terça-feira, 23 de dezembro de 2014
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
Amneres, poeta de Brasília

Ritos e ritmos, encontros e ciclos, sonhos e recomeços – estes poemas
quase “alquímicos“ falam do amor e da criação, do calor do sol, da embriaguez
do matiz azul e verde do mar. Inebriados pelo céu ciano, pelo whisky ou pelo amor,
seus versos ecoam intensidade rara, aliada à habilidade na escrita.
Verbo e carne apresenta uma poesia em efervescência, reafirmando
o talento poético de Amneres, já consolidado em oito livros. O verbo caminha
aqui com a carne em sonetos e poemas pulsantes – que inquietam, acalantam e
encantam a cada leitura.
Número de páginas
|
104
|
Ano
|
2014
|
Formato
|
14x21
|
ISBN
|
978-85-421-0280-2
|
Senado aprova ampliação do Parque das Nascentes do Rio Parnaíba
19/12/2014 12h59
- Atualizado em
19/12/2014 12h59
Senado aprova ampliação do Parque das Nascentes do Rio Parnaíba
Projeto de lei pretende alterar os limites do parque para 749.848 hectares.
A proposta aprovada segue para sanção da presidente Dilma Rousseff.
Do G1 PI
O Plenário do Senado aprovou esta semana o projeto de lei da Câmara que
altera os limites do Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba,
localizado entre os estados do Piauí, Maranhão, Bahia e Tocantins. A
proposta segue agora para sanção presidencial e pretende ampliar a área
de preservação para 749.848 hectares.
De autoria do deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP), a projeto altera o
decreto de criação do parque, editado em 16 de julho de 2002, que
limitava a extensão do local em 729.813,551 hectares. Tal demarcação
incluía aapenas a área de proteção ambiental Serra da Tabatinga, no
Municípios de Formosa do Rio Preto, na Bahia; Alto Parnaíba, no
Maranhão; Gilbués, São Gonçalo do Gurguéia, Barreiras do Piauí e
Corrente, no Piauí; e Mateiros, São Felix e Lizarda, no estado do
Tocantins.
A partir da proposta passa a ser incorporada ao parque a área ao Sul do parque, composta por vegetação típica de cerrado em diferentes graus de recuperação, onde há monocultivos de grãos há vários anos. Além das áreas das nascentes do Rio Corrente, da Serra do Lajeado e da Área de Proteção Ambiental do Jalapão.
Já ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (Ibama) caberá a desapropriação dos imóveis particulares
constituídos de terras e benfeitorias existentes nos limites para fins
de utilidade pública.
Para o parlamentar, as mudanças nos limites garantem a preservação dos recursos naturais que compõem o parque, criado com objetivo de proteger as nascentes do rio Parnaíba, a segunda maior bacia hidrográfica do Nordeste e uma das três maiores bacias sedimentares brasileiras, ao lado das Bacias do Amazonas e do Paraná.
De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba reúne 60 espécies de mamíferos e 211 de aves. Várias dessas espécies estão ameaçadas de extinção, como o porco-do-mato, o veado-campeiro, a jaguatirica, a onça-pintada, o tatu-canastra, o tamanduá-bandeira, o gavião-real, a arara-azul-grande e o beija-flor de rabo branco.
http://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2014/12/senado-aprova-ampliacao-do-parque-das-nascentes-do-rio-parnaiba.html

Limites do Parque Nacional das Nascentess do Rio Parnaíba podem ser modificados (Foto: Renata Maia)
A partir da proposta passa a ser incorporada ao parque a área ao Sul do parque, composta por vegetação típica de cerrado em diferentes graus de recuperação, onde há monocultivos de grãos há vários anos. Além das áreas das nascentes do Rio Corrente, da Serra do Lajeado e da Área de Proteção Ambiental do Jalapão.

Projeto prevê preservação de ecossistema do Rio
Parnaíba (Foto: Renata Maia/Arquivo Pessoal)
Parnaíba (Foto: Renata Maia/Arquivo Pessoal)
Para o parlamentar, as mudanças nos limites garantem a preservação dos recursos naturais que compõem o parque, criado com objetivo de proteger as nascentes do rio Parnaíba, a segunda maior bacia hidrográfica do Nordeste e uma das três maiores bacias sedimentares brasileiras, ao lado das Bacias do Amazonas e do Paraná.
De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba reúne 60 espécies de mamíferos e 211 de aves. Várias dessas espécies estão ameaçadas de extinção, como o porco-do-mato, o veado-campeiro, a jaguatirica, a onça-pintada, o tatu-canastra, o tamanduá-bandeira, o gavião-real, a arara-azul-grande e o beija-flor de rabo branco.
http://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2014/12/senado-aprova-ampliacao-do-parque-das-nascentes-do-rio-parnaiba.html
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
Noélia Ribeiro no POESIA PARA MUDAR O MUNDO - 2014 - BLOCOS ONLINE
Noélia Ribeiro - Pernambucana, foi
muito pequena para o Rio de Janeiro, onde passou sua infância. Aos 9 anos,
escreveu seus primeiros versos. Aos 12 anos, mudou-se para Brasília onde mora
até hoje. Estudou Letras na UnB, graduando-se, primeiramente, em Língua
Portuguesa e, posteriormente, em Língua Inglesa. Começou sua carreira
profissional como professora de Português, mas acabou escolhendo trabalhar como
servidora pública no Ministério da Fazenda. Deixou o Executivo para entrar no
Legislativo. Hoje é taquigrafa aposentada da Câmara dos Deputados, Já tomou
parte de coletâneas de poetas como "Talento em Prosa e Verso" -
REBRA; "Fincapé" - Coletivo de Poetas, "Poesia do B",
organizado pelo Açougue Cultural T-Bone, entre outras, e teve poemas publicados
em jornais da cidade. É presença ativa em recitais, saraus e movimentos
poéticos realizados em Brasília. Lançou seu primeiro livro
"Expectativa", em produção artesanal e independente, em 1982, e, em
2009, lançou "Atarantada", seu segundo livro de poemas, já na segunda
edição. Seu terceiro livro de poemas tem lançamento previsto para 2015. A poeta
é mais conhecida como Nonô, devido à canção Travessia do Eixão, de autoria de
Nonato Veras e do poeta Nicolas Behr, cantada pelo grupo Liga Tripa, de
Brasília, e gravada pela banda Legião Urbana, em CD lançado após a morte de
Renato Russo. nmariarsilva@hotmail.com
SORTE DE JULIETA
Vagando à noite na cidade, ela
Busca na luz que ofusca o toque
Nos lábios que faz arder a alma vã
De bailarina de boate, entre
Gentes aos milhares, com seu
Vestido azul, branco e vermelho
De branca de neve no espelho,
Madrugada adentro, pelo
Cruzamento de carros e
Olhos no breu,
Para enfim deparar com
Um sorriso de Romeu.
Busca na luz que ofusca o toque
Nos lábios que faz arder a alma vã
De bailarina de boate, entre
Gentes aos milhares, com seu
Vestido azul, branco e vermelho
De branca de neve no espelho,
Madrugada adentro, pelo
Cruzamento de carros e
Olhos no breu,
Para enfim deparar com
Um sorriso de Romeu.
SOBRE OS OMBROS
Quando meus ombros
doem do peso de existir,
não consigo erguer os olhos
para contar estrelas.
Contento-me com as que
caem à minha frente
como sonhos banidos
do firmamento.
Minha casa
não tem janelas
em dias cinzentos.
doem do peso de existir,
não consigo erguer os olhos
para contar estrelas.
Contento-me com as que
caem à minha frente
como sonhos banidos
do firmamento.
Minha casa
não tem janelas
em dias cinzentos.
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
Poesia brasileira guia bate-papo entre autores
Os poetas Eucanaã Ferraz e Antonio Cícero participam hoje do projeto Literaturas, no Sesc Palladium
Autor. Eucanaã Ferraz ressalta a presença de uma
multiplicidade de propostas na produção atual
PUBLICADO EM 28/11/14 - 04h00
Carlos Andrei Siquara
Dois nomes conhecidos pelo trabalho que transita entre a
criação e a pesquisa, os autores Eucanaã Ferraz e Antonio Cícero são os
convidados do projeto Literaturas: Questões do Nosso Tempo, que acontece hoje,
no Grande Teatro do Sesc Palladium. No encontro, os dois devem discutir
aspectos relacionados à poesia brasileira. Para Ferraz, na esteira do que vem
acontecendo desde 1990, há no presente uma tendência a se compreender a
produção poética contemporânea pelo viés da multiplicidade.
“Eu noto que, cada vez mais, os poetas contemporâneos
encontram saídas singulares. A impressão que tenho é que cada tem uma espécie
de aventura própria com a sua escrita. Não parece haver sugestões de saídas
coletivas ou um ideal de vanguarda que sirvam à priori para autores variados e com
desejos diversos”, diz o poeta e professor na faculdade de Letras da
Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Para ele, o contexto recente também revela sinais de ativa
presença de novos escritores. “De um modo geral, eu vejo que há uma produção
muito intensa. Há sempre novos autores, novos livros e revistas que vêm
aparecendo. Além disso, a internet tem sido um excelente mecanismo de
divulgação e de estabelecimento de diálogos, o que também fortalece essa noção
de multiplicidade”, acrescenta.
Ferraz nota que há uma aproximação dos poetas jovens com a
prosa, mas, em relação a temáticas, o panorama permanece diverso. “Na poesia
não se observa hoje um tema recorrente, pois em cada poema podem se instalar
uma variedade de questões”, conclui.
Agenda
O que. Eucanaã
Ferraz e Antonio Cícero no projeto Literaturas
Quando. Hoje, às 20h
Onde. Teatro de Bolso Júlio Mackenzie (av. Augusto de Lima,
420, centro)
Quanto. Entrada franca
Leve um Livro distribui poesia contemporânea em dez locais
Projeto será lançado hoje, no Sesc Palladium,
com sarau e performance do poeta carioca Chacal
O carioca Chacal é um dos escolhidos para a
coleção de poesias
PUBLICADO EM 27/11/14 - 04h00
LYGIA CALIL
Levar a poesia contemporânea até um público
que não está habituado ao universo literário é o objetivo da coleção “Leve um
Livro”, que será lançada hoje no Sesc Palladium.
Iniciativa dos poetas Bruno Brum e Ana Elisa
Ribeiro, o projeto reúne 24 autores e, mensalmente, será publicado um livro de
um escritor de Belo Horizonte e outro de convidados de fora do Estado.
“Escolhemos autores que, juntos, possam
formar um bom panorama da produção contemporânea. São estilos bem diferentes
entre si, com poemas longos, curtos, visuais”, explica o editor Bruno Brum.
Ainda assim, foram privilegiadas obras mais acessíveis, que não sejam tão
herméticas.
Em formato de microantologias, os livros têm
tiragem de 2.500 unidades. “Queremos apresentar uma amostra desses autores para
quem não conhece. É um tipo de isca para despertar a curiosidade”, diz Brum.
A distribuição gratuita é uma das
prerrogativas do trabalho e, até agora, foram escolhidos dez pontos onde os
livros serão afixados em displays para quem quiser pegar. A intenção é que
cheguem a 20 lugares espalhados pela capital, entre eles, a rodoviária e o
Mercado Central (veja a lista completa no portal O TEMPO). Conforme forem
lançados, os livros ficarão disponíveis para download no site
leveumlivro.com.br.
Para a estreia do projeto, serão lançados os
volumes: “Arquitetura de Interiores + 2”, de Ana Martins Marques, e “É
proibido pisar na grama”, de Chacal.
Não se tratam de escolhas aleatórias, segundo
Brum. “A Ana é uma boa representante da nova geração de BH, tem recebido atenção,
livros elogiados e prêmios. Já o Chacal vem de uma geração da poesia marginal,
publica desde os anos 1970. De alguma forma, era uma coisa parecida com o que a
gente está querendo fazer, do formato pequeno e distribuído em lugares
diferentes. Encontramos esse diálogo com ele”, afirma o editor.
Para o evento de lançamento, será organizado
um bate-papo com os editores, um sarau com os 12 poetas belo-horizontinos
participantes da coleção e ainda uma performance do artista carioca Chacal.
Agenda
O quê. Lançamento do projeto Leve um
Livro
Quando. Hoje, às 19h30
Onde. Teatro de Bolso Júlio Mackenzie
(av. Augusto de Lima, 420, centro)
Quanto. Entrada franca
Fonte: http://www.otempo.com.br/divers%C3%A3o/magazine/leve-um-livro-distribui-poesia-contempor%C3%A2nea-em-dez-locais-1.952974
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
Eu \ Musica de Anand Rao e Letra de Jorge Amancio
Eu
predestino
minha alma a tua alma
minha vida a tua vida
eu a ti
Mais do que minha amada
minha mania, minha energia
meu princípio
meio e fim
Metade íntegra de mim
essência da vida em nós
predestinadamente
Amorteamo
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra
O Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, foi instituído oficialmente pela lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011. A data faz referência à morte de Zumbi, o então líder do Quilombo dos Palmares – situado entre os estados de Alagoas e Pernambuco, na região Nordeste do Brasil. Zumbi foi morto em 1695, na referida data, por bandeirantes liderados por Domingos Jorge Velho. Maiores informações podem ser consultadas no textoHistória do Quilombo de Palmares.
A data de sua morte, descoberta por historiadores no início da década de 1970, motivou membros doMovimento Negro Unificado contra a Discriminação Racial, em um congresso realizado em 1978, no contexto da Ditadura Militar Brasileira, a elegerem a figura de Zumbi como um símbolo da luta e resistência dos negros escravizados no Brasil, bem como da luta por direitos que seus descendentes reivindicam.
Com a redemocratização do Brasil e a promulgação da Constituição de 1988, vários segmentos da sociedade, inclusive os movimentos sociais, como o Movimento Negro, obtiveram maior espaço no âmbito das discussões e decisões políticas. A lei de preconceito de raça ou cor (nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989) e leis como a de cotas raciais, no âmbito da educação superior, e, especificamente na área da educação básica, a lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que instituiu a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-brasileira, são exemplos de legislações que preveem certa reparação aos danos sofridos pela população negra na história do Brasil.

A despeito da comemoração do Dia da Consciência Negra ser no dia da morte de Zumbi e do que essa figura histórica representa enquanto símbolo para movimentos sociais, como o Movimento Negro, há muita polêmica no âmbito acadêmico em torno da imagem de Zumbi e da própria história do Quilombo dos Palmares. As primeiras obras que abordaram esse acontecimento histórico, como as de Edison Carneiro (O Quilombo dos Palmares, Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 3a ed., 1966), de Eduardo Fonseca Jr. (Zumbi dos Palmares, A História do Brasil que não foi Contada. Rio de Janeiro: Soc. Yorubana Teológica de Cultura Afro-Brasileira, 1988) e de Décio Freitas (Palmares, a guerra dos escravos. Porto Alegre: Movimento, 1973), abriram caminho para a compreensão da história da fundação, apogeu e queda do Quilombo dos Palmares, mas, em certa medida, deram espaço para o uso político da figura de Zumbi, o que, segundo outros historiadores que revisaram esse acontecimento, pode ter sido prejudicial para a veracidade dos fatos.
Um dos principais historiadores que estudam e revisam a história do Quilombo dos De olho em Zumbi dos Palmares: História, símbolos e memória social (São Paulo: Claro Enigma, 2011). Flávio Gomes procurou, nessa obra, realizar não apenas uma revisão dos fatos a partir do contato direto com as fontes do século XVI e XVII, mas também analisar o uso político da imagem de Zumbi. Segundo esse autor, o tio de Zumbi, Ganga Zumba, que chefiou o quilombo e, inclusive, firmou tratados de paz com as autoridades locais, acabou tendo sua imagem diminuída e pouco conhecida em razão da escolha ideológica de Zumbi como símbolo de luta dos negros.
Palmares atualmente é Flávio dos Santos Gomes, cuja principal obra é
Além dessa polêmica, há também o problema referente à própria estrutura e proposta de resistência dos quilombos no período colonial. Historiadores como José Murilo de Carvalho acentuam que grandes quilombos, como o de Palmares, não tinham o objetivo estrito de apartar-se completamente da sociedade escravocrata, tendo o próprio Quilombo dos Palmares participado do tráfico e do uso de escravos. Diz ele, na obra Cidadania no Brasil: “Os quilombos que sobreviviam mais tempo acabavam mantendo relações com a sociedade que os cercava, e esta sociedade era escravista. No próprio quilombo dos Palmares havia escravos”. (CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil. O longo Caminho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. p. 48).
As polêmicas partem de indagações como: “Se Zumbi, que foi líder do Quilombo de Palmares, possuía escravos negros, a noção de luta por liberdade nesse contexto era bem específica e não pode colocá-lo como símbolo de resistência contra a escravidão”. A própria história da África e do tráfico negreiro transatlântico revela que grande parte dos escravos que a coroa portuguesa trazia para o Brasil Colônia era comprada dos próprios reinos africanos que capturavam membros de reinos ou tribos rivais e vendiam-nos aos europeus. Essa prática também ressoou, como atestam alguns historiadores, em dada medida, nos quilombos brasileiros.
Nesse sentido, a complexidade dos fatos históricos nem sempre pode adequar-se a anseios políticos. Os estudos históricos precisam dar conta dessa complexidade e fornecer elementos para compreender o passado e sua relação com o presente. Entretanto, esse processo precisa ser cuidadoso. O uso de datas comemorativas como marcos de memória suscita esse tipo de polêmica, que deve ser pensada e discutida criteriosamente, sem prejuízo nem das reivindicações sociais e, tampouco, da veracidade dos fatos.
Por Me. Cláudio Fernandes
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
Thiago E. lança o disco 'Cabeça de Sol em Cima do Trem'
Jotabê Medeiros - AE
Da terra
de Torquato Neto, o Piauí, desembarcou a navilouca de um dos mais inquietos
novos poetas da atualidade: Thiago E. Ele não trabalha com a ideia de
limitação, de fronteiras: faz música que declama, faz poemas que canta, faz uma
revista de literatura (Acrobata) e busca a interlocução com os artistas do seu
tempo. Um belo dia, Thiago chegou a São Paulo e tocou a campainha da casa de
Augusto de Campos, uma de suas influências. Algum tempo depois, saiu-se com um
livro e esse CD de poemas musicados, ambos batizados de Cabeça de Sol em Cima
do Trem (o disco tem música ambiente de Jan Pablo).
Fiel à ideia de transcriação, transposição, transfusão, Thiago acabou gestando uma das melhoras obras do pop nesse último ano. Professor de colégios públicos, produtor, performer, vocalista e compositor da banda Validuaté, também assume a persona de andarilho da poesia que pode ser encontrado em feiras literárias com um livro numa mão e um celular com bases musicais na outra - bases que solta para preencher os espaços entre seus versos.
Transmissões radiofônicas, discursos, ecos, um filme de Woody Allen: tudo é matéria-prima da música de Thiago E. Há brutal lirismo, como em Sopro do Coração ("Esse coração agora/Se torna uma boca vermelha/Quer lamber o lado de fora/Quer fazer o que der na telha"). Há trocadilhos pop em profusão: "É o maiakóvski que mexe com a minha cabeça e me deixa assim"). Bases de guitarra e uma brisa de jazz: tudo pode emoldurar seus poemas.
No livro que é o espelho da literatura cantada de Thiago E., lançado pela editora Corsário, o autor trabalha um concretismo de suave leveza e notável presença de espírito: até com uma leve gagueira ele brinca, fazendo paralelos entre gagos célebres, como Winston Churchill e Machado de Assis, e sua própria sina. "Tem palavra/Que não passa/É um mistério/Lá do cérebro/Ou do peito".
Fiel à ideia de transcriação, transposição, transfusão, Thiago acabou gestando uma das melhoras obras do pop nesse último ano. Professor de colégios públicos, produtor, performer, vocalista e compositor da banda Validuaté, também assume a persona de andarilho da poesia que pode ser encontrado em feiras literárias com um livro numa mão e um celular com bases musicais na outra - bases que solta para preencher os espaços entre seus versos.
Transmissões radiofônicas, discursos, ecos, um filme de Woody Allen: tudo é matéria-prima da música de Thiago E. Há brutal lirismo, como em Sopro do Coração ("Esse coração agora/Se torna uma boca vermelha/Quer lamber o lado de fora/Quer fazer o que der na telha"). Há trocadilhos pop em profusão: "É o maiakóvski que mexe com a minha cabeça e me deixa assim"). Bases de guitarra e uma brisa de jazz: tudo pode emoldurar seus poemas.
No livro que é o espelho da literatura cantada de Thiago E., lançado pela editora Corsário, o autor trabalha um concretismo de suave leveza e notável presença de espírito: até com uma leve gagueira ele brinca, fazendo paralelos entre gagos célebres, como Winston Churchill e Machado de Assis, e sua própria sina. "Tem palavra/Que não passa/É um mistério/Lá do cérebro/Ou do peito".
Jorge Mautner
tem um depoimento no disco. Ele conheceu Thiago quando foi, com
Nelson Jacobina, fazer um show no Teatro Luso Africano, em Teresina. Thiago o levou para gravar em seu estúdio. "É impossível falar do Piauí sem a presença de Torquato Neto; no enorme turbilhão de criatividade da obra de Thiago se nota também a presença de Torquato e muito também a influência dos irmãos Campos", diz Mautner. "Mais ainda: reflete em sua sonoridade, sua poesia, sua interpretação, seu ativismo cultural, toda uma novidade do Brasil do século 21, e estão presentes também as muitas culturas do imenso Estado do Piauí, que inclui também uma imensa parte amazônica", afirmou o músico.
Já Arnaldo Antunes pirou. "Cabeça de Sol é muito bom! Fazia tempo que eu não curtia assim um trabalho de poesia. Palavra-lâmina afiada em voz. Sua leitura, clara e expressiva, junto aos variados experimentos sonoros do Jan Pablo, resulta em quase-canções, que vitalizam os já surpreendentes poemas. Foi uma descoberta rara, tem muito pouca gente explorando essa seara com tanta originalidade."
Assim como outros poetas dos novos tempos, como Ademir Assunção e Rodrigo Garcia Lopes, Thiago E. corre o Brasil com sua poesia embebida de música, mas, como Drummond e Borges, carrega seu fardo na seara da sobrevivência real. Na Teresina de calor saariano com vento zero, ele se investe do trampo burocrático e rala num escritório (presta serviços ao Ministério Público do Estado do Piauí). Com o grupo Academia Onírica, editou a revista AO (2010 a 2012). Edita a coluna Intacta Retina, no Jornal O Dia, aos domingos, publicando poesia, prosa, artes plásticas de diversos artistas, amigos e cúmplices.
Nelson Jacobina, fazer um show no Teatro Luso Africano, em Teresina. Thiago o levou para gravar em seu estúdio. "É impossível falar do Piauí sem a presença de Torquato Neto; no enorme turbilhão de criatividade da obra de Thiago se nota também a presença de Torquato e muito também a influência dos irmãos Campos", diz Mautner. "Mais ainda: reflete em sua sonoridade, sua poesia, sua interpretação, seu ativismo cultural, toda uma novidade do Brasil do século 21, e estão presentes também as muitas culturas do imenso Estado do Piauí, que inclui também uma imensa parte amazônica", afirmou o músico.
Já Arnaldo Antunes pirou. "Cabeça de Sol é muito bom! Fazia tempo que eu não curtia assim um trabalho de poesia. Palavra-lâmina afiada em voz. Sua leitura, clara e expressiva, junto aos variados experimentos sonoros do Jan Pablo, resulta em quase-canções, que vitalizam os já surpreendentes poemas. Foi uma descoberta rara, tem muito pouca gente explorando essa seara com tanta originalidade."
Assim como outros poetas dos novos tempos, como Ademir Assunção e Rodrigo Garcia Lopes, Thiago E. corre o Brasil com sua poesia embebida de música, mas, como Drummond e Borges, carrega seu fardo na seara da sobrevivência real. Na Teresina de calor saariano com vento zero, ele se investe do trampo burocrático e rala num escritório (presta serviços ao Ministério Público do Estado do Piauí). Com o grupo Academia Onírica, editou a revista AO (2010 a 2012). Edita a coluna Intacta Retina, no Jornal O Dia, aos domingos, publicando poesia, prosa, artes plásticas de diversos artistas, amigos e cúmplices.
Fonte:
Estadao Conteudo
terça-feira, 18 de novembro de 2014
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
LABORATÓRIO/SHOW
Nesta segunda (17), o
Laboratório/Show recebe o prestigiado interprete da MPB Leonel Laterza, o ator
Gilson Cezzar, com a cena teatral “O louco” e o conceituado artista plástico
Paulo Andrade, expondo sua nova série de serigrafias sobre a temática indígena
“O eterno retorno 2”.
O compositor Dimas Carvalho
(ex-Beta Pictoris) retoma sua carreira musical no palco do projeto e, no quadro
de entrevistas, a cineasta Joana Limongi responde perguntas da plateia ao
exibir o teaser de seu curta metragem “Faca amolada”, selecionado para o “3º
Festival Curta Brasília”.
Apresentado por Eduardo Rangel, o
Laboratório/Show reúne artistas da música, teatro, cinema e artes plásticas,
proporcionando a plateia uma estimulante experiência cultural. O evento
acontece nas segundas-feiras de novembro, 21h, no Feitiço Mineiro 306N, com
couvert a R$10. Tel para reservas: 61 3272-3032.
Leonel Laterza – cantor convidado

”...Laterza se mostra um
intérprete de excelentes recursos. Suas divisões são ricas em suingue, sua voz
tem entusiasmo criador, tem vigor - ela que sai sem pressa da garganta, certa
de que tem o que dizer e, por isso, tudo o que diz cantando vem seguro, vem
suave.” (Texto de AQUILES, Crítico musical e integrante do Grupo MPB-4). O
texto foi publicado no Brazilian Voice (publicação voltada para brasileiros
residentes em toda a Costa Leste dos EUA). A coluna também aparece no Diário do
Comércio (SP) e em outros jornais pelo Brasil afora.
Veja mais:
http://www.brazilianvoice.com/colunistas/aquiles-reis/42600-o-retrato-da-alma.html
https://www.youtube.com/watch?v=EeLqltvcVWc&list=PLBE0AA76D96E54295&index=6
Dimas Carvalho – compositor
convidado
Cantor, compositor e
instrumentista, Dimas Carvalho começou sua carreira em Brasília, nos anos 80,
usando seu segundo nome Tadeo Carvalho.
A adoção do primeiro nome agora faz parte de uma proposta pessoal de
renascimento, de recomeço. Foi vocalista, compositor e guitarrista de várias
bandas, dentre elas a Beta Pictoris, o sucesso, de sua autoria, “Volta pra Mim”
faz parte da história do rock de Brasília, ficou em primeiro lugar em todas as
rádios durante 56 semanas. Em 1988,
recebeu Prêmio de Melhor Vocalista de Brasília, conferido pelo Correio
Braziliense e Jornal de Brasília, através de voto dos seus leitores. Participou
como solista do musical “Viver Outra Vez”, apresentado pelo Programa Fantástico
da TV Globo, na primeira campanha organizada pelos artistas contra a AIDS. Na ocasião, cantou ao lado de ícones como Tim
Maia, Guilherme Arantes, Paulo Gracindo, Tonia Carreiro, Emílio Santiago, Rosana,
Jane Duboc, Jerry Adriani e outros. Nos anos 90, iniciou carreira internacional
e, na Inglaterra, foi selecionado entre 300 candidatos, a maioria ingleses,
para ser vocalista da banda inglesa September Gun. Tocou também na banda Black
Light, liderada pelo guitarrista Paul Fink. Hoje, empresário, produtor e
compositor de canções executadas por músicos da cidade, como as bandas Zero 10,
Arquivo Y, Totem, Macakongs 2099 e cantores como Eliab Lira e Indiana Noma. Em
2003, participou do Projeto Vozes de Brasília, realizado no Teatro da Caixa, abriu
o show para o cantor Lenine. Em 2004, passou a coordenar a direção artística
para a produtora ArtWay do Projeto Som da Cidade, com a proposta de valorizar
os artistas da cidade. Foram realizados shows no Teatro da CAIXA e Dimas
Carvalho apresentou ao lado de Indiana Nomma. Em 2008, ganhou Prêmio
“Marrequito de Ouro” de melhor vocalista no Marreco´s Fest, um dos mais
importantes festivais de rock da cena nacional, com atrações internacionais.
Contato: dtraircraft@hotmail.com
Gilson Cezzar – ator convidado
Brasília – Ator, diretor e
professor de Teatro graduado pela Universidade de Brasília. Atualmente atua como Professor de Artes
Cênicas da Secretaria de Educação do Distrito Federal. Nos palcos de Brasília,
atuou recentemente no espetáculo “Santo Ciço”, texto e direção de Paulo Russo.
Participou do curta “As luzes de Benjela” roteiro e direção de João Inácio –
Imaginação Filmes. Atou nos espetáculos
“2047” de Bruno Estrela, e “História de Algum Lugar”, de Áurea Liz. Participou
ainda na equipe técnica do espetáculo “Ilhar” premiado na Mostra do Teatro
Candango como Melhor Cenografia e Melhor Iluminação. Participou na equipe de
direção da “Paixão do Cristo Negro” considerado como um dos maiores espetáculo
do gênero, na Região Administrativa de Samambaia, no período de 1998 a 2012. No
âmbito da cultura popular, foi Coordenador de oficinas teatrais e pesquisador
cultural na Cia. Cobaia das Artes e Coordenador de Avaliadores no Circuito de
Concursos de Dança de Quadrilhas Juninas do Distrito Federal e Entorno –
LINQ/DFE.
Veja mais:
http://imaginacao.art.br/benjela/gilson-cezzar-adamastor/
Paulo Andrade – artista plástico
convidado
Paulo Andrade é mineiro, de
Leopoldina, artista plástico e designer gráfico. Trabalhou na decoração pública
para o Carnaval Carioca de 1976, reproduzindo, em matrizes de serigrafia,
pinturas de Portinari, Di Cavalcanti e Djanira. Autodidata, como artista
plástico expõe seus trabalhos desde 1978 no Brasil e no exterior, dentre
outros, destaca-se o Centro de Criatividade da FCDF, Núcleo de Arte Postal da
Bienal de São Paulo, em Brasília nos Teatros Galpão, Galpãozinho, Fundação
Cultural do DF, Funarte, Restaurante Feitiço Mineiro, 43º Salão de Arte
Contemporânea do Paraná, Curitiba, Museu da Imagem e do Som, Rio de Janeiro,
Circuito Cultural Itaú, BrazilianAmerican Cultural Institute, Washington, D.C.,
Centro de Cultura Brasileira, San José, Costa Rica, Nova Iorque (New York
Design Center. Suas obras englobam, desenhos , colagens e Xerox , instalação e desenhos para a “Progressália”,
movimento poético-teatral-visual, pintura e ambiente para o monólogo e
performance “A Morte do Boi em Olhos d’Água”,
do ator, autor e musico Aluísio “Batata” Mendes, desenhos, pinturas e
performance com a banda “Detrito Federal”, serigrafias da Série “O Eterno
Retorno” (1984), objetos da série “Jornal de Ontem”, linoleogravuras da série
“Beijos e não-Beijos”, desenhos da série “Dulcinéia”, sobre poema de Nicholas
Behr. Atualmente prepara uma série de gravuras em Fine ArtPrint comemorando 30
anos da série de serigrafias de 1984 “O Eterno Retorno”, para dezembro de 2014,
além de uma série 60 trabalhos em desenhos (aquarelas, bico de pena e pastel
óleo) e pinturas (acrílico e óleo) sobre o câncer intitulada “Diários da In-Finitude”,
para 2015. Como artista gráfico, trabalhou como ilustrador no Jornal de
Brasília, no Correio Braziliense e editor de arte do jornal Gazeta Mercantil
DF. Paulo Andrade expõe no Laboratório/Show as obras de O ETERNO RETORNO 2, uma
série de 10 gravuras comemorativas do lançamento, há 30 anos atrás, da série de
serigrafias O ETERNO RETORNO 1. Em “O Eterno Retorno, Andrade responde, a sua
maneira, ao que Nietzsche apresenta como questão, em Assim Falou Zaratustra: as
ocorrências no tempo não são infinitas, mas se repetem, com diferenças. Assim é
com os temas sobre os quais Andrade se debruça e relaciona: a questão indígena
no Brasil e o crescimento urbano, tendo Brasília como foco” (fonte – trecho do
texto crítico de Renata Azambuja).
Contato: paulocamposandrade@gmail.com
Joana Limongi – cineasta
convidada
Joana Limongi é graduada em artes
visuais e mestre em arte pela UnB. É pintora e cineasta. Seu primeiro filme, o
curta metragem “A descoberta do mel” foi lançado no Festival de Brasília do
Cinema Brasileiro em 2009. Joana coopera com a Taanteatro Companhia como
editora de vídeo do espetáculo DAN. Em 2010 foi para Cuba estudar roteiro
cinematográfico na EICTV - Escuela Internacional de San Antonio de Los Baños.
Seu segundo curta metragem “Faca Amolada”, ficção, com roteiro de Gustavo
Silvestre, foi Selecionado para Mostra
Competitiva do “3º Festival Curta Brasília”, que acontecerá em dezembro no Cine
Brasília ao lado de películas francesas, além de uma mostra de premiados curtas
alemães. O teaser do filme será apresentado no Laboratório/Show nesta segunda,
dia 17, e a atriz Genice Barego, protagonista do curta, responderá a perguntas
da platéia.
Veja mais:
http://filmefacaamolada.blogspot.com.br/
Eduardo Rangel - apresentador do
projeto
Cantor e compositor, seu primeiro
disco "Pirata de Mim" lhe valeu indicação à melhor compositor
brasileiro, ao lado de Chico Buarque e Paulo Miklos, pelo VII Prêmio Sharp de
Música - atual Prêmio da Música Brasileira. Recebeu o I Prêmio Renato Russo, da
Fundação Cultural do DF, e foi finalista do festival da Rede Globo
(Centro-Oeste) "Canta Cerrado". O segundo CD ao vivo, "Eduardo
Rangel & Orquestra Filarmônica de Brasília", foi lançado em 2006, no
Teatro Nacional de Brasília, com 60 instrumentistas sinfônicos regidos pelo
Maestro Joaquim França. Cantou como convidado da Orquestra Sinfônica do Teatro
Nacional no concerto em Comemoração aos 51 anos de Brasília, e no mesmo ano,
2011, apresentou o show temático para o “44° Festival de Brasília do Cinema
Brasileiro”. Em 2012 apresentou sua releitura para a obra de Chico Buarque para
o público carioca, no Triboz e no Centro Cultural da Justiça Federal. Em 2013
lançou o videoclipe “3416 dC” com show no Jardim Botânico de Brasília e deu
início ao projeto “Laboratório/Show”. Atualmente o artista lança “Eduardo
Rangel – Estúdio”. O novo álbum traz participações de músicos consagrados, como
Leo Gandelman, Kiko Pereira (Roupa Nova), Torcuato Mariano, Leo Brandão e
Milton Guedes. Suas composições foram gravadas por Edson Cordeiro, Renata
Arruda, Márcio Faraco (em parceria), Célia Porto, Indiana Nomma, Antenor Bogea,
Mônica Mendes, Ju Cassou e Suzana Maris, entre outros.
Veja mais:
http://www.youtube.com/watch?v=FT81YcEirxQ
Laboratório/Show
Eduardo Rangel convida o cantor Leonel Laterza, o compositor Dimas Carvalho, o ator Gilson Cezzar, a cineasta Joana Limongi e o artista plástico Paulo Andrade.
Data: 17 de novembro (segunda-feira), 21h
Local: Feitiço Mineiro - 306 Norte, Bl. B, loja 45, Brasília DF
Reservas: (61) 3272-3032
Couvert artístico: R$10,00
Classificação Indicativa: 14 anos ou acompanhado dos pais.
* Créditos das fotos nomeados nos arquivos Jpg
Laboratório/Show
E-mail:
laboratorio.show@gmail.com
Produção geral: Eduardo Rangel
(61) 3367-1679 – 9973-1679
Produção executiva: Sílvia Mello
(61) 9678-0440 – 3222-0678
Assistente de produção: Du
Oliveira
(61) 9337-1948
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