quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Encontro Nacional Nordestino de Cordel em Brasília


Benefícios, como direito à previdência, serão reivindicados para artistas ligados ao gênero
Diego Ponce de Leon

Publicação: 13/02/2013 06:30Atualização:

Xilogravura de J. Borges, o mais famoso gravador nacional em atividade (Carlos Silva/CB/D.A Press)

Xilogravura de J. Borges, o mais famoso gravador nacional em atividade

A literatura de cordel passeia por terras brasileiras desde o início da colonização. Lá se vão séculos. Nem por isso, os artistas ligados ao gênero gozavam de qualquer prestígio. Principalmente, àqueles relacionados aos direitos trabalhistas. A vocação era exercida informalmente. A partir de 2010, graças ao I Encontro Nacional Nordestino de Cordel em Brasília (2009), o empurrão final foi dado e a Lei 12.198/2010 entrou em vigor, depois de pastar 25 anos no Congresso.

Segundo o texto, repentistas, emboladores de coco, contadores de causos populares e cordelistas devem ser reconhecidos como profissionais artísticos e, então, usufruir dos direitos destinados à classe. Avanço tardio, porém imprescindível. Apesar da regulamentação, vários entraves ainda pautam o setor. Destarte, fundamental a realização do segundo encontro — que acontece a partir de hoje (e segue até sexta), no Teatro da Caixa — e a manutenção da discussão.

Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2013/02/13/interna_diversao_arte,349286/encontro-nordestino-de-cordel-vai-cobrar-mais-beneficios-para-artistas.shtml

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