quinta-feira, 4 de novembro de 2010
CONVITE
INAUGURAÇÃO DE PAINEL POÉTICO EM MOSAICO NA BIBLIOTECA DEMONSTRATIVA
A BIBLIOTECA DEMONSTRATIVA DE BRASÍLIA (W/3-Sul, EQ. 506/7) e os Grupos LOUCOS DE PEDRA e CIRANDA DO MOSAICO convidam para a inauguração do 7º painel poético/artístico em mosaico, no dia 5 de NOVEMBRO (SEXTA-feira), às 19h. Os painéis aliam poesia e arte em mosaico e estão sendo instalados, desde 2008, nas fachadas laterais da Biblioteca.
O prédio da instituição conta, até o momento, com 6 painéis com destaque para os poemas de escritores locais, como Cassiano Nunes, Nicolas Behr ( foto da inauguração do mosaico na BDB), Angélica Torres Lima; Vera Americano; Ana Maria Lopes e do jornalista Carlos Henrique e nesta data o homenageado será o poeta e diplomata CHICO ALVIM. Os painéis são confeccionados por vários artistas dos Grupos Loucos de Pedra e Ciranda do Mosaico. Todos os murais poéticos contém três painéis com poesia e desenhos medindo ao todo 2 metros x 2,50 metro.
Francisco Soares Alvim Neto, ou simplesmente Chico Alvim (Araxá, 1938) poeta e diplomata brasileiro. Iniciou sua carreira no exterior como secretário da representação do Brasil junto à Unesco, em Paris. Foi cônsul-geral do Brasil em Barcelona (1995-1999) e em Roterdão na Holanda (1999-2003). Atualmente é embaixador. Alvim estreou em 1968 com o livro de poema O sol dos cegos, que junto de Antonio Carlos de Brito, o Cacaso, marcava o aparecimento do que José Guilherme Merquior chamou de a primeira geração de poetas “pós-vanguardas”. Entre 1969 e 1971 vive em Paris, onde escreve parte de seu livro Passatempo, lançado em 1974 pela coleção Frenesi, que editou também os livros Grupo Escolar, de Cacaso, Corações veteranos, de Roberto Schwarz, Em busca do sete-estrelo, de Geraldo Carneiro, e Motor, de João Carlos Pádua, livros que compõem a chamada poesia marginal, que ganhou publicidade com a antologia 26 poetas hoje, organizada por Heloisa Buarque de Hollanda. Em 1978, publica Dia sim, dia não, com Eudoro Augusto, e, em 1981 Festa e lago, montanha, que mantinham a marca da produção independente e artesanal do autor.
Em 1981 a editora Brasiliense reuniu seus livros em Passatempo e outros poemas, com o qual granhou o prêmio Jabuti. Em 1988, lança Poesia reunida, que lhe rendeu outro prêmio Jabuti, e em 2000, Elefante, livros depois reunidos em Poemas (1968-2000).
Esta é mais uma parceria da Biblioteca com o artista plástico e jornalista GOUGON, que já havia doado à Biblioteca um mural do ex-presidente Juscelino Kubitschek, quando das comemorações do seu centenário.
Maiores informações pelos telefones: 3443-5682 e 3244-3015.
Contamos com a sua presença.
Maria da Conceição Moreira Salles
Coordenadora da Biblioteca
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