quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Quinta Literária, da Associação Nacional de Escritores - ANE


DOS ANDES AO CARIBE, com Rodrigo Vivar e Jorge Macarrão


DOS ANDES AO CARIBE. 

Um show com grandes clássicos da música latina. 
De autores como Pablo Milanez, Violeta Parra, Silvio Rodrigues, Ibrahim Ferrer, Santana e outros grandes nomes. 
Com o duo Nosotros del mundo: 

Rodrigo Vivar (voz e violão) e Jorge Macarrão (percussão). 

Data:  Sexta, 22 de AGOSTO de 2014.

Local: FULÔ DO SERTÃO - CLN 404, Bl B, Lj 16, Brasília - DF.
Reservas: (61) 3201-0129

Espetáculo liberado para todas as idades.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

LABORATÓRIO/SHOW - 31a Edição - Eduardo Rangel no Feitiço Mineiro

LABORATÓRIO/SHOW - 31a Edição
A compositora Gisa Pithan, o ator Pedro Domingues, o baixista Oswaldo Amorim, 
o maestro Joaquim França e o artista plástico Paulo Andrade são convidados de Eduardo Rangel

Hojesegunda-feira 18/08, 20:30h
Feitiço Mineiro, 306 Norte - Reservas: 3272-3032 
Um brinde a Sérgio Sampaio
Eduardo Rangel empresta sua voz a obra do compositor de "Eu quero é botar meu bloco na rua", com Joaquim França ao piano e Oswaldo Amorim no contrabaixo. A compositora Gisa Pithan, o ator Pedro Domingues, o radialista Ruy Godinho e o artista plástico Paulo Andrade são os convidados desta segunda-feira, no Feitiço Mineiro.
Compositor original e polêmico, Sérgio Sampaio morreu com apenas 47 anos. Raul Seixas, amigo e parceiro no disco “Sociedade da Grã-Ordem Kavernista”, comentava que perto de Sampaio se sentia "a mais careta das criaturas". As músicas do compositor influenciam ainda hoje diversos artistas da MPB, tendo sido gravadas por Lenine, Zeca Baleiro, Zizi Possi, Chico César, João Bosco, Luiz Melodia e Erasmo Carlos. 
No espetáculo, os músicos interpretam de Sérgio Sampaio músicas como Polícia, bandido, cachorro e dentista, Tem que acontecer, Meu pobre blues, Faixa seis, além do mega-sucesso Eu quero é botar meu bloco na rua.
Como convidados do projeto, a compositora Gisa Phitan nos revela suas novas criações, o ator e diretor Pedro Domingues apresenta a proposta cênica e o artista plástico Paulo Andrade apresenta obra especialmente concebida para o espetáculo
O radialista Ruy Godinho, quadro fixo do projeto, nos contará a história de como surgiu o sucesso "Pavão Misterioso", de Ednardo, interpretado em seguida pelos músicos do espetáculo.

SOBRE OS CONVIDADOS

Gisa Pithan – Compositora convidada
Compositora, violonista e cantora de voz marcante, a gaúcha Gisa Pithan conheceu Brasília em 1993. Nos dez anos seguintes, consolidou a trajetória profissional em apresentações nas mais importantes casas de espetáculos da Capital. Tocou ao lado de Gilberto Gil na reinauguração da Sala Funarte Cássia Eller. Abriu o show da dupla americana Tuck & Patty, na Sala Villa Lobos do Teatro Nacional. E – ao ar livre, na Esplanada dos Ministérios – cantou para 30 mil pessoas na abertura do show de Milton Nascimento, nas comemorações dos 40 anos de Brasília. Com os dois discos na bagagem;  “Ninguém Sabe” e “No Meio do Mundo” partiu para apresentações no exterior: França, Holanda, Áustria, Turquia e Inglaterra. Músicas como: “Não Queira Saber a Hora” (1º lugar do Festival do Descobrimento e melhor letra, Porto Seguro-BA), “Farinha do Mesmo Saco”, “Por Um Fio”, “E o Que Mais?”, “Vênus na Janela”, entre outras fazem parte do repertório autoral da artista. E conhecer versões criativas para sucessos consagrados da música brasileira: “Vai Vadiar” (Monarco/Ratinho), “Laranja Madura” (Ataulfo Alves), “Assim, Assim” (Vitor Ramil) e “Pescador de Ilusões” (O Rappa). Com seu inseparável violão de aço, Gisa Pithan traz à cidade uma mistura explosiva de rock, blues, jazz e pop, com uma pitada de tango e bolero. 

Joaquim França – Maestro e pianista
O maestro e arranjador Joaquim França tem formação em regência, composição e licenciatura pela Universidade de Brasília. Foi maestro titular da Orquestra Filarmônica de Brasília de 1993 a 2007, onde acompanhou grandes artistas da MPB como Francis Hime, Guilherme Arantes, Édson Cordeiro, Rosa Passos e Hamilton de Holanda entre outros. Regeu diversos concertos com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília, onde, no período de 2003 a 2006, atuou como regente assistente do maestro Silvio Barbato. Gravou para TV e em CD a trilha sonora da minissérie Quando Fui Morto em Cuba , com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Participou como maestro e arranjador no DVD Choro Sinfônico, do bandolinista Hamilton de Holanda, no CD “Eduardo Rangel e Orquestra Filarmônica de Brasília”, e do show Brasil Clássico Caipira, gravado para a Rede Brasil de Televisão.
Oswaldo Amorim - Contrabaixista
Oswaldo Guimarães Amorim Filho – Baixo Acústico/Baixo Elétrico – Professor Efetivo de Contrabaixo da BEM. Natural do Rio de Janeiro, iniciou seus estudos em música em 1979, no Conservatório Carlos Gomes em Belém do Pará. Estudou ainda na Escola de Música de Brasília (1990 – 1992) e graduou-se em Licenciatura em Música pela Universidade de Brasília em 1996. Em 1997, selecionado pelo programa APARTES (MEC), muda-se para Nova York onde conclui o curso de especialização em contrabaixo pela Bass Collective, sob a orientação de John Patitucci. Em Nova York é premiado com uma bolsa de 75% pela Manhattan School of Music, onde concluiu o curso de Mestrado em Jazz Performance, em 2001, sob a orientação de Jeff Andrews. Músico profissional desde 1990, já se apresentou em várias cidades no Brasil e no exterior (EUA, Equador, Portugal, Rússia, Ucrânia, Cuba, Paraguai), tendo gravado e tocado ao lado de: Hermeto Paschoal, Raul de Souza, Marcio Montarroyos, Léo Gandelman, Nivaldo Ornelas, Robin Eubanks, Toninho Ferragutti, Raul Mascarenhas, Sérgio Sampaio, Vinicius Cantuária, Marcos Ariel, Henrique Cazes, Vitor Santos, Victor Biglione, Bocatto, Daniela Spielman, entre outros.
Pedro Domingues – Ator e diretor convidado
Cearense, Ator, diretor, cenógrafo produtor e gestor cultural desde outubro de 2011 exerce função de Coordenador Geral na Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural /MinC. Por suas atividades de diretor, cenógrafo, no Teatro Cearense acumulou prêmios onde  foi homenageado com o Prêmio Dragão do Mar da Secretaria da Cultura, em 1998, tendo seu trabalho reconhecido pela categoria nos Destaques do Ano, do Grupo Balaio em 1987, como cenógrafo, por “Deus lhe Pague”, e em 1996 e 1998, por “Contos de Bruxa” e “Parafuso”, como diretor.  Em janeiro de 2002, seus espetáculos “Contos de Bruxas” e “Retalho, Rebotalho” somaram doze prêmios no II Festival de Teatro de Fortaleza, incluindo melhor direção e cinco prêmios no III Festival de Teatro de Fortaleza com “Minha Irmã”, incluindo melhor direção e melhor espetáculo. Em 2008 foi homenageado com o Troféu Carlos Câmara, maior comenda da categoria teatral cearense, por ajudado a construir a história do Teatro no Ceará. Recebeu o prêmio de melhor ator em vídeo no XIII Cine Ceará em “Parque de Diversões”, de Armando Praça. Na área do audiovisual estreou em 1983, sob o comando do diretor Ary Sherlock na novela didática “Do Lado de Lá”, de autoria de Ricardo Guilherme, pela TVC. Desde então, participa de curtas, longas metragens e espetáculos teatrais das produções cearenses e brasilienses, com diretores conceituados. Dentre eles, Glauber Filho, Joe Pimentel, Pedro Lacerda, Marcus Moura, Wolney Oliveira, Iziane Mascarenhas, Armando Praça, Áurea Liz, Valéria Rocha.

Paulo Andrade – Artista plástico convidado
Paulo Andrade, mineiro, artista plástico e designer gráfico, expõe seus trabalhos desde 1978 em Brasília (Fundação Cultural do DF, Funarte, Gal. Espaço Capital, Casa Thomas Jefferson, Banco Itaú), Rio (Casa de Cultura Laura Alvim, Museu da Imagem e do Som, Gal. Cândido Mendes), São Paulo (Núcleo de Arte Postal da Bienal de São Paulo, 1981), Nova Iorque (New York Design Center), Washington D.C. (Brazilian American Cultural Institute) e Costa Rica  (Centro de Cultura de Brasil). Atualmente prepara uma série de gravuras em Fine Art Print, comemorando 30 anos da série de serigrafias de 1984 “O Eterno Retorno” para dezembro de 2014 e uma série de desenhos e pinturas sobre o câncer intitulada “Diário da In-Finitude”, para 2015. Atualmente o artista reside em Brasília.
Ruy Godinho – Escritor e radialista
Quadro fixo do projeto, a cada segunda-feira Ruy Godinho nos conta a história de como foi criada uma consagrada canção da MPB, a qual é interpretada em seguida pelos músicos do projeto. Ruy Godinho é produtor multimídia, pesquisador, radialista, ator, diretor, escritor e divulgador de MPB. Fundador da ABRAVÍDEO, dirigiu os programas de televisão para a Rede Vida de TV; Câmara Viva e Tv Comunitária do DF. Além de produzir mais de 120 vídeos institucionais, inclusive para o Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social, é ex-presidente da TV Comunitária, coordenou a produção do Projeto Solidariedade Noruega Brasil, show com gravação de CD, ao vivo, para a Embaixada da Noruega e renda do show e da prensagem de 30 mil CDs para o Programa Fome Zero, do Governo Federal. É autor da série de livros Então, foi assim?Os bastidores da criação musical brasileira, Volumes 1, 2 e 3. Apresenta o programa radiofônico pela Rádio Nacional da Amazônia e mais de 300 rádios universitárias e comunitárias por todo o país, Angola e Japão.
Eduardo Rangel - Apresentador do projeto
Cantor e compositor, seu primeiro disco "Pirata de Mim" lhe valeu indicação à melhor compositor brasileiro, ao lado de Chico Buarque e Paulo Miklos, pelo VII Prêmio Sharp de Música - atual Prêmio da Música Brasileira. Recebeu o I Prêmio Renato Russo, da Fundação Cultural do DF, e foi finalista do festival da Rede Globo (Centro-Oeste) "Canta Cerrado". O segundo CD ao vivo, "Eduardo Rangel & Orquestra Filarmônica de Brasília", foi lançado em 2006, no Teatro Nacional de Brasília, com 60 instrumentistas sinfônicos regidos pelo Maestro Joaquim França. Cantou como convidado da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional no concerto em Comemoração aos 51 anos de Brasília, e no mesmo ano, 2011, apresentou o show temático para o “44° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro”. Em 2012 apresentou sua releitura para a obra de Chico Buarque para o público carioca, no Triboz e no Centro Cultural da Justiça Federal. Em 2013 lançou o videoclipe “3416 dC” com show no Jardim Botânico de Brasília e deu início ao projeto “Laboratório/Show”. Atualmente o artista lança “Eduardo Rangel – Estúdio”. O novo álbum traz participações de músicos consagrados, como Leo Gandelman, Kiko Pereira (Roupa Nova), Torcuato Mariano, Leo Brandão e Milton Guedes. Suas composições foram gravadas por Edson Cordeiro, Renata Arruda, Márcio Faraco (em parceria), Célia Porto, Indiana Nomma, Antenor Bogea, Mônica Mendes, Ju Cassou e Suzana Maris, entre outros. 

Laboratório/Show
Produção Executiva: Sílvia Mello
Assistente de Produção: Du Oliveira

SERVIÇO
Show: "Laboratório/Show", com Eduardo Rangel e convidados (31a edição - Um brinde a Sérgio Sampaio)
Participações: Joaquim França (piano), Gisa Pithan (compositora), Oswaldo Amorim (contrabaixo), Pedro Domingues (ator),  Ruy Godinho (escritor) e Paulo Andrade (artista plástico).
Data: 18 de Agosto (segunda-feira), 20:30h
Local: Feitiço Mineiro - 306 Norte, Bl. B, lojas 45/51, Brasília DF
Reservas: (61) 3272-3032
Couvert artístico: R$10,00

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

A graça e o carisma de Nicolau Sevcenko


Nas humanidades da USP nos anos 1990, o historiador Nicolau Sevcenko era um superstar. Suas aulas eram famosas nos corredores de todas as faculdades. Alunos não matriculados oficialmente nos seus cursos se amontoavam para ver o professor falar.
Ele foi pioneiro numa forma radical de interdisciplinaridade. É uma das maiores referências em Euclides da Cunha e Lima Barreto sem ser da área da literatura. É autor de insights luminosos sobre a experiência nas grandes cidades sem ser urbanista.
Sevcenko praticava “história cultural”, que era um guarda-chuva amplo o suficiente para situar seus trabalhos fora de esquemas disciplinares rígidos. Misturava história, ciência e cultura com rigor de quem dominava a pesquisa de ponta em cada uma das áreas.
Explicava a Primeira Guerra a partir dos filmes de Stanley Kubrick. Os modernistas da São Paulo dos anos 1920 são vistos num laboratório que mistura mitologia grega, tecnologia e urbanização.
O physique du rôle contribuía: um comb-over hediondo feito de mechas brancas presas com grampos; um oclinhos redondo de armação dourada; um sotaque de engenheiro da Sputnik. Os alunos vibravam.
Nos anos 1980 e 1990, era também um intelectual ativo na imprensa. Foi editorialista da Folha de S.Paulo e durante muitos anos era acionado pelo jornal para analisar temas do noticiário que exigiam profundidade. Até meados dos anos 2000, manteve uma coluna na revista Carta Capital. Simbolizava uma convivência possível entre universidade e grande imprensa que se esgarçou nos últimos anos com a agudização da crise do jornalismo impresso.
Trazia ainda um verniz cool para a atividade universitária que se dissolveu com a burocratização da carreira e o império do homo lattes – o pesquisador pressionado a viver em função das linhas no currículo.
Sua produção acadêmica se refreou dos anos 2000 para cá. Centrou foco nas aulas que dava nos Estados Unidos e Londres. Apareceu na imprensa pela última vez há dois anos, para dar depoimento sobre a convivência com Eric Hobsbawm, com quem dividiu sala em Londres e que acabara de morrer. Preparava há anos um ensaio biográfico sobre o artista Hélio Oiticica.
Sevcenko morreu no mesmo dia que Eduardo Campos. É importante frisar a importância de seu legado, num momento em que as atenções, compreensivelmente, estão em outra parte.
Estudiosos de diversos campos das letras, das ciências sociais, arquitetura, história e até medicina encontram no seu trabalho fonte importante de pesquisa. Leitores afeitos a textos escritos com liberdade, que extraíam prazer de levar ao limite as possibilidades de argumentação e analogia, encontram ali inspiração exemplar.
As aulas abarrotadas de Nicolau Sevcenko são uma imagem poderosa – a cada greve ou crise financeira da USP, servem de lembrança sobre o tipo de relação com o conhecimento que vale a pena cultivar por ali.

https://br.noticias.yahoo.com/blogs/flavio-moura/nicolau-sevcenko-e-gra%C3%A7a-em-risco-da-vida-150844920.html

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Lançamento do livro "Com a mala na cabeça", de Edmílson Caminha


Escritor Eugênio Giovenardi lança livro que questiona crenças religiosas

Gaúcho radicado em Brasília, o autor de 80 anos acredita que escrever é um caminho para se refletir


Nahima Maciel
Publicação: 04/08/2014 06:09 Atualização:

Escrever, segundo Eugênio Giovenardi, é um caminho para refletir sobre os dois aspectos da vida que mais preocupam o gaúcho nascido em Casca (RS) há 80 anos. O primeiro aparece em praticamente todos os seis romances e é tema do ensaio mais recente, No meio do caminho, lançado no mês passado: a existência ou não de um Deus todo-poderoso capaz de comandar o cérebro humano. O segundo, mais presente em quatro ensaios lançados nas últimas duas décadas, está voltado para o meio ambiente, o futuro do planeta, a economia e o desenvolvimento lançados nas últimas duas décadas. É uma combinação de temas filosóficos que fazem o escritor encarar os rumos da humanidade com certa preocupação.

Giovenardi passou boa parte da adolescência e dos primeiros anos da vida adulta em seminários. Esteve em sete instituições, foi ordenado padre, pregou, mas não resistiu ao questionamento sobre a fé em um poder divino e, em 1967, saiu da chamada “prisão física”. Deixou a igreja e foi fazer doutorado em sociologia do desenvolvimento em Paris. Em meio às barricadas montadas pelos estudantes em maio de 1968, durante uma caminhada no Quartier Latin, entrou em um café para evitar os enfrentamentos e conheceu a jornalista finlandesa Hilkka Maki, que cobria o tumulto para um jornal de Helsinque.

Antes de voltar para o Brasil, estava casado e impregnado de uma série de questionamentos que o levaram à temática de No meio do caminho. “Esse livro é a biografia do meu pensamento. É a gênese e a evolução do meu pensamento”, avisa. A organização da Igreja Católica, a ideia de Deus, o celibato, a sexualidade nos meios religiosos, a liberdade de pensar, a imortalidade da alma e a origem da vida pautam o escritor. “A Igreja sempre foi uma espécie de supermercado, e um dos produtos que se pode comprar é Deus e alguns conceitos”, diz Giovenardi. Depois de deixar a organização, ele conta que levou 15 anos para se libertar da “prisão teológica/cultural”.

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2014/08/04/interna_diversao_arte,440551/escritor-eugenio-giovenardi-lanca-livro-que-questiona-crencas-religiosas.shtml

 
Links
Translate