quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Na tarde que se avizinha e outros poemas, de Marcos Freitas



O livro 'Na tarde que se avizinha e outros poemas” enfeixa uma seleção de poemas dos seis primeiros livros de poesia do autor , a saber: 'Raia-me Fundo o Sonho tua Fala', 'Na Curva de um Rio, Mungubas', 'Quase um Dia', 'Moro do Lado de Dentro', 'A Terceira Margem do Rio' e 'A Vida Sente a Si Mesma'. A Antologia segue a divisão por livros e obedece a ordem cronológica inversa, do mais recente ao mais antigo. Com ilustração da capa da artista curitibana Manoela Afonso, a obra reúne poemas autobiográficos, de cenas cotidianas, de meditações sobre o tempo e a finitude da vida.

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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Nando Reis descobriu que pode ser feliz como artista independente


Atualizado: 10/12/2012 09:48 | Por Sonia Racy - Direto da Fonte, estadao.com.br

'Um dia, descobri que dava prejuízo', diz Nando Reis

Nando Reis se prepara para um 2013 de arrasar. Vai viajar muito com Os Infernais ("eu amo essa banda"),  levando...

    'Um dia, descobri que dava prejuízo', diz Nando Reis
    "AE"

    Nando Reis se prepara para um 2013 de arrasar. Vai viajar muito com Os Infernais ("eu amo essa banda"), levando o show Sei, baseado em seu mais recente álbum, a todo o País. E também quer iniciar novos projetos pela internet, agora que pegou gosto pela coisa – como está sem gravadora, resolveu vender as 15 faixas do disco na rede mundial, ao estilo "pague-o-quanto-acha-que-vale", e está gostando muito do resultado.
    Aos 49 anos, top ten dos direitos autorais e com mais de 315 mil seguidores no Twitter e meio milhão no Facebook, Nando descobriu que pode ser feliz como artista independente. Por isso, tomou as rédeas das finanças e abriu uma empresa para administrar seus negócios.
    O "ruivão" falou com a coluna na sala de estar de sua casa, rodeado de discos antigos, CDs, livros, o Grammy Latino 2012 por De Repente (em parceria com Murilo Rosa, do Skank) e, claro, muitos itens dedicados ao Tricolor do Morumbi. "Tenho fé que vou ver, já nesta quarta-feira, meu São Paulo campeão outra vez", diz, referindo-se à decisão da Copa Sul-Americana. "Desde que o Muricy Ramalho saiu, a gente não ganhou nada. Mas estou esperançoso com o Ganso, o cara é craque, é divino!".
    Pai de cinco filhos, e casado pela segunda vez com a mãe de quatro deles, Nando se revela um paizão e avisa que deu um tempo na análise – talvez por causa dos Infernais. Se ele se deu alta? "Não, pulei o muro do hospício". É, 2013 promete.
    NANDO REIS - Por que resolveu lançar um disco na internet?
    Porque eu faço discos e essa é uma ideia que está perdendo o lugar dentro do mercado. Cabe a mim proteger o que eu tenho a oferecer. E as lojas de discos estão fechando, a galope, porque não se compram mais discos. E, se estão fechando, as pessoas não têm onde comprar meus discos. Por isso, abri minha loja na internet – algo que só se tornou possível porque estou sem gravadora.
    NANDO REIS - E os internautas pagam o que quiserem pelas músicas?
    O problema é que, depois de 30 anos em gravadoras, eu realmente não sei quanto cobrar. Fiquei muito tempo assistindo à filosofia das gravadoras – do "lucro muito alto e muito rápido". Taí uma coisa que nunca entendi: por que uma gravadora prefere vender dez por trinta a vender trinta por dez. Agora, tenho a chance de descobrir quanto meu público está disposto a pagar.
    NANDO REIS - E como está sendo?
    Tem dias em que está mais alto, outros em que cai... Quando aumenta muito, vendo menos. É mercado puro.
    NANDO REIS - É um modelo a ser seguido por outros artistas?
    Não sei se serve para os outros. Mas serve pra mim.
    NANDO REIS - Preferiu ficar sem gravadora já pensando em iniciar esse processo na internet?
    Nunca foi minha intenção ser independente, não era um sonho. E, hoje, vejo como eu era acomodado... Só quando você sai é que percebe algumas coisas, tudo que você perde. Porque as gravadoras são muito ortodoxas, pouco flexíveis. Mas a verdade é que, matematicamente, eu era prejudicial, era vermelho...
    NANDO REIS - O "ruivão" era vermelho? Nando Reis dava prejuízo?
    Pois é, dava! (risos) Mas foi ótimo, porque percebi o seguinte: eu é que deveria ter saído antes, sabe? Não acho que a música que eu faço seja tão inviável assim. Mas foram 30 anos de bons relacionamentos na Warner. Tanto que, quando fui renovar o contrato e eles me disseram "olha, Nando, não dá", admito que fiquei um tanto chocado, tomei um susto.
    NANDO REIS - Trinta anos enganando o público não deve ser fácil...
    (risos) Pensei: "O que vou fazer agora?" Mas fui sondado por outras gravadoras e tive tempo de ver que a independência, neste momento, podia ser bastante interessante. Até porque o modelo começava a ficar insustentável, mordendo fatia de lucro dos shows – que é algo que eu não posso aceitar.
    NANDO REIS - Aí você aproveitou a liberdade e foi gravar em Seattle, com o Jack Endino, que já produziu Nirvana e Soundgarden. Por que?
    Porque ele mora lá, eu queria um produtor como ele, na cidade dele, no estúdio dele. E foi caro, viu? Mas um ponto importante é que eu preciso estar muito concentrado para iniciar um processo de gravação. Como a minha banda, Os Infernais, fica no Rio, para mim é ótimo, porque tenho a chance de sair de casa, de cidade... Só que, desta vez, eu queria tirar também a banda do ambiente dela.
    NANDO REIS - E como é o seu relacionamento com Os Infernais?
    Nossa, eu amo essa banda! Ela está com sua formação mais vibrante, a que mais me empolga. Pela relação que temos uns com os outros, pelo som no palco, pela revelação que foi ver como cada um deles tocou na gravação desse novo trabalho.
    NANDO REIS - Depois de 30 anos de estrada, está onde imaginava estar?
    Nunca fiz esse tipo de projeção. Embora sempre tivesse desejo de fazer o que faço. Desde pequeno. Como todo desejo, a gente nunca sabe o que vai acontecer. Gosto, sim, do lugar que ocupo hoje. Mas penso também na qualidade do que eu faço. E estou entre os dez que mais arrecadam direitos autorais no País. Acho isso tão bizarro...
    NANDO REIS - Por que?
    Acho realmente intrigante. Claro, as pessoas me gravam. Mas... não sei. Talvez tenha a ver com a colcha que eu costurei durante esses anos todos. Nessa conta tem muita participação do meu trabalho com o Skank, por exemplo. Sou parceiro do Samuel (Rosa), e o Skank é muito mais constante nas paradas de sucessos, com músicas que eu compus, do que as minhas próprias canções. Às vezes, acho espantoso. Em outras, concluo que tenho qualidade, estou onde estou porque trabalhei muito, sou um cara dedicado, gosto do que faço.
    NANDO REIS - Foi a tranquilidade financeira de ser um top ten do Ecad que permitiu investir no projeto atual?
    Estou dando um destino perfeito para o que arrecado com os direitos autorais: meu trabalho. Porque, como eu disse, meu negócio é fazer discos, gravar as músicas que fiz e apresentá-las ao público – que é quem faz essa roda girar. Este disco que está na internet tem 15 composições inéditas e uma delas, Sei, está fazendo muito sucesso nas rádios. Não há nada melhor do que investir no próprio negócio.
    NANDO REIS - Como vê a atual discussão sobre direitos autorais na internet?
    Não entendo como alguém pode achar que direito autoral não deve ser pago na internet, só porque o conteúdo tem de circular livremente. Existem bilionários na rede que se fizeram graças às ferramentas de circulação de conteúdo. Mas, minha música faz parte desse tal conteúdo. Então, não me venham com essa, de que tenho de ceder meus direitos em prol da democracia. Democracia é o c...! Democracia não é nada disso!
    NANDO REIS - E como acha que deveria ser?
    Olha, na era digital, as músicas tinham de ter um código de barras, e cada rádio devia ter um decodificador, e cada vez que um sujeito tocasse a música, deveria pingar dinheiro em algum lugar. Então, aquele autor, que tem uma canção só, que toca uma vez no sertão, deveria ganhar de forma proporcional. Porque, hoje, é por amostragem, um negócio complicadíssimo, que tende mesmo à distorção. É muito injusto. É preciso investir em tecnologia para resolver esse problema.
    NANDO REIS - O que é sucesso pra você?
    Putz, eu penso em sucesso de uma forma diferente do que as pessoas pensam. Por exemplo, há músicas que eu compus e que simplesmente não aconteceu nada com elas, embora eu achasse que fossem ser grandes sucessos. Claro que, na maioria das vezes, tenho noção do que vai se tornar hit – por causa do ritmo, do refrão. Embora eu adore quando essas fórmulas são transgredidas. Legião Urbana é um excelente exemplo do que eu estou falando: imagina uma música de nove minutos, como Faroeste Caboclo, tocando em todas as rádios! O sucesso é misterioso.
    NANDO REIS - Trabalha contra a fórmula?
    Tento, mas nem sempre dá certo. Porque, às vezes, a música pede um formato consagrado. Essa canção da qual eu falei, Sei, é interessante. Tem três minutos e meio, que é um tamanho-padrão do mercado. Porém, não tem refrão. Mas eu não pensei em fazê-la sem refrão, não foi algo intencional. Acho que todas as músicas deveriam ter a chance de tocar as pessoas. E é isso que eu tento fazer nos meus shows. Há hits que eu toco para o público e que não foram grandes sucessos de rádio. Como Relicário, All Star e Pra Você Guardei o Amor, músicas com letras complexas. Pois são cantadas a plenos pulmões nos shows. Isso é o que eu chamo de sucesso.
    NANDO REIS - Tem ídolos?
    Ídolos porque, quando eu era jovem, os idolatrei: Gil, Caetano e os Novos Baianos. Hoje, não os idolatro, mas os coloco na posição de formadores da estrutura do meu gosto.
    NANDO REIS - Então, deve ter sido emocionante ter um texto do Gil apresentando seu novo CD.
    Fiquei honradíssimo, foi um elogio. Achei graça da forma como ele escreveu, das coisas que revelou, incluindo o desconhecimento do meu trabalho. Achei lindo o fato de ele ter ouvido meu disco, sabe? Fiquei extremamente lisonjeado. Porque o Gil é fenomenal, um cara brilhante.
    NANDO REIS - Você é perfeccionista?
    Em algumas coisas, sou muito empenhado, tenho rigor. Em outras, tenho uma intencional displicência, para manter um grau de humanidade, de precariedade, que me interessa. Sou perfeccionista e imperfeccionista.
    NANDO REIS - Continua fazendo análise?
    Parei, temporariamente.
    NANDO REIS - Resolveu se dar alta?
    Não... pulei o muro do hospício (risos). Tô refugiado. Fiz análise durante muitos anos. Minha mulher é psicanalista, meus filhos fazem análise. Acredito na ideia de que é melhor saber do que não saber.
    NANDO REIS - Com cinco filhos, sua casa é do tipo que vive cheia?
    Pois é... estou casado outra vez com Vânia, que é mãe de meus quatro filhos mais velhos. Theodoro tem 26 anos e uma filha, Luzia. Sophia tem 24 anos e está morando, temporariamente, comigo. Sebastião, de 17, e Zoe, de 13, moram comigo e também com a Vânia... É que, embora casados, a gente vive em casas separadas. Eu viajo muito. Às vezes, a casa fica vazia; outras, está cheia, todo mundo aqui. O importante é que eu tenho uma família e convivo muito bem com ela. Meu quinto filho é o Ismael, que mora no RS, com a mãe, a Nani. Tem 6 anos e viaja muito comigo e com a banda. É todo mundo muito amigo – algo muito singular, uma fórmula que funciona pra gente.
    NANDO REIS - Apesar de passar muito tempo longe, por causa dos shows, e de ter essa família fora dos padrões, você se considera um bom pai?
    Acho que sou um ótimo pai. Pelo princípio que define pai e mãe: a relação amorosa de admiração e respeito pelos filhos. Tenho interesse por eles, gosto deles. Quando o Theo nasceu, em 1986, eu tinha 23 anos, era muito jovem. Hoje, estou entrando na minha quarta adolescência, a da Zoe. Assim como indivíduo, como pai eu também me desenvolvi. Acho que fui um bom pai até quando agi mal, como um pai real. Ser um bom pai é ser um pai verdadeiro, uma pessoa verdadeira. E isso eu sou.
    NANDO REIS - É melhor ser adolescente hoje ou na época em que você era adolescente?
    Se é melhor hoje do que nos anos 80? Não. Quer dizer, tem muita coisa igual, que pertence ao fato de você ser adolescente. Mas, hoje... é muito mais violento. Na minha época não era assim. Não estou glamurizando os anos 80, não! Mas hoje está muito pior. Tem muita gente no mundo e, como o mundo não sabe o que fazer com tanta gente, as pessoas vivem mal e ficam tentando tomar as coisas umas das outras. Claro que hoje existem milhares de coisas que essa garotada adora... Imagina se eles conseguem viver num mundo sem  computadores.
    NANDO REIS - Não curte computador?
    Não é isso. É que gostava muito também do mundo sem computadores (risos).

    Fonte: http://estadao.br.msn.com/cultura/um-dia-descobri-que-dava-preju%C3%ADzo-diz-nando-reis

    segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

    Chegada dos livros eletrônicos da Amazon e do Google Play abre nova fase na venda de conteúdo digital.

    Novo capítulo


    9 de dezembro de 2012
    19h21
    Por Murilo Roncolato

    Chegada dos livros eletrônicos da Amazon e do Google Play abre nova fase na venda de conteúdo digital. Mas o Brasil está preparado?
    SÃO PAULO – Os livros digitais ou e-books chegaram de vez ao Brasil, país que não só ainda tem uma baixa penetração de e-readers e tablets como também índices baixíssimos de leitura. Amazon, Google, Apple e Kobo estão ansiosos para ver suas lojas virtuais jorrando livros digitais, mas há dúvidas sobre se ou quando isso realmente acontecerá.

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    “O brasileiro em geral lê pouco. Mas a gente pode atingir um novo público atraído pelo digital”, diz Fabio Uehara, responsável pelos negócios digitais da Companhia das Letras. “Se não tem tantas livrarias quanto se deveria, agora com um ponto de internet e um tablet ou e-reader é possível comprar qualquer livro, e tanto faz se estou em São Paulo ou no Oiapoque.”

    FOTO: Helvio Romero/Estadão

    As livrarias estrangeiras levaram mais tempo para chegar do que o planejado e chegaram com preços não tão baixos quanto o esperado.

    Boa parte da responsabilidade é das editoras. Elas se debruçaram sobre os imensos contratos, refizeram alguns acordos mais antigos com autores (de quando não se previa o formato digital), bateram o pé para o preço não ser menor do que 70% do valor do livro físico e demoraram para aprender a converter seu catálogo da forma correta.

    "Acho que as editoras brasileiras foram muito espertas ao negociar com esses players internacionais”, diz Edward Nawotka, editor do site Publishing Perspectives, especializado no setor. “Elas conseguiram obter contratos de vendas realmente decentes da Amazon. Problemas podem surgir se a Amazon adquirir muita fatia de mercado, então eles passarão a exercer pressão sobre as editoras por acordos melhores para eles, como aconteceu nos Estados Unidos.”

    Por aqui, a Associação Nacional das Livrarias também se arma. Em uma carta aberta, ela defendeu que lançamentos demorem 120 dias para chegar ao digital. “É bom que o livro digital venha, mas é importante que as livrarias sobrevivam”, diz o vice-presidente da ANL, Augusto Kater. A medida, para a presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, Sônia Machado Jardim, só incentivaria mais a pirataria que, para ela, é o “maior inimigo”. “Se o livro que estiver bombando não estiver no digital, as pessoas vão escanear e lerão do mesmo jeito.”

    Na questão do preço, o Brasil seguiu uma espécie de convenção internacional que limita em 30% o desconto do livro físico para o digital. Isso garante competitividade ao papel, mas não anima o consumidor.

    Para analistas, o mercado de e-books deverá ficar restrito a um pequeno público, composto basicamente de pessoas de renda mais alta e que já tenham tido contato com dispositivos móveis de leitura. “Quem compra livros impressos hoje, com preços médios de R$ 50, não terá dificuldade em adquirir e-readers”, diz Gerson Ramos, consultor de mercado editorial para a Nielsen e para a Fundação Biblioteca Nacional. “Estamos falando de um poder aquisitivo bem maior do que a média – grande parte inclusive já possui tais aparelhos.”

    Ramos diz ainda que o e-reader da Amazon oferece os melhores preços de e-books no Brasil – mas tem limitações. “O Kindle, por ser um aparelho de uso exclusivo tende a ter um alcance menor, pois além de tudo, ele não permite outras funcionalidades além da leitura de e-books.”

    Há quem aposte no fracasso dos e-readers (que tiveram suas vendas reduzidas em 75% entre o fim de 2011 e o início de 2012) diante dos tablets. Além de serem multifuncionais, os aparelhos estão ficando mais baratos – caso do Kindle Fire e do Google Nexus 7, com preço inicial de US$ 200 – e não demoraram para aterrissar por aqui.

    Sai ganhando o aparelho mais amigável e o que oferecer conteúdo mais barato. A Livraria Cultura e seu Kobo, Google e Apple aceitam ler e-books de outras empresas (basta baixar o respectivo aplicativo). Resta saber se Kindle, restrito apenas ao formato da Amazon e preço de R$ 300 no Brasil, terá aqui a mesma adesão que tem lá fora.

    Fonte: http://blogs.estadao.com.br/link/novo-capitulo/





    Na tarde que se avizinha e outros poemas (Portuguese Edition) [Kindle Edition]


    Marcos Freitas (Author), Emooby (Editor)

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    Digital List Price: $7.84 What's this?

    Kindle Price: $6.89 includes free international wireless delivery via Amazon Whispernet

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    Length: 144 pages (estimated)

    Language: Portuguese

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    Book Description

    Publication Date: April 11, 2012

    O livro 'Na tarde que se avizinha e outros poemas” enfeixa uma seleção de poemas dos seis primeiros livros de poesia do autor , a saber: 'Raia-me Fundo o Sonho tua Fala', 'Na Curva de um Rio, Mungubas', 'Quase um Dia', 'Moro do Lado de Dentro', 'A Terceira Margem do Rio' e 'A Vida Sente a Si Mesma'. A Antologia segue a divisão por livros e obedece a ordem cronológica inversa, do mais recente ao mais antigo. Com ilustração da capa da artista curitibana Manoela Afonso, a obra reúne poemas autobiográficos, de cenas cotidianas, de meditações sobre o tempo e a finitude da vida.

    Product Details

    File Size: 193 KB

    Print Length: 144 pages

    Publisher: EMOOBY (April 11, 2012)

    Sold by: Amazon Digital Services, Inc.

    Language: Portuguese

    ASIN: B007TLW9PM

    Lending: Not Enabled   http://www.amazon.com/avizinha-outros-Portuguese-Edition-ebook/dp/B007TLW9PM  

    Em entrevista ao Correio, Ayres Brito fala sobre sua paixão pela literatura

    José Carlos Vieira

    Carlos Alexandre
    Publicação: 09/12/2012 09:02 Atualização: 09/12/2012 18:10

    A entrevista estava marcada para ocorrer num café no Pontão. O ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal Carlos Augusto Ayres Britto chegou pontualmente às 15h. O assunto não era mensalão, política, mas literatura. De início, esse homem de 70 anos, que presidiu a mais alta Corte do país até 18 de novembro, quis admirar o Lago Paranoá e confessar a paixão pelos traços de Oscar Niemeyer diante da Ponte Costa e Silva: “Parecem garças no lago”. Nascido em Propriá, interior de Sergipe, Ayres Britto, de voz mansa e de humor suave, conversou com o Correio por mais de uma hora sobre sua origem, críticos, escritores favoritos e, o mais importante, seus poemas. Está para lançar o sexto livro, DNAlma, e ocupar uma cadeira na Academia Brasiliense de Letras.

    Poeta em primeiro lugar
    Por favor, fale um pouco da origem. Do menino Ayres Britto.

    Um menino do interior que viveu em várias cidades de Sergipe, das quais meu pai era juiz: Propriá, Gararu, Japaratuba… Tive uma infância boa, do ponto de vista familiar, mas com dificuldades econômicas. Nós éramos 11 irmãos e a única fonte de renda era meu pai, que, à época, não era bem remunerado, porque a magistratura não pagava bem. Todos nós tínhamos limitações de ordem material, mas uma infância em que a unidade familiar era muito sólida. Portanto, permeada de carinho, principalmente por parte de minha mãe, que era chegada à arte, à música. Ela cantava e tocava piano e violão. Meu pai era um juiz das comarcas e muito estudioso. Voltado para as letras, era da Academia Sergipana de Letras… O menino Ayres Britto foi um típico garoto de província, de família e de religião — toda a família é católica.

    Como e quando foi o seu primeiro encontro com a literatura?

    Com 12 anos, já escrevia poesia, porém, tinha mais intimidade com a filosofia. Lembro-me de que, nessa idade, entrava em êxtase com os livros de (Arthur) Schopenhauer, a partir de Dores do mundo. Também admirava poetas, sobretudo os parnasianos, como Olavo Bilac, Alberto de Oliveira e Raimundo Correia… e os poetas românticos Fagundes Varela, Castro Alves, Álvares de Azevedo… nunca mais parei de me identificar com os livros. Lembro-me de que, relativamente jovem, fiz um poemeto que começava assim: “Ler. Como eu leio sempre que posso. E como eu posso sempre que leio”. Me identificava muito com os versos de Castro Alves sobre os livros: “Livros... livros à mão cheia.../ E manda o povo pensar!/ O livro caindo n’alma/ É germe — que faz a palma, /É chuva — que faz o mar”.

    O senhor guarda boas lembranças…

    Era um tempo romântico, lírico, bucólico até. Um tempo em que as pessoas se olhavam nos olhos umas das outras, ou seja, não havia esta competição predatória dos nossos dias. Era uma vida interiorana, em que as pessoas conversavam em cadeiras nas calçadas, nas varandas próximas das ruas, cadeiras de balanço, cadeiras de espaldar. Ainda garoto, já dizia estes versos: “Quem primeiro se senta nessas cadeiras estendidas na calçada é a própria tarde”— era um rudimento de poesia (risos).


    Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2012/12/09/interna_diversao_arte,338267/em-entrevista-ao-correio-ayres-brito-fala-sobre-sua-paixao-pela-literatura.shtml




    domingo, 9 de dezembro de 2012

    sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

    A escritora Ana Maria Machado foi reeleita presidenta da Academia Brasileira de Letras (ABL)



    Agência Brasil
    Publicação: 06/12/2012 19:41Atualização:

    Rio de Janeiro - A escritora Ana Maria Machado foi reeleita nesta quinta-feira (6/12) presidenta da Academia Brasileira de Letras (ABL) para o ano de 2013, em votação secreta feita no Petit Trianon, sede da instituição, no centro do Rio. A chapa única, encabeçada pela escritora, tem os acadêmicos Geraldo Holanda Cavalcanti, secretário-geral, Domício Proença Filho, primeiro-secretário, Marco Lucchesi, segundo-secretário, e Evanildo Bechara, tesoureiro.

    A votação, que começou às 16h, foi feita separadamente para cada cargo, conforme determinam os estatutos da ABL, sendo considerados eleitos os acadêmicos que obtiveram a maioria absoluta de 20 votos. A regra é a mesma para a admissão de novos membros da academia, que tem um toral de 40 cadeiras.

    Se algum dos candidatos não atingir a maioria absoluta, o estatuto prevê que sejam feitos até quatro escrutínios. Ao final da sessão, depois de anunciados os eleitos para 2013, ocorre a cerimônia de incineração das cédulas, uma tradição da instituição fundada por Machado de Assis em 1897.

    A carioca Ana Maria Machado, que desde 2003 ocupa a cadeira número 1 da ABL, é considerada pela crítica uma das mais importantes escritoras brasileiras contemporâneas. Também jornalista, trabalhou em Paris e Londres, além de diversos veículos de comunicação no Brasil. A carreira literária teve início em 1969 e desde então Ana Maria Machado publicou nove romances, oito livros de ensaios e mais de 50 livros infantojuvenis, que venderam cerca de 19 milhões de exemplares.

    A posse da diretoria para o novo mandato será na próxima quinta-feira (13), às 17h30, também no Petit Trianon.

    quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

    Sarau dos Saraus - TRIBO D'ARTES

     

         Prezados(as) amigos(as),
    todo final de ano a Tribo das Artes realiza o SARAU DOS SARAUS,
    um evento que congrega os grupos fazedores de saraus do DF e região.
    Será no próximo SABÁDO, dia 08/12, às 20 horas, no Bar Doce Bar
    ( nova casa do Kareca ).
     
     A programação está impecável, veja no anexo.
     Para saber onde fica o Bar Doce Bar é só clicar
    no site da Tribo  http://www.tribodasartes.org/ 
    você vai encontrar o mapa e outras informções.
    Venha e traga sua família e amigos(as).
     
                         

     
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