segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Encontro de Escritores em Pirenópolis


PROGRAMA

SUJEITO A MODIFICAÇÕES

3/12 – sexta
Cine Pireneus
19h - Inauguração da exposição de artes plásticas, mostra e venda de livros
20h - Abertura Oficial do Evento no Teatro de Pirenópolis Sebastião Pompeu de Pina.
Apresentação da Escola e Banda de Música Phoenix e da Pianista Sandra Alencastro Veiga
21h – Sarau poético musical – Espaço Gastronômico Cultural ODUNDÉ:
CONVIDADOS
Poesia – Gacy Simas e Antonio Miranda; Perfomance – Nina Reis e Roberto Bianchi
Contos – Raúl Larrosa; Música – Anand Rao e convidados; Participação popular

04/12 - Sábado
10h30 - Chegada dos escritores e inauguração da Biblioteca Ita Pereira
11h30 - Hospedagem dos visitantes
13h - Almoço
CINE PIRENEUS
15h - Reencontrando o prazer - (palestra)
Dr. Luiz Gonzaga Pinto, Sexólogo
16h - Workshop.- Atividades criativas –
O professor e a leitura (coordena Gacy Simas)
16h - O poeta a poesia e os leitores, bate-papo
informal e apresentação de obras, (mediação Nina Reis)
17h30 - Coffee Break
18h - Quem conta seus males espanta - Contadores de histórias e apresentação de obras (mediação Raúl Larrosa)
21h - Sarau poético musical – Centro Cultural Espaço ECO -Homenagem à Academia Pirenopolina
Presenças confirmadas: poetas Ridamar Batista, Juscelino Poloni e Maçal G. Pinto - Participação popular

05/12 - Domingo
9h - Café da manhã cultural
11h - City tour

Informações:
Nina Reis-(61)35638108 e 81387729
Gacy Simas-(61)39641940 e 84192163

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Leão Lírico: poesia de Elaine Pauvolid


Por Rogério Salgado*

Leão Lírico (Edição da Autora) de Elaine Pauvolid revela uma autora madura e consciente, que sabe muito bem a que se propôs, quando decidiu poetar. Nas sua páginas, a autora nos mostra uma riqueza enorme em deslanchar emoções, sem perder a técnica apurada do fazer poético. Em “Verônica”, por exemplo, há uma rima sonora, um achado dos melhores que já li nas minhas intermináveis leituras poéticas, quando diz:“(...)não de altura pouca,perto da fé repousa.(...)”

Consciênte de seu ato de dizer verdades, brada em “Palavra”: “para lavrar a terra, meu senhor,é preciso ter palavra.Para ter amor, meu senhor,é preciosa a palavra.Para ter quimera, meu senhor,é só dizer palavra.Ela vira um mundo, uma vaga,o que quiser que ela traga.Mas o dinheiro, senhor,este nunca pagaa chama que é a palavra.”

Sua poesia emana força, a mesma força dos leões, por isso atinge o leitor em cheio, vai fundo nas suas emoções. Mas apesar dessa força, sabe que o poeta é triste, talvez pelo simples fato de ter a sensibilidade aguçada. E poeta para quem a lê: “Nenhum poema , nem nadaaquieta-me a alma.Sentimento não raro, não claro,muito plúmbeo, ora devasta-me.Poderia da angústia o nomereduzir cela tão árdua, tão funda,em último gesto de quem me devora?” Ou mesmo quando diz: “Escrevo e desenhopara pedir socorro,mandar um sinal,senão eu morro.(...)”

Elaine Pauvolid é poeta, ensaísta e carioca. Co- (autora de Rios (Ibis Libris) e Vertentes (Fivestar, 2009). Teve participação no livro Poemas que latem ao coração: os mais belos poemas sobre cães (Editora Nova Alexandria, 2009). Participou da OFF-FLIP, movimento paralelo, em Partaty, em julho de 2009. Estreou como poeta em 1998 com Brindei com mão serenata o sonho que tive durante minha noite-estrela... (Imprimatur-7Letras), seguido de Trago (Edição Artesanal-2002) Tem versos publicados na agenda 2008 Brasil Retratos Poéticos, edição bilíngue, São Paulo (Escrituras Editora). Fragamentos de sua poesia figuram num quadro do pintor José Maria Dias da Cruz,exposto na exposição do artista: Brasil em 15 minutos. É ganhadora do prêmio Biguá, concedido pela SADE - Sociedade Argentina de Escritores, de 2006, por ocasião do II Encuentro de PoetasLatinoamericanos que aconteceu em Vila María, Córdoba, Argentina, do qual participou na qualidade deconvidada especial. Participou da Antologia COMOANGELES EN LLAMAS / Algunas voces latinoamericanas del S. XX. /Selección. -- Editorial Maribelina, sello de la Casa del Poeta Peruano/ Lima (abril/2004 - Uruguay). Estudante de artes plásticas da Escola de Artes Plásticas do Parque Lage desde 2003. Funcionária pública federal por concurso público desde 1995. Bacharel em Psicologia pea UFF em 1994.

Leão Lírico é um livro para quem procura poesia que envolva quem a lê, da primeira a última página. Recomendado para quem busca uma leitura agradável, com poesia de qualidade.

Contatos: pelo e-mail: epauvolid@gmail.com – Site: www.elainepauvolid.net
*poetarogeriosalgado@yahoo.com.br

Fonte: http://www.uniblog.com.br/suitedasletras/

terça-feira, 23 de novembro de 2010

"Última cena para Lorca

VOLTA DE PASSEIO (Garcia Lorca)

Assassinado pelo céu,
entre as formas que vão para a serpente
e as formas que buscam o cristal,
deixarei crescer meus cabelos.

Com a árvore de tocos que não canta
e o menino com o branco rosto de ovo.

Com os animaizinhos de cabeça rota
e a água esfarrapada dos pés secos.

Com tudo o que tem cansaço surdo-mudo
e mariposa afogada no tinteiro.

Tropeçando com meu rosto diferente de cada dia.
Asassinado pelo céu !

( tradução: William Agel de Melo )

Federico Garcia Lorca, nasceu em Fuentevaqueros (Granada) em 5 de junho de 1898 e morreu assassinado em Viznar (Granada), uma das primeiras vítimas da Guerra Civil Espanhola, em 19 de agosto de 1936. Foi dotado de uma personalidade extraordinariamente voltada para a arte. Além de ser um grande poeta, teve também alguns pendores musicais, tendo feito, ainda, alguns desenhos. É Garcia Lorca, com certeza, o poeta espanhol mais conhecido universalmente, só perdendo para Cervantes no número de edições e traduções de suas obras.

Garcia Lorca iniciou os seus estudos de direito, filosofia e letras, em 1914, na Universidade de Granada, transferindo-se em 1919 para Madrid, onde conheceu pessoas como o cineasta Luis Buñuel. Em Madrid nascem suas primeiras obras literárias, o "Libro de Poemas" e sua primeira obra teatral "Mariana Pineda". É também nesse período que se aproxima do grande mestre do surrealismo, Salvador Dali.

Em 1928 Garcia Lorca publica o "Romancero Gitano", composto por dezoito poemas no qual se encontram os motivos andaluzes da sua origem.

Depois dos seus estudos na Espanha, vai para os Estados Unidos, como estudante da Universidade de Columbia, em Nova Iorque, onde também profere conferências. A seguir vai até Cuba. É dessa época as suas obras, reunidas no livro "Poeta en Nueva Iork", no qual se percebem técnicas surrealistas, provenientes de imagens alucinantes que expressavam o desdém de Lorca com o tipo de civilização moderna dos Estados Unidos daquela época, desumanizadora e promotora de injustiças sociais.

Ao voltar à Espanha, Lorca cria o teatro universitário ambulante "La Barraca", com o qual faz montagens de peças de autores espanhóis consagrados, como Lope de Veja e Cervantes. A seguir, viaja pela América do Sul, particularmente pela Argentina e Uruguai e faz um grande sucesso em Buenos Aires, em 1933.

A situação vigente na Europa, já nessa época, iria, contudo, fazer de Garcia Lorca uma espécie de símbolo das vítimas dos regimes autoritários de direita e da tirania fascista. Após a eclosão da Guerra Civil Espanhola, Lorca saiu de Madrid para Granada, onde, supostamente, estaria mais protegido. É que Lorca (como sempre são os intelectuais de vanguarda), era um inimigo natural de um regime autoritário. Além disso, numa Espanha católica, as possíveis tendências homossexuais de Lorca também não eram bem vistas. Por essas razões, vítima de uma denúncia anônima, Lorca é preso e assassinado, tendo o seu corpo sido jogado num canto da Sierra Nevada.

O fato de Garcia Lorca ter sido assassinado pelo regime de Franco, fez com que, durante longo tempo, seu trabalho fosse pouco divulgado e até mesmo censurado na Espanha. Por outro lado, tornou-se uma figura simbólica da opressão, o que fez com que vários poetas e escritores viessem a se ocupar de sua figura. No Brasil escreveram sobre Lorca, entre outros, Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Moraes e Murilo Mendes. É interessante observar, contudo, conforme ressalta um artigo de Gilberto Mendonça Teles , que tais manifestações só vieram ocorrer em 1947, após a queda do Estado Novo, de Getúlio Vargas.

Pois é, a peça se chama "Última cena para Lorca. Frederico Garcia Lorca, foi um dramaturgo romancista e poeta espanhol, assassinado no regime da ditadura de Franco. Deixou várias peças e poemas. Este texto é de um autor de Brasília, o Roberto Gerin ,que o escreveu em homenagem a Lorca.

O Teatro Caleidoscópio fica na quadra 102 do Sudoeste, na Avenida principal edificio Atlantis, fica no Subsolo, em frente a Academia da Norma Lília. Sexta e Sábado às 21:00 e Domingo às 20:00 horas. Vá lá. Beijos. Ah, tem que ligar para reservar teu ingresso antes, porque só tem 30 lugares.3344 0444.

4o Concurso Nacional de Ensaios

Gilberto Freyre foi um dos primeiros antropólogos a trabalhar o tema da Alimentação em duas vertentes: a universal e a regional. Com o objetivo de incentivar novas perspectivas sobre a temática, o 4o Concurso Nacional de Ensaios, promovido pela Fundação Gilberto Freyre e pela Global Editora, abordará a Alimentação na obra de Gilberto Freyre e premiará o melhor ensaio inédito sobre as interpretações freyrianas acerca da alimentação e da gastronomia como elemento diferenciador da arte e da cultura do povo brasileiro, tendo como referências obras como Açúcar, Nordeste, Casa Grande & Senzala, Sobrados e Mucambos, entre outras. As inscrições ocorrerão no período 15 de Março à 15 de Dezembro de 2010, e poderão ser efetuadas nas sedes da Fundação Gilberto Freyre, Recife, e da Global Editora e Distribuidora, em São Paulo.

http://www.concursosliterarios.com.br/materias.php?cd_secao=319&codant=

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

XIII SARAU GUARARTE

Treze brasilienses vão contar, de hoje a dia 30, como é ser negro e morar na capital do país

Nem todos nascem sabendo que são negros. No país que até hoje renega ou disfarça o preconceito racial, os de pele parda ou preta têm de aprender que pertencem a uma matriz comum, que são herdeiros de 380 anos de escravidão e de mestiçagem com o português e com o índio. Na capital dos brasileiros, os afro-descendentes são tratados de um modo singular e ao mesmo tempo perverso. A segregação é espacial. Enquanto o Plano Piloto é 70% branco, o Itapoã é 79% negro (preto + pardo) ou 64% pardo.
No ano em que se comemora o centenário de nascimento do abolicionista Joaquim Nabuco, o Correio Braziliense vai contar a história de negros brasilienses, homens e mulheres, adolescentes e adultos, moradores de áreas nobres e de cidades-satélites. Relatos em primeira pessoa de quem experimenta o preconceito, as dúvidas, as angústias, os medos, a raiva, as conquistas, a dor e a delícia de ter a identidade negra.
A capital do país é mais negra do que se dá conta. A diferença entre os de pele parda ou preta e os de pele branca é de 36,8%. Em números absolutos: dos 2,4 milhões de moradores do Distrito Federal, 1,3 milhão são negros e 1 milhão são brancos, segundo dados da PNAD/2007, tabulados pelo Laeser/UFRJ. Mesmo quando se leva em conta os moradores da capital do país que se declaram pretos (179,936), os pardos ainda são flagrante maioria, 1.210.500, 17% a mais que os brancos.A distribuição espacial de brancos e negros no Distrito Federal é segregadora. Ao branco está reservado o Plano Piloto e os lagos Sul e Norte e ao negro, as cidades-satélites.
Quanto menor a renda, maior o número de habitantes de pele parda ou preta, segundo revelam dados da Codeplan. São números antigos, de 2004, que estão sendo atualizados desde 1º de setembro passado, quando 40 pesquisadores começaram a visitar 24 mil moradias de 30 regiões administrativas. Entre as perguntas que estão sendo feitas aos chefes de família entrevistados, está a de cor. São cinco as opções oferecidas: branco, pardo/mulato, negro, indígena, amarelo ou não definido. Até que se conclua, em oito meses, a nova PDAD, a pesquisa domiciliar de Brasília, o que se tem são esses dados de seis anos atrás que demonstram que a segregação espacial da capital do país é também uma segregação de raça.
"A diferença é espacial. Aqui, a pobreza está confinada na periferia. No Rio de Janeiro, por exemplo, grande parte dos pobres mora ao lado dos bairros nobres. A empregada doméstica carioca não precisa pegar ônibus às quatro da manhã para chegar ao trabalho, basta descer o morro. Aqui precisa. Mas no fundamental, infelizmente, não há nenhuma diferença de Brasília em relação ao país. Aos brancos, estão reservados os melhores lugares. Aos pretos e pardos, os piores", diz Mário Theodoro, diretor de cooperação e desenvolvimento do IPEA, negro, morador do Lago Sul.
Morador eventual de Brasília há dois anos, o ministro da Igualdade Racial, Eloi Ferreira de Araújo, já se deu conta dessa segregação. "Nos ambientes que frequento percebo uma invisibilidade muito grande da população negra. Fui recentemente numa escola de Ceilândia e vi um montão de negros. Mas no Plano Piloto, eles são invisíveis". Ele mesmo já foi vítima do preconceito racial na capital do país. "Há pouco tempo, eu estava com o meu terno mais bonito [risos], parado perto de um palco onde estava acontecendo um evento. Estava parado pensando se subiria no palco ou não, quando uma senhora se aproximou de mim e me perguntou, bem baixinho, carinhosamente, se eu não podia dar um jeitinho de colocar um deputado no palco. ‘Senhora, eu também não sei como subir’. Ela ficou desconcertada. Olhei em volta e vi vários homens de terno, mas ela decidiu pedir ajuda ao negão aqui. Acho que eu era um segurança.’
O Plano Piloto tinha, há seis anos, 70 mil chefes de família, dos quais 70% eram brancos, 19% eram pardos/mulatos e 6,3% eram pretos. No Lago Sul e Lago Norte, o percentual era de 80% de branco para 20% de preto, pardo, amarelo e indígena. No Itapoã, a proporção se inverte: 64% dos chefes de família são pardos/mulatos; 8% são pretos e 15% são brancos. No Recanto das Emas, os números também viram do avesso em relação às áreas nobres da cidade: dos 24 mil chefes de família entrevistados, 66% se declararam pardos/mulatos, 7%, pretos e 25% brancos.
À medida que diminui a renda média per capita dos moradores, aumenta a proporção de pardos/mulatos e pretos e diminui a de brancos. É preciso observar que a pesquisa por amostra de domicílio do GDF oferece as opções: pardo/mulato, preto, amarelo e indígena. A metodologia brasiliense optou por acrescer a opção mulata à categoria parda. A do governo federal opta pelo clássico: branco, pardo, preto, amarelo e indígena. Para conferir o número de brancos e negros nas regiões administrativas, acesse XXXXX

Preto como a Nigéria

"O Brasil é o segundo país mais negro do mundo. Só perde para a Nigéria, nação mais populosa da África". Assim, o professor Marcelo Paixão, coordenador do Laeser, começou palestra a ativistas do movimento negro e jornalistas latino-americanos, em Manágua, no mês passado. Dito assim, parece um delírio, mas há uma verdade númerica e cultural na afirmação. De antemão, é preciso ressaltar que o meio acadêmico, o ativismo negro e os formuladores das políticas públicas reconhecem como sendo de cor negra todos os brasileiros que se autodeclaram pretos e pardos. Ou cor de café, chocolate, escurinho, mestiço, cor de burro fugido, quase-negro, queimado, roxo, mulatinho, tostado, retinto, como os entrevistados pela PNAD de 1976 se designaram, quando lhes foi perguntada a cor da pele. Naquela época, o IBGE ainda não apresentava as opções de escolha dos censos mais recentes: branco, pardo, preto, amarelo, indígena.
Estimativas que devem se comprovar com a tabulação do Censo 2010 indicam que o Brasil já é mais negro (preto + pardo) que branco. Tabulações feitas pelo Laeser/UFRJ a partir de dados do PNAD/2007, revelaindicam que são 93,7 milhões os brasileiros de pele clara e 94,4 milhões os de pele escura ou cor de canela, ou moreno-jambo ou negrota ou cabocla ou cabo verde ou bugrezinha escura. diferença numérica entre brancos e negros é bem pequena, de 0,7%, mas pode aumentar. Desde 2008, que o IPEA já trabalha com a perspectiva de que os negros são maioria no país. A expectativa agora é de que, divulgados os dados do censo, se constate que essa hegemonia é absoluta, ou seja que pretos e pardos, juntos, compõem mais de 50% da população brasileira, ou seja, mais que a soma de brancos, índios e amarelos.
O consenso nos meios acadêmicos, governamental e ativista de que negro é igual a preto + pardo deve-se a uma constatação. "Já se comprovou, do ponto de vista estatístico, que as populações pretas e pardas têm características muito parecidas em indicadores de renda, de educação, saúde, saneamento básico, nível de emprego. É um grupo homogêneo", explica Mário Theodoro, diretor de cooperação e desenvolvimento do Ipea.. O que significa dizer que ter a pele um pouco mais clara, amorenada, cor de café, corada, bronze ou pouco-clara não abre caminho no mundo mais bem servido dos brancos.
Por que o número de negros tem aumentado no Brasil? São vários os fatores, entre os quais a valorização estética, social cultural da afro-descendência. Como explicou Marcelo Paixão, em texto publicado pelo PNUD sobre o aumento da população negra: "A redução da taxa de fecundidade das mulheres brancas se produziu a um ritmo superior ao verificado entre as mulheres pretas e pardas, uma maior intensidade da redução da mortalidade infantil e na infância entre os filhos de mulheres prestas e pardas e uma redução das desigualdades entre as esperanças de vida ao nascer da população branca e as da população preta e parda". Somam-se a eles, o avanço do movimento negro e as políticas públicas para a promoção da cidadania afro-descendente que deixaram o brasileiro mais à vontade para reconhecer a ascendência africana em seus traços físicos, na textura do cabelo, na genealogia da família e na cor da pele.
Vista no mapa, a tonalidade da pele brasileira se distribui geograficamente de modo concentrado: o Sul, o Sudeste e parte do Centro-Oeste é branco, com a exceção de nichos de negritude, no Rio, São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. O Norte e o Nordeste e parte do Centro-Oeste é negro (preto + pardo). É o que demonstra o mapa da distribuição espacial da população segundo cor ou raça, pretos e pardos, feito em 2000 pelo IBGE em convênio com a Seppir. O Distrito Federal está incrustrado numa região de razoável concentração de população negra. Há uma explicação histórica: as minas de ouro de Goiás trouxeram para o Estado, entre os séculos 17 e 18, considerável leva de escravos. O historiador goiano Gelmires Reis (1893/1979) escreveu num de seus 28 livros sobre a história de Luziânia que, em 1763, havia 13 mil escravos no município, para uma população de 16 mil habitantes. Tanto assim que a população negra goiana é 45% maior que a branca.


GLOSSÁRIO

IBGE — Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IPEA — Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
LAESER — Laboratório de Análises Econômicas, Históricas, Sociais e Estatísticas das Relações Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro
PDAD — Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílio
PNAD — Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio
PNUD —Programa das Nações Unidas para o DesenvolvimentoIPEA —- Instituto Brasileiro de Economia Aplicada
Livro onde consta o texto de Marcelo Paixão -- Derechos de La población afrodescendiente de América Latina: desafios para su implentación

"Urdidura de Sonhos e Assombros" será lançado na FAE, em Planaltina


Com o 'Urdidura de Sonhos e Assombros: Poemas Escolhidos (2003-2007)', Marcos Freitas chega, precocemente, à primeira antologia de poemas, num percurso de produção intensa e constante. O livro enfeixa uma seleção de poemas dos seis primeiros livros de poesia do autor: 'Raia-me Fundo o Sonho tua Fala' (2007), 'Na Curva de um Rio, Mungubas' (2006), 'Quase um Dia' (2006), 'Moro do Lado de Dentro' (2006), 'A Terceira Margem do Rio' (2004) e 'A Vida Sente a Si Mesma' (2003). A Antologia segue, portanto, a divisão por livros, e obedece a ordem cronológica inversa, do mais recente ao mais antigo. Como salienta Antonio Miranda, o autor é um poeta lírico, mas também tem raízes sociais, e em versilibrismo avança no domínio de sua técnica, reconhecendo 'um poema / tão denso e pequeno / que não cabe em si', que é o desafio. Síntese, amálgama, fusão de idéias e sentidos, e - por que não? - de mementos e sentimentos. Além desses livros, Marcos Freitas publicou ainda 'Staub und Schotter' (2008) - uma coletânea de poemas escritos em alemão, inglês, francês, espanhol, italiano e tcheco - e MARCOS FREITAS - Micro-Antologia de Rua - Poesia Brasileira Contemporânea nº 44, Ed. Thesaurus (2008), além de ter participado com contos e poemas em cerca de trinta Antologias. Na área técnica, publicou os livros 'Neurocomputação Aplicada' (1998), 'A Regulação dos Recursos Hídricos: estado e esfera pública na gestão de recursos hídricos - análise do modelo atual brasileiro, críticas e proposições' (2009), 'Que Venha a Seca: modelos para gestão de recursos hídricos em regiões semiáridas' (2010) e mais de uma centena de artigos técnicos em revistas e anais de congressos nacionais e internacionais. Marcos Freitas é diretor do Sindicato dos Escritores do DF e membro da Associação Nacional dos Escritores - ANE e da União Brasileira de Escritores - UBE.

SERVIÇO:Lançamento do livro e Sarau Videoliteromusical, com a participação do poeta Jorge Amâncio e dos músicos João Nascentes e Breno Silveira.
Local: Faculdade Águas Emendadas - FAE - Planaltina
Data: 23 de novembro de 2010
Horário: 21:00h

3ª JORNADA ACADÊMICA DOS CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO, LETRAS E MATEMÁTICA
Progamação do dia 23/11/2010:
Atividades no auditório: 19h30min. às 22h30min.
a) Apresentação de Cordel envolvendo os acadêmicos de Letras e Matemática (19h30min. às 19h50min).
b) Palestra O Uso do Cordel em sala de aula, sob a perspectiva de gênero. Palestrante prof. Dr. João Bosco Bezerra (19h50min. às 21h00min).
c) Intervalo Cultural (21h00min. às 21h30min.) Lançamento do livro Urdidura de Sonhos e Assombros, Nova Antologia de Marcos Freitas.
d) Apresentação do Sarau Videoliteromusical com a participação dos poetas Marcos Freitas e Jorge Amâncio, acompanhados dos músicos Breno Silveira (violão) e João Nascentes (acordeão).
e) Palestra Empreendedorismo na web com o prof. Gilson Araújo Borges (21h30min. às 22hs30min).

Blogs:
www.emversoeprosa.blogspot.com
www.poemacao.blogspot.com
Artigos técnicos:
http://www.scribd.com/mfreitas_pi

Mais sobre o livro:
http://www.correiobraziliense.com.br/

41º Sarau da Câmara dos Deputados - Consciência Negra 2 : O Negro no Samba de Enredo e na Cultura Brasileira


Dia 22 de novembro às 20h00 no Teatro SESC - Sílvio Barbato no Setor Comercial Sul, Quadra 2, Edifício Presidente Dutra, realizaremos o 41º Sarau da Câmara dos Deputados - Consciência Negra 2 : O Negro no Samba de Enredo e na Cultura Brasileira.
O Show contará com a cantora Teresa Lopes e com o violonista Amilcar Paré e percussão. No sarau serão executados os grandees sambas de enredo que tiveram o negro como tema:

1- CHICO REI - SALGUEIRO
2-CHICA DA SILVA - SALGUEIRO
3-ILU AYÊ – TERRA DA VIDA - SALGUEIRO
4-O MUNDO MELHOR DE PIXINGUINHA - PORTELA
5-FESTA PARA UM REI NEGRO - PORTELA
6-100 ANOS DE LIBERDADE. REALIDADE OU ILUSÃO? - MANGUEIRA
7-A GRANDE CONSTELAÇÃO DE ESTRELAS NEGRAS - BEIJA-FLOR
8-DOM OBÁ – REI DOS ESFARRAPADOS, PRÍNCIPE DO POVO - MANGUEIRA
9-KIZOMBA - FESTA DE UMA RAÇA - VILA ISABEL
10-ÁFRICAS: DO BERÇO REAL À CORTE BRASILIANA - BEIJA-FLOR
Na parte literária ouviremos uma seleção de 12 grandes poemas que têm o Negro como tema escritos por autores negros.
Entrada franca, mas quem desejar pegar os Ingressos, eles estarão disponíveis a partir desta sexta na Administração do Espaço Cultural, na Biblioteca da Casa e no Núcleo de Literatura no Oitavo andar do Anexo 4, em frente da Sala de Xerox, corredor de Serviço.

ESPAÇO CULTURAL ZUMBI DOS PALMARES
Palácio do Congresso Nacional
Câmara dos Deputados, Edifício Principal – Piso Inferior Ala E sala 23 - Brasília - DF (Corredor da Secretaria Geral da Mesa)
CEP: 70.160-900
Telefones: (61) 3215-8080 e 3215-8081

Papete na agenda do dia 25/11 no Açougue T-Bone


Por Ascom T-Bone
17 de novembro de 2010

A próxima Quinta Cultural T-Bone, agendada para o dia 25 deste mês, traz a Brasília um dos maiores percussionistas da atualidade, José de Ribamar Viana, o Papete. O músico apresentará no palco do açougue o show de sua mais recente turnê: Maranhão, as cores e os tambores em que ele executa ritmos como tambor-de-crioula e diversos “sotaques” do bumba-meu-boi e do reggae (raga, zouk, pop), entre outros. O evento terá ainda o lançamento literário SEU CLIDES - A vida de Euclides Borgesede Moura, o legado de um pioneiro que ajudou a construir Brasília de autoria do escritor Erismá de Moura. A Quinta Cultural começa às 19 horas e é aberta ao público.

O cantor, compositor, percussionista, produtor e arranjador, Papete, ganhou o Prêmio Disco do Ano de 1977 com o álbum Uomini, gravado com a cantora Ornella Vanoni. O músico também recebeu o título de melhor percussionista do mundo no Festival de Jazz de Montreux, na Suíça. Ficou famoso por desenvolver uma técnica excêntrica no berimbau, inovando ritmos e criando uma performance musical totalmente particular ao instrumento e à percussão, que é sua especialidade.

Durante o período de 1993 a 1998, Papete dedicou-se a pesquisar sobre os ritmos do Maranhão. O resultado é o projeto Tambor de Mina, em que os sons, ritmos e melodias da música maranhense são mostrados de uma forma universal, moderna e agradável.

Em 2009, deu inicio ao Projeto “Maranhão, as Cores e os Tambores”, uma continuação do “Tambor de Mina”, em várias capitais brasileiras, atingindo grande sucesso de critica e de público, em vista do alto grau de profissionalismo e comprometimento com uma faceta desconhecida da cultura musical brasileira, de onde brotam a fantasia, as lendas e os mistérios relacionados com a maneira de fazer música no Estado do Maranhão, permeando essa cultura com outras manifestações de outros estados brasileiros.

Lançamento "SEU CLIDES – O legado de um pioneiro que ajudou a construir Brasília” do escritor Erismá de Moura

Lançamento literário
“SEU CLIDES – O legado de um pioneiro que ajudou a construir Brasília” descreve um pouco da vida de Euclides Borges de Moura, narrando boa parte da trajetória de um pai, um pioneiro, que veio ajudar a construir Brasília. Personagem simples, humilde, cativante e amigo de muita gente, Euclides nasceu de família pobre, ainda moço veio tentar a vida distante de sua terra natal. Criou e educou seus dois filhos na capital, retornando ao Piauí ainda na década de 1990.

No final da vida se refugiou na zona rural, desfrutando de um merecido e tranquilo descanso. O livro, escrito em linguagem acessível, embora com muitas informações interessantes, tem prefácio escrito pelo ministro do TCU Lincoln Magalhães da Rocha. Ressalta trechos da história política do Brasil desde a década de 1960 até a redemocratização brasileira, dando ênfase à epopeia que foi a construção da capital federal, sem esquecer-se das dificuldades enfrentadas pelos candangos, o compromisso e a determinação do presidente JK em inaugurar esta bela cidade na data prometida.

Sobre o autor
João Erismá de Moura é advogado, pedagogo, Auditor Federal de Controle Externo do TCU, aposentado, Acadêmico e Escritor, pioneiro residindo em Brasília desde 1962.

Escreveu e publicou os livros “Um Anjo Retorna ao Céu” (2003), ”Essas Mulheres Maravilhosas“ (2006) e “SEU CLIDES – O legado de um pioneiro que ajudou a construir Brasília” (2010).

Participou das antologias “O Nosso Chodó” (2001), “Rodeador Literário” (2007) e vários trabalhos (crônicas, contos e ensaios) publicados na Coletânea de Textos dos Escritores do Tribunal de Contas da União.

Contatos:
João Erismá de Moura
(61)3274-4337 / 9984-2610
E-mails: erismajmoura@ibest.com.br

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

XIII Sarau Poético GUARARTE


Com os objetivos de promover a Cultura, Defesa e Conservação do Patrimônio Histórico e Artístico, foi criada a Associação Cultural do Guará – GUARARTE, através da Ata de Assembleia de Fundação em 20 de julho de 2010 e registrada no Primeiro Cartório de Notas. A sua Diretoria terá o mandado até o ano de 2012, quando serão convocadas novas eleições, conforme o Estatuto vigente. Na realidade a GUARARTE vem atuando desde o ano de 2007, com realização de vários eventos culturais no Guará e participação em todo o Distrito Federal, ocasionando ótimos reflexos a nossa Cultura. Dentre os eventos realizados, destacam-se a participação na Primeira Bienal de Poesia de Brasília, a realização de doze Saraus Poéticos na Casa da Cultura e Teatro do Guará e a edição da Primeira Coletânea Poética do Guará.

Exemplares da Coletânea foram enviados a todas as Bibliotecas oficiais de Brasília, após lançamento e noite de autógrafos no Restaurante “Di Girotto” -- então localizado no Setor de Oficinas Sul – no dia 15 de setembro de 2009. No primeiro semestre deste ano, a poetisa Sandra Fayad participou de evento cultural em Portugal, incluindo nossa Coletânea em exposição numa Feira do Livro naquele País e doação de exemplares à Biblioteca Central de Lisboa. Sandra informou ainda sobre a admiração mútua das poesias brasileiras e portuguesas.

SARAU POÉTICO Para comemorar a criação da GUARARTE, será realizado o XIII Sarau Poético na próxima quarta feira, 24 de novembro, 20h, no Teatro do Guará (Administração Regional), ao lado da Feira. Será um evento com homenagens a diversas pessoas que sempre contribuíram para a afirmação da nossa Cultura.

PROGRAMAÇÃO - XIII SARAU POÉTICO GUARARTE
ABERTURA: DanielPedro / RafaSouza / ThomazCoelho / DidiCordeiro
HOMENAGENS: D´Paula / Judson&Lourdes / NiceMecking / AdisonAmaral / Batala
POETAS: CompadreAnselmo / Jirlene Pascoal / VeraLuciaBezerra
ThaísCristina / ZéMaria / PedroAlcântara / Hamilton da Gaita
ESPAÇO LIVRE: ABERTO AOS POETAS PRESENTES
MÚSICA: Jorge Luis (violão) / Silvinha Vilela (voz) / Marcelo José (voz)
DANÇA: Cia. Kalila de Dança do Ventre
TEATRO: Cia. Liquidificador de Teatro
MUSICAL: Tango do Covil
SHOW Batala (Foyer do Teatro)
EXPOSIÇÕES: SôniaLima / Pintura / Zaqueu/Artesanato: Foyer do Teatro.
MAIS INFORMAÇÕES : (61) 3383-7277 / 3383-7278
TODOS ESTÃO CONVIDADOS! - ENTRADA FRANCA.

Um SARAU (do latim seranus, através do galego serao) é um evento cultural ou musical onde as pessoas se encontram para se expressarem ou se manifestarem artisticamente. Um Sarau pode envolver dança, poesia, leitura de livros, música acústica e também outras formas de arte como pintura e teatro.Evento bastante comum no século XIX que vem sendo redescoberto por seu caráter de inovação, descontração e satisfação. Consiste em uma reunião festiva que ocorre à tarde ou no início da noite, apresentando concertos musicais, serestas, cantos e apresentações solo, demonstrações, interpretações ou performances artísticas e literárias. Vem ganhando vulto por meio das promoções dos grêmios estudantis, escolas e grupos culturais (wikipédia).
GRUPO CULTURAL Os sócios fundadores da GUARARTE são pessoas que sempre batalham pela cultura e são Diretores de Teatro, Poetas, Atores, Teatrólogos, Professores, Jornalistas e apreciadores da arte em geral, que, como “o sol dardeja os necessários raios solares”, fazem desse trabalho uma diversão, crença, ensino, compartilhamento, o alimento das próprias almas. Até agora, a GUARARTE conseguiu resgatar parte da vocação cultural do Guará, com pequenos, mas importantes resultados.

Estão sendo programados diversos acontecimentos, de modo a alcançar bons níveis no padrão cultural da nossa comunidade, contribuindo assim, para evitar as anomalias que rondam a vida dos nossos jovens. Também serão dadas todas as orientações a quem desejar editar livros e outra grande meta, é a busca incessante de apoios para que os artistas sejam valorizados, inclusive com razoável remuneração pelos trabalhos executados, a fim de que possam ter a tranqüilidade para melhor exercer suas funções com dignidade, respeito mútuo e profissionalismo.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Para brasileiros, preço alto é principal obstáculo para acesso à cultura, diz pesquisa do Ipea


Preços altos, barreira social e distância são os grandes fatores responsáveis pela percepção do brasileiro de que o acesso às atividades culturais no país é difícil. É o que indica o Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS), criado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) para mostrar como a população enxerga os serviços de utilidade pública e seu grau de importância para a sociedade. Os números divulgados nesta quarta-feira (17) são sobre cultura e justiça.

Os preços altos são obstáculo ao acesso à oferta cultural para 71% dos entrevistados, que acreditam que esse ponto é um importante empecilho para usufruir dos bens culturais. Outra razão apontada como obstáculo foi a barreira social imposta pelo perfil do público que frequenta espaços culturais. Para 56%, há essa barreira.

Além disso, em relação à localização dos equipamentos culturais, 62,6% o percebem como distante do lugar onde moram. Apenas para 35,3% a localização não é um problema significativo. Quanto maior rendimento, maior proximidade e acesso a equipamentos urbanos de cultura e lazer, diz a pesquisa.

O brasileiro ainda se queixa da falta de tempo, mas os números mostram que, caso dispusessem de mais, não optariam por atividades culturais. Para 35,4%, o tempo é insuficiente para fazer tudo o que se desejam. Já 44,9% disseram que o tempo é suficiente, mas que sempre há alguma atividade ainda a ser feita, como compromissos, cuidados com a casa, compras, entre outros. São apenas 18,4% os que percebem ter grande parcela de tempo disponível, mas afirmam não encontrar nada de interessante para preenchê-lo.

Se tivessem mais tempo, os entrevistados disseram que procurariam,em primeiro lugar, fazer cursos (33,3%), seguido de práticas esportivas (16,1%); não fazer nada (15,1%); cuidar dos filhos, da família e da casa (13%). A realização de atividades mais próximas das práticas culturais como estudar, pesquisar e ler foi indicado por apenas 9,9% dos entrevistados; e frequentar espaços culturais e de lazer, por 7,7%. Por fim, a opção de praticar atividades artísticas foi apontada por 3,6%.

Hoje, a maioria dos brasileiros tem como atividade cultural assistir televisão. São 78% os que afirmaram assistir televisão ou DVD todos os dias. Música é outra prática disseminada: 58,8% afirmaram que a frequência da prática é diária, e outros 25,5% ouvem rádio/música pelo menos uma vez por mês.


A frequência é menor para teatro, circo e shows: 59,2% disseram nunca ir e 25,6% afirmaram ir raramente. Apenas 4,2% visitam museus e centros culturais pelo menos uma vez por mês.

O Ipea analisou dados sobre a organização urbana para a prática cultural, com a percepção sobre os espaços verdes, equipamentos culturais e esportivos, comércio e locais de encontro; as disposições culturais para o uso do tempo, com dados sobre o que a população gostaria de fazer no tempo livre; a oferta cultural, com a percepção sobre preço, distância, horários, interesse e público; e a frequência com que a população tem práticas culturais, com a divisão por tipo de atividade.

Segundo o Ipea, o objetivo do novo sistema é permitir ao setor público estruturar as suas ações para uma atuação mais eficaz, de acordo com as demandas da população brasileira. Além dos indicadores de justiça e cultura, haverá, nas próximas edições, percepções sobre segurança pública; serviços para mulheres e de cuidados das crianças; bancos; mobilidade urbana; saúde; educação; e qualificação para o trabalho.

A pesquisa foi feita presencialmente, com visitas aos domicílios. Foram ouvidos 2.770 brasileiros em todos os Estados do país.

Lançamento do Romance Heliodora, de Eugênio Giovenardi


C O N V I T E
A EDITORA PAULO FRANCIS E EUGÊNIO GIOVENARDI CONVIDAM PARA O LANÇAMENTO DO ROMANCE HELIODORA A TER LUGAR NO RESTAURANTE

CARPE DIEM - 104 SUL
DIA 24 DE NOVEMBRO, 2010
A PARTIR DE 19 HORAS

HELIODORA

Alagoas é um estado do Nordeste conhecido por seus engenhos de cana, por suas praias acolhedoras, por suas rendas produzidas por mãos habilidosas de gente simples e criativa. Uma de suas particularidades pouco explicadas é o alto número de cidadãos não registrados nos cartórios. Trinta em cada cem.
Um de seus políticos foi levado à Presidência da República pelo voto popular, representando a dita República de Alagoas e, posteriormente, rejeitado nas urnas de seu próprio estado.

Alagoas não é tão grande. De Maceió a Delmiro Gouveia, no outro extremo, são poucas horas por rodovia. Zona da Mata e zonas áridas compõem o cenário da vida econômica e social do povo. Os canaviais produziram riqueza e pobreza. A devastação ambiental originada da agricultura predatória da cana-de-açúcar, da produção fumageira e do cultivo de subsistência acarretou graves consequências sobre cidades e povoados destruídos, recentemente, por um raro fenômeno natural.

O petróleo, em compensação, irriga a economia. Mas Alagoas não se livrou da estrutura de classes, da miserável à elite, igual à que se espalha pelo país continental. As estatísticas revelam números, mas suas antenas não captam todos os sinais que emitem as populações isoladas entre a seca e as enchentes. É desse mundo fora das estatísticas que emigram Heliodora e Alcemiro em busca do país novo anunciado na TV e no rádio e que eles desconhecem.

Brasília foi o grito de alerta para despertar o Brasil adormecido, “deitado eternamente em berço esplêndido”. Milhões de brasileiros acordaram. Os excluídos e expulsos do Nordeste pela incúria dos governos e pelas duras circunstâncias do dia a dia tomaram um caminhão pau-de-arara e desembarcaram na moderna capital do Brasil. Vieram, democraticamente, acomodar-se no Patrimônio Cultural da Humanidade para serem imortais como os criadores desta ilha de silêncio, em meio a plantas retorcidas e fontes cristalinas, no Planalto Central.
Heliodora, como milhares de sonhadores, estava na Esplanada dos Ministérios, no dia comemorativo do Cinquentenário de Brasília.

Da periferia do país à margem da nova metrópole é um passo gigantesco. Ainda falta boa parte do caminho para completar o sonho dessa viagem empreendida.
Melhor seria que não precisassem buscar no desconhecido o sonho que poderia ter sido conquistado no Sítio do Angico, de onde saíram, se outro fosse o olhar sobre nossa gente e nossa terra.
(Quarto romance e décimo livro do autor)

Livros do autor:
1. OS FILHOS DO CARDEAL – 1997 - 2a. Edição O homem proibido - 2009
2. POEMAS IRREGULARES, 1998
3. EM NOME DO SANGUE, 2002
4. VENTOS DA ALMA, 2003
5. OS POBRES DO CAMPO, 2003
6. SOLITÁRIOS NO PARAÍSO, 2004
7. O RETORNO DAS ÁGUAS, 2005
8. A SAGA DE UM SÍTIO, 2007
9. AS PEDRAS DE ROMA, 2009
10. HELIODORA, 2010
http://www.eugeobservador.blogspot.com

Alice Ruiz no Espaço Cultural Mosaico - Poesia e Vinho


O Espaço Cultural Mosaico receberá Alice Ruiz, no evento mensal Poesia e Vinho, conduzido pelo ator Adeilton Lima.

Alice Ruiz nasceu em Curitiba, PR, em 22 de janeiro de 1946.

Começou a escrever contos com 9 anos de idade, e versos aos 16. Foi "poeta de gaveta" até os 26 anos, quando publicou, em revistas e jornais culturais, alguns poemas. Mas só lançou seu primeiro livro aos 34 anos.

Aos 22 anos casou com Paulo Leminski e pela primeira vez, mostrou a alguém o que escrevia. Surpreso, Leminski comentou que ela escrevia haikais, termo que até então Alice não conhecia. Mas encantou-se com a forma poética japonesa, passando então estudar com profundidade o haicai e seus poetas, tendo traduzido quatro livros de autores e autoras japonesas, nos anos 1980.

Compõe letras desde os 26 anos - tem mais de 50 músicas gravadas por parceiros e intérpretes. Lançou, em 2005, seu primeiro CD, o Paralelas, em parceria com Alzira Espíndola, pela Duncan Discos, com as participações especialíssimas de Zélia Duncan e Arnaldo Antunes.

Mais sobre Alice Ruiz (página oficial):
http://www.aliceruiz.mpbnet.com.br/


SERVIÇO
Data: 23 de Novembro, Terça-feira
Hora: 20h.
Local: Espaço Cultural Mosaico - 714/715 Norte.
Entrada franca.
Telefone: (61) 3032-1330

O Piauí teve 26 projetos habilitados no Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel 2010


quinta-feira, 18 de novembro de 2010 - Galeria
Piauí consegue habilitar 26 projetos no Prêmio Mais Cultura

O prêmio é pautado na integração e inclusão de todos os segmentos sociais e na valorização da diversidade.

O Piauí teve 26 projetos habilitados no Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel 2010. Foram propostas na área de Criação e Produção, Pesquisa, Formação e na categoria Difusão. Os projetos partiram não só de Teresina, mas de vários municípios como Curralinhos, Picos, Bocaina, Altos, Floriano, Vila Nova do Piauí e Paulistana.
"É com muita felicidade que recebemos essa notícia! O que mais foi aprovado?", disse Pedro Costa, presidente da Fundação Nordestina do Cordel, ao atender a reportagem do DIÁRIO DO POVO. Falamos com Pedro Costa ao telefone e ele nos falou da satisfação em ter mais de 20 projetos piauienses aprovados. Entre eles está o projeto "Cultura Perto de Todos", da Funcor, habilitado na categoria difusão.

O projeto, segundo o seu Luís Carlos é uma proposta ampla que visa a formação de novos talentos e levará um número significativo de oficinas permanentes de cordel. "Alunos que já participaram no Projeto Cordel nas Escolas irão ministrar as oficinas de cordel e terão ainda as oficinas de xilogravura, assim, os autores vão poder produzir tanto os seus textos, como também as suas ilustrações", disse Luís Carlos, que coordena a execução dos projetos na Funcor.

Na categoria pesquisa foram habilitados os seguintes projetos: "A poética do improviso: proposta de publicação de pesquisa antropológica sobre o repente nordestino", que tem como proponentes João Miguel Mazolilo e Sautchuk; "Costa Estrofes de Ouro", de Luís Carlos Sotero, estas duas de Teresina e ainda "História dos poetas bocainenses" de Nelita Maria de Sousa do município de Bocaína.
O Ministério da Cultura publicou no Diário Oficial da União (Seção 1, páginas 4 a 8), na última sexta-feira, dia 12 de novembro, a Portaria nº 43 com os projetos habilitados no concurso público Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel 2010 - Edição Patativa de Assaré.

Foram recebidas 688 inscrições e habilitadas 617. A meta do Prêmio Literatura de Cordel 2010 é selecionar 200 iniciativas culturais vinculadas à criação e produção, pesquisa, formação e difusão da Literatura de Cordel e linguagens afins (xilogravura, repente, coco e embolada, entre outras). A premiação total será de R$ 3 milhões. O prêmio é uma das ações do Programa Mais Cultura, que inclui a cultura na agenda social do País e é pautado na integração e inclusão de todos os segmentos sociais, na valorização da diversidade e do diálogo com os múltiplos contextos da sociedade.

Fonte: http://www.diariodopovo-pi.com.br/VerNoticia.aspx?id=993

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Memórias de um leitor de poesia, de Antonio Carlos Secchin


19 novembro
Conversa
Antonio Carlos Secchin e Adriano Espínola

1 encontro, sexta-feira, às 20hs
Inscrição Gratuita. Vagas limitadas.

Distribuição de senhas 30 minutos antes do evento

O poeta e ensaísta Antonio Carlos Secchin conversa sobre o seu recém-lançado livro Memórias de um leitor de poesia com Adriano Espínola, também poeta e ensaísta.

O livro consta de um conjunto de 18 ensaios, em grande maioria sobre poetas brasileiros, do passado e da atualidade (Cecília Meireles, Carlos Drummond de Andrade, Vinicius de Moraes, Jorge de Lima, Chico Buarque).

Antonio Carlos Secchin é poeta e ensaísta, com dez livros publicados, entre eles João Cabral: a poesia do menos. Doutor em Letras e Professor Titular de Literatura Brasileira da Faculdade de Letras da UFRJ. É membro da Academia Brasileira de Letras, eleito em 2004.

Adriano Espínola é doutor em literatura brasileira pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e Professor de Literatura. É autor de diversos livros, entre os quais, Em trânsito (1996), Beira-Sol (1997), Praia provisória, (2007).

Fonte e mais informações: http://www.polodepensamento.com.br/sec_cursos_view.php?id=308

Semana da Consciência Negra no Centro Cultural Salgado Filho

terça-feira, 16 de novembro de 2010


A ARTE SECRETA DO ATOR 2010 - ODIN TEATRET - BRASIL
De 10 a 15 de dezembro de 2010 – Brasília - DF
TERCEIRA EDIÇÃO - INSCRIÇÕES ABERTAS – VAGAS LIMITADAS
EUGENIO BARBA E JULIA VARLEY
MINISTRAM WORKSHOP EM REGIME DE IMERSÃO
“COMO PENSAR ATRAVÉS DE AÇÕES”
PARA 18 ATORES E 6 DIRETORES

O diretor teatral Eugenio Barba e a atriz Julia Varley voltam a Brasília para ministrar novo workshop em regime de imersão, com base nos princípios e tradição do Odin Teatret. Esta é a terceira edição do projeto A ARTE SECRETA DO ATOR 2010 - BRASIL, idealizado pela diretora Luciana Martuchelli e o diretor do Odin Teatret e produzida pela TAO Filmes e pela Cia. Yinspiração Poéticas Contemporâneas.
A arte secreta do ator 2010 – Brasil é um treinamento de excelência destinado a atores e diretores BRASILEIROS E LATINOAMERICANOS que tenham experiência comprovada.
Além do workshop, o Projeto oferece palestra, demonstração de trabalho e lançamento de livros. O workshop COMO PENSAR ATRAVÉS DE AÇÕES abordará os dois níveis de dramaturgia (orgânica e narrativa) e as ações físicas e vocais na relação entre a dramaturgia do diretor e do texto; do escritor e do ator. O conteúdo estende-se ainda à análise das diferenças entre movimento e ação; imobilidade estática e dinâmica, energia no espaço e energia no tempo; percepção do diretor e percepção do espectador.
Serão oferecidas apenas 18 vagas para atores (praticantes) e 06 vagas para diretores ou acadêmicos (observadores) previamente selecionados mediante currículo e carta de intenção. Todos ficarão hospedados, de 11 a 15 de dezembro de 2010, em uma pousada próxima a Brasília, reservada exclusivamente para o trabalho. As atividades serão desenvolvidas ao longo de oito horas diárias.
A cada edição o diretor trabalha temas e caminhos diferentes para a criação de dramaturgia teatral. Em 2008, trabalhou sobre a obra de Ibsen Casa de Bonecas e, em 2009, sobre o conto Suddenly in the depths of the forest (De repente, nas profundezas do bosque), de Amos OZ.
TEMA DESTA TERCEIRA EDIÇÃO – A FLOR DAS IDADES!
Os inscritos deverão escolher e decorar UM POEMA que aborde o tema A FLOR DAS IDADES (sobre ser jovem ou envelhecer) e elaborar UMA CENA a partir desse texto, contendo ações ou partituras físicas, vocais, música... A cena, que deverá ter no máximo 5 minutos, será apresentada como um "cartão de visita", uma demonstração do trabalho, no primeiro dia da oficina. Também será extremamente necessário ter decorada uma música da preferência do participante e um pequeno poema do poeta persa Omar Khayyam, que será entregue após a confirmação da inscrição. Esse material não sistematizado como teatro será o conteúdo de ref erência para o treinamento e para a construção de uma dramaturgia própria. Os diretores ou acadêmicos selecionados como observadores do processo de criação e direção de Barba, não necessitam decorar ou preparar material.
Um dos objetivos do projeto é que os artistas interessados em construir solos ou duos possam, a partir dessa proximidade com o diretor Eugenio Barba, reencontrá-lo para mostrar o andamento de suas criações, dramaturgias e idéias dos anos anteriores e obter novo treinamento e orientação. Assim como para diretores e acadêmicos que escrevem e pesquisam sobre o grupo, interessados em uma reciclagem e atualização sobre os fundamentos da Antropologia Teatral pelo ponto de vista do seu criador. Em 2008 e 2009, o treinamento contou com a presença de atores e encenadores do Maranhão, Paraíba, Santa Catarina, Ceará, Pará, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Distrito Federal e também da França. Essa é uma oportunidade pedagógica única que ultrapassa as fronteiras do Odin, uma vez que o mestre da Antropologia só dirige atores de sua companhia e ministra seminários teóricos sobre sua obra, pensamento e métodos de trabalho.
O workshop COMO PENSAR ATRAVÉS DE AÇÕES, concentra-se sobre os dois níveis de dramaturgia - orgânica e narrativa - em relação à construção de cenas e de um espetáculo e abordará os seguintes temas:
1. Elaboração da dramaturgia do ator a nível orgânico ou dinâmico - as ações físicas e vocais.
2. Relação entre partitura orgânica/dinâmica e a estrutura narrativa
3. Relação entre a dramaturgia do diretor e do texto
4. Relação entre dramaturgia do diretor, do escritor e do ator
5. Técnicas cotidianas e extracotidianas
6. Diferença entre movimento e ação
7. Imobilidade estática e dinâmica
8. A energia no espaço e a energia no tempo
9. Técnica da montagem para diretores
10. A percepção do diretor e a percepção do espectador

HISTÓRICO
Em junho de 2008, o diretor Eugenio Barba esteve em Brasília com seu grupo, o Odin Teatret, para participar da Mostra Internacional de Teatro, realizada no CCBB. Na ocasião, assistiu a uma apresentação dos atores do Grupo Yinspiração Poéticas Contemporâneas, dirigido pela atriz, diretora e coach Luciana Martuchelli. Desse encontro, saiu o plano de organizar em Brasília um workshop de quatro dias, em regime de imersão, com atores e diretores. Em dezembro de 2008, o plano foi levado a cabo e realizamos a primeira edição do workshop “A ARTE SECRETA DO ATOR”. O evento contou com a participação de um grupo seleto de atores, diretores e professores de todo o Brasil que vieram a Brasília visa ndo reciclagem, apuro e uma aproximação diferenciada com as técnicas do Odin Teatret. Na edição inaugural, assim como na de 2009, Eugenio Barba e Julia Varley conduziram o treinamento “Como pensar através de ações”, durante quatro dias no Solar Guadalupe, uma chácara a 26 km de Brasília, preparada para encontros como este. Nas aberturas das edições, a atriz Julia Varley fez demonstrações de seus trabalhos (O Eco do Silêncio – O tapete Voador ), verdadeiras incursões pelos recursos da voz e do texto no teatro. As demonstrações sempre são seguidas de palestras do diretor Eugênio Barba. Em 2009, o autor de A Canoa de Papel - tratado de antropologia teatral lançou a nova edição em português do livro pelas editoras Teatro Caleidoscópio e Dulcina. O Teatro Caleidoscópio, do diretor teatral André Amaro é parceiro deste projeto desde o seu início.
Na abertura desta edição de 2010, dia 10 de dezembro, serão lançados dois novos livros de Eugenio Barba, "Queimar a Casa", pela editora Perspectiva, e "Teatro: Solidão, Ofício, Revolta" pelo Teatro Caleidoscópio & Editora Dulcina. A atriz Julia Varley apresentará a performance “Matando o tempo - 17 minutos na vida de Mr Peanut" e lançará seu livro "Pedras D'água".
A parceria do Odin Teatret com a TAO Filmes e a Cia. Yinspiração rendeu um convite às atrizes Luciana Martuchelli e Juliana Zancanaro para integrar a performance Ur-Hamlet do diretor em Wroclaw, na Polônia, a tradução dos Livros Pedras D’água, da atriz Julia Varley, e o encontro e festival internacional de teatro feito por mulheres "Solos Férteis", conectado ao projeto "The Magdalena Project", uma rede de mulheres no teatro, além dos documentários A arte secreta do ator e The network Magadalena, este último capturado durante o VÉRTICE Brasil em Florianópolis e o TRANSIT VI – Encontro e festival internacional de mulheres no teatro na Dinamarca, uma co-produção TAO Filmes e NOVA Filmes (em fase de pós- produção).

Sob a supervisão do Odin Teatret, a TAO Filmes hoje também retém os direitos de reprodução e revenda do material audiovisual dos espetáculos e demonstrações grupo dinamarquês no Brasil.

A ARTE SECRETA DO ATOR 2010 - BRASIL - TERCEIRA EDIÇÃO
III WORKSHOP EXLUSIVO COMO PENSAR ATRAVÉS DE AÇÕES EM REGIME DE IMERSÃO PARA ATORES E DIRETORES (INCRIÇÕES ABERTAS)
COM EUGENIO BARBA E JULIA VARLEY (ODIN TEATRET – DINAMARCA)
De 10 a 15 de dezembro de 2010 em Brasília – DF – Brasil

PROGRAMAÇÃO
Dia 10 dezembro - Palestra de abertura, lançamento de livros, performance com Eugenio Barba e Julia Varley (entrada franca)
De 11 a 14 de dezembro de 2010 workshop intensivo com Eugenio Barba e Julia Varley em sessão fechada para atores e diretores.
(Interessados devem enviar até 23 de novembro de 2010, breve currículo e carta de intenção contendo motivos e informando o que conhece da Obra do Odin Teatret. Caso tenha algum trabalho postado no youtube enviar o link também.)
Dia 15 de dezembro de 2010, check out Solar Guadalupe e retorno a Brasília.
INSCRIÇÕES contato@aartesecretadoator.com.br
Enviar copia para filipe@taofilmes.com.br / juliana@taofilmes.com.br / luciana@taofilmes.com.br,
Inscrições até 23 de novembro de 2010
Investimento: R$ 1.900,00 à vista ou 2 x 980,00 (entrada no ato da inscrição e a outra parcela até 5 de novembro de 2010)
INCLUI - (Workshop intensivo com o diretor, certificado, hospedagem de 11 a 15 de dezembro em quarto duplo com pensão completa (café da manhã, almoço, lanche e jantar - comida natural e orgânica. O Solar ainda oferece estrutura de sala de treinamento coberta, Wi-fi, palco aberto no vale para treinos ao ar livre, mata nativa, piscina, fogueira, trilhas ecológicas, mirante ) Retorno dia 15 pela manhã após o café da manhã

A ARTE SECRETA DO ATOR 2010 - BRASIL –TERCEIRA EDIÇÃO
III WORKSHOP COMO PENSAR ATRAVÉS DE AÇÕES
COM EUGENIO BARBA E JULIA VARLEY ( ODIN TEATRET - DINAMARCA)
Idealização e direção Luciana Martuchelli
Coordenação Juliana Zancanaro e Filipe Lima
Produção Luciana Moura e Rinaldo Coimbra
Realização - TAO Filmes - Bioscênic Art Group & Cia Yinpiração Poéticas Contemporâneas
Apoio – Teatro Caleidoscópio e Editora Dulcina
Brasilia - Brasil – DF - tels +5561 - 92142787 - 8417 8167 - 8402 2696
E-mail - contato@aartesecretadoator.com.br

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Edital Prêmio Viva Meu Mestre – Edição 2010


Inscrições abertas de 29 de outubro a 17 de novembro de 2010.

O Grupo de Trabalho Pró-Capoeira-GTPC lança o Prêmio Viva Meu Mestre – Edição 2010.

O Prêmio Viva Meu Mestre tem como objetivo reconhecer e fortalecer a tradição cultural da Capoeira por meio da premiação de Mestres e Mestras de Capoeira, com idade igual ou superior a 55 anos, cuja trajetória de vida tenha contribuído de maneira fundamental para a transmissão e continuidade da Capoeira no Brasil.

O Prêmio Viva Meu Mestre é uma política de reconhecimento e valorização dos “patrimônios vivos” e proporcionará uma ampla visibilidade na sociedade brasileira de uma expressão cultural reconhecida como Patrimônio Cultural do Brasil. O objetivo primeiro do prêmio está integrado ao Programa de Salvaguarda e Incentivo à Capoeira – Pró – Capoeira e visa o reconhecimento, valorização e divulgação dos mestres que tenham larga experiência acumulada na prática e transmissão dos saberes sobre a capoeira, desempenham ou desempenharam papel fundamental em suas comunidades e se dedicaram a manter vivo esse patrimônio nacional.

Poderão concorrer ao Prêmio Viva Meu Mestre 2010 Mestres e Mestras de Capoeira, de qualquer vertente ou estilo com reconhecida experiência e conhecimento nos saberes e fazeres da Capoeira.

As inscrições deverão ser apresentadas por correios ou pelo portal Salic Web (http://sistemas.cultura.gov.br/propostaweb) no período de 29/10/2010 a 17/11/2010, de acordo com as condições e exigências estabelecidas no Edital e seus anexos.

Confira aqui o edital
http://www.cultura.gov.br/site/2010/11/04/edital-premio-viva-meu-mestre-edicao-2010/

Tributo a Augusto dos Anjos: Cine-Debate e Sarau Poético


Cinema
Hoje, (dia 12 de novembro) às 19h
Tema: Tributo a Augusto dos Anjos: Cine-Debate - Eu, estranho personagem
Titulo: Eu, estranho personagem
Participante: Deraldo Goulart e Jairo Cézar Soares
Autor: Deraldo Goulart

Espetáculo
Amanhã, (dia 13 de novembro) às 16h
Tema: Tributo a Augusto dos Anjos: Sarau Poético
Participante: Gelly Fritta

Unidade: CasaPark Shopping Center
Endereço: SGCV - Sul, Lote 22, - Zona Industrial - Guará/DF
Local: Mezzanino

Divulgação do documentário "Eu, Augusto dos Anjos", feito pelo cineasta carioca Luiz Fernando Ferraz, com trilha sonora minha. O filme será lançado no dia 20 de Abril na cidade natal do poeta, Sapé-PB. Este já é o segundo documentário sobre o grande poeta paraibano com poemas dele musicados por mim. O primeiro documentário intitulado "Eu, estranho personagem", dirigido pelo cineasta Deraldo Goulart, pode ser acessado no site da TV Senado, em vídeos.
Quem tiver interesse em adquirir o cd Versos Íntimos e cópias dos documentários, basta em contato comigo.
Marina Andrade
http://www.youtube.com/watch?v=lF_MlOLdElc

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Ellen Oléria, na Sala Funarte Cássia Eller


A MÚSICA NA LINHA DO TEMPO, traz para esta semana mais duas apresentações. A Força e o talento de uma das maiores revelações da nossa música atual: ELLEN OLÉRIA, que mostra seu CD "PEÇA", na Sala Funarte Cássia Eller dia 12 de novembro, sexta-feira às 20:30.

No sábado, às 17 horas, a música erudita moderna fica por conta do QUARTETO CLÁUDIO SANTORO, que é formado por LILIAN RAIOL, CAROLINA FREDERICO, MARIE DE NOVION E NORMA PARROT, integrantes da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (Brasília/DF).

Uma programação imperdível!
www.amusicanalinhadotempo.com.br

Brasil Memória das Artes

Funarte apresenta resultados do projeto Brasil Memória das Artes no próximo dia 22, segunda-feira, em Brasília.

Raridades do Centro de Documentação da Funarte na web

Filme raro da carreira de Walter Pinto, gravações de shows de Cartola e fotos de peças de Nelson Rodrigues foram digitalizados.

Documentos raros que remetem a diversos capítulos da história cultural brasileira podem a partir de agora ser consultados em todo o mundo via web. Os itens, que fazem parte do acervo do Centro de Documentação e Informação da Fundação Nacional de Artes (Cedoc/Funarte), começaram a ser difundidos graças ao projeto Brasil Memória das Artes. Os resultados desse trabalho serão apresentados em evento na Sala Funarte Cassia Eller no dia 22 de novembro. A abertura acontece às 20 h.

Criado pela Funarte e viabilizado com patrocínio da Petrobras, do Itaú Cultural e da CSN, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, o projeto permitiu que fotos, filmes, desenhos, publicações, partituras, arquivos sonoros e textos fossem higienizados, acondicionados, catalogados, digitalizados e, enfim, lançados na rede. Entre as coleções que vêm sendo colocadas ao alcance dos internautas, merece destaque a que se refere ao teatro de revista brasileiro e seu principal representante, o produtor Walter Pinto. Com coreografias, cenários e figurinos grandiosos, coro e orquestra numerosos, os espetáculos da companhia de Walter Pinto fizeram sucesso entre os anos 1940 e 1960 e renovaram o gênero da revista. O acervo inclui programas, textos, partituras, fotos e propagandas de espetáculos.

O material está disponível em uma área exclusiva do Portal das Artes. O espaço, que recebeu o nome de Brasil Memória das Artes, guarda materiais diversos sobre outros grandes nomes das artes brasileiras, como Cartola, Nelson Rodrigues e Augusto Boal. O conteúdo, formado por itens das coleções Foto Carlos, João Ângelo Labanca, Projeto Pixinguinha e Série Depoimentos, entre muitas outras, está contextualizada por textos e vídeos inéditos, produzidos pela equipe do Portal.

A coleção do Cedoc é ampliada constantemente, com doações de novos itens. Muitas vezes, são os próprios artistas e pesquisadores, ou seus familiares, que confiam à Funarte a salvaguarda de acervos pessoais. Devido a essa dinâmica, o Brasil Memória das Artes foi criado como um projeto de ação continuada para difusão das artes brasileiras. Ao desvelar seu acervo, que até então só podia ser consultado em visitas à Biblioteca Edmundo Moniz, no Rio de Janeiro, a Funarte oferece a pesquisadores de todo o mundo um importante instrumento de trabalho.

Os arquivos do Cedoc vêm sendo digitalizados desde 2000, mas boa parte do material ainda é inédita na web. Exemplo disso são os áudios dos shows do Projeto Pixinguinha, gravados desde 1977 e agora disponibilizados na rede. A primeira iniciativa de difusão de acervo foi feita em 2006, quando a Funarte pôs na internet o Canal Virtual, que reunia acervo sonoro e fotográfico. O final do ano de 2009 foi marcado pelo lançamento do Portal das Artes, que ampliou o acesso aos conteúdos do Cedoc e integrou os ambientes on-line da Funarte.

Brasil Memória das Artes em Brasília – Dia 22/11 às 20 h
Sala Funarte Cassia Eller
Eixo Monumental Setor de Divulgação, lote 2 (entre o Clube do Choro e a Torre de
Televisão)
Brasília - DF
Informações: (61) 3322-2045 / 3322-2032

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Poemação 14 homenageia o poeta Luis Turiba


O poeta e jornalista Luis Turiba é o homenageado da décima quarta edição do Sarau Videoliteromusical Poemação que acontece na próxima terça-feira, 9, às 19h, no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília (2° andar). A programação do evento terá ainda a presença do grupo OiPoema - formado pelos consagrados poetas Angélica Torres, Cristiane Sobral, Amneres, Bic Prado e Nicolas Behr -, a participação do trio carioca Paulo Cezar Alves Custódio (Paco Cac), Álvaro Marins e Mario Chagas e a performance do Cumpadre Anselmo, com sua poesia "matuta". Outra atração da noite fica por conta da parte musical que ficará a cargo da cantora Célia Porto e do maestro Rênio Quintas. O Sarau é gratuito e aberto à comunidade.

Mais informações: http://www.bnb.df.gov.br/index.php/sala-de-imprensa/item/480-sarau-videoliteromusical-poemação-homenageia-o-poeta-luis-turiba

domingo, 7 de novembro de 2010

II Simpósio de Crítica de Poesia – “Poesia Contemporânea: Olhares e Lugares”, na UnB


Nos dias 8, 9 e 10 de novembro acontece, no Auditório do Prédio do IB (Instituto de Biologia), Campus Darcy Ribeiro – UnB, e no Auditório I do Museu Nacional da República, o II Simpósio de Crítica de Poesia – “Poesia Contemporânea: Olhares e Lugares”, sob a coordenação da professora e poetiza Sylvia Helena Cyntrão.

Ainda no primeiro dia do Simpósio, às 19h, no Auditório I do Museu Nacional da República, o Grupo VivoVerso apresentará o espetáculo multiartístico Brasílias de Luz, dedicado aos poetas de Brasília e em homenagem ao compositor, músico, cantor, produtor, diretor teatral e poeta Oswaldo Montenegro, cidadão honorário de Brasília.

Veja a programação completa em:
http://by148w.bay148.mail.live.com/default.aspx?wa=wsignin1.0

Mais informações e programação:
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/11/08/diversaoearte,i=222149/A+UNB+E+O+MUSEU+DA+REPUBLICA+RECEBEM+O+2+SIMPOSIO+DE+CRITICA+E+POESIA.shtml

Para Miquéias Paz, evento não é política cultural


José Carlos Vieira
Sérgio Maggio
Publicação: 07/11/2010 08:00

A mímica entrou na sua vida quando ainda era jovem e participava do Grupo Retalhos, berço de grandes artistas da cidade. Aventurou-se como deputado distrital, se desencantou com o "jogo da política", mas hoje tira tudo de letra, não a letra falada, mas a do corpo. Miquéias Paz é um dos patrimônios culturais da cidade e gosta de uma boa prosa. Nesta conversa com o Correio, ele destaca suas origens, a força da arte para mudanças sociais e acha que uma Secretaria de Cultura não é lugar apenas de produtores, que pensam no imediatismo. Para o mímico, é necessário pensar a cultura a longo prazo, como transformadora da cidade.

Evento não é política cultural
Quando e por que você decidiu ser mímico? E quais foram seus mestres?
Nos anos 1980, eu estudava em Taguatinga e fazia parte do Grupo Retalhos, que tinha garotos como Natinho, Nilson, Zé Regino, Chico Simões. Nessa época a gente foi convidado a participar de um evento em Paracatu (MG) e tivemos de fazer uns trabalhos de rua. Aí eu criei uma coisa mais ou menos ligada à mímica. Fiz uma maquiagem branca, usei umas roupas extravagantes e saí pela rua… brinquei, brinquei, horas a fio. Era uma coisa meio boneco, meio robô e, depois das apresentações, uma garotinha bem pequenininha fez a seguinte pergunta para uma integrante do grupo: “Quando vocês voltam para Brasília, vocês guardam ele inteiro ou vocês desmontam?” Isso foi mágico pra mim. Nessa época, eu também fazia magistério na Escola Normal de Taguatinga e havia concursos de teatro lá. Entrei com essa figura que estava pouco a pouco virando um personagem. Acho que foi aí que encontrei meu caminho. Mas antes disso, via no Fantástico, aos domingos, esquetes de Juarez Machado, percebo agora que isso também me influenciou um pouco. Depois disso, vieram pessoas como o Luiz Mendonça, do Endança, a galera mais corporal de Brasília, e fiz alguns cursos com uns alemães que deram oficinas na cidade.

E depois?
Daí criei um espetáculo e fui para o Festival de São José do Rio Preto (SP), em 1986. Nesse festival, entre as várias oficinas oferecidas, tinha uma com Luiz Otávio Burnier, que era o grande mestre dos clowns, do movimento. Depois da oficina eu disse: é isso que quero fazer. E como eu era atleta, corria 5 mil metros e 3,5 mil metros, percebi que meu vigor ajudaria a mímica. Daí pra frente foi tudo divertido.

Praticamente, só você faz mímica no DF. Por quê?
A mímica ainda é tida como uma linguagem “sub”, mesmo sendo uma linguagem fundamental para qualquer ator. As pessoas nem sempre conseguem perceber na mímica toda a dramaturgia que ela oferece e existem poucos dramaturgos especializados na linguagem corporal. A mímica possui uma linguagem visceral, principalmente quando ela não é tratada como a arte do exibicionismo (como aqueles sombras que aparecem na TV), um dos problemas que a mímica tem. Tem gente que às vezes fica mais preocupado com o movimento técnico do que com o que você faz desse movimento, é como dançar, ou simplesmente repetir coreografias, e dançar com alma, duas coisas distintas. Temos o exemplo de Étienne Decroux (1898-1991, grande ator e mímico francês). Ele encarava o movimento do corpo como a essência do ser humano, tipo “eu não preciso do verbo para me comunicar, passar ideias”. Em Brasília, convivi com Pierre Weil (professor e escritor francês autor do livro O corpo fala, entre outros). Em sua obra, ele destaca a necessidade de ser verdadeiro com o seu corpo, porque a linguagem do corpo vem em primeiro lugar.

A classe teatral no DF é companheira ou, em sua maioria, são pavões diante do espelho?
Na grande maioria são companheiros, as pessoas se amam, se respeitam, como foi emocionante a reedição do Encontro Cabeças. Um monte de gente com os olhos cheios de água, muitas fotos, a vovozada a todo vapor. Como disseram na época “projeto Cabeças brancas” (risos). Mas é claro que existem os pavões, que elitizaram o processo, que fazem do Plano Piloto sua única referência de trabalho, que não querem visitar cidades-satélites, mesmo vindo delas. É uma relação individualista da arte, esquecem que ela é exatamente o contrário disso.

O que você acha de gestores culturais
que pagam fortuna para artistas de fora participarem de uma festa na Esplanada, em vez de apostar nos artistas locais?
Esse é o grande mal da cidade. E aí a gente tem que dar a mão à palmatória, porque ações como essa não têm cor política ou ideológica. Cansamos de ver isso em vários governos, enquanto perdemos a chance de fazer a diferença. Às vezes, o gestor cultural que está promovendo um evento de grande repercussão não pensa no todo do processo, mas só no evento e no seu retorno imediato. Pouco importa o que vai ficar para as pessoas, os cidadãos. Mas ele sabe o que vai ficar para ele ou o grupo de pessoas que ele representa. Eles poderão até dizer: “Ah, durante o tempo que estivemos lá, fizemos shows para tantos milhões de pessoas”. Mas qual foi o legado que eles deixaram para a população? Não estou dizendo que não se pode trazer os figurões da nossa cultura, não podemos virar uma vila, mas que eles possam interagir com a nossa comunidade e seus artistas. A gente tem um grande desafio agora, com o novo governo. Temos a mania de colocar produtor para ser secretário de Cultura. Aí esse produtor vai pela lógica do produto, do imediatismo… A gente corre um risco de, por maior que seja o efeito pirotécnico, criar uma “produtora governamental”. Secretaria de Cultura não faz evento, faz política cultural.

E qual é o papel da secretaria?
É desenvolver ações, preparar situações para que as pessoas continuem criando e desenvolvendo bens culturais. Temos uma chance boa em Brasília hoje. Tivemos experiências no passado que não vingaram ou só vingaram para alguns poucos, que batem a mão no peito e dizem que fizeram eventos para multidões. Eu e muitos artistas nascemos de um projeto (o Plateia, nos anos 1980) de formação de “fazedores de cultura”, tínhamos o dever contratual de ir até o público, nos apresentar para essa plateia, ouvir dessas pessoas suas impressões, questionamentos. Nessa época, fiz mais de 360 apresentações e, ao fim de cada uma delas, ficava uma hora ouvindo o público e suas críticas. Muitos dos meus contemporâneos também saíram desse projeto.

Como foi sua experiência como deputado distrital (1995 a 1998) e o convívio de um artista com políticos profissionais (muitos deles corruptos ou mais interessados em enriquecer seus próprios patrimônios)?
Quando entrei na Câmara Legislativa, eu era um cidadão comum, sem ligação direta com sindicatos, entidades de classe e não era um político profissional. Recebi belas rasteiras, principalmente dos “companheiros”, porque dos adversários nunca recebi rasteira, ironicamente. Tínhamos enfrentamentos políticos e tudo era sempre respeitoso. Mas muitas pessoas que se arvoravam como aliados, companheiros, me davam uma banda e depois diziam: “Isso é do jogo”. E se você não entrar nesse jogo está fora. E a sociedade vai percebendo que é assim mesmo, e vai se distanciando, se conformando. Mas, na realidade, não é.

O governador eleito Agnelo Queiroz era deputado federal pelo PC do B na mesma legislatura em que você era distrital. Você vê preocupação cultural nos discursos do atual petista?
Ele tem essa preocupação. Mas a gente não pode esquecer que, tanto ele como eu, éramos do PC do B. Vivenciei o primeiro momento dessa ruptura com o partido, não porque eu não acreditasse no PC do B, mas porque não pertencia à raiz do partido a discussão cultural como elemento de transformação da sociedade. Era um partido que foi criado e forjado na luta de classes, na resistência política, na guerrilha… e essa coisa do prazer como transformação não era patrimônio do partido. Tanto que vivi algumas dificuldades na época. Não conseguia ser artista e parlamentar exatamente porque a legenda não entendia isso como importante. Agnelo vem desse mesmo histórico. Mas creio que ele estará aberto a receber as pessoas que tenham a capacidade de aglutinação em torno da discussão cultural. Mesmo que ele não tenha vivido isso, confio na sensibilidade dele para acatar o pensamento cultural como um dos pilares da transformação de nossa cidade. Não acredito numa cidade que não tenha a cultura como referencial.

Qual é o seu conselho para Agnelo?
Que ele procurasse, nesse momento, na questão cultural, avaliar e chamar para essa composição um conjunto de pessoas que estejam preocupadas com o “fazer” cultural e não com o evento cultural, porque realizar eventos qualquer um faz, encher uma praça de gente é a coisa mais simples do mundo. Dê R$ 15 mil, que qualquer produtor lota uma praça com milhares de pessoas. Agora, transformar e formar uma única pessoa é a coisa mais difícil da Terra, mas valorosa. E isso demanda sensibilidade. Quando você vê um pichador, você precisa entender que ele precisa de identidade. Ele está fazendo isso como um grito: “Olha eu aqui! Eu quero sobreviver!” E essa sociedade massificadora não dá espaço para esse jovem. Por isso ele grita: “Picho, logo existo!” É a compreensão desse desabafo “poético” que temos de compreender. Posso até criticar o ato de pichar, mas não o seu cerne. E assim trazer esse pichador para outra história. Às vezes, não precisa nem ter um monte de gente na praça, como um manada, mas um monte de gente pensando, questionando, criando.

Há quanto tempo você é o mestre de cerimônias da Quinta Cultural do açougue T-Bone? Conte um pouco de projeto e sua parceria com Luiz Amorim...
É uma das coisas mais prazerosas que faço em minha vida. A minha admiração pelo Luiz é fantástica. Ele é uma Secretaria de Cultura ambulante (risos). É um cara que não abre mão de seu açougue, se você chegar lá de manhã, ele está no balcão de jaleco, cortando bifes… Ele não pavoneou em nenhum momento e é um dos caras mais importantes da cultura do país. Toda hora, tem gente de várias regiões do Brasil e do exterior para entrevistá-lo. Estamos juntos no Quinta Cultural há uns seis anos. O T-Bone é único no mundo.

Na cidade, proliferam grupos de comédia. O que você acha
desse fenômeno?
Há muita gente talentosa, competente, mas também existem os modistas. Quem é bom vai ficar. Os outros vão continuar fazendo piada de preto, de homossexuais, de pobres, de prostitutas… Vão ficar fazendo o que eu chamo de cócegas cênicas. Se te fizerem cócegas você vai rir. Mesmo sem ter vontade, será obrigado. Muitos estão usando o artifício das cócegas para fazer rir, esse é o grande perigo, de andar na linha fácil, a linha do preconceito. Uma coisa é eu mexer com sua inteligência, trazer você comigo e te fazer rir, outra é eu cutucar suas costelas pra você rir.

Se você fosse secretário da Cultura, colocaria gente mais ligada a partidos políticos ou a gestores preocupados basicamente com a cultura local?
Eu colocaria pessoas comprometidas com o meu projeto. Há pessoas competentes, mas sem nenhum compromisso com o que você pensa e quer para a cidade. “Sou tão competente que sei até onde sabotar seu projeto.” Por isso, as pessoas precisam ter competência, mas que tenham compromisso com o novo. Caso contrário, elas vão destruir qualquer possibilidade de avanço. Porque os interesses delas são outros. Esse tipo de gente vai ficar repetindo fórmulas. Mudar incomoda muita gente. Existem também aqueles que não têm muita competência, mas possuem a compreensão de que precisam fazer o melhor para que o projeto dê certo. Para se compor uma secretaria, a primeira pergunta que deveria ser feita é a seguinte: suas mangas da camisa estão arriadas, não me interessa. Meu amigo, o que a gente precisa aqui é de gente com as mangas levantadas, porque temos muito que trabalhar nessa história.

Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/

I Concurso de Poesia – Revista Literária 2010

R E G U L A M E N T O

Apresentação
O Portal Revista Literária, juntamente com o Sindicato dos Escritores do Distrito Federal e a Scortecci Editora, estão organizando o I Concurso de Poesias Revista Literária – Edição 2010, para autores brasileiros, maiores de 16 anos, residentes no Brasil.

O Concurso tem por objetivo descobrir novos talentos e promover a literatura brasileira. Nesta edição, contemplaremos o gênero POESIA. Com tema livre e inscrição gratuita.

O Portal Revista Literária escolherá uma Comissão Julgadora composta de 6 (seis) membros de renomado prestígio literário, que fará a seleção dos trabalhos e resolverá os casos omissos deste regulamento, caso ocorram.

Inscrições
As Inscrições (Gratuitas) poderão ser feitas durante o período de 01 a 30 de novembro de 2010.

O envelope deverá conter uma folha com a POESIA e outra contendo a ficha de inscrição preenchida e assinada.

Enviar para o endereço: Caixa Postal 9662 CEP 70.040-976 - Brasília-DF.

A formatação deverá ser feita necessariamente em Papel A4, com no máximo 2.000 caracteres, fonte Arial, tamanho 12 e espaçamento duplo entre linhas.

O Autor poderá participar com 1 (uma) POESIA, em língua portuguesa, contendo obrigatoriamente um título, e os dados de identificação do autor na mesma folha. (Nome completo, E-mail e telefone). Não há necessidade de pseudônimo. Não há necessidade de ser inédita.

Premiação
Os 50 (cinquenta) trabalhos selecionados pela Comissão Julgadora, serão publicados em uma Antologia, formato 14 x 20,7 cm, Registro ISBN e Ficha Catalográfica, sem custo nenhum para seus autores.

A título de Direito Autoral, Os Três primeiros lugares receberão 5 exemplares (gratuitamente) da Antologia. Do 4º ao 50º lugar, os autores receberão (gratuitamente) um exemplar cada um, editados pela Scortecci Editora e entregues pela Revista Literária.

A publicação será em ordem alfabética, por nome de autor.

Responsabilidades
Revista Literária:
1) Escolha e Indicação da Comissão Julgadora do I Concurso de Poesias Revista Literária – Edição 2010;
2) Promoção e Divulgação do evento;
3) Envio e postagem dos exemplares da antologia para os 50 (cinquenta) Autores selecionados.

Scortecci Editora:
1) Editoração e Impressão da antologia do I Concurso de Poesias Revista Literária – Edição 2010;
2) Divulgação do concurso no Portal Concursos e Prêmios Literários.
3) Comercialização da obra pela Internet através da Livraria Asabeça.

Dados Técnicos da obra
150 (cento e cinquenta) exemplares, formato 14 x 20,7 cm, miolo P&B, capa 4 cores em papel 250 gramas, sendo: 62 (sessenta de dois) exemplares para os Autores Vencedores do I Concurso de Poesias Revista Literária – Edição 2010, e 38 (trinta e oito) exemplares para Divulgação, pela Revista Literária, e 50 (cinquenta) exemplares para a Scortecci Editora comercializar ao preço de R$ 20,00 cada, através da Livraria e Loja Virtual Asabeça.

Autores vencedores do I Concurso de Poesias Revista Literária – Edição 2010, poderão adquirir exemplares extras diretamente com a editora com 40% de desconto, mais despesas de remessa.

Cronograma
Inscrições de 01 a 30 de novembro/2010
Divulgação do Resultado 21 de dezembro de 2010
Edição da Antologia 8 de janeiro de 2011


Disposições finais

É vetada a participação de pessoas ligadas à Revista Literária, direta ou indiretamente, de seus parentes em até segundo grau, bem como de todos os envolvidos no processo de julgamento do concurso.

Os trabalhos enviados não serão devolvidos.

Ao fazer a inscrição, o Autor estará concordando com as regras do concurso, inclusive autorizando a publicação da obra em antologia pela Scortecci Editora e responderá por plágio, cópia indevida e demais crimes previstos na Lei do Direito Autoral.

Se tiver alguma dúvida, entre em contato por e-mail
faleconosco@revistaliteraria.com.br

http://www.revistaliteraria.com.br/concurso.htm

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

3ª Maratona Barkaça em Divinópolis - MG

“A Picaresca e o Nego-dado Bertolino D'Abadia”, por Kory Bolívia

QUINTAS LITERÁRIAS

A Associação Nacional de Escritores convida para a palestra “A Picaresca e o Nego-dado Bertolino D'Abadia” que será proferida pela escritora Kory Bolívia, dia 11 de novembro de 2010, quinta-feira, às 20 horas, no Auditório da ANE (SEP SUL 707/907).

Kori Bolívia - Kori Yaane Bolívia Carrasco Dorado, nascida em La Paz, Bolívia, é licenc. em letras, fez pós-graduações no ensino de língua e civilização espanholas, tradução português-espanhol/espanhol-português e tem mestrado em Língua Espanhola e Literatura Brasileira. Escreveu os livros: UM GRITO CALLADO(1981), ESPUMA DE LOS DÍAS (1982), POEMAS EN CUATRO TIEMPOS(1994) e DESPEINANDO SUEÑOS (1997), Foi presidente da Associação dos Professoresa de Espanhol do DF, membro fundador da Unión Boliviana de Escritores, membro da Sociedad Boliviana de Escritores, Pert. ao Sindicato de Escritores do DF, à Associação Nacional de Escritores (ANE) e ocupa a cadeira XXXVII da Academia de Letras do Brasil. É encontrada em Sob o Signo da Poesia de Anderson Braga Horta; está presente na Gesta de Autores de la Literatura Boliviana (2005, p. 52-53), em 200 Poetas Paceños (2009, p. 1110-11) e na História da Literatura Brasiliense de Luis Carlos Guimarães da Costa. É verbete do Dicionário de Escritores de Brasília de Napoleão Valadares, do Dicionário Biobibliográfico Regional do Brasil de Mário Ribeiro Martins, via INTERNET, dentro de Ensaio, no site www.usinadeletras.com.br. Participa das antologias CALIANDRA - poesia em Brasília, 1995, CRONISTAS DE BRASÍLIA, vol 2, 1996, org. de Aglaia Souza; Poesia de Brasília, 1998, org de Joanyr de Oliveira, 30 anos de poesia (Casa do Poeta Brasileiro) Brasília, 2008. Colabora em periódicos do Brasil e da Bolívia e foi membro do Teatro Experimental Universitario, do Teatro Universitário de San Andrés e do Teatro da Aliança Francesa de La Paz.

Galpão Cine Horto no Centro Cultural Salgado Filho

BarbAzul: Novo espetáculo do Teatro Andante, com direção de Ângela Mourão

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O longa-metragem Bróder!, dirigido por Jeferson De


Jeferson De conversa sobre Bróder! Foto: Divulgação Palmares
O longa-metragem Bróder!, dirigido por Jeferson De, estará na jornada cinematográfica promovida pela Fundação Cultural Palmares para comemorar o Dia Nacional da Cultura, no próximo dia 5 de novembro. A exibição do filme integra a programação do seminário Qual é a face negra da mídia?, que contará também com a exibição dos filmes Trampolim do Forte e Jardim das Folhas Sagradas. Cada uma dessas produções aborda temas estreitamente ligados ao cotidiano dos afro-brasileiros.

Os dramas sociais retratados na tela serão objeto de debate, com a presença de artistas, profissionais ligados à cultura e público em geral. O evento será realizado em Brasília/DF, no Museu Nacional Honestino Guimarães, a partir das 9h. Em entrevista exclusiva ao site da Palmares, Jeferson De falou sobre a questão racial presente no filme; explicou a escolha do local das filmagens; e comentou o tema central do evento, Qual é a face negra da mídia?.

Confira a entrevista na íntegra.

Bróder! é um dos três longas selecionados para a jornada cinematográfica que será promovida pela Fundação Cultural Palmares, para celebrar o Dia Nacional da Cultura. Sob qual perspectiva o longa aborda a questão racial?

Bróder! é uma história de três amigos que nasceram na periferia de São Paulo. Jaiminho (Jonathan Haagensen) é um milionário jogador de futebol na Espanha; Pibe (Silvio Guindane) é um vendedor de seguros que mora num pequeno apartamento no centro de São Paulo; e Macu (Caio Blat) é um jovem sem perpectivas que mora no bairro do Capão Redondo. Os dois primeiros são negros e o personagem de Caio Blat é um jovem que se coloca como negro.

O que o motivou a escolher um ator branco (Caio Blat) para protagonizar o filme?

Minha intenção sempre foi ampliar o debate para além da negritude. Ou seja, passar a discutir a questão racial também sob a perspectiva da branquitude. Uma coisa ruim para nós, artistas, é sermos óbvios. No meu primeiro longa-metragem queria apresentar algo novo, provocador e instigante. Nesse sentido, a escolha de Caio Blat e de Cássia Kiss não poderia ter sido mais acertada. Nossas discussões durante o processo do filme foram intensas e, para mim, foi muito importante saber que a questão racial não se limita somente ao que os artistas negros e negras têm a dizer. Há muitos não-artistas interessados em discutir com profundidade todos os aspectos da questão.

Por que rodar o filme na região do Capão Redondo?

Ali moram vários amigos e profissionais que já estavam pensando o filme comigo, como o escritor Ferréz. Também sempre fui um admirador da arte que se produz na zona sul de São Paulo, uma cultura urbana que se renova a cada dia, na música, nas artes plásticas, na literatura e, agora, com o cinema. Do ponto de vista de locação, é um dos lugares mais belos da cidade.

Na sua avaliação, reproduzindo a questão central do seminário, qual é a face negra da mídia?

A face que me interessa neste momento é a mais oculta. Aquela que se coloca atrás dos palcos, atrás das câmeras, atrás das capas dos livros e das revistas. Ou seja, a face negra que é do roteirista, do produtor, do editor, enfim, do pensador de arte. Por exemplo, no cinema, reconheço o trabalho magnífico de atrizes e atores no cinema e na televisão mas, neste momento, temos urgência em estabelecer e fortificar o trabalho que é elaborado no momento anterior ao trabalho cênico. Num filme, por exemplo, os atores ocupam um espaço muito frágil e, em geral, são os últimos a chegar no projeto. Quando ele escolhe o filme (ou é escolhido) tudo já está definido: história, orçamento, lançamento etc.

Sinopse
O filme Bróder! foi o grande vencedor da 38ª edição do Festival de Cinema de Gramado e levou três Kikitos: Melhor Filme, Melhor Direção e Melhor Ator. O tema central do primeiro longa dirigido por Jefferson De gira em torno do abismo social que caracteriza uma metrópole como São Paulo e trata das diferenças raciais e sociais, da estrutura da família e do sucesso de seus integrantes. O diretor resolveu dar a um ator branco o papel de protagonista da obra com o intuito de questionar o que é ser negro e o que é ser branco em um país em que as riquezas são diferentes, mas miséria ainda é miséria em qualquer lugar.

Focada na amizade, a história retrata o reencontro de três amigos que dividiram a infância no Capão Redondo, região da periferia paulistana. Um é jogador de futebol em ascensão no exterior; o outro é um recém-formado em Direito que trabalha como corretor de imóveis; e o protagonista se mantém no bairro e flerta com a criminalidade. Os amigos tentarão ajudar a resolver os problemas do personagem central com a criminalidade local, enquanto se conscientizam de que, embora separados pela vida, algo muito maior os une.

FICHA TÉCNICA

Diretor: Jeferson De
Roteiristas: Newton Cannito e Jeferson De
Elenco: Caio Blat (Macu), Jonathan Haagensen (Jaiminho), Silvio Guindane (Pibe), Cássia Kiss (Dona Sônia), Ailton Graça (Seu Francisco)
Trailer: http://tv.estadao.com.br/videos,trailer-de-broder,112064,262,0.htm

Inscrições

A Fundação Cultural Palmares oferece 100 vagas gratuitas para participação do público no seminário. Para fazer a inscrição, deve-se seguir a programação abaixo:

Programação 01
Turno da manhã. Seminário Qual é a Face Negra da Mídia? (9h as 12h)

Programação 02
Turno da tarde. Exibição de filmes (14h as 18h)
Filme 01: Bróder (14h30)
Filme 02: Trampolim do Forte (16h30)

Programação 03
Turno noturno. Exibição de filme (19h as 21h)
Filme 03: Jardim das Folhas Sagradas (19h30)

Depois de escolher a programação desejada, o interessado deve enviar uma mensagem para o endereço eletrônico diadacultura@palmares.gov.br, com os seguintes dados:

NOME:
DATA DE NASCIMENTO:
CI:
ATIVIDADE PROFISSIONAL:
PROGRAMAÇÃO QUE DESEJA: (01, 02 OU 03)

Observações importantes: Professores, organizações não-governamentais e grupos culturais podem solicitar inscrição de grupos. As inscrições serão aceitas até o preenchimento das 100 vagas disponíveis e apenas estarão confirmadas com o recebimento, por e-mail, de resposta da coordenação do evento. Na data do seminário haverá, na entrada do Museu Nacional Honestino Guimarães, uma lista com o nome de todos os inscritos.

Serviço
Seminário Qual é a face negra da mídia?
Data: 5 de novembro de 2010
Horário: A partir das 9h
Local: Museu Nacional Honestino Guimarães
Endereço: Conjunto Cultural da República - Esplanada dos Ministérios - Brasília/DF

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