrado Grandino (baixo) e Filipe Ricardo (guitarra).

Quando o assunto em questão é reggae music, a banda carioca Ponto de Equilíbrio é referência nacional. Composta por Helio Bentes (vocal), Pedrada (baixo), Márcio Sampaio (guitarra base), Tiago Caetano (teclados), Rodrigo Fontenele e Marcelo Campos (percussão), Lucas Kastrup (bateria) e Ras André (guitarra solo), o grupo surgiu em 1999, na Vila Isabel, Rio de Janeiro. Com a proposta de denunciar as desigualdades sociais, o grupo convida o público a um chamado espiritual de amor, verdade e justiça, por meio da linguagem rastafari.
Serviço:
Festival das Águas: Em comemoração ao Dia Nacional do Meio Ambiente
Data: De 2 a 5 de junho de 2011
Local: Concha Acústica
Entrada: FRANCA
Informações: (61)3532-6900/3535-8233

Atividades:
Shows musicais; exposição de Oportunidades Ambientais Sustentabilidades, Emprego e Renda; esportes náuticos; balonismo; vôlei de praia; futevôlei; bungee Jumping; skate; motor bike; 8º Corrida “Volta ao Lago”; brinquedos infláveis; artistas de rua; apresentações circenses; oficinas; fóruns; seminários e conferências; praça de alimentação; pára-quedismo; show room; projeto educação ambiental “Mar de Brasília”.
Shows:

- Palco principal:
· Sábado (4), 20h: Galinha Preta, In Natura, Dudu Aire, Di Boresti, MV Bill e Titãs.
· Domingo (5), 15h: H3, CPM22, Planta e Raiz, NX Zero e Ponto de Equilíbrio, além dos músicos Zeca Baleiro, Alceu Valença, Jorge Aragão, e Pitty.

- Palco Alternativo:
· Domingo (5), às 10h: Surf Session, Som de Bob, Tim Marley e 3 e Jah.

- Palco feira ambiental:
· Sexta (3) e sábado (4), às 19h: Satisfaction, Cazuza Cover, Beatles Cover, Duplo Etério e Rafael Torres e Gabriel.

Modalidades esportivas:
Travessia de Natação, Maratona de Canoagem, Festival Internacional de Jet sky, wakeboard, pára-quedismo, stand up, Wind surf, balonismo, futevôlei, vôlei de praia, 8º Corrida “Volta ao Lago”, frescobol, Bungee jumping, skate e bike.
 
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