sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Estudante de apenas 10 anos lança seu primeiro livro de poesias


Qua, 19-12-2012 ás 17:11:00

O pequeno livro também será utilizado para o incentivo a leitura dentro da própria escola

Um talento revelado nas carteiras de uma escola pública de Teresina, Francisco Anderson, tem apenas 10 anos e lançou hoje (19) seu primeiro livro de poesias. Apaixonado pela leitura e escrita, o estudante do 5º ano da Escola Municipal Benjamim Soares de Carvalho contou com o apoio de uma professora para realizar seu sonho de publicar as melhores produções e nomear a obra de "Poesia pra cá, poesia pra lá".


A professora Gerdany Carvalho, que auxiliou na revisão, ilustração e organização do livro, conta que a proposta veio do próprio garoto, com o sonho de ser um escritor. "Certo dia ele me mostrou um caderninho cheio de poesias, fiquei impressionada com a qualidade dos textos, principalmente porque são bem realistas, falam da família, amigos e do lugar onde mora. Decidi embarcar neste sonho e comecei a estimular essa visão diferenciada que ele tem do mundo", revela.

Segundo a professora, o pequeno livro também será utilizado para o incentivo a leitura dentro da própria escola, estando disponível na "Banca da Pracinha", um espaço montado na escola com diversos livros e revistas para uso das crianças.

"Adoro atividades com produção de texto, parece que vejo poesia em tudo", brinca o menino. O livro começou a ser escrito há 2 anos e reúne 11 poesias escritas e escolhidas por Anderson, que é fã de poetas como Casimiro de Abreu e Cecília Meireles. "Leio muitos livros, converso sobre poesia. Lançar esse livro, que comecei a escrever com 8 anos, é um sonho realizado", finaliza, tímido.

Genivaldo Catão Torquato lança o primeiro livro de poemas aos 83 anos


Publicação: 04/01/2013 08:09 Atualização:

 (Ed Alves/CB/D.A Press)

Aos 83 anos, o escritor Genivaldo Catão Torquato não deixa dúvidas: “A cabeça tá muito boa”, como ele referenda. Melhor ainda fica a satisfação, pelo primeiro livro publicado, Espelho d’alma, que, com lançamento em Fortaleza, rendeu a venda de 250 livros. Integrante da Academia Leonística de Cultura no Ceará, Torquato, seguindo um admirado ditado chinês (em torno de não perder oportunidades), casou a impressão de mil exemplares com obras sociais do Lions Clube, em consonância com preceitos religiosos demarcados pela leitura da obra. Desde os 17 anos, o paraibano de Campina Grande — motivado pela “paixonite dos 16 anos, daquela época em que era proibido pegar na mão” — fundou as bases poéticas percebidas em Espelho d’alma.

Folhas e mais folhas de papel, unidas pelo desejo de poetizar, foram objeto de realização para o autor, também coronel reformado do Exército Brasileiro. Autodidata, ele conta que todas “as fotos, alegorias e imagens” das 120 páginas do livro foram “esmaecidas” por ele mesmo, com uso de programas de computador. “Por toda minha vida, minhas principais funções foram ligadas à inteligência”, ressalta o ex-integrante da Escola Nacional de Informações, em meados dos anos de 1970, que também colaborou com crônicas para o Diário do Nordeste (Fortaleza). Há oito anos morador de Brasília (pela quarta vez), Torquato, vale lembrar, teve publicado no Correio o indignado texto batizado de Vergonha de ser brasileiro. “Mandei pro jornal, na seção de Carta do Leitor, contra o desmando e a esculhambação do governo. Também encaminhei a indignação ao Supremo Tribunal Federal e a todos os deputados e senadores”, conta, ao falar do texto de 2007.

Educação: lição de casa benfeita


22/12/2012 – Exame.com
Educação
 
Lição de casa benfeita
 
Dedicadas a ensinar a ler, a escrever e a fazer contas, escolas públicas de comunidades carentes em estados mais pobres, como o Piauí, conseguem avançar na educação
 
Patrícia Ikeda
                                                               Leo Caldas/EXAME.com

 
Escola Bom Princípio, em Teresina: as salas de aula são simples, mas sobra dedicação
 
São Paulo - Se existe algo que marcou a vida da dona de casa Maria de Jesus Luz, foi ouvir pela primeira vez o filho João Gabriel, de 8 anos, ler um texto completo, sem vacilar na pronúncia das palavras. “Numa tarde de junho, ele chegou da escola e leu uma receita de bolo de chocolate porque queria que eu fizesse”, diz Maria de Jesus. “Foi emocionante. No começo do ano, ele mal entendia o que lia.”
 
Mãe e filho vivem na área rural de Teresina, capital do Piauí, um dos estados mais pobres do Brasil. O PIB é igual ao do Congo, e a renda per capita, de 367 reais, é a segunda pior do país. Mas o Piauí tem se destacado numa área em que o Brasil patina — a educação. Foi o estado que mais galgou posições no ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o Ideb.
 
Foram seis colocações desde a criação do indicador em 2005 — saiu da 23a posição, de uma lista de 27, para a 17a. A nota do estado, de 4,4, ainda é baixa — a média nacional é 5 —, mas os exemplos de superação de escolas locais, com orçamentos muito apertados, chamam a atenção.
 
“A maioria dos estudos pedagógicos se concentra em avaliar as falhas das escolas para evitar erros”, diz Karina Rizek, coordenadora de Projetos Educacionais do Instituto Natura, que pesquisa o sucesso de escolas piauienses. “No Piauí, estamos vendo o que deu certo para replicar.”
 
A receita por lá é tão simples quanto a de um bolo caseiro. João Gabriel estuda na Bom Princípio, uma escola de 1o ao 5o ano, com sete salas de aula, sem biblioteca nem refeitório. Mas no ranking do Ideb ela é a melhor do estado, dedicada aos primeiros anos do ensino. A nota é 7,7.
 
O que faz a diferença é o currículo e como ele é aplicado. Apesar de oferecer ciências, geografia e história, as prioridades são o português e a matemática. Ou seja: ensinar a ler, a escrever e a calcular. Quem dá sinais de que está ficando para trás vai direto para as aulas de reforço.
 
O filho de Maria de Jesus terminou 2011 com problemas e começou 2012 numa jornada escolar dupla. Além das aulas pela manhã, por seis meses retornou à escola três tardes por semana. Nesses dias, por 4 horas se dedicou a resolver exercícios e a participar de jogos educativos, acompanhado de perto pela professora. O corpo docente é um ingrediente à parte.
 
As 13 professoras dedicam um terço da carga horária ao aperfeiçoamento de sua formação: preparam aulas com acompanhamento de uma pedagoga e frequentam quinzenalmente os cursos oferecidos pela Secretaria de Educação do município. “Professores qualificados são insubstituíveis”, diz Luiz Cláudio Costa, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, responsável pelo Ideb.
 
Outras escolas com a mesma estratégia de se concentrar no básico também avançam, mesmo quando precisam contornar limitações mais severas. A escola Cícero Barbosa Maciel, em Pedra Branca, no Ceará, tem um orçamento tão apertado que depende da boa vontade da comunidade.
 
Há quatro anos, os familiares fizeram um mutirão para consertar 50 carteiras, numa demonstração de que estão dispostos a apoiar a instituição. “Cerca de 60% dos pais são analfabetos, mas querem participar da educação dos filhos como podem”, diz a diretora Maria Ducilene da Silva. A Cícero tem nota 8,1 no Ideb.
 
Na Escola Municipal São Miguel, em Quixaba, no sertão de Pernambuco, as aulas de reforço são obrigatórias e ocorrem onde for possível: na biblioteca, nos corredores e até embaixo das árvores do jardim. “Nosso trabalho é transformar alunos em leitores competentes, não importa o sacrifício”, diz a secretária de Educação do município, Adiene de Medeiros.
 
Nos últimos dois anos, a nota da escola foi de 5,2 para 7,8. “Recursos são importantes, mas dinheiro não garante qualidade”, diz o economista Gustavo Ioschpe, especialista em educação. “Escolas que fazem o básico com pouco são a prova disso.” O Congresso brasileiro quer obrigar que o dinheiro do pré-sal seja destinado à educação. Exemplos como o da Bom Princípio, porém, mostram que nada substitui uma lição de casa benfeita.
 
 

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Ao contrário da não ficção, romances e contos brasileiros não emplacam boas vendas


03/01/2013-03h00

MARCO RODRIGO ALMEIDA
DE SÃO PAULO

Basta uma rápida olhada nas listas de livros mais vendidos para notar dois cenários bem distintos no mercado editorial brasileiro.

A categoria de não ficção é dominada por livros nacionais, quase sempre ocupando os primeiros lugares.
Já entre os títulos de ficção, encontrar um autor brasileiro é como achar uma agulha em um palheiro.
O site "PublishNews", que monitora as vendas de 25% a 35% das livrarias do país, publicou um balanço de 2012 que ilustra bem a questão.
Entre os 20 livros de não ficção de maior sucesso no ano, há 14 títulos brasileiros (veja ao lado). Biografias do bispo Edir Macedo e do empresário Eike Batista e o manual de etiqueta da colunista da Folha Danuza Leão são os maiores sucessos da categoria.
Na seara da ficção, há apenas dois autores brasileiros entre os 20: Jô Soares e Luis Fernando Verissimo, ambos no fim da lista.
O livro de Jô, "As Esganadas", ocupa o 17º lugar no grupo liderado pela trilogia britânica "Cinquenta Tons de Cinza". É o melhor desempenho de uma ficção brasileira em 2012, embora tenha sido lançado em outubro de 2011.
A aferição feita pelo "PublishNews" é considerada hoje pelas editoras a mais confiável do país. Ainda assim, não há números exatos de exemplares vendidos no Brasil. As listas de livros mais vendidos dependem de dados de editoras e livrarias, que nem sempre divulgam essas informações.
Escritores, autores e críticos ouvidos pela Folha apontaram tanto questões de mercado quanto artísticas para tentar, ao menos em parte, explicar o fenômeno.

LITERATURA POPULAR

"O mercado cresceu, mas ficou mais concentrado. Poucos títulos vendem muito. Neste cenário, fica difícil competir com um blockbuster internacional", diz Otávio Marques da Costa, publisher da Companhia das Letras.
"Enquanto isso, na não ficção", completa, "os títulos internacionais têm menos força. O público prefere assuntos que lhe são próximos, sobre nossa história. É mais fácil entrar na lista."
Para ele, falta ao Brasil a tradição de uma literatura comercial de qualidade, que faça frente aos sucessos estrangeiros. Cita como exemplo vitorioso o caso de "As Esganadas", editado pela Companhia.
Sergio Machado, presidente do grupo editorial Record, aponta o mesmo problema.
"Há pouca gente aqui se arriscando a fazer uma ficção mais popular. Quem poderia fazer isso bem prefere ir para a TV, escrever a novela das oito."
Os dois maiores sucessos brasileiros do grupo em 2012, segundo o levantamento do PublishNews, são de não ficção: "A Queda", de Diogo Mainardi, e "Encantadores de Vidas", de Eduardo Moreira.
O último, conta Machado, recebeu uma verba de marketing "agressiva": mais de R$ 200 mil. Um livro de ficção nacional considerado "normal" recebe cerca de R$ 2.000 de marketing."Esse investimento é mais raro mesmo na ficção. Não adianta fazer publicidade de um produto que não vai despertar o interesse do público", afirma.
Enquanto Companhia e Record dizem dividir seus catálogos brasileiros de forma equiparada entre ficção e não ficção, a Leya tem privilegiado este último.
"Simplesmente porque são poucos os autores de ficção que merecem publicação", justifica o diretor-geral da editora, Pascoal Soto.
Ele esteve envolvido em alguns dos principais fenômenos da não ficção dos últimos anos, como "1808" (quando Soto ainda atuava na Planeta) e a série "Guia Politicamente Incorreto" (já na Leya).
"Na não ficção, encontramos autores dispostos a atender à demanda do grande público. Eles escrevem de forma acessível. Já os romancistas escrevem para os amigos, para ganhar o Nobel de Literatura", alfineta Soto.
Arte/Folhapress

Exposição sobre o poeta Carlos Drummond de Andrade chega a Brasília



03/01/2013

Diego Ponce de Leon

Carlos Drummond de Andrade, tema de uma instalação itinerante


Um dos mais tradicionais espaços culturais da cidade, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), costuma surpreender o público pela ousadia das instalações, pela programação teatral ou pelo ineditismo das exposições. Drummond, testemunho da experiência humana não angariou os mesmos elogios que as intervenções anteriores. A exposição sobre o poeta mineiro faz parte do Projeto Memória, da Fundação Banco do Brasil, cujo objetivo principal é celebrar personalidades da cultura brasileira. Castro Alves, Monteiro Lobato e Rui Barbosa foram alguns dos homenageados.

Além da instalação itinerante, um livro foto biográfico e um vídeo documentário compõem um material didático enviado para bibliotecas e escolas públicas. Ou seja, os 16 painéis dispostos na área externa do CCBB (Setor de Clubes Sul) não representam toda a experiência proposta, que acaba restrita aos alunos das instituições beneficiadas. Desprovidos do conteúdo integral, os brasilienses se surpreendem com uma mostra curta e minimizada.

Fonte: http://divirta-se.correioweb.com.br/materias.htm?materia=18060&secao=Programe-se&data=20130103

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Cidade de Montevidéu é escolhida capital cultural ibero-americana





Agência Brasil
Publicação: 02/01/2013 10:46 Atualização


A cidade de Montevidéu, no Uruguai, foi escolhida este ano a capital ibero-americana da cultura. A iniciativa é da União das Cidades Capitais Ibero-Americanas (UCCI) que reúne 27 localidades, inclusive Brasília. Ao longo de 2013, a capital uruguaia deve promover uma série de eventos artísticos, como festivais  internacionais de tango, cinema, jazz, arte artes e design.

A prefeita de Montevidéu, Ana Olivera, lembrou que a cidade recebeu a mesma distinção em 1996. Segundo ela, a primeira atividade será o Desfile Ibero-Americano de Carnaval, no bairro de Carrasco, em 19 de janeiro.

Ao apresentar a cidade na disputa de capital cultural, a prefeitura de Montevidéu mostrou um calendário de  atividades artísticas. Na relação se destacam o Festival Internacional de Música Avançada e Cultura Contemporânea, de 9 a 13 de abril; o Fest Contrapedal, de 10 a 14 de abril; a Semana de La Cumparsita, em abril; o Festival de Desenho, em 15 de junho; o Festival de Arte Futura, em novembro, e vários eventos de tango, cinema, jazz e teatro.

Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2013/01/02/interna_diversao_arte,342041/cidade-de-montevideu-e-escolhida-capital-cultural-ibero-americana.shtml

Poeta Nicolas Behr relembra a infância no interior do MT em novo livro



Publicação: 02/01/2013 08:38 Atualização: 02/01/2013 09:52

 (David William Pivotto/Bruno Schurmann/Marcus Polo Duarte/Divulgação)
Versatilidade é um atributo que Nicolas Behr exerce com recorrência. Nem só de L2 e W3 vive o poeta. Conhecido pelo trabalho em torno de Brasília, musa inspiradora dos mais célebres poemas, Behr preferiu fugir do eixo nas últimas produções. Depois de surpreender o público brasiliense com Meio seio, obra sobre paixão e sexo, o mato-grossense cruzou o rio e voltou à infância no delicado A lenda do menino lambari, uma coletânea de poemas inspirados nos primeiros anos de vida, em Diamantino (MT).

Uma das surpresas desse novo trabalho fica por conta das ilustrações. A tarefa coube aos alunos da escola municipal Castro Alves. A escolha do colégio não foi por acaso. As instalações ficam ao lado da antiga fazenda onde o próprio Behr passou parte da infância e que hoje é tomada por um assentamento. “A interação com as crianças foi gratificante”, conta. E os resultados frutíferos. Foi de um dos desenhos que o título do livro se originou. “Era apenas ‘menino lambari’. Em uma das imagens, um dos alunos escreveu a frase ‘a lenda do menino lambari’ e ficou”.

Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2013/01/02/interna_diversao_arte,342017/poeta-nicolas-behr-relembra-a-infancia-no-interior-do-mt-em-novo-livro.shtml

 
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