terça-feira, 30 de agosto de 2011

José Santiago Naud lança Fábrica de Ritos, na 21ª edição do Sarau Poemação


José Santiago Naud: nasceu a 24 de julho de 1930, na cidade de Santiago, RS, Brasil. Poeta e ensaísta. Formado em Letras Clássicas, em Porto Alegre, foi diretor do Instituto do Livro; professor pioneiro do nível médio e fundador da Universidade de Brasília (UnB), em 1962. Lecionou literatura luso-brasileira em Yale e na UCLA; pronunciou conferências sobre cultura em outras universidades norte-americanas e européias. De 1973 a 1985, contratado pelo Itamarati (MRE), foi Diretor do Centro de Estudos Brasileiros, sucessivamente em La Paz (Bolívia), Rosário (Rep. Argentina), Panamá e México. Publicou vinte e um livros, dentre eles: Noite Elementar (Porto Alegre, 1958); Hinos Cotidianos (Rio de Janeiro, 1960); A Geometria das Águas (Porto Alegre, 1963); Conhecimento a Oeste (Lisboa, 1974); Promontorio Milenario (Panamá, 1983); Pedra Azteca (México, 1985); As colunas do templo (Brasília, 1989), O olho reverso (1993), Memórias de signos (Porto Alegre, 1993), O avesso do espelho (1996), Antologia Pessoal (Brasília: Thesaurus, 2001). Lança na ocasião o livro Fábrica de Ritos (Brasília: Thesaurus, 2011).

"A poesia de JSN se pauta num timbre sinfônico e fala em nome de uma coletividade, vendo os acontecimentos não apenas no aspecto fático, porém igualmente na repercussão subjetiva, aspecto em que realmente são história. Quanto à mãe morta, “Minha Elegia (II)” oferece-nos por vezes momentos de angustiosa tensão com uma crispação de imagens que sugere a audácia dos Metaphysical Poets da Inglaterra seiscentista."
José Paulo Moreira da Fonseca (1959)

"Sempre o considerei um poeta sério e de importância."
Erico Veríssimo (1962)

"A leitura de A geometria das águas foi para mim uma viagem como poucas vezes tenho feito – viagem meditativa e reveladora de verdades que não se esgotam com serem achadas... Agradeço-lhe muito a honra e a alegria de sua “Conversa Crepuscular” – grave alegria que terá sido um dos prêmios da minha vida."
Carlos Drummond de Andrade (1963)

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