sexta-feira, 23 de julho de 2010

Poemação 12: Uma Homenagem ao poeta Roberto Piva


A Biblioteca Nacional abre suas portas para o décimo segundo POEMAÇÃO Um Sarau Videoliteromusical privilegiando a poesia brasiliense. No seu primeiro aniversário, o Poemação 12 faz uma homenagem à poesia transgressora da “beat generation” brasileira de Roberto Piva (1938 - 2010).

O Poeta Marcos Freitas chega, precocemente, à primeira antologia de poemas, num percurso de produção intensa e constante, e lança no primeiro aniversário do Poemação “Urdidura de Sonhos e Assombros: Poemas Escolhidos (2003-2007)”.

A poeta-atriz Lilia Diniz nos apresenta trechos do espetáculo Miolo de Pote em Cantigas e Versos, resultado de cinco anos de apresentações e pesquisas.

A poeta performática Beth Jardim (neta do poeta Reynaldo Jardim) nos mostra a sua poética urbana, dinâmica e reflexiva.

Anand Rao, músico, poeta, recém chegado do 44º Montreux Jazz Festival, Suíça, traz o seu improviso, o seu violão, a sua voz numa performance jazz poética brasileira.

Brasília 5.0- Antologia de Cordel cinquenta cordéis para 50 poetas brasilienses e O ABC de Vladimir de Carvalho, escritos pelo poeta e cordelista, baiano radicado há mais de 30 anos em Brasília, Gustavo Dourado narra em versos a saga cinematográfica do diretor de O país de São Saruê, O engenho de Zé Lins, dentre outros, em comemoração aos 50 anos de Brasília.

A Academia Taguatinguense de Letras (ATL) traz o livro A Geografia Poética do DF, onde 50 poetas homenageiam o DF no seu cinquentenário organizado pelo poeta escritor e atual presidente da ATL, Ronaldo Mousinho.

Da criação do “Sarau Guararte” na Casa da Cultura do Guará, culminando na celebração dos 40 anos do Guará com a Coletânia Poética do Guará, Org. Adilson Cordeiro Didi, também presente no Poemação 12, acompanhado pela cantora Mina Ziane e do violonista Jorge Luis).

Poesia na plateia e sorteio de livros de escritores brasilienses completam o Sarau em comemoração ao seu primeiro aniversário. O sarau é realizado todas as primeiras terças feiras do mês no auditório da Biblioteca Nacional, sob a coordenação dos poetas Jorge Amâncio e Marcos Freitas.

Participantes
Academia de Letras de Taguatinga - Gustavo Dourado - Beth Jardim - Anand Rao - Coletânea Poética do Guará -Lilia Diniz - Marcos Freitas

LOCAL: Auditório da Biblioteca Nacional (2º Andar)
Data: 03 de agosto de 2010
Horário: das 19h00min as 21h00min
Entrada Franca

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Etiqueta profissional é tema de palestra na BNB


A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) e o Conselho Regional de Biblioteconomia - 1ª Região (CRB1) promovem no dia 27 deste mês, 3ª feira, a conferência O protocolo da Etiqueta Profissional, ministrada pela professora Raab Simões, como parte da programação do Ciclo de Conferências em Biblioteconomia, Ciência da Informação e Comunicação. A palestra é aberta ao público e será realizada no auditório da BNB, 2º andar, às 17h30. As inscrições são gratuitas e estão disponíveis na página da Biblioteca na internet (www.bnb.df.gov.br).
O público vai poder conferir algumas dicas sobre aspectos importantes da vida profissional como apresentação pessoal, formas de cumprimento, linguagem, comportamento e postura no ambiente de trabalho, como organizar reuniões, e atendimento ao cliente interno e externo, entre outros. Especialista na área e professora universitária de Cerimonial e Protocolo de Eventos e Etiqueta, Raab Simões é membro do Comitê Nacional de Cerimonial Público, graduada em administração de empresas, pós-graduada em Turismo e em Organização e Gestão de Eventos.
Ciclo de Conferências – Palestra O protocolo da Etiqueta Profissional com a professora universitária Raab Simões. No auditório da BNB, 2º andar, às 17h30, dia 27.07. Inscrições abertas na página da BNB na internet. Entrada franca.

BNBcomunica / Assessoria de Imprensa e RP
bip.brasilia@gmail.com| 55 61 3325-6257 R. 107/109
BNB http://www.bnb.df.gov.br
BIP http://www.bnb.df.gov.br/bip

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Sarau de Despedida a Paulo Moura

Despedida from Eduardo Escorel on Vimeo.


Registro em vídeo do último chorinho de Paulo Moura, no hospital, sábadopassado, dois dias antes de morrer, quando recebeu a visita de váriosmúsicos amigos que fizeram um sarau de despedida para ele.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Morre o músico Paulo Moura, no Rio

RIO - Morreu no fim da noite desta segunda-feira o saxofonista e clarinetista Paulo Moura, de 77 anos. O músico estava internado na Clínica São Vicente, no Rio, desde o dia 4 de julho com linfoma (câncer do sistema linfático). Compositor e arranjador de choro, samba e jazz, Paulo Moura é um dos maiores nomes da música instrumental brasileira, tendo tocado com Ary Barroso, Dalva de Oliveira, Elis Regina, Milton Nascimento e Sérgio Mendes. Segundo a assessoria da São Vicente, o velório do músico será a partir das 11h, no Teatro Carlos Gomes, no Centro do Rio.

Para Paulo Moura, não existiam fronteiras. Com seus clarinete e saxofone, o músico - nascido em 17 de fevereiro de 1933, São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, e radicado no Rio desde o fim da adolescência - passeou com talento por muitos gêneros e formações. Tocou tanto em orquestras sinfônicas quanto de gafieira ou grupos de regional, rodando o Brasil e o mundo com sua arte.

De uma família de músicos, ainda em sua cidade natal, incentivado pelo pai, Pedro Moura, carpinteiro de profissão e clarinetista nas festas e nos fins de semana, Moura começou a estudar piano aos 9 anos, passando quatro anos depois para o clarinete. Ele tinha 17 anos quando a família se mudou para o Rio, radicando-se na Tijuca. Paulo Moura ingressou na Escola Nacional de Música estudando teoria, harmonia, contraponto, fuga e composição, enquanto, por pedido do pai, também aprendeu o ofício de alfaiate. A música falou mais alto e, em meio aos estudos - incluindo mestres como Guerra Peixe, Moacir Santos, Paulo Silva e Maestro Cipó -, começou a atuar em bailes e gafieiras. Junto a amigos da Tijuca como João Donato, Bebeto Castilho, Pedro Paulo, Everardo Magalhães Castro também formou um grupo de jazz influenciado pelo som da West Coast dos Estados Unidos.

Ainda nos anos 1950,começou a viajar o mundo, participando do grupo de Ary Barroso e de Zacarias e sua Orquestra. Nos estúdios, estreou num disco da cantora Dalva de Oliveira. E, em 1957, fez seu primeiro trabalho solo, "Paulo Moura e sua Orquestra para Bailes". Ainda este ano, fez uma gravação de "Moto perpétuo", de Paganini, que virou um clássico instantâneo. Dois anos depois, gravou "Paulo Moura interpreta Radamés", com alguns temas escritos por Radamés Gnatalli especialmente para esse disco.

Sempre trafegando entre a música clássica, o jazz e a música popular, o clarinetista e saxofonista também foi um assíduo frequentador do Beco das Garrafas, o reduto em Copacabana que concentrava os principais bares e clubes noturnos da bossa nova e do samba-jazz, no início dos anos 1960. Como instrumentista e arranjador, trabalhou com artistas como Elis Regina, Milton Nascimento e Sérgio Mendes (com este, no grupo Bossa Rio, participou em 1964 do clássico álbum "Você ainda não ouviu nada", um marco do instrumental brasileiro). A partir de fim dos anos 1960, liderou seus próprios grupos, gravando discos como "Fibra", "Mistura e manda", "Confusão urbana, suburbana e rural", que também fizeram escola no instrumental brasileiro, fundindo elementos do jazz com o choro e o samba.

Incansável, apaixonado pela música, nos anos 1980 dirigiu por dois anos o Museu de Imagem e do Som (MIS), no Rio.

As duas últimas décadas foram de muito trabalho, excursionando pelo mundo e gravando discos como, entre outros, "Dois irmãos" (em 1992, ao lado do violonista Raphael Rabello), "Instrumental no CCBB" (em 1993, com o saxofonista e flautista Nivaldo Ornelas), "Brasil musical" (em 1996, com o pianista Wagner Tiso), "Pixinguinha: Paulo Moura & Os Batutas" (de 1998), "Mood ingênuo" (em 1999, com o pianista americano Cliff Korman), "Paulo Moura visita Gershwin & Jobim" (em 2000), "El negro del blanco" (em 2004, com o violonista Yamandú Costa), "Dois panos para Manga" (em 2006, belo reencontro musical com um amigo de juventude, o pianista João Donato) e "AfroBossaNova" (em 2009, em dupla com o guitarrista e bandolinista Armandinho Macedo).
Em junho de 2006, durante as entrevistas de lançamento do disco com Donato, Paulo Moura sintetizou numa frase um dos segredos para o estilo de ambos:

- Nós começamos a tocar profissionalmente em gafieiras. E essa ligação com a dança nunca acaba mais. Art Blakey dizia que, quando a música é boa, as pessoas acompanham com os pés.

Em outra entrevista ao GLOBO, em 1999, para o músico Mario Adnet, Paulo Moura explicou como via a relação entre o jazz e o choro:

- Uma coisa que, hoje, não tenho mais nenhum pudor em apresentar é a aproximação do choro com o jazz, que na verdade existe desde os anos 40 e tem em K-Ximbinho seu maior expoente. As orquestras do Zacharias e do Fonfon, que foram dos nossos maiores bandleaders e que pouca gente ouviu falar, também faziam essa mistura. Tenho certeza de que tudo isso ainda virá à tona novamente para que se revele aos estudiosos da música brasileira a existência de uma tradição e uma continuidade, apesar da interferência de mercado, nesse choro orquestral que tem muito a ver com os recursos de improvisação emprestados do jazz. Esse gênero foi muito executado no tempo dos cassinos e dos dancings que possuíam as melhores orquestras da época. Tudo isso entrou em decadência com a mudança de capital para Brasília. Grande parte dos políticos da área federal que moravam no Rio era freqüentadora assídua desses lugares, principalmente dos dancings, que além das taxi-girls tinham os melhores músicos.

Paulo Moura era casado com a psicalinista Halina Grynberg, também sua empresária e produtora musical.

http://br.noticias.yahoo.com/s/13072010/83/morre-musico-paulo-moura-no-rio.html

terça-feira, 13 de julho de 2010

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Anand Rao - 44 Montreux Jazz Festival

Solitário, estou assistindo ao 44 Montreux Jazz Festival na Suiça. Cada noite venho tendo várias lembranças e nesta noite, antes de me dirigir para o complexo jazzístico de Montreux, reli os poemas que existem na internet de Jorge Amâncio, o poeta africano, residente em Brasília, um mestre. Após ler seus poemas com destaque para:
Pluralismo

A cor universal é negra
pela ausência e essência
da absorção do corpo
É delito conflito abjeto em nós

A cor ausente de luz negra
pluraliza o verbo
Colori o infinito
em perfeito vazio
em tempo espaço universo
Entrei no auditório Stravinski em Montreux, por volta das 19 h. Às 20:15 h, com 15 minutos de atraso Kidjo, foi apresentada por Claude Nobs (organizador dos Festivais de Montreux) e Quincy Jones e entrou no palco. Angélique, plena depois do show feito na abertura da Copa do Mundo, entoou ritmos e ritmos, um dos músicos recitava poemas, a língua a francesa, ela apresentou vários músicos da África como Baaba Maal, Asa (jazzista que me impressionou muito), Vusi Mahlasela, Sayon Bamba, Zamo Mbutho, Stella Khumalo e Faith Kekana. Vários ritmos, um show incomensurável, com a cara do Amâncio, a verve da raça negra e durante toda apresentação dancei, sonhando com os tambores mágicos das palavras queridas, presentes, vivas na tessitura do som.Depois, o palco foi remontado para a apresentação de Youssou N’Dour e Le Super Étoile de Dakar. As músicas em sua maioria eram reggae, contagiaram o público e eu depois de Kidjo, que me deixou em extase, não me contagiei. Mas, foi uma aula a deste músico que tocou com Peter Gabriel, uma aula que não vou esquecer. Jorge, tudo aqui dedico a você.
Anand Rao
Jornalista, Músico e Escritor
Portal Cultural Anand Rao (www.anandraobr.com)
E-mail: producaoanandrao@gmail.com

Sarau Tribo das Artes - 13 de Julho de 2010

Poesia de Segunda - Sarau no CONIC

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Anand Rao encontra e se encanta com Pat Metheny em Montreux


Texto: Anand Rao Na foto: O guitarrista Pat Metheny em Montreux
O dia começou morno com Anand Rao realizando seu trabalho de assessoria de imprensa e indo ao supermercado como de costume, comprando desta feita um lata de batata frita Pringles e caminhando pela orla do Lago Genebra até o Petit Palais para curtir o workshop que seria ministrado por Pat Metheny.

Metheny, considerado por Anand Rao como o melhor guitarrista do mundo, passou ao lado dele, o que deixou o jornalista contagiado, emocionado, lembrando das viagens que fez e faz no Home Theatre and Office, Bhaskara Rao Adusumilli, em sua residência. Simples, Pat sentou na frente da platéia e revelou que estudava de 10 a 12 h por dia quando começou. Hoje, pai de tres filhos, disse ser impossível tal estudo. Nas noites de show, ele começa a se exercitar às quatro da tarde, realizando o show entre 20 e 21 h. Quanto ao processo de compossição disse que o músico deve perseguir uma idéia, custe o que custar, e a música estará boa quando o satisfizer. Quanto mais exigente for o ouvido do compositor mais chance a música tem de ser considerada pelos outros como boa mas, o importante é que seja boa para o próprio compositor, que seja o que ele gostaria de ouvir se vinda de outro compositor. Mediante uma pergunta de um russo que indagou ter visto vários shows de Metheny e notar que ele não envelhece nunca, sempre é a mesma figura, Metheny revelou que se exercita diariamente com corridas e que nunca ingeriu bebida alcoólica, drogas e etc. Citando várias vezes os tres filhos, Metheny hoje se revela um homem maduro, e acredita ser este o momento para desenvolver melhor o seu trabalho, frisando que sempre o show que está por vir é o melhor.

Depois da exposição, ao passar por Anand, o mesmo lhe disse que era do Brasil e solicitou para tirar uma foto, posto que é admirador do seu trabalho. Metheny prontamente aceitou o pedido, agradecendo pelos elogios tecidos por Anand Rao, de forma simples e generosa. Anand revela sempre que tem medo de conhecer seus ídolos e se decepcionar, com Metheny foi o contrário, ele passou a admirá-lo ainda mais.

Depois da foto, Anand Rao, enjoado de comer sanduiche, saiu à procura de um restaurante e encontrou um onde a comida era vendida por kilo. Gastando 15 francos suiços, finalmente se alimentou de carne (frango), salada e arroz, é bem verdade que o gosto não era o mesmo do Brasil mas... quem não tem cão caça com gato.

Partindo para o Hotel de Chailly, onde ontém lhe foi negado um ventilador, a gerência do hotél informou que só existia o da recepção. Anand descansou com quase 30 graus de temperatura na cidade. Na volta ao centro jazzítico de Montreux, por volta das 19 h, jantou no mesmo lugar por kilo que o acolhera no almoço e partiu para assistir ao show do Pat Metheny Quartet intitulado Songbook.

Composto por Lyle Mays ao piano, Steve Rodby no baixo e Antonio Sanchez na bateria, o Pat Metheny quartet arrasou. Tocando seus maiores sucessos, Pat Metheny contagiou a platéia e fez Anand Rao, esse cinquentão, chorar por duas vezes e viajar nos ritmos, timbres, tons da sua guitarra. A pulsação da sua música, a dinâmica, as harmonias são inimagináveis. Enfim, Pat Metheny (www.patmetheny.com) é o Deus da guitarra, ele é tudo para Anand Rao. E como compositor, é mais.

Na saída, Anand Rao se dirigiu ao Heineken Bar e soube que a sua querida Alemanha havia perdido de 1 X 0 para a Espanha. Menos mal, disse: teremos um campeão mundial que será pela primeira vez campeão, Holanda ou Espanha, eles merecem e o Brasil precisa renovar tudo, jogadores, comissão técnica, Presidente da CBF, comentaristas, narradores, chegou a hora de um novo tempo.

Aí foi até a loja, comprou quase dez discos de Metheny e um de Shantel que o emocionou muito ontém e partiu.

Ao retornar para o hotél, visivelmente emocionado, viu através da TV Câmara a aprovação do plano de cargos e salários de sua categoria, o que o emocionou muito, pois, ela é criticada infinitamente pelos veículos de mídia brasileiros. Começou por assistir na rádio câmara, ao entrar a Voz do Brasil, passou para a TV Câmara que pegou de forma excelente com uma conexão de 100 k de velocidade. A internet é tudo.

A vida é infinitamente gostosa e tem que ser vivida intensamente, é o lema de Anand Rao.

Poema de Anand Rao para o dia 07 de julho – Dia do Deus Pat Metheny

Em tuas mãos
As harmonias são ondas de magias
A pulsação, a dinâmica, são como cascáveis e andorinhas
Um arco-íris de poesias
Uma navalha sem corte
E cortez a canção se faz
Coloca a mesa, toma café, whisky é jazz
Que harmoniza o mundo e tudo, é o amor mais profundo.

Fonte – Assessoria de Imprensa – Anand Rao Multiempreendimentos
Portal Cultural Anand Rao (www.anandraobr.com)
E-mail (producaoanandrao@gmail.com)

segunda-feira, 5 de julho de 2010

POEMAÇÃO ONZE: Uma homenagem a Manoel Bandeira


A Biblioteca Nacional abre suas portas para o décimo primeiro POEMAÇÃO privilegiando a poesia brasiliense, visando à II Bienal Internacional de Poesia de Brasília, a ser realizada em setembro de 2010
O Poemação 11 faz uma homenagem à poesia de Manoel Bandeira. O palestrante Antonio Manoel Bandeira, sobrinho do poeta, faz um retrado da vida de Manoel Bandeira e sua obra.
A carioca, poeta mimeografa (Brasília Ironia dos Deuses com Vicente Sá) e atriz Dina Brandão, o cearense ceilandense, agente da mala do livro, coordenador do projeto Parada Cultural (T-Bone, ONG), poeta e declamador Israel Ângelo Pereira, interpretam seus poemas e de outros poetas.

A parte musical fica voz e do violão do cantor Wellington Rios.

Roberto Klotz (Pepino e Farofa, Aventuras Culinárias e Quase Pisei!), escritor cronista premiado nos fala de futebol e copa nas suas crônicas. Sids Oliveira, poeta gamense, (Um dedo de Prosa, Uma Mão de poesia), mostra a sua poesia. André Pulllig nasceu em Petrópolis-RJ (Poetizar), nos apresenta a sua poesia acompanhado pelo violão de Paulo Roberto, sorteio de livros e Poesia na platéia completam o Poemação. O Sarau é realizado todas as primeiras terças feiras do mês no auditório da Biblioteca Nacional.

Sob a coordenação dos poetas Jorge Amâncio e Marcos Freitas.

POEMAÇÃO ONZE
Homenagem a Manoel Bandeira
apresentação - Jorge e Marcos
Antonio Manoel Bandeira Israel Ângelo Dina Brandão André Pullig e Paulo Roberto
Roberto Klotz Sids Oliveira Wellington Rios Poesia na Plateia
LOCAL: Auditório da Biblioteca Nacional (2º Andar)
Data: 06 de julho de 2010
Horário: das 19h00min as 21h00min
Entrada Franca

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Quinta Cultural com debate do Movimento Viva Arte e várias participações












Por Francisca Azevedo
02 de julho de 2010

Bate-papo com Carlos Eugênio Paz e apresentação musical de Carrapa do Cavaquinho são os destaques da Quinta Cultural da próxima quinta-feira, 08 de julho

O Açougue Cultural T-Bone promoverá na próxima quinta-feira, dia 08 de julho, encontro cultural com várias participações de artistas e escritores de Brasília e de outros estados. Na programação, debate do Movimento Viva Arte e organizadores do Brasília Outros 50 sobre as diretrizes e caminhos da cultura no Distrito Feral. Além disso, terá bate-papo literário do escritor Carlos Eugênio Paz sobre a obra “Memórias da Guerrilha”, lançamento literário "Treze Dias" do escritor brasiliense Wellington Lavareda e apresentação musical do compositor Carrapa do Cavaquinho. A Quinta Cultural começa às 19 horas!

Bate-papo literário: “Memórias da guerrilha”
“A tensão é constante, da primeira à última linha, costurada em rajadas curtas, que vão e voltam em mergulhos cada vez mais profundos num poço que parece não ter fim. Lê-se de um fôlego. Acaba-se sem fôlego.” Franklin Martins, trecho do prefácio

Uma viagem que nos leva ao mundo de Carlos Marighella, Joaquim Câmara Ferreira, o Toledo, e Carlos Lamarca, na guerrilha urbana contra a ditadura militar no final dos anos 60 e início dos anos 70. Clemente, nome de guerra de Carlos Eugênio, é o nosso guia nessa viagem. Ele entrou na luta com 17 anos, como tantos outros conheceu a rebeldia, revoltou-se contra a miséria e a repressão policial, fez opção por um dos lados, exigência da época, amou, guerreou, fugiu, matou... e não morreu. No exílio, as dores da sobrevivência são anestesiadas em suas fugas com as drogas, que não libertam, mas permitem o escape. Um processo psicoterápico ensina-o a conviver com as marcas, atenua as culpas e o restitui à vida. Um livro carregado de adrenalina, mas sem amargura. Nas palavras de Franklin Martins, “convém afivelar o cinto de segurança”.

Carlos Eugênio Paz participou intensamente da luta armada no Brasil entre 1966 e 1973. Aos 17 anos integrou-se à Ação Libertadora Nacional (ALN) e em pouco tempo era um de seus dirigentes. Poucos militantes participaram de tantas ações armadas naquele período como Clemente, codinome de Carlos Eugênio. Ao tornar-se um dos homens mais procurados do país, foi obrigado a exilar-se na França, em 1973. Lá viveu até 1981, trabalhando como músico de jazz. Escreveu dois livros sobre o período de luta: Viagem à luta armada e Nas trilhas da ALN. Sua história foi a principal fonte para a criação de Tiago, protagonista do filme Cabra-cega, de Toni Venturi, em 2005.

Debate: Movimento Viva Arte e organizadores do Brasília Outros 50

Depois do sucesso da primeira edição, o Açougue Cultural T-Bone abre novamente suas portas para o segundo debate do Viva Arte, movimento cultural criado por diversos artistas e produtores culturais da cidade, como Vladimir Carvalho, Adeiton Lima, Miquéias Paz, Gadelha, Luiz Amorim, Vicente Sá, Luiz Turiba e Amneres. Os rumos do movimento são discutidos em encontros bimestrais.

Os convidados desta vez serão os organizadores e participantes do festival Brasília Outros 50, que aconteceu em abril - paralelamente à programação oficial do aniversário de Brasília – e reuniu dezenas de shows em vários palcos, no gramado da Funarte. Entre eles, estão Renio Quintas, Alê Capone, Dorival Neto, Ricardo Moreira, Beatriz Salles, Vinicius Borba, Laura Cavalheiro, Ankomárcio, Bené Fonteles, Gog, Gérson de Veras, Giovanni Aguiar, Marcos Assunção e Cibele Amaral . Eles falarão sobre como foi concebido o Outros 50 e discutirão como um evento desse porte realizado sem patrocínio do GDF pode servir como um exemplo para a política cultural de Brasília.

Apresentação musical:
Carrapa do Cavaquinho é cantor, compositor e instrumentista, apresenta um trabalho cativante e moderno, com ampla aprovação de público e de crítica. Desenvolve seu trabalho em torno do cavaquinho e da viola caipira, explorando ritmos como o samba, o maracatu e o frevo, tendo o choro como base. Licenciado em Música pela Universidade de Brasília, professor de cavaquinho na Escola de Música de Brasília. Membro do lendário grupo Liga Tripa, surgido em 1979 em Brasília

Lançamento literário:
Treze Dias do escritor brasiliense Wellington Lavareda. O autor já morou em várias cidades brasileiras e hoje reside em Taguatinga/DF, onde se dedica a ler, a escrever e a divulgar seu trabalho. Já recebeu dois prêmios literários pelo conto “A cigana”, pela Academia de Letras de Araguari e pela Associação Niteroiense de Escritores. Seus livros têm sido adotados como paradidáticos em escolas no DF.

Apresentação Miquéias Paz
Informações/Contatos:
Data: 08/07
Horário: 19 horas
Local: Açougue Cultural T-Bone: SCLN 312 Bl B Lj 27 Brasília-DF
Tel: (61) 3274-1665
ENTRADA FRANCA

Carlos Eugênio: carloseugeniopaz@hotmail.comEste endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo (21) 8841-2326

Carrapa do Cavaquinho: Carrapa do Cavaquinho - 61 3347-7138 / 9966-0099 carrapadocavaquinho@yahoo.com.brEste endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo

Movimento Viva Arte: vivaartebrasilia@gmail.comEste endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo (Clara Carvalho 61 9122-0496 / Eduardo Oliveira 61 9987-2306)

Wellington Lavareda: trraa304@terra.com.brEste endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo

Última Atualização ( 02 de julho de 2010 )

Fonte: http://www.t-bone.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=229&Itemid=1

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Festival da Mulher Afro Latino Americana e Caribenha - Latinidades 2010



A Griô Produções, em parceria com o Fórum de Mulheres Negras do DF e com a Universidade de Brasília, realizam mais uma edição do Festival da Mulher Afro Latino Americana e Caribenha, Latinidades, de 22 a 25 de julho no Museu da República.

O festival é oportunidade para consolidar uma data muito importante para as mulheres negras: o Dia Internacional da Mulher Afro Latino Americana e Caribenha, criado em 1992.

O tema do festival em 2010 é o Censo, sob o slogan: “Não deixe sua cor passar em branco” e em cada mesa do seminário será discutida a importância da auto-declaração para a formulação de políticas públicas voltadas para as mulheres negras.

O evento é uma ação afirmativa por empoderamento e melhores condições para as mulheres negras da América Latina e Caribe e, portanto, agrega embaixadas, movimentos sociais, instituições diversas, partidos políticos, Universidade de Brasília, Entidades Governamentais, Rede Afrolatina, entre outras parceiras. Em três dias latinidades apresenta seminários, apresentações culturais e uma feira afro.
Entre as artistas cotadas para a edição 2010 estão Thalma de Freitas, Paula Lima, Nós Negras, Martinha do Coco e Ellen Oléria, além de grande roda de capoeira, discotecagem e apresentação de basquete de rua, proporcionada pela CUFA-DF.

Acompanhe as novidades aqui no blog da Griô!

Programação

22 de julho – Cerimônia de Abertura. Tema: Censo 2010 “Não deixe sua cor passar em branco”.
23 de julho – Seminário Mulheres na Política e Saúde da População Negra
24 de julho – Seminário Mulheres na Educação e Mulheres na Cultura
25 de julho – Apresentações culturais e feira afro

Fonte: http://www.grioproducoes.blogspot.com/

.......................................

38ª edição do Núcleo de Literatura da Câmara dos Deputados


O Núcleo de Literatura da Câmara dos Deputados tem promovido uma série de atividades para difundir a cultura, em diversos temas, na forma como se fazia antigamente: num delicioso Sarau, onde os antigos se reuniam para ouvir música, cantar, apresentar poemas, etc, e tb saborear alguns petiscos.

Essa atividade está em sua 38ª edição, conforme o convite abaixo, homenageando, desta feita, a Espanha:
O Grupode Dança Flamenca Capricho Espanhol vai apresentar 3 números
As excepcionais cantoras Janette Dornelas e Célia Rabelo cantarão sucessos como "Hijo de La Luna"; "Bamboleo"; "Granada"; "La Violetera" e as canções brasileiras que tem a Espanha por tema: "Espanhola"; "Touradas em Madri" e "vaca Profana".
Os atores representarão Quixote e Sancho Pança, poemas de Lorca e Calderon de La Barca, Unamuno e Santa Terezinha.
Imperdível.
Depois, uma degustação de Paella e Sangria.
Olé! Venha para essa noite na Andaluzia, La Mancha e Barcelona!

Data: 05 de julho, segunda-feira próxima
Local: Instituto Cervantes, SEPS 707/907, Lote D - Asa Sul
Horário: 20:00h
Coquetel temático: 22:00hs
Entrada franca.

É uma boa oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a música e literatura daquele País, num ambiente aconchegante e descontraído, e também de fazer amizades e saborear alguns petiscos.
Convites disponíveis no Espaço Cultural, mas a entrada é franca

Fonte: http://robertoklotz.blogspot.com

Poesia de banheiro


A poesia invadiu os banheiros da capital federal! Sim, não ache isso estranho. Trata-se do projeto Sarau Sanitário.com. Essa foi a maneira que a poeta Marina Mara encontrou para divulgar sua arte e ajudar a popularizar a poesia. Para tanto, contou com a parceria da artista plástica Clarice Gonçalves, que ilustrou os poemas em mil cartazes a serem afixados em sanitários públicos espalhados por toda a cidade.

Mas o projeto não fica por aí. O Sarau Sanitário.com virou livro, que será lançado neste sábado, 3/7, na Livraria Cultura. O evento contará com performance da autora e sessão de autógrafos. “Quem estiver a fim de dar boas risadas e ainda ouvir poemas contemporâneos, muitos premiados nacionalmente, não pode deixar de ir a essa intervenção”, recomenda Marina Mara.

E se você quer levar de graça um exemplar do livro Sarau Sanitário, responda ao quiz na página de promoções do Candango.

Inclusão - O Sarau Sanitário.com também possui uma versão em Braille dos cartazes, transcrita pela Biblioteca Braille Dorina Nowill, localizada em Taguatinga e alguns poemas disponíveis em áudio, gravados nos estúdios da Rádio Cultura FM. Para levar a Poesia para jovens de escolas públicas, inclusive de outros países, os poemas estão sendo traduzidos em Inglês, Francês e Espanhol por alunos do Centro Interescolar de Línguas da Ceilândia. As traduções fazem parte de um projeto pedagógico orientado por mestres em tradução que fazem parte do corpo docente da instituição.

Saiba mais sobre o projeto no site Sarau Sanitario.com.

Serviço
Local: Livraria Cultura
Endereço: Shopping CasaPark - SGCV Sul lote 22
Quando: De 03/07/2010 a 03/07/2010
Horário: Sabado 17h.
Entrada Franca
Site: Marina Mara
Classificação Indicativa: Livre

Fonte: http://www.candango.com.br/newcandango/outrasOndas/Materias/Sarau_sanitario.html
 
Links
Translate