Caroline Maria - Correio Braziliense
Publicação: 10/03/2013 07:05Atualização:
A canção Nem às paredes confesso, imortalizada pela dama do fado português Amália Rodrigues, não serviu de conforto à desilusão de Luisa, que desabafou no concreto da parada de ônibus do Setor Bancário Norte: “Você me deixou, espero que você morra!!!”. A frase expurga uma dor de cotovelo de identificação nacional, cabível a tantas Luisas, Josés e Amálias país afora.
À semelhança da clássica pichação paulista “Robison, te amo, mas perdi o tesão. Adeus. Renata”, vê-se centenas de missivas amorosas espalhadas pelos becos e paredões candangos: “Eu volto”, na fachada do SG1, prédio tombado da Universidade de Brasília (UnB); “a maldade dá saudade”, em stencil estampado no tapume de uma obra da 402 Norte, ou “passaria uma vida ao seu lado, mas não esta”, das várias intervenções poéticas do Coletivo Transverso, na passarela da 205 Norte.
Publicação: 10/03/2013 07:05Atualização:
A canção Nem às paredes confesso, imortalizada pela dama do fado português Amália Rodrigues, não serviu de conforto à desilusão de Luisa, que desabafou no concreto da parada de ônibus do Setor Bancário Norte: “Você me deixou, espero que você morra!!!”. A frase expurga uma dor de cotovelo de identificação nacional, cabível a tantas Luisas, Josés e Amálias país afora.
À semelhança da clássica pichação paulista “Robison, te amo, mas perdi o tesão. Adeus. Renata”, vê-se centenas de missivas amorosas espalhadas pelos becos e paredões candangos: “Eu volto”, na fachada do SG1, prédio tombado da Universidade de Brasília (UnB); “a maldade dá saudade”, em stencil estampado no tapume de uma obra da 402 Norte, ou “passaria uma vida ao seu lado, mas não esta”, das várias intervenções poéticas do Coletivo Transverso, na passarela da 205 Norte.
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