sábado, 30 de novembro de 2013

POESIA CANDANGA

POESIA CANDANGA
Por Sandra Fayad

Ontem, dia 26 de novembro, ocorreu mais um encontro lúdico dos poetas de Brasília. Nem sempre é possível reunir a totalidade do grupo. Há os que são mais assíduos, e há também os que faltam aos encontros por questões pontuais.  Mas havia uma boa representatividade. Estavam lá: Rego Junior, Daniel Pedro, Joãozinho da Vila Planalto, Jorge Amâncio, Marcos Freitas, Amneres Santiago de Brito Pereira, Geraldo de Oliveira, Anabe Lopes, Nicolas Behr, Noélia Ribeiro, Lydia Garcia, Marina Andrade e mais alguns que participaram do evento “Poemação”. Encontrei-me ainda no interior da Feira do Livro com Giovani Iemini, Gacy Simas, Raúl Ernesto Larossa Ballesta, Betta Doelinger, Lilia Diniz, José Garcia Caiano ( o Dedé), Isolda Marinho, Marcos Linhares, Gustavo Dourado.
Geralmente esses encontros ocorrem de forma espontânea em torno de eventos como o “Poemação”, que Jorge Amâncio e Marcos Freitas coordenam mensalmente há mais ou menos cinco anos, enfrentando diversas dificuldades de espaço, conforto e condições técnicas.  Inicialmente o evento acontecia no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília, que fica no 2º andar daquele prédio. Quando o público estava se acostumando a comparecer rotineiramente, o espaço lhes foi subtraído.
Já dizia Fernando Pessoa: “Matar o sonho é matarmo-nos. É mutilar a nossa alma.”
Alguns meses depois Jorge Amâncio e Marcos Freias conseguiram levar o evento para dentro do auditório do Centro Cultural Darcy Ribeiro, que fica ao lado da Reitoria da UNB. Uma beleza de local, porém pouco conhecido.  Com o público diminuído, passou a ser realizado do lado de fora do auditório, onde agora já não cabe tanta gente interessada.
Ontem, foi a vez de realizá-lo na tenda “Circo”, ao lado da Biblioteca Nacional de Brasília, local sem conforto, isolado da 31ª Feira do Livro, que ocorre de 23/11 a 01/12/2013.

Mas o poeta José de Alencar afirma: “A vida é luta renhida, que aos fracos abate, e aos fortes, só faz exaltar.”
O local não teve a menor importância para nós, resistentes poetas candangos. Fomos para lá na maior animação, declamamos poesia, ouvimos música, nos confraternizamos como se estivemos em um real Palácio Real. O ambiente democrático, a história da poesia de Brasília ao longo do tempo contada aos poucos por Jorge Amâncio e Marcos Freitas e o espetáculo, que incluiu até um flautista morador de rua, deu-me a certeza de que nada, em tempo algum, nos afastará do nosso propósito de união em torno da beleza das palavras de amor, fé, protesto e da esperança de que a poesia seja reconhecida como uma das artes mais importantes que a cidade dispõe.

Cecília Meireles confirma: "Um poeta é sempre irmão do vento e da água: deixa seu ritmo por onde passa.”


sandrafayad.prosaeverso.net

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Festival reúne música com conscientização sobre consumo e importância da água



A programação musical inclui nomes como Cidade Negra, Fernanda Abreu, CPM22 e NX Zero


Gabriel de Sá Publicação:29/11/2013 06:06Atualização:28/11/2013 16:45


Em turnê do DVD Juntos somos fortes, o Ponto de Equilíbrio fecha o evento

A UNESCO determinou que 2013 seria o Ano Internacional de Cooperação pela Água. Em evento voltado a conscientização sobre o consumo e a importância desse componente vital, o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, abriga, desta sexta (29/11) a domingo (1/12), o Festival das Águas.
A programação musical inclui nomes como Cidade Negra, Fernanda Abreu, CPM22 e NX Zero. O Mané foi escolhido pelas características que fazem dele uma arena esportiva ecologicamente correta, ideal para discutir questões ligadas à sustentabilidade.

“Estamos com muitas saudades do público de Brasília. Faz alguns meses que não nos apresentamos nessa terra, que, como nós, ama a música reggae”, diz Márcio Sampaio, do grupo Ponto de Equilíbrio, que está na estrada com a turnê do DVD Juntos somos fortes e toca no domingo. Ainda no ritmo de Jah, o Festival recebe as bandas Di Boresti, Reggae a Semente, Maskavo e Rupestre.

Os shows começam às 19h, mas, a partir das 10h, ocorrem outras atividades no local, como feiras, bazares, esportes radicais e programação infantil. Haverá também uma tenda para os apreciadores de música eletrônica, com projetos diferentes a cada dia.

Serviço:
Festival das Águas - De sexta (29/11) a domingo (1/12), a partir das 19h, no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha (Eixo Monumental). Entrada franca. Classificação indicativa livre.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

DIA DO SAMBA

Em 02 de dezembro o país comemora o dia do Samba e Brasília não ficará de fora. A cidade é hoje um dos novos berços do samba e carrega na sua história a influência deste ritmo reconhecido como símbolo nacional. Brasília conta com rodas de samba que reúnem músicos de alto gabarito, além de compositores respeitados e reconhecidos na cidade. Aqui temos baianos, cariocas, cuícas, pandeiros, bandolins, surdos, tamborins, cavaquinhos e violões. A cadência do samba é valorizada e a festa que comemora o Dia do Samba irá homenagear o portelense Carlos Elias. Com 80 anos de vida e 53 de samba, Carlos Elias era integrante da ala de compositores da Portela onde permaneceu por lindos 12 anos. Foi parceiro de Nelson Cavaquinho e tem sambas gravados por Paulinho da Viola, Beth Carvalho e Nara Leão.
 Além do mestre Carlos Elias o repertório apresentará os sambas emblemáticos de todos os tempos de autores consagrados como Noel Rosa, Cartola, Nelson Cavaquinho, D. Ivone Lara, João Nogueira e Paulinho da Viola, e ainda as obras dos compositores de Brasília que estarão presentes, como Sérgio Magalhães, Cacá Pereira. A banda será formada por Wilson Bebel, Pedro Vasconcellos, George Lacerda, Vinícius Magalhães, Breno Alves, Bruno Patrício e Ramon Alvarenga. Entre os convidados, estarão alguns dos maiores intérpretes, músicos e compositores da cidade: Paulinho Beissá, Deh Vasconcellos, Tatá Fernandes, Litieh Pacelle, entre outros.

 No domingo, dia 1º de dezembro, o Arena Futebol Clube vai celebrar a grande festa do Dia Nacional do Samba! Das 18 horas às 01 da manhã - para aproveitar a primeira hora do dia 2 de dezembro festejando uma das expressões mais importantes da cultura brasileira!

diário blue do B., novo livro de José Roberto da Silva





Pré-lançamento:
Sarau Poemação, na 31ª Feira do Livro de Brasília
Lançamento:
Dia 29 de Novembro – Lançamento do Livro – Das 18h às 21h
Na 31ª Feira do Livro de Brasília

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Inquietudes de horas e flores, de Marcos Freitas - relançamento no Sarau Poemação, na 31ª Feira do Livro de Brasilia.




Inquietudes de horas e flores, de Marcos Freitas - relançamento no Sarau Poemação, na 31ª Feira do Livro de Brasilia.
Dia: 26 de novembro de 2013
Horário: 19:30 hs.
Local: Biblioteca Nacional de Brasília


Livro "Inquietudes de Horas y Flores" (2011). Edição bilíngue (português-espanhol) de poemas selecionados de Marcos Freitas, traduzidos ao espanhol por Carlos Saiz, com apoio do Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC).

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

POEMAÇÃO NA 31ª FEIRA DO LIVRO DE BRASÍLIA


Poemação - Um Sarau Videoliteromusical


Os Convites de Jorge Amancio – Por Anand Rao




O mestre, poeta, amigo Jorge Amancio tem feito convites especiais a mim. Ano passado, o Poemação, que coordena, junto com o poeta e creio, engenheiro, Marcos Freitas iria me homenagear com um programa inteiro. Para minha infelicidade eu estava viajando no dia e não pude ser homenageado.
Depois me convidou para um apresentação no Sarau do Beijo e hoje me convida para participar do Sarau da Feira.
Ele reconhece em mim uma atuação poética, musical, de produção e agenciamento de eventos culturais como o Sarau do Anand Rao, onde já foi coordenador de entrevistas literárias por um tempo e isso muito me emociona.
No Sarau do Beijo, fiz questão de dialogar com o meu eu antigo, questionando-o por ter sido muito critico com as pessoas, sendo assim criticado por metade da comunidade que admira a arte independente e alternativa de Brasília.
E o novo homem que sou hoje que gosta de entrevistar, divulgar, poetar, tocar mas, não criticar. Que não tem mais tempo para esse fim. Depois de dois cancers fico pensando se devo participar de eventos aqui. Brasília em sua maioria não me valoriza. Santo de casa não faz milagre, sinto issona pele tanto dentro de minha família de primeiro grau como em parte dacomunidade de arte e cultura da cidade. Não sei se depois desses descaminhos na saúde, devo continuar a tocar, poetar para um público que quer aproveitaro  jornalista, para ser divulgado, mas, não quer escutar a sua criação.
Prá que forçar a barra? Quando somos ativos há muitos anos em um lugar, o desgaste natural começa a aparecer.
A amizade, admiração e parceria que tenho por Jorge, faz com que eu fique triste comigo mesmo por não participar do evento por ele organizado que reconhece em mim um artista. Sei que se aceitasse teria que ver do palco olhares que não me admiram e as doenças que tive me levam a crer que não 
devo me expor a isso. Devo me expor sim e me dedicar a tocar e poetar em lugares que me admiram. Chega de lutar pelo inatingível.
Não é mágoa, nem criancice nem nada mas, creio que eu e todos que desenvolvemos arte nesta cidade com seriedade, mesmo se inimigos, deveriamos ser citados, reconhecidos,pelo muito que fizemos pela arte de Brasília. Já entrevistei pessoas que me odeiam no Sarau do Anand Rao porque ele tem atuação na arte e cultura e o Sarau está aí para divulgar o que a Rede “Bobo” não faz.
Enfim... Jorge... Desanimei com Brasília. Minha música está sendo reconhecida no mundo. No Brasil no norte, nordeste, centro-oeste, sul e no mundo nos EUA, Suiça, enfim, tenho muito o que fazer em lugares onde sou querido, onde não vão fazer com que meu coração se entristeça, onde terei por parte do público admiração.
Agradeço os convites diversos mas, parte da comunidade que admira a arte independente alternativa do DF não me admira e eu não tenho mais tempo para lutar por isso. Como dizia o homenageado, o único reconhecido poeta do DF que é um verdadeiro absurdo, Nicolas Behr, “água mole em pedra dura tanto 
bate que acaba a água”.

Beijo no coração de quem me admira e abraço aos que me questionam.

Anand Rao
Jornalista, Músico e Poeta
anandrao477@gmail.com
www.anandrao.com.br 

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

PROGRAMA ESPECIAL COM ELLEN OLÉRIA SERÁ EXIBIDO PELA TV GLOBO EM BRASÍLIA


by Eldo Gomes
A TV Globo abre espaço para música regional e exibe no domingo, 24/11, um programa especial para o público do Distrito Federal. É o Música Brasília, com Ellen Oléria, vencedora do The Voice Brasil de 2012. No repertório, clássicos de grandes artistas da capital federal como Cássia Eller e de bandas como Legião Urbana, Plebe Rude e Capital Inicial.
Reconhecida por sua importância no cenário musical brasileiro, Brasília também revelou grandes vozes como a de Diego Azevedo, que acompanha Oléria no programa.
O show é resultado de uma parceria da Globo em Brasília com o SESC e foi gravado no Teatro SESC do Gama.
A apresentação das atrações será da jornalista e colunista brasiliense, Márcia Zarur. O programa Música Brasília será exibido no dia 24 de novembro, logo após o Sai de Baixo.


terça-feira, 12 de novembro de 2013

Poemação homenagem a dona Lydia Garcia canto para Exu Bebeto Cerqueira e...

http://www.youtube.com/v/TmrmXKx_xtE?version=3&autohide=1&autohide=1&autoplay=1&attribution_tag=ksLa2ja7bA_VcddjY-SZiw&showinfo=1&feature=share

Dois poemas do livro Inquietude de Horas y Flores, de Marcos Freitas



NINGUNA CARTA A MI NOMBRE

de soslayo
la memoria de tu rostro
clavado en la roca de la ausencia: fotografía.

el viento caliente sopla el color del olvido:
sombría melancolía del día a día.

intenté entender tu nombre y nuestros minutos
como si hubiera fruta en el frutal
de mi existencia.

el domingo deshabitado rastrea el ruido del motor
de mi carro polvoriento.
nada, nada aparte de silencio y polvo.

hace más de un año, ninguna carta a mi nombre.


NECTARIO

hago circular
mi savia
abundante -
como la de una
parenquimática
arboleda -
(cromoplastos recuerdos)
y de mi ápice caulinar
doy origen al floema, al xilema
y al poema


Dois poemas do livro "Inquietudes de Horas y Flores" (2011). Edição bilíngue (português-espanhol) de poemas selecionados de Marcos Freitas, traduzidos ao espanhol por Carlos Saiz, com apoio do Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC).

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

SESSÃO SOLENE - HIP HOP


Hip Hop vai merecer homenagem em sessão solene
De acordo com Cláudio Abrantes, ressaltar essa riqueza

 artística é reconhecer o impacto que ela tem tido em
 vários países, como o Brasil, e sobretudo, dar voz a
 tantos jovens que produzem, admiram e segue essa
 linguagem.
Fonte: Assessoria de Comunicação


O Dia Mundial do Hip Hop vai ser celebrado na Câmara 
Legislativa, no próximo dia 12, de novembro, às 9h30, 
por meio de sessão solene proposta pelo deputado
Cláudio Abrantes. 

A arte do Hip Hop tem como pilares essenciais o rap, oDJing,
 a breakdance e o graffiti, conforme definiu Afrika Bambaataa,
 reconhecido como o criador oficial do movimento. 

De acordo com Cláudio Abrantes, ressaltar essa riqueza artística
 é reconhecer o impacto que ela tem tido em vários países, como
 o Brasil, e sobretudo, dar voz a tantos jovens que produzem,
 admiram e seguem essa linguagem.

Lançamento do livro La Rosa Dormida, de Kori Bolivia

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Escritor baiano Antônio Torres é escolhido para ocupar a cadeira 23 da ABL


Torres foi eleito para a ABL com 34 dos 39 votos necessários e passa agora a ocupar a cadeira que já foi de escritores como Alfredo Pujol e Zélia Gattai


Nahima Maciel
Publicação: 07/11/2013 18:03 Atualização: 07/11/2013 18:06
 

Antônio Torres é autor de 17 livros, entre romances, coletânea de contos e histórias infantis (Fernando Rabelo/Divulgação)
Antônio Torres é autor de 17 livros, entre romances, coletânea de contos e histórias infantis

O escritor baiano Antônio Torres foi eleito pela Academia Brasileira de Letras (ABL) para ocupar a cadeira de nº 23, que pertencia ao jornalista Luiz Paulo Horta, morto no início de agosto.

Torres foi eleito para a ABL com 34 dos 39 votos necessários e passa agora a ocupar a cadeira que já foi de escritores como Alfredo Pujol e Zélia Gattai.

Aos 73 anos, Torres é autor de 17 livros, entre romances, coletânea de contos e histórias infantis. Nascido em um povoado no interior da Bahia, ele publicou o primeiro romance, Um cão uivando para a lua, em 1972, mas foi com Essa terra, de 1976, que o escritor ganhou projeção nacional.

No romance, o baiano fala de êxodo rural com uma narrativa muito marcada por histórias autobiográficas. Essa terra foi o primeiro de uma trilogia completada por O cachorro e o lobo e Pelo fundo da agulha, romance mais recente do escritor e vencedor do Prêmio Jabuti de 2007.

Quinta Literária na Associação Nacional de Escritores-ANE em homenagem ao Centenário da Poeta Maria Braga Horta


 
Links
Translate