terça-feira, 19 de maio de 2009

Mudar o nome do Estádio Mané Garrincha? Um desrespeito a memória candanga.




Brasília não tem cinquenta anos e vê sua recente história ser destruída

Athos Bulcão perdeu seus hexaedros (suas caixas) deixando o Teatro Nacional Claudio Santoro nu, tiraram as vestes que o protegia do vento. Permanece o nome, o do maestro.

O Bezerrão, estádio de futebol do time do Gama, time do governador do DF, estádio que também é conhecido como Arrudão. Reformado para campo de apoio é um exemplo da eficiência da engenharia de primeiro mundo do DF. O estádio ganhou roupa nova mais, continua Bezerrão ou Arrudão, como queiram.

O estádio Mané Garrincha, o gênio de pernas tortas, tortas como as árvores de Brasília, (Nicolas Behr). Mané consagrado internacionalmente, um mestre na bola, um maestro que fazia os joãos dançarem. O nome do estádio foi uma homenagem em vida, um estádio com seu nome.

Para a Copa de 1014, o estádio será reformado melhor que o Arrudão, sediará a Copa do Mundo de Futebol, o mesmo evento que brilhou Garrincha, Pelé e outros jogadores que abriram as portas internacionais para o futebol nacional. Garrincha negro, índio, cafuzo, mestiço, brasileiro e campeão mundial após a reforma ganhará roupa nova e perderá o seu nome. Não será mais chamado de Estádio Mané Garrincha, o que é um crime para a memória do futebol candango e internacional, pela importância do gênio das pernas tortas. A cidade de árvores tortas deve prestar uma homenagem maior doravante, ESTÁDIO NACIONAL MANÉ GARRINCHA, a um patrimônio do futebol mundial.



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