"Ronaldo Costa
Fernandes – autor premiado e com uma obra já reconhecida pelos críticos
entre as mais criativas e significativas de sua geração – tem o dom de encantar
o leitor com uma poesia com a fluência da prosa, construindo uma intimidade
imediata que passa pelos cenários internos (da cartografia humana, como em
“Anatomia das dores”) ou externos (da geografia urbana, como nos “riscos
ariscos no céu de Brasília”, cidade que ganha nova cor em seus versos) para
desvendar as paisagens mais inesperadas.
Estão presentes neste seu novo livro alguns dos temas marcantes em sua obra, como a passagem do tempo– seja nos ecos proustianos de “O quarto inútil” ou às vezes metaforizada de modo surpreendente, como em “Anatomia do ciclista” – e a instável condição humana. Aliando rigor, precisão, pleno domínio da língua a algumas pitadas de humor e ironia – e principalmente com altas doses de originalidade na construção poética –, Ronaldo Costa Fernandes atinge com este difícil exercício das cinzas um novo degrau de uma obra que vai muito além de seu tempo: pois é daquelas que ganham um novo sabor a cada releitura."
Estão presentes neste seu novo livro alguns dos temas marcantes em sua obra, como a passagem do tempo– seja nos ecos proustianos de “O quarto inútil” ou às vezes metaforizada de modo surpreendente, como em “Anatomia do ciclista” – e a instável condição humana. Aliando rigor, precisão, pleno domínio da língua a algumas pitadas de humor e ironia – e principalmente com altas doses de originalidade na construção poética –, Ronaldo Costa Fernandes atinge com este difícil exercício das cinzas um novo degrau de uma obra que vai muito além de seu tempo: pois é daquelas que ganham um novo sabor a cada releitura."
Jorge Viveiros de Castro
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