segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Chegada dos livros eletrônicos da Amazon e do Google Play abre nova fase na venda de conteúdo digital.

Novo capítulo


9 de dezembro de 2012
19h21
Por Murilo Roncolato

Chegada dos livros eletrônicos da Amazon e do Google Play abre nova fase na venda de conteúdo digital. Mas o Brasil está preparado?
SÃO PAULO – Os livros digitais ou e-books chegaram de vez ao Brasil, país que não só ainda tem uma baixa penetração de e-readers e tablets como também índices baixíssimos de leitura. Amazon, Google, Apple e Kobo estão ansiosos para ver suas lojas virtuais jorrando livros digitais, mas há dúvidas sobre se ou quando isso realmente acontecerá.

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“O brasileiro em geral lê pouco. Mas a gente pode atingir um novo público atraído pelo digital”, diz Fabio Uehara, responsável pelos negócios digitais da Companhia das Letras. “Se não tem tantas livrarias quanto se deveria, agora com um ponto de internet e um tablet ou e-reader é possível comprar qualquer livro, e tanto faz se estou em São Paulo ou no Oiapoque.”

FOTO: Helvio Romero/Estadão

As livrarias estrangeiras levaram mais tempo para chegar do que o planejado e chegaram com preços não tão baixos quanto o esperado.

Boa parte da responsabilidade é das editoras. Elas se debruçaram sobre os imensos contratos, refizeram alguns acordos mais antigos com autores (de quando não se previa o formato digital), bateram o pé para o preço não ser menor do que 70% do valor do livro físico e demoraram para aprender a converter seu catálogo da forma correta.

"Acho que as editoras brasileiras foram muito espertas ao negociar com esses players internacionais”, diz Edward Nawotka, editor do site Publishing Perspectives, especializado no setor. “Elas conseguiram obter contratos de vendas realmente decentes da Amazon. Problemas podem surgir se a Amazon adquirir muita fatia de mercado, então eles passarão a exercer pressão sobre as editoras por acordos melhores para eles, como aconteceu nos Estados Unidos.”

Por aqui, a Associação Nacional das Livrarias também se arma. Em uma carta aberta, ela defendeu que lançamentos demorem 120 dias para chegar ao digital. “É bom que o livro digital venha, mas é importante que as livrarias sobrevivam”, diz o vice-presidente da ANL, Augusto Kater. A medida, para a presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, Sônia Machado Jardim, só incentivaria mais a pirataria que, para ela, é o “maior inimigo”. “Se o livro que estiver bombando não estiver no digital, as pessoas vão escanear e lerão do mesmo jeito.”

Na questão do preço, o Brasil seguiu uma espécie de convenção internacional que limita em 30% o desconto do livro físico para o digital. Isso garante competitividade ao papel, mas não anima o consumidor.

Para analistas, o mercado de e-books deverá ficar restrito a um pequeno público, composto basicamente de pessoas de renda mais alta e que já tenham tido contato com dispositivos móveis de leitura. “Quem compra livros impressos hoje, com preços médios de R$ 50, não terá dificuldade em adquirir e-readers”, diz Gerson Ramos, consultor de mercado editorial para a Nielsen e para a Fundação Biblioteca Nacional. “Estamos falando de um poder aquisitivo bem maior do que a média – grande parte inclusive já possui tais aparelhos.”

Ramos diz ainda que o e-reader da Amazon oferece os melhores preços de e-books no Brasil – mas tem limitações. “O Kindle, por ser um aparelho de uso exclusivo tende a ter um alcance menor, pois além de tudo, ele não permite outras funcionalidades além da leitura de e-books.”

Há quem aposte no fracasso dos e-readers (que tiveram suas vendas reduzidas em 75% entre o fim de 2011 e o início de 2012) diante dos tablets. Além de serem multifuncionais, os aparelhos estão ficando mais baratos – caso do Kindle Fire e do Google Nexus 7, com preço inicial de US$ 200 – e não demoraram para aterrissar por aqui.

Sai ganhando o aparelho mais amigável e o que oferecer conteúdo mais barato. A Livraria Cultura e seu Kobo, Google e Apple aceitam ler e-books de outras empresas (basta baixar o respectivo aplicativo). Resta saber se Kindle, restrito apenas ao formato da Amazon e preço de R$ 300 no Brasil, terá aqui a mesma adesão que tem lá fora.

Fonte: http://blogs.estadao.com.br/link/novo-capitulo/





Na tarde que se avizinha e outros poemas (Portuguese Edition) [Kindle Edition]


Marcos Freitas (Author), Emooby (Editor)

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Language: Portuguese

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Book Description

Publication Date: April 11, 2012

O livro 'Na tarde que se avizinha e outros poemas” enfeixa uma seleção de poemas dos seis primeiros livros de poesia do autor , a saber: 'Raia-me Fundo o Sonho tua Fala', 'Na Curva de um Rio, Mungubas', 'Quase um Dia', 'Moro do Lado de Dentro', 'A Terceira Margem do Rio' e 'A Vida Sente a Si Mesma'. A Antologia segue a divisão por livros e obedece a ordem cronológica inversa, do mais recente ao mais antigo. Com ilustração da capa da artista curitibana Manoela Afonso, a obra reúne poemas autobiográficos, de cenas cotidianas, de meditações sobre o tempo e a finitude da vida.

Product Details

File Size: 193 KB

Print Length: 144 pages

Publisher: EMOOBY (April 11, 2012)

Sold by: Amazon Digital Services, Inc.

Language: Portuguese

ASIN: B007TLW9PM

Lending: Not Enabled   http://www.amazon.com/avizinha-outros-Portuguese-Edition-ebook/dp/B007TLW9PM  

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