EM SERRA CHUVA
chove chuva é hora de parar não derreta a serra não não mata a mata não
tem a mão do homem o cognome de Natureza o nome de tragédia
Angra dos reis das ogivas nucleares enseadas dos amores alagados dos senhores
subterrânea Meg atômica atônita desliza para o mar subaquática quase náufraga
Nova Friburgo choveu terra choveu água um triste chove chuva da igreja dos suspiros de luares no Bengala de tragédia anunciada à tragédia consumada
Pedro de palácios quitandas de cristal da cidade imperial Petrópolis
Itaipava Sumidouro Areal de todas as vozes precisam de todos nós
São José do Vale do Rio Preto orai por nós
tem a mão do homem o cognome de Natureza o nome de tragédia
chove chuva é hora de parar não derreta a serra não não mata a mata não
Janeiro, verão, as chuvas caem em revolta as ações do homem contra a natureza, enchem os rios que carregam garrafas, galhos, colchões, carros, casas, vidas, sonhos...
Dois mil e doze começa igual arrastando Minas de serras com as serras do Rio de Janeiro, Em Rondônia, gados de leite e de corte rumam para a morte em pastos com casas de castanhas,num desmatamento que não vemos na TV, num calor amazonico.
Um 2012 renascido da harmonia universal onde os homens creem nos homens, na natureza, na ciência, na agricultura, na preservação, na precaução, nas artes, na literatura, na multiplicidade de cores, de raças, de etnias, de vontades, de gênero.
E possamos caminhar de cabeças erguidas num mundo de diferenças, de respeito, de solidariedade,
além de semelhantes em Paz.
UM 20axé12.
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