sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Amneres, poeta de Brasília




“Onde me levarão os passos dessa paixão?” – perguntam os versos de Verbo e carne, novo livro de Amneres, poeta de Brasília. Enquanto dirige sua indagação à natureza e a um “Deus Supremo”, a autora se concentra – e compartilha com o leitor – na “música a tocar no quarto", no "barulho da respiração” em seu peito, logo abaixo do caderno onde o pulso colore de palavras e tons vívidos as páginas.

Ritos e ritmos, encontros e ciclos, sonhos e recomeços – estes poemas quase “alquímicos“ falam do amor e da criação, do calor do sol, da embriaguez do matiz azul e verde do mar. Inebriados pelo céu ciano, pelo whisky ou pelo amor, seus versos ecoam intensidade rara, aliada à habilidade na escrita.

Verbo e carne apresenta uma poesia em efervescência, reafirmando o talento poético de Amneres, já consolidado em oito livros. O verbo caminha aqui com a carne em sonetos e poemas pulsantes – que inquietam, acalantam e encantam a cada leitura.

Número de páginas
104
Ano
2014
Formato
14x21
ISBN
978-85-421-0280-2



Senado aprova ampliação do Parque das Nascentes do Rio Parnaíba


19/12/2014 12h59 - Atualizado em 19/12/2014 12h59

Senado aprova ampliação do Parque das Nascentes do Rio Parnaíba

Projeto de lei pretende alterar os limites do parque para 749.848 hectares.
A proposta aprovada segue para sanção da presidente Dilma Rousseff.

Do G1 PI
 
O Plenário do Senado aprovou esta semana o projeto de lei da Câmara que altera os limites do Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba, localizado entre os estados do Piauí, Maranhão, Bahia e Tocantins. A proposta segue agora para sanção presidencial e pretende ampliar a área de preservação para 749.848 hectares.
Empresários Renata e Eduardo navegaram em uma embarcação feita de garrafas pet pelo rio Parnaíba, no Piauí, e registraram fotos durante a expedição (Foto: Renata Maia e Eduardo de Carvalho/Arquivo Pessoal) 
Limites do Parque Nacional das Nascentess do Rio Parnaíba podem ser modificados (Foto: Renata Maia)
De autoria do deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP), a projeto altera o decreto de criação do parque, editado em 16 de julho de 2002, que limitava a extensão do local em 729.813,551 hectares. Tal demarcação incluía aapenas a área de proteção ambiental Serra da Tabatinga, no Municípios de Formosa do Rio Preto, na Bahia; Alto Parnaíba, no Maranhão; Gilbués, São Gonçalo do Gurguéia, Barreiras do Piauí e Corrente, no Piauí; e Mateiros, São Felix e Lizarda, no estado do Tocantins.
A partir da proposta passa a ser incorporada ao parque a área ao Sul do parque, composta por vegetação típica de cerrado em diferentes graus de recuperação, onde há monocultivos de grãos há vários anos. Além das áreas das nascentes do Rio Corrente, da Serra do Lajeado e da Área de Proteção Ambiental do Jalapão.

Empresários Renata e Eduardo navegaram em uma embarcação feita de garrafas pet pelo rio Parnaíba, no Piauí, e registraram fotos durante a expedição (Foto: Renata Maia e Eduardo de Carvalho/Arquivo Pessoal) 
 Projeto prevê preservação de ecossistema do Rio
Parnaíba (Foto: Renata Maia/Arquivo Pessoal)
Já ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) caberá a desapropriação dos imóveis particulares constituídos de terras e benfeitorias existentes nos limites para fins de utilidade pública.
Para o parlamentar, as mudanças nos limites garantem a preservação dos recursos naturais que compõem o parque, criado com objetivo de proteger as nascentes do rio Parnaíba, a segunda maior bacia hidrográfica do Nordeste e uma das três maiores bacias sedimentares brasileiras, ao lado das Bacias do Amazonas e do Paraná.
De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba reúne 60 espécies de mamíferos e 211 de aves. Várias dessas espécies estão ameaçadas de extinção, como o porco-do-mato, o veado-campeiro, a jaguatirica, a onça-pintada, o tatu-canastra, o tamanduá-bandeira, o gavião-real, a arara-azul-grande e o beija-flor de rabo branco.

http://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2014/12/senado-aprova-ampliacao-do-parque-das-nascentes-do-rio-parnaiba.html

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Noélia Ribeiro no POESIA PARA MUDAR O MUNDO - 2014 - BLOCOS ONLINE


Noélia Ribeiro - Pernambucana, foi muito pequena para o Rio de Janeiro, onde passou sua infância. Aos 9 anos, escreveu seus primeiros versos. Aos 12 anos, mudou-se para Brasília onde mora até hoje. Estudou Letras na UnB, graduando-se, primeiramente, em Língua Portuguesa e, posteriormente, em Língua Inglesa. Começou sua carreira profissional como professora de Português, mas acabou escolhendo trabalhar como servidora pública no Ministério da Fazenda. Deixou o Executivo para entrar no Legislativo. Hoje é taquigrafa aposentada da Câmara dos Deputados, Já tomou parte de coletâneas de poetas como "Talento em Prosa e Verso" - REBRA; "Fincapé" - Coletivo de Poetas, "Poesia do B", organizado pelo Açougue Cultural T-Bone, entre outras, e teve poemas publicados em jornais da cidade. É presença ativa em recitais, saraus e movimentos poéticos realizados em Brasília. Lançou seu primeiro livro "Expectativa", em produção artesanal e independente, em 1982, e, em 2009, lançou "Atarantada", seu segundo livro de poemas, já na segunda edição. Seu terceiro livro de poemas tem lançamento previsto para 2015. A poeta é mais conhecida como Nonô, devido à canção Travessia do Eixão, de autoria de Nonato Veras e do poeta Nicolas Behr, cantada pelo grupo Liga Tripa, de Brasília, e gravada pela banda Legião Urbana, em CD lançado após a morte de Renato Russo.  nmariarsilva@hotmail.com


SORTE DE JULIETA
Vagando à noite na cidade, ela
Busca na luz que ofusca o toque
Nos lábios que faz arder a alma vã
De bailarina de boate, entre
Gentes aos milhares, com seu
Vestido azul, branco e vermelho
De branca de neve no espelho,
Madrugada adentro, pelo
Cruzamento de carros e
Olhos no breu,
Para enfim deparar com
Um sorriso de Romeu.


SOBRE OS OMBROS
Quando meus ombros
doem do peso de existir,
não consigo erguer os olhos
para contar estrelas.
Contento-me com as que
caem à minha frente
como sonhos banidos
do firmamento.

Minha casa
não tem janelas
em dias cinzentos.
 
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