APRESENTAÇÃO Qual é a receita para a felicidade? Como saber o
que podemos e até onde devemos ir para termos a certeza que não se está desperdiçando
a grande oportunidade de ser feliz ao lado de um grande amor? Quem não se
deparou, em algum momento da vida, com essas questões? A cada novo
relacionamento, ao contrário de fornecer a "experiência" necessária
para "melhorar" os relacionamentos, encontramos exatamente
incertezas. Vinicius de Moraes, em seu poema "Para viver um grande
amor", dá uma receita para isso, mas será que funciona? Será que entre a
teoria e a prática a diferença é insignificante? Neste livro, o autor se depara
com essas questões ainda muito jovem, mas de uma forma muito intensa e por isso
tão arrebatada. Suas peripécias amorosas se misturam com suas fantasias e ações
infantis a ponto de levar o leitor a se perguntar: "Será que é
verdade?" Mas isso não importa. Para quem possui um sentimento intenso, o
transitar entre o real e o imaginário são nuances geralmente tomadas como
verdades absolutas. Quem não pensou e remoeu diálogos inteiros com a pessoa
amada, sendo incapaz de saber, ao final, se foi verdade ou ilusão? As indagações
são muitas e se começa a pensar em possibilidades: "e se" eu fosse
mais determinado, "e se" ela aceitasse o meu pedido, "e se"
a mãe dela não nos vigiasse. Mas o "e se" não deixou ser e, de fato,
o que não foi não deve agora aparecer como espectros assustadores de
possibilidades que não se materializaram. Na verdade, o presente não existe,
pois ou se "revive" o passado ou se projeta desejos para um futuro
que corre o risco de nem vingar. A verdade que deve sempre ser ressaltada é que
em se tratando de histórias de amor, elas nunca têm fim, pois estão sempre
reverberando, formando espirais como as provocadas por uma pedra nas águas de
um rio. Às vezes o recomeço sempre é uma promessa, sempre latente, mas será que
é um novo início ou uma nova fase do sentimento que se tem? Quem vai saber. O
livro é um convite ao imaginário real de sentimentos e lembranças fortes, mas,
acima de tudo, é um convite à vida. As personagens são fortes, são intensas,
pois quem vive não questiona sentimentos ou ações, apenas vive. Também convivem
com as consequências de hesitações e de erros. A vida, como dizem alguns, é
desenhar sem borracha. Não dá pra apagar. Palavras ditas reverberam em efeitos
nem sempre agradáveis. Hesitações, quem diria, também produzem mágoas. Se
aceitar o convite, traga as suas lembranças não só do primeiro amor, mas
principalmente das coisas que fizeram você ser quem você foi e será e as
pessoas que fizeram parte dessa história, verdadeira ou não, que compõe a vida.
Sol Lus
SERVIÇO
Quando
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sex, 17 de agosto, 19:00 – 23:00
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Onde
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Carpe Diem, SQS 104 sul - Brasília,
às 19h, dia 17/08 sexta-feira
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Preço
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R$ 20,00
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