segunda-feira, 4 de abril de 2016

HARMONIA DAS VOZES, LIVRO DE ROGÉRIO LEONEL


HARMONIA DAS VOZES, LIVRO DE ROGÉRIO LEONEL
Por Rogério Salgado*

Rogério Leonel é hoje, sem sombra de dúvidas, um dos nossos maiores arranjadores, comparado aos grandes mestres da Música Popular Brasileira. E posso afirmar isso sem receio, pois como pesquisador assíduo da música universal, tenho observado isso. E para dividir sem egoísmo aquilo que conhece e realizou ao longo de sua estrada, ele lança através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte (Projeto 1147/2012), o livro “Harmonia das Vozes”. Mas deixemos que o próprio Rogério nos diga sobre isso:

“No final da década de 1970 escrevi os primeiros arranjos para o Festival Ponteio promovido pela UFMG. Um tempo depois, um embrião do que mais tarde viria a ser o quarteto feminino “Tom Sobre Tom” me possibilitou dar continuidade a este trabalho tão rico e interessante. Até os dias atuais, não parei mais de escrever para vozes. No ano 2000, comecei a escrever para um grupo de vozes mistas, que existe até hoje, o “Da Boca Pra Fora”. Este novo encontro consolidou minha atividade, enquanto arranjador vocal. A voz talvez seja o mais completo instrumento, capaz de juntar a letra com a melodia, além de o timbre ser único para cada pessoa.”

“Harmonia das Vozes” traz uma seleção de partituras para 20 canções de compositores mineiros e de domínio público, no qual o autor pretende iniciar uma série de publicações de arranjos vocais, seguido de um segundo volume, todo dedicado a compositores de diversas regiões do país. Alguns desses arranjos foram escritos para quatro vozes, sendo Soprano, Contralto, Tenor e Baixo, tendo outros sido criados originalmente para quarteto feminino e depois adaptados para coro misto e alguns deixados propositalmente sem classificação de vozes. Cada arranjo vem com uma explicação histórica, sendo elas: “Água de Moringa de Valter Braga e Jorge Fernando dos Santos, “Baião Barroco” de Juarez Moreira e Simone Guimarães, “Baruios do Mar” de Regina Freitas, “Calix Bento” domínio público recolhido por Tavinho Moura, ”Canção do Sol” de Hudson Brasil e Toninho Camargos, “Canto de Desalento” de Toninho Horta e Rubens Théo, “Catedral de Brasília” de Rogério Leonel, “Criaturas da Noite” de Flávio Venturini e Luiz Carlos Sá, “Furta-cor” de Rogério Leonel, “Milagre dos Peixes” de Milton Nascimento e Fernando Brant, “Navio de Pedra” de Ladston do Nascimento, “Pelo amor de cantar” de Toninho Camargos e Luiz Henrique de Faria, “Riacho de Areia” de domínio público, “Rio Araguaia” de Ricardo Faria e Toninho Camargos, “Sem Compromisso” de Nelson Trigueiro e Geraldo Pereira, “Serena Estrela” de Regina Freitas, “Serenô” de domínio público, “Títulos de Nobreza” de João Bosco e Aldir Blanc, “Trilha de Luz” de Hudson Brasil e “Última Seresta” de Ricardo Faria.
harmonia das vozes, capa
Rogério Leonel é um cara que dispensa apresentações, pela sua história como músico não só mineiro, mas brasileiro, que ao longo de sua carreira tem recebido elogios de artistas admiradores de sua obra, tais como: Toninho Camargos, Ezequiel Lima, Toninho Horta, Jorge Fernando dos Santos e Guinga, entre outros. “Harmonia das Vozes” tem revisão ortográfica de Jorge Fernando dos Santos, projeto gráfico e ilustrações de Adriano Alves, fotos de Bárbara Suyan, produção executiva de Saulo Sabino, assistência de produção de Lígia Jacques, diagramação de partituras de Cristiano Vianna, revisão de partituras de Rogério Leonel e Lígia Jacques, coordenação geral de Rogério Leonel.

Rogério Leonel, é violonista, compositor e arranjador. Ministra cursos e oficinas de harmonia e violão. Foi professor da Escola Livre Música de Minas, de Milton; arranjador da Orquestra de Violões do Colégio Estadual Central de Belo Horizonte, dentre outras. Tem registrado seu trabalho nos álbuns: “Choro Barroco” e “Choro Cantado”, de Lígia Jacques, “Titane” (primeiro disco solo), “Simbora, João” de Ladston do Nascimento, “Subvoar” de Loslena, “Minas São Várias” — coletânea de compositores e cantoras mineiros, “Encontros” de Toninho Camargos, “O Tom e o Fundamento” de Hudson Brasil. Entre seus shows, destaca-se: “Diálogo”, realizado na Fundação de Educação Artística/BH. Sua música “Choro Barroco” foi incluída como tema de abertura no documentário “Vanja Orico”, produzido por Luiz Carlos Prestes Filho para o “Canal Brasil”.

E quem diz com maestria que Escrever arranjos vocais é como resolver quebra-cabeças” merece respeito e admiração. “Harmonia das Vozes” está aí para quem quiser pesquisar, conhecer, ou até mesmo apenas ter a curiosidade de se aproximar mais da nossa história musical brasileira. Contatos: avozeoviolão@yahoo.com.br, telefone (31) 99317-2264. Acessem a página do livro no Facebook:  Livro “Harmonia das Vozes” — Rogério Leonel.

* Rogério Salgado é poeta profissional. Natural de Campos dos Goytacazes, interior do estado do Rio de Janeiro. Filho da pianista Glória Salgado, cresceu ouvindo sua mão tocar piano e recitar poemas em saraus dentro de casa. Em 1980 mudou-se para Belo Horizonte. Em 1983 criou a revista Arte Quintal, um dos mais importantes veículos culturais da época. Idealizou e realizou entre 2005 e 2014 em parceria com Virgilene Araújo, o Belô Poético – Encontro Nacional de Poesia de Belo Horizonte evento que reunia, na capital mineira, poetas de vários estados do Brasil e do exterior.  Em 41 anos de carreira poética, publicou mais de 30 livros, sendo o último, o livro de memórias “Poeta Ativista” (RS Edições-2014). Contato: poetarogeriosalgado@yahoo.com.br
Titane, Canção para nascer de novo (Rogério Leonel e Antônio Barreto)

Fonte: http://brasil.revistadelosjaivas.com/harmonia-das-vozes-livro-de-rogerio-leonel/

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Título: "Eles não moram mais aqui", de Ronaldo Cagiano





    LOCAL: MARTINICA CAFÉ
    Dia 22.04.2016 a partir das 19h.
Telefone:(61) 3326-2357

SOBRE AS OBRAS

Título: "Eles não moram mais aqui", de Ronaldo Cagiano
Gênero: Contos
Ed. Patuá, SP, 2015
120pgs

Release:
Trata-se do 17º livro na carreira do autor. É uma reunião de 16 contos escritos ao longo dos últimos 7 anos, inéditos em livros. Alguns deles foram premiados em concursos e outros foi publicados em jornais e revistas literárias  como o SLMG, Rascunho, Revista E, do SESC/SP, Suplemento Pernambuco, Literaturen Glas (Bulgária), Revista da ABL e Correio das Artes (PB).
Os contos falam de solidão, da passagem do tempo, da morte, em cujas histórias o autor, pela voz de seus personagens, percorre variada temática, do lirico ao social, dentro de uma perspectiva narrativa em que há um forte questionamento existencial sobre os dramas e dilemas quotidianos, além de uma inflexão metafísica sobre os problemas ligados ao homem e seu estar no mundo. Segundo Leo Barbosa, poeta, professor e articulista do Correio da Praíba, "Cagiano imprime uma atmosfera na qual os cenários das narrativas se unem na tentativa de percorrer os sentimentos e as emoções do narrador e das personagens. O autor nos chama a atenção por utilizar frequentemente epígrafes em seus contos. Tal qual Murilo Rubião, dialoga com outros autores a fim de ambientar sua narrativa em polifonias, múltiplas vozes que conferem aos textos constantes rupturas e suturas".


Título: "Para fugir dos vivos", de Eltânia André
Gênero: Romance
Ed. Patuá, SP, 2015
190pgs

Release:
Nesse romance a autora tematiza a relação dificil entre dois filhos e Ismália (ou Maria Comprida), a mãe dominadora e o pai ausente, negligente e ensimesmado. Dividido em dois capítulos "Livro 1" e "Livo do Miguel" -  em cada um repercutem a voz e a visão de dois irmãos sobre a própria mãe; um intelectualizado e pensador; o outro, ganancioso e pragmático. Numa cosntrução em que a narrativa vai se desdobrando em flashbacks temporais e projeções psicológicas, na esteira de olhares distintos sobre fatos e acontecimentos que nortearam a convivência tensa no seio familiar, prevalecem o silêncio, as dores, os deslocamentos das próprias vidas,  resumindo o estado de tristeza e torturas que habitam essas almas. Para o escritor mineiro Whisner Fraga, o livro "é sobre uma matriarca extremamente dominadora, que abafa qualquer ímpeto sentimental  de todos que a cercam. A onipotência dessa mãe terrível - mas uma mãe talvez muitas vezes pior dentro de si mesma - revolta o leitor.  Para o escritor e crítico Ricardo Ramos FIlho, escritor e crítico paulista, "Ao entrarmos em contato com as perspectivas de cada um [ dos personagens ], podemos observar a diversidade psicológica do humano. Os dois recuperando suas dores deslocados e tristes"

quarta-feira, 16 de março de 2016

3ª Edição do Chá com Letras





3ª Edição do Chá com Letras

A 3ª Edição do Chá com Letras será realizada na Embaixada da Índia, em Brasília, nesta quarta-feira, dia 16 de março de 2016, às 17 horas. O evento tem como objetivo a integração entre Escritores e Poetas do Brasil e da Índia. É uma iniciativa proposta pelo poeta e diplomata Sr. Abhay Kumar, Vice-chefe da Missão. E conta com a condução do poeta brasileiro Marcos Freitas.

Poetas participantes: Carla Andrade, Luiz Felipe Vitelli, Noélia Ribeiro, Devana Babu e Yanoré Flávio.

Carla Andrade – Carla Andrade Bonifácio Gomes é mineira de Belo Horizonte. Mora em Brasília há sete anos, onde trabalha como jornalista e é poeta em tempo integral. Alguns de seus poemas foram premiados em concursos em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. O caderno Pensar do Jornal Correio Braziliense publicou inúmeras de suas poesias. No dizer do crítico Adalberto Müller, “A poesia de Carla Andrade articula imagens que parecem brotar da fonte mais pura da poesia. Seus poemas raramente estão preocupados com um lastro de realidade, parecem estar muito mais submissos a uma vertiginosa – e difícil – sedução da imagem”. E para a poeta Angélica Torres, “Carla Andrade pisa firme no chão da poesia, levitando. Quanto mais leio, mais gosto de seu rebuliço linguageiro.  Mais me surpreende a fala crisálida, a habilidade com que desmonta e recria o seu sentido.”. Carla Andrade publicou “Conjugação de Pingos de Chuva”, em 2007, pela editora LGE, de Brasília. Em 2014, lançou o livro “Voltagem” pela editora Megamini, do Rio de Janeiro.

Luiz Felipe Vitelli – Paraense morando no Distrito Federal, desde 1969. Morador de Planaltina. Poeta, artista plástico, ator, artesão, joalheiro. Membro da Tribo das Artes, cia de teatro cara d'palco e contra in-versos. Recita suas poesias pelos saraus de Brasília, a exemplo do Poemação, Sarau do Perdiz, e tantos outro e faz parte do Coletivo Mestre D’Ármas.

Noélia Ribeiro – Pernambucana e carioca. Começou a escrever aos 9 anos de idade, no Rio de Janeiro. Depois veio para Brasília, onde se graduou em Letras pela UnB. Depois de participar do livro "Salada Mista" com os poetas Sóter e Paulo Tovar, lançou seu livro solo "Expectativa" (1982). Em 2009, vem a lume o livro "Atarantada", em 2009, pela Editora Verbis, de Brasília. E em 2015, publicou o livro “Escalafobética”, pela Editora Vidráguas, do Rio Grande do Sul, com prefácio de Leila Miccólis e posfácio do poeta Alberto Bresciani. Tomou parte de coletâneas de poetas como "Talento em Prosa e Verso" - REBRA; "Fincapé" - Coletivo de Poetas, "Poesia do B", organizado pelo Açougue Cultural T-Bone, entre outras, e teve poemas publicados em jornais da cidade. É presença ativa em recitais, saraus e movimentos poéticos realizados em Brasília. A poeta é mais conhecida como Nonô, devido à canção Travessia do Eixão, de autoria de Nonato Veras e do poeta Nicolas Behr, cantada pelo grupo Liga Tripa, de Brasília, e gravada pela banda Legião Urbana, em CD, lançado após a morte de Renato Russo.

Devana Babu – Paulo Sérgio Jr., ou melhor devana babu, por ele mesmo: “É o meu nome artístico. Devana significa senhor em hindu, é como se fosse uma saudação. E Babu vem de babuíno, do macaco, dos nossos ancestrais. Acabei reduzindo, por pura preguiça, a palavra e acrescentei ao Devana. Aí, virou Devana Babu”. Devana é aplaudido não só nas ruas de São Sebastião, aonde mora, organiza Saraus, publica fanzines, mas em todos os lugares por onde declama e interpreta seus poemas. E ainda nos surpreende com a irreverência e a riqueza de seus contos, crônicas e histórias de mistério. Aos 14 anos, escreveu o livro “O Esdrúxulo”, ilustrado pelo amigo Próton. Depois surgiu a Gazeta do Oprimido. Participou, desde a fundação do grupo Radicais Livres S/A, fundado pelo pai, Paulo Dagomé, pela mãe Nanah Farias, e outros artistas de São Sebastião.  Hoje, faz parte do grupo SuperNova. E, segundo ele, é “aspirante a jornalista, dublê de poeta, ensaio de músico e esboço de quadrinista”.

Yonaré Flávio – Alagoano, nascido em Maceió, entre o mar, os coqueiros, as lagoas, os pífanos do esquenta-muié e os pandeiros dos emboladores de coco, que enfeitavam as ruas da infância. Crescido embalado pelo frevo e o forró, veio o Teatro com todas as suas vidas. “Cadernos de Poesia: Perímetro Urbano” e “Agruras do Sentimentalismo” são suas obras publicadas. Yonoré é poeta, ator e educador.


SERVIÇO:
Embaixada da Índia
Endereço: SES 805, lote 24, Asa Sul, CEP 70452-901, Brasília-DF.
Telefone: (61) 3248-4006


quarta-feira, 2 de março de 2016

SARAU PERDIZ - DIA MUNDIAL DA POESIA


Reinaugurado em junho de 2015, o Teatro Oficina Perdiz, abre suas portas para a poesia brasiliense.  O espaço de importância histórica para o teatro brasiliense, funcionou durante 38 anos em área pública, agora em um novo espaço, na 710 Norte, rua das oficinas.  Um local projetado que mantém as características anteriores,  oficina, teatro e residência do criador José Perdiz (83).
Três coletivos poéticos (TERTÚLIAS A LUZ DE VELAS, ANARCOPOÉTICO e POEMAÇÃO) terão  apresentações nas noites das segundas- feiras no Teatro Oficina Perdiz. Saraus quinzenais sempre sob a coordenação de um dos coletivos.  
No Dia Mundial da Poesia, 14 de março, estaremos realizando o SARAU DO PERDIZ ,  com os três coletivos poéticos, abrindo as portas do Teatro Oficina Perdiz para a poesia local.
Para este sarau convidamos poetas, atores e músicos da grande Brasília para celebrarmos a poesia. Temos as presenças confirmadas de Adeilton Lima, André Giusti, devana babu, Dina Brandão, Domício Chaves, Jorge Amancio, Marcos Fabrício, Marcos Freitas, Marcos Pacheco  trazendo um pouco do show– Chorando com Pessoa, Marina Mara, Nanda Fer, Nicolas Behr, Noélia  Ribeiro, Preto  Breu, Wélcio Toledo, Yonaré Flávio e aberto para os Poetas que estiverem na plateia e desejem mostrar seus poemas.
O novo espaço do TEATRO OFICINA PERDIZ na 710 Norte, rua das Oficinas, abre suas portas para a poesia brasiliense.
 Venham celebrar a poesia.
 Sejam Bem Vindos

Dia 28 de março – Tertúlia a Luz de Velas – coord. Marcos Pacheco
A existência de Tertúlia a Luz de Velas confunde-se com a criação do Teatro Oficina Perdiz, suas apresentações trazem uma releitura de poetas como Fernando Pessoa, Vinicius de Morais, Mario Quintana dentre outros numa harmonia entre música, teatro e poesia.  
Dia 11 de abril – Anarcopoético -  coords – Wélcio Toledo e Yonaré Flávio
Nos últimos três anos o Anarcopoético, caracterizou-se por “invadir” áreas públicas realizando saraus com a participação de poetas da cidade e do público em geral, a repercussão  foi grande e hoje realiza uma vez por mês um sarau anárquico no Bar Raízes.
Dia 25 de abril – Poemação – coords – Jorge Amancio e Marcos Freitas
O Poemação vem desde o ano de 2009 realizando saraus, privilegiando o autor brasilense, criando espaço para que divulgue, apresente e discuta a sua obra poética. Inúmeros poetas foram homenageados e tiveram suas trajetórias e obras apresentadas.

SARAU PERDIZ
DIA MUNDIAL DA POESIA
segunda feira
dia 14 de março  as 19:30
TEATRO OFICINA PERDIZ
SCLRN710  Bloco E  Loja 48
Rua das Oficinas

Entrada  Franca
 
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