nesta noite sem fim –
em que o tic-tac do relógio
insiste em marcar os instantes
entre uma brisa e outra
que me chega à face
como um enigma
avoluma-se
um desfolhar de sensações
através da iminente erupção
de minha quotidiana ignorância
desliza
o despropósito da palavra
num sôfrego duelo travado
entre o equívoco ofertado
e o parco vinho derramado
marcos freitas
do livro "A Vida Sente a Si Mesma"
http://www.blocosonline.com.br/literatura/poesia/obrasdigitais/saciedigpv/05/masfreitas05.php#baguette
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
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