quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Poemação 6 volta à cena na BNB com homenagem a Mangueira Diniz

Uma homenagem ao criador do Teatro Oficina Perdiz, Mangueira Diniz (1954- 2009); a presença de três poetas performáticos brasilienses e da poesia de Ceilândia e Gama; o lançamento do novo livro da escritora e atriz Cristiane Sobral; e um recital musical são os destaques do projeto Sarau Videoliteromusical – Poemação 6, de volta à cena este ano no próximo dia 2 de fevereiro, às 19h, no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). A homenagem ao diretor de teatro Mangueira Diniz é do irmão, Dijair, que vai recitar poemas de Pompilho Diniz. Os poetas performáticos são Paco Cac (O Menor Espetáculo da Terra), Celso Araújo (ex-Akenaton) e Marina Mara (também produtora cultural), que vão mostrar um pouco de seus trabalhos, individualmente. Das satélites participam Fernando Freire (Gama), autor do livro de poesias Zoomboomzungu, e o grupo Poeme-se (Ceilândia), comandado por Margô Oliveira e Rego Jr. A poeta Cristiane Sobral vai dramatizar “Cauterização”, um dos contos da coletânea Cadernos Negros Volume 32, a ser lançada durante o evento.

Leia mais sobre o evento em: http://www.bnb.df.gov.br/index.php/sala-de-imprensa/item/369-poemação-6-volta-à-cena-na-bnb-com-homenagem-a-mangueira-diniz


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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Menezes Y Morais e Anand Rao no MúsicaPoética - sexta-feira (29)

O Projeto MúsicaPoética que tem por objetivo apresentar um poeta sempre acompanhado do músico, compositor e jornalista, Anand Rao, único que musica poemas no palco na frente de todos. Rompe-se assim, a distância entre o poema e a letra de música e além disso, Anand Rao cria música e letras sobre temas diversos que são enviados pelo público. Nesta sexta, 29 de janeiro, 21 h, no Café com Letras, com couvert a R$ 10,00 (dez reais) o músico estará se apresentando ao lado de Menezes Y Morais, poeta renomado no Brasil.

Menezes y Morais é jornalista, professor, escritor, historiador. Tem 10 livros publicados, entre os quais um de contos, uma peça de teatro e oito de poesia. Participa de dezenas de coletâneas. Tem poemas traduzidos para o espanhol. Nasceu em Altos (PÍ) e vive em Brasília há 30 anos incompletos. Tem 20 livros inéditos, entre os quais dois romances, uma peça de teatro, um ensaio sobre história, o restante é poesia. Pretendo ainda reunir entrevistas que fiz como jornalista com escritores como Jorge Amado e poetas como Cora Coralina, para publicar em livro. Nesta entrevista exclusiva ele fala do que pretende fazer no show e da sua atividade literária.

Porque você aceitou participar do Projeto MúsicaPoética?

Menezes y Morais - Existe um ditado latino-americano: "Um Poeta nunca se oferece para recitar. Mas quando ele é convidado, nunca se recusa." Além do mais, trata-se de um projeto de um amigo e parceiro, batalhador da cultura em Brasília. Poderia recusar?

O que você vai apresentar no Projeto MúsicaPoética, quais os poemas que pretende declamar?

Menezes y Morais - Vou recitar poemas de todos os meus livros publicados, cuja temática varia do amor à indignação, do meta-poema ao hai-cai.

Você vai estar dividindo o palco com o músico Anand Rao, criticado e amado por muitos, que compõe músicas no palco e musica poemas no palco na frente de todos, qual a conceituação que tens deste músico. Apesar dessa entrevista estar sendo veiculada pela Anand Rao Multiempreendimentos, solicitamos que você seja franco nesta resposta, pois, todos sabemos que Anand Rao hoje tem 50 anos e poucos conseguem influenciar no seu trabalho, ou seja, ele adora críticas construtivas e não liga para críticas destrutivas, já é maduro no que faz.

Menezes y Morais - O que pensam ou deixam de pensar sobre o compositor Anand Rao não me interessa. Como cidadão, Anand tem se me revelado um bom caráter, até o presente. E eu me filio ao grupo dos que amam a música de Anand Rao.
Como você vê Brasília hoje, depois, de problemas políticos de corrupção e etc. Há espaço para desenvolver um bom trabalho poético na Capital, há apoio, enfim, fale sobre Brasília, Cultura, Arte e Política?

Menezes y Morais - Quando eu cheguei a Brasília, no dia 2 de maio de 1980, saindo da violência do Rio de Janeiro, (já havia a guerra civil do narcotráfico àquela época) e que vi a cidade por dentro, com suas asas e eixos e mais precisamente depois de visitar o campus da UnB - Universidade de Brasília, não tive dúvidas: é aqui que eu quero morar, é aqui que eu quero estudar. Vou completar 30 anos na cidade que me deu três filhos uma neta. Quanto aos escândalos, os corruptos e os corruptores vêem de outros Estados. Lamento apenas que a população do Distrito Federal, em sua maioria, tenha escolhido, com o sagrado direito do voto, uma maioria de deputados distritais que não pautam a digna função pela ética na política. Refiro-me à quadrilha do panetone, que já deveria ter sido julgada e reconduzida à Papuda. Um político, como qualquer cidadão, tem que ter as mãos limpas. Os bandidos rasgam suas biografias porque os interesses que lhes movem são contrários aos da dignidade e da transparência pública. Há espaço sim, para a Arte, sem que, para isto, precisemos bater à porta do Estado.

Como você vê a poesia brasileira hoje?

Menezes y Morais - Vai de bem a melhor. O poeta Reynaldo Jardim publicou no final de 2009 o seu Sangradas Escrituras. Jardim, ao lado da santíssima trindade da poesia brasileira - Manoel de Barros, Adélia Prado e Ferreira Gullar - é um dos quatro melhores poetas brasileiros vivos. E, para lembrar, Reynaldo Jardim mora em Brasília. Isso sem falar nos poetas mais jovens, que eu, modéstia à parte, conheço grande parte, através do meu trabalho com o Coletivo de Poetas, que, aliás, está completando 20 anos de existência.

Poesia e letra de música é a mesma coisa?

Menezes Y Morais:É claro que não. A Poesia independente da música - ao contrário da letra - porque a música, o ritmo, estão contidos nela mesma. Uma letra dificilmente sobrevive sem a música. Ao contrário da Poesia. Aproveito para lembrar: nos primórdios, Poesia e Música era uma expressão estética única.

Como as pessoas podem ter acesso a teus poemas na internet, tens site, blog, fotolog, enfim, onde econtrá-lo na internet?

Menezes y Morais - Infelizmente, eu ainda estou na pré-história virtual, ainda não tenho blog, sitio, é um projeto para este ano. Em fevereiro será publicado pela Thesaurus Editora o meu 11º livro, o romance A Íris do Olho da Noite. Quem quiser adquirir dois dos meus livros, Diário da Terra & Cenas da Cidade Sitiada (poesia) e Por Favor, Dirija-se a Outro Guichê, tem que acessar o sitio www.thesaurus.com

O livro e o jornal impresso vão resistir à internet?

Menezes y Morais - É claro, que diz que o livro e o jornal morreram não viverão o suficiente para ir ao enterro. A internet é uma das maiores revoluções do século XX, é o maior arquivo do mundo, não veio para acabar com o livro impresso. Espere a poeira assentar. Essa ameaça vai contribuir para melhorar a feição gráfica do livro enquanto objeto e a qualidade do jornal, em todos os sentidos, ético e estético.

Alguma coisa ficou pendente que gostarias de colocar nesta entrevista?

Menezes y Morais - O Coletivo de Poetas vai publicar o seu sexto livro este ano, em comemoração aos seus 20 anos e também para celebrar o primeiro cinquentenário de Brasília.

Fonte – Assessoria de Imprensa – Anand Rao Multiempreendimentos



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Produção Anand Rao
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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Ana Reis homenageia Clodo Ferreira no Café Cultural da Caixa


Compositor piauiense radicado em Brasília desde a década de 1960, Clodo Ferreira construiu toda a sua obra na capital, onde iniciou a carreira há quase 40 anos. Autor de músicas gravadas por Fagner, Simone, Zizi Possi, Dominguinhos, Milton Nascimento, MPB-4 e Engenheiros do Hawaii, ele ganha homenagem também nesta sexta, às 19h, no projeto Outras Bossas, no Café Cultural (anexo do Teatro da Caixa).

Quem o homenageia são a cantora Ana Reis e o violonista João Ferreira, filho do artista. "Conheci o Clodo por meio do João, com quem desenvolvo um trabalho há quatro anos. Aos poucos fomos incorporando músicas do Clodo ao nosso repertório. Depois fui convidada para participar de alguns shows deles, que também tomou parte de shows meus", lembra Ana.

Foi da cantora a ideia de celebrar a obra do compositor no Outras Bossas. "Havia proposto o show ao Leonel Laterza (coordenador do projeto) no ano passado e agora, finalmente, surgiu a oportunidade de levá-lo ao palco", comenta. “Para a construção do repertório, partimos de músicas que eu já cantava em outros shows, como Mentira da saudade, a única só de Clodo; Carece de explicação (feita com Domiguinhos) e Conterrâneos (parceria com os irmãos Clésio e Climério Ferreira)”.

No roteiro não vão faltar canções marcantes na carreira de Clodo, compostas com parceiros como Petrúcio Maia (Cebola cortada), Fagner (Meio-dia), Zeca Bahia (Ave coração) e, claro, Revelação (Clésio). "O Clodo tem uma obra imensa, mas seu trabalho ainda não foi devidamente valorizado”, afirma a cantora. "Me sinto lisonjeado quando vejo o trabalho que desenvolvo há quase 40 décadas ser reconhecido por artistas da nova geração, como a Ana Reis", devolve os confetes o homenageado.

Outras bossas com Ana Reis
Show de Ana Reis (voz) e João Ferreira (violão) em homenagem a Clodo Ferreira
Local: Café Cultural - SBS Qd. 4, Lote 3/4, anexo à sede da Caixa Econômica Federal -Setor Bancário Sul - 3322-8164
Data: Quinta e sexta-feira, às 19h
Preço inteira: Entrada franca
De: 21/01/2010
Até: 22/01/2010

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Não foi só o terremoto que implodiu a ilhazinha dos pretos, o racismo metódico e cotidiano dá corpo ao genocídio sistematizado e previsível.

por Arísia Barros

O Haiti é uma ilhazinha dos pretos. Dos pretos mais pobres da América. A ilhazinha é símbolo da resistência de um povo que ousou cultuar sua fé, a cultura.
Em 1804 a ilhazinha dos pretos tornou-se a primeira república negra e o primeiro país da América Latina a conquistar sua independência e até hoje paga um preço altíssimo Os pretos não se renderam à França, mas a metrópole européia buscou derrotá-los pela força do capital. A França cujo lema é Liberté, Égalité, Fraternité, ou seja, Liberdade, Igualdade, Fraternidade, cobrou, durante 100 anos, uma indenização pelas terras e “escravos” perdidos com a independência.
20 bilhões de dólares foi o valor da quota dos pretos pago à metrópole européia para ter direito a “carta de alforria” e o mundo não interviu...
Na ilhazinha dos pretos o que mais se tem é preto. Na ilhazinha a língua falada é o Kreyòl. No último censo em julho de 2007, eram 95% de negros e só 5% mulatos e brancos. Território quase 100% africano, uma África por excelência, e, é interessante como a condição étnica da população da ilhazinha dos pretos é invisibilizada nas inúmeras reportagens pós-terremoto em que o Haiti, agora, é protagonista.
O terremoto humano no Haiti acontece faz tempo. A AIDS no Haiti é um tsunami. Já matou 24.000 pessoas. A hepatite e malária também matam. Com a violência das catástrofes.
Na verdade a ilhazinha dos pretos vive no olho do furacão: 52,9% da população é analfabeta, outra maioria vive abaixo da linha da pobreza, os índices de mortalidade infantil e maternal são extremamente altos e segundo a ONU 70% dos quase dez milhões de haitianos estão desempregados. Na época da revolução haitiana negros era constantemente assassinados e açoitados. Na ilhazinha atual pretos morrem cotidianamente submetidos à fome, as doenças, as tragédias ambientais, as invasões, à ditadura. A Metrópole Européia isolou a ilhazinha dos pretos do continente americano para forçar a desgraça humana. A Metrópole Européia isolou a ilhazinha dos pretos para sucatear sua identidade soberanamente africana. Ancestral!
A escravidão de pretos é tratada com naturalidade, porque é “natural” para “um” mundo racista que pretos sejam explorados e oprimidos, que o digam os pretos que cotidianamente são feridos em sua dignidade pela condição étnica..
A condição étnica do Haiti cria condições favoráveis para que queiram aboli-lo do planeta. O Haiti é preto e pobre, entretanto o cônsul do Haiti no Brasil é branco.
Quanto mais pobre for o Haiti mais fácil é derrotar a ilhazinha dos pretos. Foi lá que aconteceu a primeira revolução anti-escravagista e anti-colonialista da humanidade. Identidade e resistência. Lá também aconteceu uma invasão americana.
Á margem de uma extrema pobreza o “farol da liberdade do povo negro no mundo”,
vive só em sua busca de liberdade. No mercado de trabalho, segundo a UNESCO, a mão de obra do Haiti é a mais barata do mundo. Mão de obra escrava!
Mas, não foi só o terremoto que implodiu a ilhazinha dos pretos, o racismo metódico e cotidiano dá corpo ao genocídio sistematizado e previsível.
O terremoto em Porto Príncipe não é pior crise humanitária em décadas, como arvoram as “autoridades’. A pior crise é o escombro moral provocada pela política utilitária de ocupação da ilhazinha dos pretos. Há séculos..
Se a infraestrutura do Haiti não fosse tão precária mais vidas poderiam ser salvas...
A democracia do Haiti é ferida constantemente, mesmo sem os desmontes da natureza. A ilhazinha possui belas praias, curte jazz e Hip-Hop. Localizada na entrada das Américas, mesmo combalida, quase exterminada, buscará caminhos para manter a soberania e a dignidade de seu povo.
É urgente que a missão humanitária internacional, inclusive o Brasil, de forma organizada e racional ajude o Haiti, hoje, a sair do caos e lenta mais persistente na construção do projeto de identidade nacional da ilhazinha dos pretos: a liberdade como condição de cidadania!
A Gigantesca ilhazinha dos pretos têm um lema em kréyol na língua dos “escravos” em contraponto ao Liberté, Égalité, Fraternité que diz: “bite n´bite nous pas tombe”, ou “seja tropeçamos, mas não caímos”.
A ilhazinha dos pretos renascerá!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Grupo de Teatro Cia. de Bonecas faz apresentação única e gratuita na BNB

O grupo de teatro lambe-lambe As Caixeiras, Cia. de Bonecas apresenta nesta 6ª feira, 15, às 15h, no hall de entrada da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), o espetáculo Coisas de Mulher, que integra o projeto cultural As Caixeiras – Circulando pelas Bibliotecas Públicas do DF. Gratuito e para maiores de 14 anos, Coisas de Mulher compõe-se de quatro estórias que abordam o universo feminino, com dois minutos de duração cada, encenadas pelas bonequeiras, cada uma em sua caixa-cenário exclusiva, para um único espectador por vez.

Leia mais em: http://www.bnb.df.gov.br/index.php/sala-de-imprensa/item/363-grupo-de-teatro-cia-de-bonecas-faz-apresentação-única-e-gratuita-na-bnb

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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Resultado da Primeira Etapa dos Pontos de Cultura


Foi publicado nesta quarta-feira (13), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o resultado dos recursos de Análise Documental do Edital dos Pontos de Cultura do Distrito Federal. Esta foi a primeira etapa para a seleção das propostas. As próximas duas etapas serão as de Avaliação Técnica do Projeto e Análise do Mérito.

A Avaliação Técnica será realizada por membros da Secretaria de Cultura, Ministério da Cultura e especialistas em cultura da Sociedade Civil. A Análise de Mérito caberá a uma comissão tripartite, ou seja, partida em três partes, composta por dois representantes do Ministério da Cultura, dois do GDF e dois de instituições da Sociedade Civil atuantes no setor cultural ou membros da classe artística de notória especialização, com seus respectivos suplentes.

Os membros da Sociedade Civil que participarão da Comissão Técnica e da Comissão de Mérito são de instituições representativas e movimentos culturais do DF, convidados a participar do processo de seleção.

Vinte e seis projetos estão aptos a participar das fases seguintes. São eles:

1. A Arte na Escola e a Cultura Popular – Centro de Cultura Mamãe Taguá;
2. Academia Itinerante do Riso – Grupo de Teatro Oceano Nox;
3. Ação Periferia – Educação em Foco;
4. Artes da Tribo – Associação Cultural Tribo das Artes;
5. Atitude Jovem – Organização Atitude;
6. Caminhos Áudio-Visuais –Associação Cultural Claudio Santoro;
7. Centro de Difusão Educação de Artes Visuais Patrimonial e Memória - Fundação Athos Bulcão;
8. Cinema a Céu Aberto – Tantri Arte e Cultura;
9. Comunicarte – Coletivo Gente Brasil;
10. Cultura Avessa – Grupo Vídeo Avesso;
11. Cultura de Canto a Canto – Centro Cultural Ferrock;
12. Espaço Cultural Bagagem – Bagagem Cia de Bonecos;
13. Garatuja – Associação, Assistência, Cultura e Educação Humana;
14. Incubadora de Palhaços – Grupo Olimpo Investigações de Técnicas Teatrais;
15. Informação Popular – Instituto de Ação Comunitária- IAC/DF;
16. Ludocriarte Editora – Associação Ludocriarte;
17. Ponto de Cultura Congo Nya – Instituto Cultural Congo Nya;
18. Ponto de Cultura Invenção Brasileira – Grupo de Teatro Mamulengo Presepada Invenção Brasileira;
19. Ponto de Cultura Mediateca – Mediateca – Organização para Inclusão Social e Digital;
20. Ponto de Cultura Tamnoá – Organização Cultural e Ambiental Tambores do Paranoá;
21. Profissão Arte Ponto de Cultura Mapati – Associação Artística Mapati.
22. Expressão e Arte – Top Speed;
23. Giz no Teatro em Rede de Cultura – Resgate da Vida;
24. Mandacaru – Favela Produção e Promoção Artística – Culturais;
25. Ponto de Cultura Rede Candanga – Artheria – Cultura e Cidadania;
26. Ponto de Cultura Seu Estrelo e o Fuá de Terreiro – Associação Cultural Acesa.

Fonte: http://www.sc.df.gov.br/?sessao=materia&idMateria=2696&titulo=RESULTADO-DA-PRIMEIRA-ETAPA-DOS-PONTOS-DE-CULTURA

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Jorge Amancio no Projeto MúsicaPoética nesta sexta-feira (15 de janeiro)


O idealizador do Projeto MúsicaPoética que está sendo realizado às sextas (15 de Janeiro) no Café com Letras, 203 Sul, Brasília-DF, 21 h, com couvert a R$ 10,00 (todo revertido para os artistas) é o músico Anand Rao e a realização da Anand Rao Multiempreendimentos. Em todos os shows o músico faz músicas no palco, musica poemas, textos em guardanapos de papel, falas, enfim, na sua parte do show ele usa o seu dom que é o de compor músicas na hora onde diversos professores de música definiram como MPBJazz e cativa o público. Mas, em todas as apresentações ele leva um poeta convidado e nesta sexta o MúsicaPoética apresenta Jorge Amancio.

Jorge é aquariano nascido em 1953. Veio para Brasília em 1976 e licenciou-se em Física pela Univesidade de Brasília. Desde 1981 leciona na Secretaria Educacional do DF sendo pós-graduado em matemática, ativista de movimentos sociais na luta contra o preconceito racial tendo Brasília como sua cidade de crescimento e amadurecimento. Sua primeira poesia foi publicada no jornal Raça do Movimento Negro nos anos 80 e de lá para cá em 1985 ganhou o prêmio Sinpro-DF de Contos e Poemas, em 86 participou do Fala Satélite, em 87 do poemas e mais alguns dilemas, em 92 do Coletivo de Poetas e participou do 2. Concurso de Poesia da Rádio Jornal, em 95 participou do Zumbi pela Editora Omo Ayê, em 2000 do VIII Concurso Literário da Asefe e lançou em 2007 o livro NegroJorgen pela editora Thesaurus.

Nesta entrevista exclusiva ele fala do show que fará com Anand Rao intitulado Saravarás:

Apesar da introdução da matéria, informe a público leitor, porque poesia e não contos, romance, porque este gênero literário foi o que te cativou?
Jorge - Quando adolescente existia um suplemento no Jornal do Brasil que discutia poesia, por ali transitava Mario Quintana, Carlos Drummond, Ferreira Gullar, os irmãos Campos, e outros. Na rádio existia um programa de poesia romantica de J.G. de Araujo Jorge, foi a paixão total. Estorou a Tropicália, Chico Buarque e grandes letristas da MPB e cada dia torno-me cativo da poesia pelas suas mils formas de se apresentar, com suas novas leituras a cada dizer, emocionando ao ouvir.

Anand Rao, é um músico farrista que compõe no palco, e você, o seu poema, engajado num luta, porque fazer este show com Anand Rao?
Jorge - Anand é livre de preconceito "músico-poético", pertence ao meu universo cultural há um bom tempo. Músico inquieto pela descoberta, pelos novos sons, ele é uma orquestra percurssiva. Para mim é uma farra que tenho sempre o maior prazer de participar. Tenho um poema musicado por ele, Zumbiteiro.

O que estará apresentando no show, o show terá espaço para improvisos ou você obedecerá rigidamente ao que aqui responder?
Jorge - Anand é sinonimo de improviso. Eu improverso.

Poesia no Brasil tem valor?
Jorge - Valor tem, não tem é reconhecimento. O número de sites voltado à poesia, o número de poeta que emprestam sua poesia a outras artes, as inúmeras formas da poesia visual, da poesia sonora, valor a poesia tem, não tem é um reconhecimento.

Desenvolveste um projeto não remunerado no ano passado segundo fontes diversas, achas correto um artista trabalhar sem remuneração?
Jorge - Poemação é um projeto que realizamos juntos com o poeta Marcos Freitas e a Biblioteca Nacional de Brasília, tomou uma dimensão maior do que esperávamos, temos a chance de mostrar a poesia brasiliense num espaço, a BNB, privilegiado, propício a literatura, propício as artes, sem remuneração, mas com grande satisfação. Estamos indo para o Poemação 6. Trabalhar sem remuneração não é bom para ninguém, remunerados atrairíamos poetas, escritores, artistas em geral, dando não só uma dignidade a sua arte como valorizando e reconhecendo o artista. Hoje os poetas, escritores, artistas em geral participam do Poemação sem qualquer tipo de remuneração, o que se dependesse de nós coordenadores e da Biblioteca seria diferente, pois comunhamos do mesmo pensamento.

Quais os livros que publicou, os prêmios que ganhou, além do que abriu nossa matéria, se é que há e quais os projetos para 2010?
Jorge - Tenho um livro publicado pela Thesaurus em 2007, Negrojorgen. Várias paticipações em antologias, alguns prêmios e ideias.

Você tem outra profissão, dá para viver de poesia no Brasil?
Jorge - Pouquíssimos escritores vivem unicamente da literatura. De poesia propriamente dita existe mais dificuldade, a política do governo educacional e cultural não contribui para isto. Um dos caminhos da poesia é sair do papel então outras linguagens começam a aparecer que podem favorecer o poeta, integrá-lo a uma realidade no mercado, para muitos o poeta é um sonhador, para outros um fingidor, mas na verdade o poeta é um batalhador, um trabalhador.
Enquanto isto leciono Física e Matemática para a Secretária de Educação do DF.

Brasília é a capital do panetone, cueca e meia, ou existe cultura na cidade, o que os artistas de Brasília devem fazer para melhorar a imagem da cidade?
Jorge - Quando uma cidade quer mudar o nome do estádio de futebol de Mané Garrincha, retira as caixas do Teatro Nacional, ainda Claudio Santoro nos assusta em matéria de política cultural. Creio na arte denúncia e cabe aos artistas denunciarem tais fatos.
Veja o site: http://literaturaperiferica.ning.com/profiles/blogs/o-grande-relogio-solar-1
Quem mora em Brasília há mais de trinta anos como eu e viu a politização de uma cidade a conquista de eleição e deixou-se cair na cilada do coronelismo, dos políticos filhos de ditaduras de coronéis, se apossarem territorial e politicamente da cidade. Deu no que deu, ou no que está dando. Mas creio que se pelas urnas nos fudemos, pelas urnas nos salvaremos.

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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Máximo Mansur no Água de Beber MPB Bar


Hoje, quinta feira no Água de Beber MPB Bar, antigo Zé Ricardo em frente ao Carrefour do Pistão Sul de Taguatinga, a partir das 21h, tocando o melhor do rock pop, mpb, musica regional, forró pé de serra, reggae, além de muita música autoral.

Serviço:
Onde: Água de Beber MPB Bar
Quando: dia 07/01/10
Quanto: R$ 5,00
Hora: 21h

www.maximomansur.com.br

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Mostra retrospectiva reúne porcelanas e pinturas de Iá Oberlaender na BNB

Convite para a mostra Iá OberlaenderNo próximo dia 15 de janeiro, o Hall de Exposições da Biblioteca Nacional de Brasília apresenta a mostra retrospectiva 800º de energia e delicadeza, com cerca de 40 peças de Iá Oberlaender, entre pinturas em porcelana e telas a óleo. Desde os anos 70, essa artista plástica vem trabalhando e requintando sua maestria sobre a "arte do fogo" e com ela produzindo pratos, porta-jóias, vasos, jarros e bandejas, queimados a temperaturas que atingem 800º, com a mesma disciplina e bom-humor com que sempre levou a vida. Com 94 anos feitos em dezembro, Dona Iá recebe esta homenagem do filho, o também artista plástico e fotógrafo Márcio Oberlaender. A curadoria é de Nando Cosac.

Nascida e criada em Copacabana, Iá Oberlaender começou aos dez anos a praticar o dom que a levaria a se tornar artista meio século depois. Mudou-se para Brasília em 1962, já casada com o empresário Sebastião José Coelho e, ao enviuvar, aos 65 anos, acabou voltando ao universo da arte. Reiniciou a atividade como copista de obras de grandes artistas, entre eles Rubens e Michelangelo. Logo passou a se dedicar à pintura em porcelana, ao freqüentar o ateliê de Vitória Ferreira, discípula de Djalma De Vicenzi, pioneiro da arte do fogo no Brasil. Lá aprendeu as diversas técnicas que começou depois a ensinar: placa de ouro, biscuit, pintura clássica e chinesa e Companhia das Índias, entre outras.

IÁ OBERLAENDER estreou profissionalmente em 1987, como membro da Associação Brasiliense de Arte em Porcelana, e nunca mais parou de expor. Ao longo desses anos de trabalho, vendeu e presenteou muitos amigos, mas também colecionou várias peças com que decora móveis e paredes de sua casa, como uma espécie de personal galeria. Entre elas há uma coleção de prêmios, placas de prata e registros de homenagens, em reconhecimento à excelência de seu trabalho de tratamento contemporâneo, em que se destacam a delicadeza do acabamento e a força de expressão de seus retratos.

A exposição retrospectiva de quatro décadas de sua prática artística estará aberta à visitação pública de 16 a 31 de janeiro, no segundo andar do prédio da Biblioteca Nacional de Brasília. Além da curadoria, Nando Cosac assina também a montagem da mostra. (Angélica Torres)

800 GRAUS DE ENERGIA E DELICADEZA - Porcelanas e pinturas de Iá Oberlaender. Abertura em 15 de janeiro, às 19h, no Hall de Exposições da Biblioteca Nacional de Brasília, 2º andar. Visitação de 16 a 31/01, de 9h às 19h; sáb. e dom., de 9h às 18h.

sábado, 2 de janeiro de 2010

ÓPERA DE RUA

O maestro Jorge Antunes está escrevendo nova ópera, em novo gênero a que ele chama "Ópera de Rua".
Ela será apresentada em janeiro/fevereiro ao ar livre, nas ruas de Brasília.
Antunes procura músicos, atores e cantores voluntários, para participação no grupo.
O conjunto musical e os instrumentos terão o aspecto de música medieval.
Interessados devem procurar o maestro por e-mail ou telefone:
E-mail: antunes@jorgeantunes.com.br
Tel.: (61) 3368-1794


TÍTULO PROVISÓRIO DO ESPETÁCULO:
Auto do Pesadelo de Dom Bosco

PERSONAGENS:
Meirinho, ator
Juiz, ator-cantor
Burgomestre Leo Bardo Pro-Dente, tenor
Monarca Xaró Parruda, barítono
Suserano Paul Batávio, tenor
Ioarrín Kouriz, Rei do Gado, Senhor da Bezerra d'Ouro, barítono
Reverendo Júnior Embromélli, barítono
Reverendo Benedictus Dormindo, barítono
Gran Vizir Ben no Início Tavares, barítono
Príncipe Augustus Baralho, tenor
Bruxa Ouvides Grito, mezzo-soprano
Vassalo O Vilão Aires, tenor
Vassalo Rogê Rolíces, tenor
Vassalo Borval da Bóza, barítono-baixo
Truão Pônei Nêmer, tenor
Coro do Povo (entre 20 e 30 pessoas, homens e mulheres)
 
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