quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Lo que el poeta siente



(Posfácio do livro Inquietudes de Horas e Flores, de Marcos Freitas, a ser lançado na 21ª edição do Sarau Videoliteromusical Poemação)

¿Será que eso solamente le importa a quien escribe? ¿Será que nadie acude a la percepción poética del autor? ¿A sus versos inflamados, pasionales, libres?
Me preguntaba esto mientras leía la versión castellana de los poemas de Marcos Freitas, quien presenta un trabajo de alta jerarquía en versos simples y graves.

Es precisamente él mismo, quien se cuestiona: “casi nunca/sé lo que eres./casi nunca/sé lo que somos”, abriendo paso a una perceptible duda existencial, que además se nutre también de su propia juventud ansiosa y cuestionadora: “Entender de la palabra apenas una faz secreta…hasta cuando al fin calla” Es el secreto a voces que el poeta intenta revelar, muchas veces maldiciendo su suerte, pero tratando siempre de golpear donde más duele y de alguna forma llegar a alguien. Porque sin ese alguien no existe la posibilidad de que la poesía exista. Generalmente nos cuestionan a los poetas la oscuridad de nuestros textos y sobre esto se ha dicho tanto y con tanta frecuencia, que es casi redundante aclarar que la palabra poética nace en un sitio diferente, no se puede leer como una carta. La palabra poética se escurre entre los sueños, al decir del poeta: “unos dicen que los sueños deben ser vividos/otros que deben ser divididos/otro que los sueños, sueños son” –en versos de Calderón de la Barca- ¿Qué es la vida? Un frenesí. ¿Qué es la vida? Una ilusión, una sombra, una ficción, y el mayor bien es pequeño…

Sin embargo la concepción de Marcos sobre el poeta se sintetiza en una definición bien elocuente, cuando dice: “El poeta es un cretino/que ama sin destino”. Si vamos a la definición etimológica de Wikipedia, por ejemplo, un cretino es una persona de poca inteligencia o estúpida. ¿Podemos creer realmente que Freitas se considera a sí mismo y a sus congéneres, cretinos y por otra parte, que aman sin destino? Podría ser si se lee por ejemplo el poema Cuadro, en que el poeta quisiera describir a una mujer en colores, poniendo en lugar de sus senos trazos rápidos y que además adoraría borrar todo ese cuadro con un chorro de tinta. Pero sin embargo en su juego poético normaliza su verbo dejándonos saber que: “tu ausencia/ gran vacío/apenas/ramas de árboles/se balancean/frente a mi ventana”.

De todo ese valeroso enfrentamiento consigo mismo, con sus moléculas cerebrales y con sus células sensitivas, descubrimos un ser que sabe que la vida fluye, que el tiempo pasa, que desconoce quién los va a medir o a apagar (terminar), que desconoce además si va a salir ileso del batir del corazón de su amada y que intenta reciclarse a tiempo, usando sus poemas: “mis versos: cartones sucios de envoltorios viejos/mis rimas: latas de cervezas aplastadas con los pies.”

En definitiva son Inquietudes de horas y flores en tinta de un poeta joven, que desde un cerrado de concreto, respirando un clima árido, pinta con sangre los precipicios de sus actos y sabe muy bien el sabor de sus momentos, mientras roe ruidosamente sus líneas inéditas.

Roberto Bianchi, Uruguay.

Marcos Freitas: como água pela terra



(Prefácio do livro Inquietudes de Horas e Flores, de Marcos Freitas, a ser lançado na 21ª edição do Sarau Videoliteromusical Poemação)

O que mais impacta na poesia de Marcos Freitas é a harmonia e sensibilidade com as quais entrelaça assuntos cotidianos com paixões, mantendo o tom de inocência e humor, e conseguindo ser leve e profundo ao mesmo tempo. Acaso, porque a água é o elemento com que o poeta trabalha - seus conhecimentos sobre Hidrologia são bem testemunhados na área científica e profissional -, assim como a água o poeta se desliza com elegância e força pela vida e relacionamentos, por entre os vales da tristeza e as alegrias infantis, entre o fogo do erotismo e as normas da sociedade. Há também um olhar crítico, como no poema pseudo-irônico Alfabetização, sobre o sistema educativo: alfabetizou-se pelo MOBRAL/teve assistência do Projeto Rondon.... Apesar dos acidentes do caminho, como a água sua escrita é certeira, reflexo desse movimento interior, calmo e compensado, de equilibrista.

Como em muitas das vanguardas poéticas, consta nele a preocupação sobre a forma como continente insuficiente. O poeta é consciente das limitações da palavra e de suas batalhas de fronteira com o silêncio: pudesse eu compreender/o poder da palavra,/da fala,/mesmo quando esta/ao fim se cala.

Igualmente encontramos referências a outras leituras e autores em forma de intertextualidades, como no caso de Calderón de la Barca: uns dizem que os sonhos devem ser vividos/outros que eles devem ser divididos/já outro que sonhos sonhos são. A filosofia combina bem com a dúvida criativa: quase nunca/quis saber bem/como de fato você é...quase nunca/sei o que você é./quase nunca/sei o que nós somos.

Há em muitos momentos referências à infância, sem cair na brandura excessiva, renovando as visões, a linguagem, as lembranças. Tem os olhos de um menino sábio, quando se vê no foto taboca, quando come cocada (quebra-queixo), quando o cheiro do coco queimado traz memórias, quando brinca de imaginar lugares míticos em paisagens reais (Sete Cidades).

A magia coabita sem contradições. Vai pelo urbano e pelo mato, pelo interior e pela modernidade, sem trocar de sapato. E não precisa, porque suas palavras se adaptam ao contexto com originalidade. São às vezes meditações sobre a realidade, sem pretender mudá-la, outras vezes, são observações detidas no tempo, procurando o eterno atemporal que reside nos objetos e nas cenas, e até são brincadeiras verbais com duplo sentido.

Enfim, ler Marcos Freitas é entrar na reflexão sobre a realidade mais próxima, de viagem para dentro, e é estar na realidade com consciência de observador atento, sabendo que através dos olhos, como da palavra, estamos mostrando nosso coração.

Alicia Silvestre
Poeta, professora universitária e tradutora.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

José Santiago Naud lança Fábrica de Ritos, na 21ª edição do Sarau Poemação


José Santiago Naud: nasceu a 24 de julho de 1930, na cidade de Santiago, RS, Brasil. Poeta e ensaísta. Formado em Letras Clássicas, em Porto Alegre, foi diretor do Instituto do Livro; professor pioneiro do nível médio e fundador da Universidade de Brasília (UnB), em 1962. Lecionou literatura luso-brasileira em Yale e na UCLA; pronunciou conferências sobre cultura em outras universidades norte-americanas e européias. De 1973 a 1985, contratado pelo Itamarati (MRE), foi Diretor do Centro de Estudos Brasileiros, sucessivamente em La Paz (Bolívia), Rosário (Rep. Argentina), Panamá e México. Publicou vinte e um livros, dentre eles: Noite Elementar (Porto Alegre, 1958); Hinos Cotidianos (Rio de Janeiro, 1960); A Geometria das Águas (Porto Alegre, 1963); Conhecimento a Oeste (Lisboa, 1974); Promontorio Milenario (Panamá, 1983); Pedra Azteca (México, 1985); As colunas do templo (Brasília, 1989), O olho reverso (1993), Memórias de signos (Porto Alegre, 1993), O avesso do espelho (1996), Antologia Pessoal (Brasília: Thesaurus, 2001). Lança na ocasião o livro Fábrica de Ritos (Brasília: Thesaurus, 2011).

"A poesia de JSN se pauta num timbre sinfônico e fala em nome de uma coletividade, vendo os acontecimentos não apenas no aspecto fático, porém igualmente na repercussão subjetiva, aspecto em que realmente são história. Quanto à mãe morta, “Minha Elegia (II)” oferece-nos por vezes momentos de angustiosa tensão com uma crispação de imagens que sugere a audácia dos Metaphysical Poets da Inglaterra seiscentista."
José Paulo Moreira da Fonseca (1959)

"Sempre o considerei um poeta sério e de importância."
Erico Veríssimo (1962)

"A leitura de A geometria das águas foi para mim uma viagem como poucas vezes tenho feito – viagem meditativa e reveladora de verdades que não se esgotam com serem achadas... Agradeço-lhe muito a honra e a alegria de sua “Conversa Crepuscular” – grave alegria que terá sido um dos prêmios da minha vida."
Carlos Drummond de Andrade (1963)

MERCEDES SOSA E MILTON NASCIMENTO: ETERNAMENTE!!!























As músicas que encantaram o mundo na voz da Cantora das Américas e do Cantor Brasileiro do Século. De compositores como Violeta Parra, Ataualpa Yupanqui, Milton Nascimento, Fernando Brandt, Murilo Antunes, Fito Paez, entre outros.

Com os músicos:
Rodrigo Vivar: voz e violão (Chile)
Márcio Bomfim: voz e violão (Brasil); e
Jorge Macarrão: Percussão (Brasil).

Quinta, 01/09/2011, no FEITIÇO MINEIRO (SCLN 306 - Asa Norte)
21:30 h.
Reservas: 32723032
Couvert: R$ 15,00

Espetáculo não recomendado para menores de 15 anos.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

CANCELADA A II BIP

 

Poetas de 21 países, além dos brasileiros ¬– nomes como Alcides Buss, Álvaro Alves de Faria, Felipe Fortuna, Floriano Martins, Horácio Costa, Lêdo Ivo, Miriam Fraga, Ricardo Silvestrin, Ruy Espinheira Filho, Wilmar Silva, entre outros – receberam na tarde desta segunda-feira, 22 de agosto, um comunicado do diretor da Biblioteca Nacional de Brasília, Antonio Miranda. Em texto lacônico, frustrado e triste, ele informava, sem esclarecer os motivos, que a II Bienal Internacional de Poesia de Brasília, que seria realizada de 14 a 17 de setembro, estava cancelada.
Sem que tenha havido um comunicado oficial, fica difícil analisar as razões para o segundo cancelamento de um evento que parecia ter sua morte anunciada. Por ser bienal, como foi batizado desde a primeira edição, ocorrida em 2008, esse evento deveria ter acontecido no ano passado, mas foi adiado por falta de recursos. O ano de 2010 foi histórico para Brasília: foi o ano do cinquentenário de inauguração da cidade e o ano em que, pela primeira vez, um governador foi preso em pleno exercício do mandato. Além disso, o Distrito Federal bateu um triste recorde: teve quatro governadores em um único ano.

Com a eleição do petista Agnelo Queiroz para governar o DF, houve quem visse renascer uma perdida esperança. Mas em pouco tempo percebeu-se que o novo governo de novo tinha muito pouco: não havia um projeto cultural a ser proposto ou implantado, e o secretário de Cultura, Hamilton Pereira, parece perdido no cargo.

O resultado não poderia ser diferente. Os equipamentos culturais do DF continuam sucateados, com o Cine Brasília abandonado, o Museu de Arte fechado para uma misteriosa reforma, uma Biblioteca Nacional ainda sem livros disponíveis, apesar dos quatro anos de inauguração e os esforços de seu diretor, Antonio Miranda. Outros espaços, em Brasília e demais cidades, estão em situação equivalente. Enquanto isso, os artistas e a sociedade parecem em estado de letargia e perplexidade.

Era muito peso para que Miranda o carregasse sozinho. Como evento nascido nos corredores oficiais, ainda que gerado no coração de um poeta com vasta história, a II Bienal Internacional de Poesia de Brasília carecia pelo menos do apoio de um governo sensível, que se dispusesse a reconduzir Brasília à condição de polo cultural no centro do Brasil. Uma condição cada vez mais distante e utópica. O cancelamento da Bienal é apenas reflexo de um caos muito maior, que cabe aos artistas, e à sociedade, reparar e ordenar.


Leia mais: http://www.alexandremarino.com/2011/08/cancelada-bienal-de-poesia.html#ixzz1W5alk19W

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

POEMAÇÃO VINTE UM - Uma Homenagem ao Poeta Francisco Alvim



A Biblioteca Nacional de Brasília Leonel de Moura Brizola abre suas portas para o Vigésimo Primeiro POEMAÇÃO privilegiando a poesia brasiliense.
O Poemação 21 faz uma homenagem ao poeta Francisco Soares Alvim Neto, ou simplesmente Chico Alvim: nascido em Araxá, Minas Gerais, 1938, poeta e diplomata, publicou em Brasília seu primeiro livro de poesias, Sol dos Cegos, em 1968. Integrou o Grupo Frenesi, com Cacaso, Chacal, Geraldo Carneiro e Roberto Schwarz. Sua poesia é de filiação modernista, oswaldiana, possui os traços marcantes no trabalho dos chamados poetas marginais.
Alvim ganhou o prêmio Jabuti de Poesia, concedido pela Câmara Brasileira do Livro, em 1982, por Passatempo e Outras Poesias, e em 1989 por Poesias Reunidas: 1968-1988. Sua obra mais recente é Elefante, de 2000.
Sandra Fayad: poeta, economista, ecologista, é autora do livro "Animais que Plantam Gente" traz dois pré-lançamentos no XXI Poemação, dois livros de poesia, pela Editora Art Letras, ambos ilustrados por seu neto, Thiago, e revisados pela sua filha, Tatiana: “Cerrado Capital – A Vida Em Duas Estações”, que descreve o clima e a paisagem no Planalto Central; e “Poemas Síntipos”, obra que contempla a atividade poética no formato criado pelo poeta português Fernando Oliveira (Ferool), onde a estrutura é constante e inédita e a rima é, preferencialmente, rica. Sandra é goiana-catalana, descendente de sírios-libaneses e candanga de coração. Mora em Brasília desde 1967. Escreve poesias desde os doze anos de idade.
Marcos Freitas: nasceu em Teresina, Piauí, em 1963. Engenheiro civil, poeta, contista e letrista faz o lançamento do livro "Inquietudes de Horas y Flores" (2011). Edição bilíngue (português-espanhol) de poemas selecionados de Marcos Freitas, traduzidos ao espanhol por Carlos Saiz, com apoio do Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC).
Tem mais de 60 artigos publicados em revistas e anais de congressos nacionais e internacionais. Participou de várias antologias, possui nove livros editados culminando em “Urdidura de Sonhos e Assombros”, de 2010, uma coletânea de seus poemas.
Marcelo Torres: escritor, jornalista, servidor público, nasceu na Bahia e mora em Brasília desde 2002. Publicou “O Fuxico” (contos e crônicas) e “O bê a bá de Brasília – dicionário de coisas e palavras da capital” lançado em junho passado.
Menezes y Morais: A íris do olho da noite (Editora Thesaurus), romance lançado em agosto no restaurante Carpe Diem é o novo livro de José Menezes de Morais. Poeta, jornalista e professor, diz que a ficção o consome durante várias estações. “Passo de dois a quatro anos em processo de gestação. Quando não tem mais como correr daquilo, faço um espelho dos personagens, me sento diante do computador e só Deus sabe”. Está em Brasília desde 1980. Nasceu e viveu a infância em Altos, Piauí. Sua estréia literária foi em 1975 com “Laranja partida ao meio”, com dez livros lançados.
Isis Albuquerque: natural de Santos-SP. Presidente do Instituto de Artes Afro-Brasileiro Professora Zilda Dias com formação em Teologia, iniciou-se no ramo das artes ainda na infância. Atriz,dramarturga e artesã, cria suas obras inspirada em seus antepassados, cultua suas raízes e se sente um pouco cabocla, gosta da natureza e do respeito a todos os seres viventes na condição de cada um. Ecologista nata, ama o oculto e o mistério.
Lucia Viana: atriz, maranhense, nos apresenta o espetáculo de “Quilombagem”, nascido no Maranhão após o lançamento da carta do Plano de Erradicação do Trabalho Escravo, realizado pelo Governo do Estado, em 2007. Depois de apresentações nas cidades de Imperatriz e São Luiz do Maranhão “Quilombagem” ganhou repercussão internacional. O espetáculo foi exibido nas cidades de Madrid, Barcelona, Sevilla, Santiago, Gijón, Mieres, Oviedo e Lugo.
João Roberto Costa: o Joãozinho da Vila é poeta “Eu escrevo porque é a maneira de me sentir em sintonia com as pessoas que estão próximas ou distantes da minha visão de universo, procuro ser o mais simples possível para que todos entendam e não fiquem dúvidas desnecessárias. Minha influencia é a poesia NATIVA, a poesia que nasceu em Brasília e aqui vem lutando para continuar viva e nativa”. Autor de “50 anos – Obras Completas em Apenas um Volume”.
José Santiago Naud: nasceu a 24 de julho de 1930, na cidade de Santiago, RS, Brasil. Poeta e ensaísta. Formado em Letras Clássicas, em Porto Alegre, foi diretor do Instituto do Livro; professor pioneiro do nível médio e fundador da Universidade de Brasília (UnB), em 1962. Lecionou literatura luso-brasileira em Yale e na UCLA; pronunciou conferências sobre cultura em outras universidades norte-americanas e européias. De 1973 a 1985, contratado pelo Itamarati (MRE), foi Diretor do Centro de Estudos Brasileiros, sucessivamente em La Paz (Bolívia), Rosário (Rep. Argentina), Panamá e México. Publicou vinte e um livros, dentre eles: Noite Elementar (Porto Alegre, 1958); Hinos Cotidianos (Rio de Janeiro, 1960); A Geometria das Águas (Porto Alegre, 1963); Conhecimento a Oeste (Lisboa, 1974); Promontorio Milenario (Panamá, 1983); Pedra Azteca (México, 1985); As colunas do templo (Brasília, 1989), O olho reverso (1993), Memórias de signos (Porto Alegre, 1993), O avesso do espelho (1996), Antologia Pessoal (Brasília: Thesaurus, 2001). Lança na ocasião o livro Fábrica de Ritos (Brasília: Thesaurus, 2011).
A música fica a cargo de Daniel Kirjner sociólogo, ator, roqueiro e compositor. Integrante da banda Metrópole Locomotiva e mestre pela UnB, com dissertação sobre a vida e obra de Lupicínio Rodrigues, nos apresenta um pouco desse trabalho. Ao final a plateia mostra o talento em Poesia na Plateia. Sorteio de livros para a plateia. O Poemação é realizado todas as primeiras terças do mês no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília, sob a coordenação dos poetas Jorge Amâncio e Marcos Freitas.

POEMAÇÃO 21
Homenagem ao Poeta Francisco Alvim
participantes
Menezes y Morais, Isis Albuquerque, João Roberto Costa, Sandra Fayad , Lucia Viana, Marcelo Torres, Marcos Freitas, José Santiago Naud, Daniel Kirjner

LOCAL: Auditório da Biblioteca Nacional (2º Andar)
Data: 06 de setembro de 2011
Horário: das 19h00min às 21h00min
Entrada Franca

Inquietudes de Horas e Flores, de Marcos Freitas (edição bilíngue)



IRREVERSIBILIDADE

o tempo presente,
presente de um deus?
o tempo passado,
passado sem os meus.
o tempo futuro,
futuro para os seus?

IRREVERSIBILIDAD

el tiempo presente,
¿presente de un dios?
el tiempo pasado,
pasado sin los míos.
el tiempo futuro,
¿futuro para los suyos?

Marcos Freitas. Do livro “Inquietudes de Horas e Flores” (edição bilíngue: português-espanhol; 2011). Tradução de Carlos Saiz.
Lançamento: 21ª edição do Sarau Videoliteromusical Poemação, dia 6 de setembro, na Biblioteca Nacional de Brasilia.
A edição do livro contou com os auspícios do Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC).

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

ESPORO: I Colóquio de Produção Artística da FAV/UFG.


GOVERNAR É ...


governar é abrir estradas
governar é construir postos de saúde
governar é apoiar a marcha das margaridas
governar é preservar as florestas e os rios
governar é faxinar os ministérios
governar é ser solidário com os movimentos sociais
governar é não aceitar nenhuma corrupção
governar é fazer a reforma agrária
governar é investir pesado em educação
governar, de fato, não é alocar pessoas para resolver certos assuntos, dos quais eles não têm a menor noção

marcos freitas

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Menezes y Morais lança novo livro: um romance ambientado na capital federal


Felipe Moraes

Publicação: 18/08/2011 09:39 Atualização:

O escritor detalha o livro A íris do olho da noite: personagens reais e também com a cara de Brasília

Desde adolescente, Menezes y Morais senta-se em frente à mesa de trabalho e só sai dali quando consegue se libertar dos pensamentos que antes ocupavam a sua mente. Quando firma os pés no chão e levanta-se da cadeira, é inevitável, ele reclama de dor, as costas estão moídas. Sua mãe, Isabel Menezes de Morais, costumava gritar para ele: “Vem comer, meu filho!”. Hoje, não é mais assim. Mas a produção ainda é obstinada, esfomeada: de 20 livros inéditos, já publicou 11. O mais recente é o romance A íris do olho da noite (Thesaurus), que ele lança hoje, às 19h, no restaurante Carpe Diem. Mais chegado à poesia, Morais diz que a ficção o consome durante várias estações. “Passo de dois a quatro anos em processo de gestação. Quando não tem mais como correr daquilo, faço um espelho dos personagens, me sento diante do computador e só Deus sabe”, explica.

Dos nove volumes restantes, ele ainda guarda um romance, uma novela, um livro de contos, um de ensaios de história e uma coletânea de entrevistas (com Cora Coralina, Jorge Amado e outros autores). O resto é poesia. “Me considero essencialmente poeta. Mas isso não quer dizer que, aqui, eu seja um poeta de férias escrevendo um livro. São métodos diferentes”, delineia. No caso de A íris, o processo começou ainda no século passado e só terminou em 2006. De lá para cá, veio “apertando parafusos, melhorando a linguagem”.

O cuidado do escritor, natural de Altos, no Piauí, foi em criar uma escrita com a cara de Brasília. A história concentra conflitos e discussões em torno de um casal liberal: um economista e uma professora, formados na UnB, e pais de dois filhos pré-adolescentes. A malha narrativa, adianta Morais, não cede ao melodrama. “Não cai no sentimentalismo ou na tragédia. É um romance de ideias, psicológico, e com um pouco de história real”, classifica.

De carne e osso
Em meio aos conflitos, discussões e encontros, aparecem personagens reais da cidade: o poeta Cassiano Nunes e o compositor Renato Matos, por exemplo. Morais segue a trilha deixada por Dante Alighieri na Divina comédia. “Pessoas que Dante não gostava foram colocadas no purgatório ou no inferno”, diverte-se. “Essa técnica foi retomada por Balzac e Jorge Amado. Na minha visão, é uma sacudida no leitor. E faz com que ele pense: ‘É ficção ou realidade?’”, continua.

Formado em jornalismo, Morais aprendeu a amar a literatura por incentivo da mãe, que o alfabetizou com livros de cordel. Na rede instalada na varanda de casa, o menino gostava de se espreguiçar para trás e ficar de cabeça para baixo, enquanto ouvia as frases saindo da boca da mãe. Pai de seis filhos — um já falecido — e avô de três netos, ele vê a literatura local como madura e com identidade própria. “Temos muita gente produzindo coisas boas no teatro, na literatura, no cinema e na música. Brasília já tem uma dicção própria em todas essas áreas”, acredita. E trata a escrita como uma atividade ao mesmo tempo egoísta e generosa. “É um ato solitário e radicalmente solidário”, diz.

Leia trecho do livro A íris do olho da noite, de Menezes y Morais :

De sútibo, nos umbrais do tempo
Na primeira vez que o Homem acordou de súbito, a sensação de mal-estar foi ainda mais estranha. "Instalou-se a crise?", indagou, nos subterrâneos d'alma. Tudo era hiperesquisito: a Mulher, os filhos, a cumplicidade do quarto (não o apartamento como um todo), a vida lá fora e.. a Vizinha do lado!, cujo assédio lhe desafia a provação monogâmica e lhe infla o ego de ser humano desejado; mas ele não permitia que o assédio passasse de olhares, sorrisos, insinuações. Certa vez ela tocou a campainha do apartamento, vestida apenas "de shortinho apertadinho e curto", conforme o relato da Mulher, que abriu a porta e a atendeu. Desconcertada, a bela Vizinha perguntou pelo Homem, disse que apertara a campainha porque precisava de um roldo emprestado, para limpar o apartamento, o dela desapareceu na mudança. A Mulher contou isso para o Homem com ar de cizânia, porém aceitou os argumentos de defesa e acalmou-se. O pensamento do Homem focou-se nas contas atrasadas de água e condomínio, na alta do preço da sobrevivência diária, no patrão e no sistema que, sem mais nem menos, lhe tiram do sério. O que fazer? Especialmente o sistema, visto que o patrão pode ser apenas mais uma de suas vítimas, deixava o Homem num estado de nervos no qual se desconhecia.

Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2011/08/18/interna_diversao_arte,266028/menezes-y-morais-lanca-novo-livro-um-romance-ambientado-na-capital-federal.shtml

terça-feira, 16 de agosto de 2011

TERESINA 159 ANOS










O prefeito autorizou início de obras em comunidades da zona Leste

Após agressão, mãe perfura olho da filha na zona Norte

Governo monitora movimento e discute proposta para PMs

Mulheres brasileiras querem calcinhas cada vez menores

O Orçamento Popular é a exteriorização da vontade da comunidade

Há 25 empresas que desejam produzir tablets em todo o Brasil

Mulheres piauienses são homenageadas com nome de ruas de Teresina

marcos freitas.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

OH, LAURA MOURA


Oh, Laura Moura,
deu novo crash na bolsa lá fora
(democratas e republicanos não se entendem):
as hipotecas estão pelos olhos da cara.
quem disse que as casas iriam cair de preço?

Oh, Laura Moura,
o gado continua miúdo, cabrum, não é mesmo Dobal?
a noite permanece assaz quente
e o povo todo – com fome – sonhando no sertão
em meio à polvadeira seca do nosso querido Piauí.

marcos freitas

CÂNTICOS AO GUERREIRO MANDU LADINO



o mato cheiroso daquela hora
é flecha certeira
é grito tupinambá

o mato cheiroso daquela hora
é onça pintada
é pintura jaicó

o mato cheiroso daquela hora
é rede de embira
é artefato timbira

o mato cheiroso daquela hora
é cobra na ribanceira
é saudação pimenteira

o mato cheiroso daquela hora
é lágrima de miridan
é lamento acaraó

o mato cheiroso daquela hora
é silvo guerreiro
é nado tremembé

o vento airoso daquela hora
é canto ladino
é elegia arani

marcos freitas

Poemas (quebrados) do cárcere, de Gilney Viana


quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Izabela Brochado e o lúdico-mágico-poético universo dos bonecos


Nestas 21 edições do Poemação
já tivemos apresentações belíssimas
este momento um dos mais belos
eternizado pela lente da Juliana Porcini
e guardado no carinho e na emoção.
Inesquecível.
Lúdico Mágico Poético
ela Izabela e os bonecos




Eterno Retorno



a poesia aflora
sem hora
sem data marcada

a poesia, às vezes
demora
mesmo plantada
a pá, a enxada

a poesia nem sempre
brota
mesmo regada
a muita água ou vinho

a poesia
no entanto
sempre retorna
e me entorna
de alegria

marcos freitas. do livro "a vida sente a si mesma" (2003)

TRISTERESINA



luzes azuis cal-
cinantes
Vermelha
Cajueiros
Buraco da Velha
Baixa do Chicão
Barrocão
bairros da zona sul
- de minha infância ...
tapete quadriculado
ruas planejadas na
Chapada do Corisco:
risco vento balão de São João...
ruas de ruas
barros
rocas
caminhos
feitos
(des)encontros
meta-
morfoseados:
triste
resina

Marcos Freitas. No livro "A vida sente a si mesma" (2003).

o caranguejo na lama















imagem: vooz.com.br

RAP DA FOME
a Chico Science

o caranguejo na lama
tem quem o coma
o louco sem juízo
tem que só vê o seu umbigo
o circo sem lona
tem palhaço sem panorama
que vida, que vida, que vida

o povo sem juízo
não vê o próprio umbigo
o louco de coma
e o palhaço na lona
no panorama do circo
somos o caranguejo sem fama
que vida, que lama, que vida
que lama, que vida, que lama

Marcos Freitas. No livro "A vida sente a si mesma" (2003).


“O sol queimou a lama do rio
Eu vi um xié andando devagar
Eu vi um aratu pra lá e pra cá
Vi um caranguejo andando pro sul
Saiu do mangue, virou gabiru
Oh Josué, eu nunca vi tamanha desgraça.”
Chico Science.


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Ceilândia recebe Gilberto Gil e outras atrações culturais

O Mega evento já está em sua quarta edição e acontecerá entre os dias 11 a 15 de agosto de 2010 na cidade satélite de Ceilândia. O evento que já está sendo montado ocupará uma área de 40 mil metros totalmente decorado, com muita cenografia relembrando e resgatando a essência do que tem de melhor no Nordeste do país.
A fogueira de 15 metros de altura já está pronta e o forró nas pontas dos pés, a animação já toma conta da maior cidade satélite de Brasília.
Com o sucesso das ultimas edições o projeto se consolidou e já faz parte do calendário de eventos oficiais do DF. Além de ter recebido prêmios por ser o maior evento Junino Fora de Época do País, o projeto vem projetando Ceilândia tornando-a conhecida como “A CAPITAL DO FORRÓ” comparando com as mais tradicionais festas populares do País, como a de Caruaru (PE) e Campina Grande (PB).
Além dos artistas nacionais o projeto destaca os artistas locais como Trio Siridó, Nilson Freire, Raminho do Baião são mais de 30 trios, 12 bandas, grupos folclóricos como o Boi do seu Teodoro, seu Zé do Pífe, Rock e Terezinha e não poderia deixar faltar as quadrilhas Juninas características das grandes manifestações juninas do País.
“Não queremos concorrer com as festas juninas do nordeste, queremos divulgar Ceilândia e transformá-la em uma opção turística no Cerrado. Mostrando que Brasília é muito mais do que se imagina” Edilane Oliveira – Idealizadora do projeto.
Se espera que nos cinco dias de festa, mais de 400 mil pessoas circulem pelo evento e se divirtam com muita segurança e tranquilidade. Entrada franca.
Shows principais:
Dia 11 – Quinteto Violado – 20h
Dia 11 – Saia Rodada – 22h
Dia 12 – Elba Ramalho – 22h
Dia 13 – Gilberto Gil – 23h
Dia 14 – Adelmario Coelho – 23h
Dia 14 – Geraldinho Lins – 01h
Dia 15 – Calcinha Preta – 22h

SERVIÇO:
Data: 11 a 15 de Agosto.
Hora: A partir das 18h.
Local: Ceilambódromo (final da Av. Hélio Prates).
Telefones: (61) 3368-4135 / 3368-5286

Valores dos ingressos sujeitos à alteração sem aviso prévio.



Barca Poética com Menezes & Moraes e convidados


Barca Brasília apresenta
o pré-lançamento do livro “A Íris do Olho da Noite” (romance)
do poeta e escritor Menezes y Morais
Barca Poética com Menezes y Morais e convidados!

Neste sábado (13) e domingo (14), a Barca Brasília zarpará, às 17h, do Cais do Restaurante Retiro do Pescador (Clube da Imprensa, Setor de Clubes Norte), levando a bordo poetas e músicos em plena noite de lua cheia. No sarau acontecerá o pré-lançamento do romance A Íris do Olho da Noite, cujo autor é o jornalista, professor, teatrólogo, contista, ensaísta, poeta e historiador, Menezes y Morais. Publicado pela Editora Thesaurus (www.thesaurus.com.br), o livro é, sobretudo, um romance de ideias, uma história de amor bem-sucedido que se desenrola no cenário geográfico de Brasília (DF). Dentro do romance tem poesia, O Livro do Sereno e Outros Poemas.

Confira a programação e navegue nesta Barca Poética:
Sábado, 13/08: Poeta convidado: José Edson dos Santos, que vai recitar poesias de sua autoria e homenageará outros poetas. Músico convidado: Sérgio Morais, mostrará repertório próprio, incluindo composições em parceria com Adão Paulo Oliveira.

Domingo, 14/08: Convidada: Inez Vilela, também conhecida como Cabocla, que recitará “causos” e fará outras intervenções. Músico convidado: Carlos Torrão, mostrará composições próprias.

Carlos Torrão e Sérgio Moraes fazem parte do Coletivo de Compositores. O Coletivo de Compositores preza por um tempero "sub-versivo", poético e estético nas suas músicas, sem deixar de abusar das suas múltiplas influências musicais:
Carlos Torrão é natural de Aracaju (SE) e de algumas outras cidades do Brasil e do exterior, onde amou e viveu nos últimos 14 anos, as músicas são a prosa dessa história de raiz cosmopolita. Tentam desconstruir a si, e suas influências. Um mundo de poesia crônica quase sempre tragicômica. Para ouvir algumas das músicas e conhecer um pouco melhor do seu trabalho, acesse: www.myspace.com/torrao

Sérgio Moraes (Beeman) se define como "Menino das mil fantasias, o Urutao!" Calango Brasiliense, fotógrafo, cantor e compositor autodidata, explora sua sonoridade de formas inusitadas, cantando e produzindo arranjos "bocais", enquanto deflagra poesia filosófica, subversiva e reflexiva sobre o cotidiano.

O cenário do espetáculo é o imperdível espetáculo do pôr do sol e do nascer da lua cheia no Lago Paranoá, a bordo da Barca Brasília. Uma experiência maravilhosa! Faça sua reserva antecipada!

SERVIÇO
Barca Poética com Menezes y Morais e convidados na Barca Brasília! Venha participar!
Data: 13 e 14 de agosto – sábado e domingo
Local de embarque: Cais do Restaurante Retiro do Pescador, Setor de Hotéis e Turismo Norte
(Próximo à Vila Planalto)
Partida: 17 hs; Previsão de chegada: 20hs.

Valor do PASSEIO: 40,00
PROMOCÃO: 25% de desconto para pagamento antecipado até quinta-feira: 30,00 por pessoa.
Valor do COUVERT ARTISTICO: R$10,00
Consumo de alimentos e bebidas à parte.

Reservas e informações:
Telefones: (61) 8419 7192 | 8195 7551 (Edmilson Figueiredo).
www.barcabrasilia.com.br
passeio@barcabrasilia.com.br

Dicas e Normas:
1- Evento não indicado para menores de 18 anos desacompanhados.
2- Tenha à mão um agasalho.
3- Crianças de 0 a 2 anos não pagam, de 3 a 12 anos pagam meia, acima de 12 anos pagam como adulto.
4- Crianças até 12 anos uso obrigatório de colete salva-vida.
5- É proibido levar animais domésticos ao passeio.
6- O passeio poderá ser cancelado se as condições técnicas ou climáticas não favorecerem.
7- Chegue ao cais com 30 minutos de antecedência do horário de partida.
8- Saída com o máximo de 40 passageiros.

As inscrições ao Prêmio Cassiano Nunes 2011 Ensaio foram prorrogadas até 15 de Agosto


EDITAL DE CHAMADA

Concurso Nacional de Prosa
Prêmio Cassiano Nunes 2011- Ensaio

O Espaço Cassiano Nunes, como espaço de pesquisa nas áreas de Letras e Arte da Biblioteca Central da Universidade de Brasília, informa que estão abertas as inscrições para o Concurso Nacional de Prosa Prêmio Cassiano Nunes 2011- Ensaio.

DAS INSCRIÇÕES:
As inscrições para o Concurso Nacional de Prosa, Prêmio Cassiano Nunes 2011- Ensaio estarão abertas no período de 27 de abril de 2011 a 00h00 a 27 de junho às 23h59min, pela Internet.

DOS CONCORRENTES:
Podem concorrer escritores de qualquer idade, formação ou nacionalidade.
Os concorrentes deverão enviar suas obras para o endereço:
http://soac.bce.unb.br/index.php/ecn/ECN-Ensaio
Os concorrentes deverão informar todos os metadados solicitados pelo sistema.

DA OBRA:
O ensaio deve ser sobre a obra de Cassiano Nunes numa livre escolha de abordagem.
O texto submetido deve ser característico da ensaística literária contemporânea e ser rigorosamente inédito escrito em língua portuguesa, com no mínimo 30 páginas, fonte Arial 12, espaçamento 1,5. O arquivo de texto não poderá conter informações pessoais e deve ser compatível com o MS WORD 2007.

DA COMISSÃO JULGADORA:
A Comissão julgadora é formada pelos conceituados ensaístas: Fábio Lucas, Eliane Vasconcellos, João Vianey Cavalcante Nuto e Maria de Jesus Evangelista.

DO PRÊMIO:
Os prêmios serão entregues em 15 de outubro de 2011 às 20h, no Auditório da Fundação Darcy Ribeiro/FUNDAR/UnB:
1º Lugar – R$ 5.000,00 (Cinco mil reais)
2º Lugar – R$ 3.000,00 (Três mil reais)
3º Lugar – R$ 2.000,00 (Dois mil reais)
DO DIPLOMA E PUBLICAÇÃO:
Além do prêmio em reais aos três primeiros escritores classificados, será entregue Diploma impresso, e o seu ensaio será publicado na página do concurso. Os demais concorrentes selecionados pela Comissão Julgadora receberão Certificado impresso.

DOS CASOS OMISSOS:
Casos omissos serão dirimidos pela Comissão Julgadora cujas decisões são irrecorríveis.
A inscrição implicará, por parte do concorrente, a aceitação dos termos do presente Edital, bem como a cessão, sem ônus, dos direitos autorais dos trabalhos inscritos, para eventual publicação, até 05 (cinco) anos após o encerramento do concurso.

DA COMISSÃO ORGANIZADORA:
Profª. Dra. Maria de Jesus Evangelista (Curadora ECN/BCE/UnB)
Profª. Dra. Sely Maria de Sousa Costa (Diretora da BCE/UnB)

DA COMISSÃO TÉCNICA:
Marília Augusta de Freitas (Bibliotecária e Designer BCE/UnB)
Janaína Barcelos Resende (Bibliotecária BCE/UnB)
Thayse Natália Cantanhede Santos (Processos Técnicos BCE/UnB)

IRREVERSIBILIDAD


IRREVERSIBILIDADE

o tempo presente,
presente de um deus?
o tempo passado,
passado sem os meus.
o tempo futuro,
futuro para os seus?


IRREVERSIBILIDAD

el tiempo presente,
¿presente de un dios?
el tiempo pasado,
pasado sin los míos.
el tiempo futuro,
¿futuro para los suyos?


Marcos Freitas. Do livro “Inquietudes de Horas y Flores” (edição bilíngue: português-espanhol; 2011). Tradução de Carlos Saiz.
Pré-lançamento: 21ª edição do Sarau Videoliteromusical Poemação, dia 6 de setembro, na Biblioteca Nacional de Brasilia.
Lançamento: II BIP - Bienal Internacional de Poesia (14 a 17 de setembro de 2011).



segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A Íris do Olho da Noite, novo romance de Menezes y Morais



A Íris do Olho da Noite, décimo-primeiro livro de Menezes y Morais, é, sobretudo, um romance de ideias, uma história de amor bem-sucedido, sem pieguice, sentimentalismo, entre um casal liberal – ele economista, ela professora – que tem dois filhos pré-adolescentes. São personagens nascidos em Brasília (DF), cenário geográfico onde a trama acontece. É a partir da lógica e da ótica desse casal bem-resolvido que o enredo do romance agrega ação e inquietação dos demais personagens que compõem os fios da teia narrativa. Dentro da estrutura ficcional do romance tem um livro de poesia; e metade das personagens atendem pelos nomes de Homem, Mulher, Pai, Mãe, Filho. As demais personas atendem pelos nomes normais, reais, como o poeta Cassiano Nunes, o crítico Hélio Pólvora e o compositor Renato Matos, homenageados pelo Autor, resgatando uma tradição literária de Dante Alighieri em A Divina Comédia e o brasileiro Jorge Amado. A estrutura narrativa de A Íris do Olho da Noite dispensa o travessão no diálogo interativo das personagens; elas discutem e questionam algumas das questões vitais da humanidade, como sexo, drogas, ética, família, homossexualismo, opressão, liberdade, fome, amor, ódio, guerra, paz, arte, vida, morte.

Menezes y Morais é jornalista, professor, teatrólogo, contista, ensaísta, poeta e historiador. Atuou em veículos como O DIA (PI), O Globo (RJ e BsB), Correio Braziliense, Jornal de Brasília, Crítica, Portal iG.

Serviço:
Lançamento do livro “A Íris do Olho da Noite”
Autor: Menezes y Morais
Dia: 06/09/2011 – terça-feira
Hora: 19h00
Local: 21ª edição do Sarau Poemação, na Biblioteca Nacional de Brasilia
Entrada Franca.

sábado, 6 de agosto de 2011

Falando de literatura com M.P.Haickel


O livro tem como principal objetivo incentivar a leitura entre jovens e adultos acerca do mundo literário. As entrevistas realizadas visam responder mais sobre os fenômenos literários que satisfazer o impulso jornalístico, resultado do trabalho de um escritor apaixonado pelo mundo literário.

Polo bate-papo com autores brasileiros e internacionais nesse livro. Waldir Araújo, um jovem escritor guineense fala da função social do escritor num país que hoje é rota do narcotráfico, até pouco tempo atrás vivia em conflitos e guirrilhas civis. Entrevistas com Alice Vieira, jornalista e escritora portuguesa, de literatura infanto-juvenil de maior prestígio europeu, indicada ao Prêmio “Anderson” de Literatura. Polo conversa outrossim com os escritores caboverdianos Corsino Fortes e o historiador Tomé Varela, presidente e vice da Associação dos Escritores Caboverdianos que descrevem projetos de educação e cidadania que obtiveram êxitos depois de muita luta e dedicação do povo de Cabo-Verde.

“Falando de Literatura”, de M.P.Haickel traz ainda uma entrevista com o professor Hildo Honório do Couto que faz a relação entre língua e meio ambiente. Já o poeta João Carlos Taveira abre os fundamentos da Arte Poética. Uma pincelada forte e emocionante carregada nos povos ágrafos, os ciganos, segundo revela o professor Ático Vilas-Boas numa fala rápida e intrigante. Na lista dos entrevistado por M.P.Haickel nesse livro está: Walter Hugo Mãe falando da urgência em saber das coisas, um verdadeiro tsunami, vencedor do Prêmio Saramago de Literatura; Edimilson Caminha, que fala de Cuba, seus modos de ver e maneiras de sentir. Já o esconomista Flávio Lira não mede palavras para falar sobre a Literatura e o Tempo; já o poeta Jarbas Júnior lança ao mar a jangada de Orson Wells, fala de sua passagem pelo Ceará, enquanto no mesmo livro o embaixador, professor e escritor Mihai Zanfi fala do amor universal da Literatura. Um caleidoscópio da literatura contemporânea, o livro ilustra a variedade de vertentes que se abriu com a plurissignificação da palavra. O poeta Chacal, da poesia marginal, também tem participação falando da poesia no templo do consumo e asservera: poesia sem crítica não existe!

O livro “Falando de Literatura”, vai ser lançado no próximo dia 09 de agosto, terça-feira, a partir das 20h30 no Balaio Café, na 201 Norte, com exibição de cenas das entrevistas, recital de poesia, uma seleção de músicas feita pelo escritor e poeta. “Falando de Literatura”, de M.P.Haickel é uma publicação da Thesaurus Editora de Brasília com o apoio do Fundo de Apoio à Cultura, (FAC-DF),

Sobre o autor – M.P.Haickel é professor de Literatura e Língua Espanhola, coordenador do projeto “O livro na Rua”, redator de conteúdos da Revista Nós Fora dos Eixos (www.nosrevista.com.br). Autor do romance “O Cinza da Solidão” e “O Amor de Mariano”, ambos na 2ª edição.

Serviço:
Lançamento do livro “Falando de Literatura”
Autor: M.P.Haickel
Dia: 09/08/2011 – terça-feira
Hora: 20h30
Local: Balaio Café, 201 Norte.
Entrada Franca.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Enquanto engoma a calça (Ednardo e Climério Ferreira)




ENQUANTO ENGOMA A CALÇA
(Ednardo e Climério)

Arrepare não
Mas enquanto engoma a calça
Eu vou lhe contar
Uma história bem curtinha
Fácil de cantar

Porque cantar
Parece com não morrer
É igual a não se esquecer
Que a vida é que tem razão

Esse voar maneiro
Foi ninguém que me ensinou
Não foi passarinho
Foi o olhar do meu amor
Me arrepiou todinho
Me eletrizou assim
Quando olhou meu coração

Porque cantar
Parece com não morrer
É igual a não se esquecer
Que a vida é que tem razão

(Ah, mas como é triste
Essa nossa vida de artista
Depois de perder Vilma pra São Paulo
Perder Maria Helena prum dentista)

Novo livro de Climério Ferreira: poesia mínima & frases amenas



Climério Ferreira será o poeta homenageado da 22ª edição do Poemação - Sarau Videoliteromusical, dia 4 de outubro, na Biblioteca Nacional de Brasília.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

20ª edição de sarau homenageia a poeta Meireluce Fernandes


02/08/2011
20ª edição de sarau homenageia a poeta Meireluce Fernandes

A poeta Meireluce Fernandes será homenageada na 20ª edição do Sarau

A Biblioteca Nacional realizará, nesta terça-feira (2/8), a 20ª edição do Sarau Videoliteromusical Poemação, a partir das 19h. No evento, haverá uma homenagem à poeta Meireluce Fernandes.

Nascida em Marabá (PA), Meireluce veio para Brasília em 1962. Licenciada em Letras, ela é autora de seis livros, entre eles Páginas de uma vida, Pensando versos, Vimos e ouvimos: contos e encontros internacionais e Sonhar... Amar... Viver.

Além da homenageada, participam do sarau o ator, poeta e professor Adeilton Lima, a escritora e artista plástica Larissa Marques e Izabela Brochado, atual diretora do Instituto de Artes da Universidade de Brasília.

O público também terá a oportunidade de compartilhar o seu talento, no quadro Poesia na Platéia, e poderá ganhar livros em sorteio.

Fonte: http://divirta-se.correioweb.com.br/materias.htm?materia=13361&secao=Programe-se&data=20110801

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Lançamento de Parabélum, de Gilmar de Carvalho

Poeta Salgado Maranhão e o livro A cor da palavra


O poeta Salgado Maranhão venceu com o livro A cor da palavra,
o prêmio da ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS de 2011, na categoria poesia.

www.jivmcavaleirodefogo.blogspot.com


POESIA: Salgado Maranhão - “A cor da palavra”

Nascido em Caxias, em 1953, José Salgado Santos, Salgado Maranhão, é poeta e compositor. Ele estudou Comunicação na PUC (Pontifícia Universidade Católica) do Rio de Janeiro, onde mora desde 1973.

Compositor-letrista, tem músicas gravadas por vários artistas como Amelinha, Elba Ramalho, Ney Matogrosso, Paulinho da Viola, Rosa Maria, Vital Farias, Zizi Possi. Em 1999, recebeu o Prêmio Jabuti, o maior prêmio literário do Brasil.
“A Cor da Palavra” é uma antologia, com poemas escolhidos dos seus livros “Aboio”, “Punhos da Serpente”, “Palávora”, “O Beijo da Fera”, “Mural de Ventos”, “Sol Sanguíneo”, “Solo de Gaveta” e “A Pelagem da Tigra”.

Fonte: http://www.jornalpequeno.com.br/2011/6/18/salgado-maranhao-e-ferreira-gullar-vencem-premios-da-abl-159784.htm

Livro ave eva, do poeta Adriano Lobão para download



http://adrianolob.dominiotemporario.com/doc/AVE_EVA_adriano_lobao_aragao_2011.pdf

Sobre o autor:
Adriano Lobão Aragão nasceu em Teresina, 1977. Fundador da revista literária amálgama. Em 1998, através do Concurso Novos Autores, recebeu o Prêmio Cidade de Teresina pelo livro Uns Poemas, publicado no ano seguinte pela Fundação Cultural Monsenhor Chaves. Em 2005 publicou Entrega a Própria Lança na Rude Batalha em que Morra, pela Fundac. Em 2006 foi premiado pela Fundação Cultural do Piauí por seu livro Yone de Safo, publicado pela amálgama em 2007. Em 2009, publicou as cinzas as palavras. Participou das coletâneas Versos Diversos (Passos/MG), Poetas do Brasil 2000 (Porto Alegre/RS) e Estas Flores de Lascivo Arabesco, poemas eróticos piauienses (Teresina/PI). É um dos editores do site lítero-cultural dEsenrEdoS (www.desenredos.com.br).
 
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