É com enorme tristeza que informo o falecimento da jornalista e pessoa muito querida, Bia Reis. Acabo de saber da notícia pelo meu querido amigo e parceiro (e amigo da Bia), Túlio Borges. Bia morreu, em Salvador, onde estava internada, há uns dez dias, vítima de uma infecção causada por uma bactéria superagressiva e que, até onde eu sei, não foi identificada. O seu corpo será velado, no Campo da Esperança – Capela 1, amanhã (20.03.12), das 9 às 12 horas.
Criadora e apresentadora dos programa "Memória Musical", de grande audiência, que ia ao ar, aos sábados, às 11 horas, com repetição, aos domingos, Bia era uma versão tão pura e tão verdadeira da cena musical brasiliense, que a cena foi alterada e expandida por ela.
Bia era uma profissional de competência e intuição raras. E mais: era dedicada, estudiosa. Sabia, amiúde, tudo o que estava acontecendo na música, em Brasília, mas tinha antenas muito dirigidas para os contextos musicais brasileiro e mundial. Eu tive o prazer de ter sido entrevistado por ela. À música brasiliense, ela dedicou um outro programa, denominado “Projeto Brasília”.
Ela deixa um vazio enorme entre todos nós. Mas a exigência e responsabilidade com que fazia os seus programas e o trato humanizado e respeitoso que conferia aos artistas cobram daqueles que fazem rádio igual responsabilidade, no sentido de buscarem, sempre, o melhor. E dão a nós, compositores e músicos, em geral, a certeza de que música boa tem público e merece, sim, espaço nos meios de comunicação.
Abraços fraternos do Aloísio Brandão,
Compositor e jornalista.
Bia era amante da poesia tendo entrevistado e divulgado vários poetas de Brasília, tive esta honra. Bia deixa uma lacuna nas artes, uma história na rádio brasileira.
Um AxéLuz
Jorge Amancio
Poeta e professor
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