quinta-feira, 31 de maio de 2012

ARTE EM ABERTO L. C. VINHOLES


Temos a rara oportunidade de assistir, nessa sexta, a  L. C. Vinholes, um compositor e poeta gaúcho que morou em diversos lugares do mundo e, já há alguns anos, está em Brasília, embora aqui permaneça praticamente ignorado do meio artístico e cultural. 

Sua experiência mais marcante no exterior deu-se, certamente, no Japão, para onde foi em 1957, levado por uma bolsa do governo daquele país. Lá residindo até meados dos anos 60, pôde organizar a Exposição de Poesia Concreta no Museu de Arte Moderna de Tóquio (1960 – a primeira do gênero no exterior) e a I Exposição Internacional de Poesia Concreta (Tóquio, 1964). (Posteriormente, organizará exposições de poesia concreta em Ottawa (1983), Toronto (1985) e Milão (1997).)

Também no Japão, travou contato com importantes músicos, artistas visuais e performáticos e poetas, entre os quais destacamos Kitasono Katsue, o patriarca da poesia de vanguarda japonesa, de quem traduzirá uma coletânea de poemas, publicada em 1983.

Entre as mais relevantes realizações artísticas de Vinholes estão, sem dúvida, a elaboração da técnica de composição Tempo-Espaço (1956) e a criação das primeiras músicas aleatórias brasileiras (1961-62).

Vale ressaltar, ainda, que Vinholes participou, como compositor ou autor convidado, de diversos encontros, nacionais e internacionais, de música e de poesia.  A riqueza de sua experiência multiartística e multicultural é justamente o tema de sua palestra, conforme ele explica no recado a seguir.

Caro(a)s amigo(a)s,
Às 19h do dia 1º de junho vindouro, no auditório do sebo Sebinho, na 406 Norte, Bloco C, darei uma palestra a convite [dos sobreviventes] do Grupo Heleura, do qual se comemoram 30 anos de fundação. Na minha palestra, com duração de uma hora e meia, falarei, utilizando 115 diapositivos, sobre minhas obras em música e poesia, sobre a dos poetas que conheci e minhas atividades de divulgação da música e da poesia brasileira durante os anos que vivi no Japão, Canadá e Itália. Serão apresentadas minhas peças Tempo-Espaço VIII e IX, em gravação por músicos da Orquestra Sinfônica Nacional. Encerrando o encontro, será criada uma obra coletiva. Conto com o seu apoio e sua presença. Um abraço. L. C. Vinholes
P.S.: A entrada é franca.




                         "Arte em Aberto": atemporística, aespacial, atemática
             (comentários e informações sobre  atividades em música, poesia e arte)

Local: Livraria Sebinho
SCLN 406, Bloco C, L/ 44
Asa Norte – Brasília
(às 19:00 h)

terça-feira, 29 de maio de 2012

Poetas brasileiros no Festival de Poesia de Berlim

LITERATURA: Poetas brasileiros no Festival de Poesia de Berlim 29/Mai/2012 A poucos dias do início do Festival de Poesia de Berlim de 2012, seis poetas brasileiros se preparam para participar da famosa Oficina de Tradução, dedicada este ano à poesia brasileira. A 13ª edição do evento, que acontece entre os dias 1 e 9 de junho, reunirá aos artistas nacionais, outros seis autores alemães. De acordo com a proposta do projeto de traduções, os autores trabalham em conjunto, aos pares, com a ajuda de um intérprete. Após o tradutor preparar uma versão bruta dos textos, os poetas passam dias trabalhando em cima dos poemas. Do lado brasileiro, estarão os autores Jussara Salazar, Horácio Costa, Ricardo Aleixo, Marcos Siscar, Dirceu Villa e Érica Zíngano. Do lado alemão, Ann Cotten, Jan Wagner, Christian Lehnert, Ulf Stolterfoht, Barbara Köhler e Gerhard Falkner. http://www.brasil.diplo.de/Vertretung/brasilien/pt/__pr/Nachrichten_20Archiv/29.05_20Festival_20Poesia_20Berlim.html?archive=3303638

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Cora Coralina venceu Reynaldo Jardim por um voto Eleições do Sindicato dos Escritores do DF



Cora Coralina venceu Reynaldo Jardim por um voto
Eleições do Sindicato dos Escritores do DF

A chapa Reynaldo Jardim agradece a todos os escritores que confiaram seu voto as nossas metas. Objetivos estes que não serão esquecidos serão cobrados da chapa vencedora, e para isso necessitamos de sua participação para uma democratização e transparência no SEDF

O resultado da eleição para o sindicato dos escritores pela diferença de um voto deu a vitória à chapa Cora Coralina. 
Nós componentes da chapa Reynaldo Jardim acreditamos que o resultado do pleito eleitoral realizado dia 26 de maio no Café com Letras nos coloca na oposição, na fiscalização dos atos do sindicato.
Hoje o sindicato tem uma verba financeira para gerir e prestar conta. Participa de feiras cobrando taxas, logo, recursos para o sindicato, promove antologias, concursos, etc . Cremos que ampliamos a linha de ação sindical pelo número de escritores presentes na eleição desde nomes laureados pela literatura nacional a escritores que iniciam na bela (seria profissão?) arte de escrever.
Para que uma entidade sindical funcione é necessário que haja um registro junto ao órgão governamental e um estatuto que deve ser seguido e só modificado através de convocação de uma assembleia geral.
Alguns procedimentos, nós como oposição deveríamos tomar imediatamente:
1º ) Exigir a prestação de contas da última gestão.
2º ) Exigir a publicação da convocação da assembleia geral para a mudança do estatuto e consequentemente o registro do estatuto no cartório.
Cremos que esses dois passos encaminhados dentro dos trâmites legais sejam os primeiros passos para a transparência e continuidade no processo de democratização de um sindicato que é de todos nós.

CRJ







50 Crônica de Brasília de Amneres Santiago


Amneres Santiago
Nessa QUARTA-FEIRA, dia 30 de MAIO,
 no FEITIÇO MINEIRO da 306 norte,
 uma NOITE DE AUTÓGRAFOS, 
regada a muito CHORINHO,
 do livro 50 CRÔNICAS DE BRASÍLIA. 
São mais de 80 PERSONAGENS que fizeram e fazem a história de Brasília.
 E lembre-se, VOCÊ também é PERSONAGEM dessa HISTÓRIA.
a partir das 19:00

,

São João do Boi de seu Teodoro


MUITO PRAZER PAULO LEMINSKI Vida e obra narrada na primeira pessoa com RÊGO JR.


Poeta, escritor, tradutor e professor brasileiro.

Filho de Paulo Leminski e Áurea Pereira Mendes. Mestiço de pai polaco com mãe negra, Paulo Leminski Filho sempre chamou a atenção por sua intelectualidade, cultura e genialidade. Estava sempre à beira de uma explosão e assim produziu muito. É dono de uma extensa e relevante obra. Desde muito cedo, Leminski inventou um jeito próprio de escrever poesia, preferindo poemas breves, muitas vezes fazendo haicais, trocadilhos, ou brincando com ditados populares.

Em 1958, aos catorze anos, foi para o Mosteiro de São Bento em São Paulo e lá ficou o ano inteiro.

Participou do I Congresso Brasileiro de Poesia de Vanguarda em Belo Horizonte onde conheceu Haroldo de Campos, amigo e parceiro em várias obras. Leminski casou-se, aos dezessete anos, com a desenhista e artista plástica Neiva Maria de Sousa (da qual se separou em 1968).

Estreou em 1964 com cinco poemas na revista Invenção, dirigida por Décio Pignatari, em São Paulo, porta-voz da poesia concreta paulista.

Em 1965, tornou-se professor de História e de Redação em cursos pré-vestibulares, e também era professor de judô.

Classificado em 1966 em primeiro lugar no II Concurso Popular de Poesia Moderna.

Casou-se em 1968 com a também poetisa Alice Ruiz, com quem ficou casado por vinte anos. Algum tempo depois de começarem a namorar, Leminski e Alice foram morar com a primeira mulher do poeta e seu namorado, em uma espécie de comunidade hippie. Ficaram lá por mais de um ano, e só saíram com a chegada do primeiro de seus três filhos: Miguel Ângelo (que morreu com dez anos de idade, vítima de um linfoma). Eles também tiveram duas meninas, Áurea (homenagem a sua mãe) e Estrela.

De 1969 a 1970 decidiu morar no Rio de Janeiro, retornando a Curitiba para se tornar diretor de criação e redator publicitário.

Dentre suas atividades, criou habilidade de letrista e músico. Sua primeira letra foi Verdura, de 1981, cantada por Caetano Veloso no disco Outras Palavras. A própria bossa nova resulta, em partes iguais, da evolução normal da MPB e do feliz acidente de ter o modernismo criado uma linguagem poética, capaz de se associar com suas letras mais maleáveis e enganadoramente ingênuas às tendências de então da música popular internacional.

A jovem guarda e o tropicalismo, à sua maneira, atualizariam esse processo ao operar com outras correntes musicais e poéticas. Por sua formação intelectual, Leminski é visto por muitos como um poeta de vanguarda, todavia por ter aderido à contracultura e ter publicado em revistas alternativas, muitos o aproximam da geração de poetas marginais que, embora ele jamais tenha sido próximos de poetas como Francisco Alvim, Ana Cristina César ou Cacaso. Por sua vez, em muitas ocasiões declarou sua admiração por Torquato Neto, poeta tropicalista e que antecipou muito da estética da década de 1970.

Na década de 1970, teve poemas e textos publicados em diversas revistas – como Corpo Estranho, Muda Código (editadas por Régis Bonvicino) e Raposa. Em 1975 – e lançou o seu ousado Catatau, que denominou “prosa experimental”, em edição particular. Além de poeta e prosista, Leminski era também tradutor (traduziu para o castelhano e o inglês alguns trechos de sua obra Catatau, o qual foi traduzido na íntegra para o castelhano).

Na poesia de Paulo Leminski, por exemplo, a influência da MPB é tão clara que o poeta paranaense só poderia mesmo tê-la reconhecido escrevendo belas letras de música, como “Verdura”:

Músico e letrista, Leminski fez parcerias com Caetano Veloso e o grupo A Cor do Som entre 1970 e 1989.Teve influência da poesia de Augusto de Campos, Décio Pignatari, Haroldo de Campos, convivência com Régis Bonvicino, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Moraes Moreira, Itamar Assumpção, José Miguel Wisnik, Arnaldo Antunes, Wally Salomão, Antônio Cícero, Antonio Risério, Julio Plaza, Reinaldo Jardim, Regina Silveira, Helena Kolody, Turiba.

A música estava ligada às obras de Paulo Leminski, uma de suas paixões, proporcionando uma discografia rica e variada.

Entre 1984 e 1986, em Curitiba, foi tradutor de Alfred Jarry, James Joyce, John Fante, John Lennon, Samuel Beckett e Yukio Mishima.

Publicou o livro infanto-juvenil “Guerra dentro da gente”, em 1986 em São Paulo.

Entre 1987 e 1989 foi colunista do Jornal de Vanguarda que era apresentado por Doris Giesse na Rede Bandeirantes;

Paulo Leminski foi um estudioso da língua e cultura japonesas e publicou em 1983 uma biografia de Bashô. Além de um grande escritor, Leminski também era faixa-preta de judô. Sua obra literária tem exercido marcante influência em todos os movimentos poéticos dos últimos 20 anos.
Rêgo Jr
                                           
MUITO PRAZER PAULO LEMINSKI
Vida e obra narrada na primeira pessoa
                                               com  RÊGO JR.
          SEXTA FEIRA 1° DE JUNHO  AS 21:00   
                           

Criolo - "Não Existe Amor em SP"

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Dalton Trevisan vence a 24ª edição do Prêmio Camões


O escritor paranaense Dalton Trevisan, 86 anos, é o vencedor da 24ª edição do Prêmio Camões, concedido pela Direção-Geral dos Livros e das Bibliotecas de Portugal. O nome de Trevisan foi anunciado nesta segunda-feira (21/5) pelo secretário (o equivalente a ministro) da Cultura de Portugal, Francisco José Viegas. O estilo de Trevisan é marcado por contos e pela linguagem concisa e direta.

Trevisan é autor de vários livros, como Vozes do Retrato - Quinze Histórias de Mentiras e Verdades (1998), O Maníaco do Olho Verde (2008), Violetas e Pavões (2009), Desgracida (2010) e O Anão e a Ninfeta (2011). O Vampiro de Curitiba (1965) é uma das suas obras mais conhecidas. O Prêmio Camões, instituído em 1988 e concedido há 24 anos, foi criado para intensificar e complementar as relações culturais entre o Brasil e Portugal e conta com a adesão de outros Estados da Comunidade de Países da Língua Portuguesa (CPLP).


O valor do prêmio é 100 mil euros, o equivalente a US$ 127,2 mil, pagos em partes iguais pelos governos do Brasil e de Portugal. O júri é formado por seis pessoas: dois representantes do Brasil, dois de Portugal e dois de países que adotam o português como língua oficial. A Fundação Biblioteca Nacional, vinculada do Ministério da Cultura, é responsável pela parte brasileira do Prêmio Camões – trabalho que inclui a indicação de membros do júri e o pagamento da premiação.

Heine, hein? – Poeta dos contrários



André Vallias é uma das mais importantes figuras da cena brasileira da poesia experimental/visual/digital. No siteErrática (www.erratica.com.br) ele vem divulgando relevantes criações, recriações (traduções) e reflexões - inclusive as de sua própria lavra - que têm como eixo a poesia-invenção, em apurado e arrojado (web-)design. 

Sua dedicação à tradução-arte obteve um inegável salto de qualidade (e quantidade) no enfrentamento sistemático com a poesia do grande poeta Heinrich Heine (o judeu-alemão esquerdista que deu, para Nietzche, "a ideia suprema de poeta lírico" - acrescentando este, no Ecce Homo, que "ainda se dirá que Heine e eu fomos os grandes artistas da língua alemã").   

O livro Heine, hein? – Poeta dos contrários (São Paulo: Perspectiva, 2011. Signos 53, 544 páginas) foi considerado por Augusto de Campos "um dos mais significativos projetos literários brasileiros dos últimos anos de que tenho conhecimento". Além de pontuar a importância de Heine ("ao lado de Goethe e de Rilke (...) um dos maiores poetas de língua alemã de todos os tempos"), Augusto frisa a "alta qualidade estética das traduções", valorizando, ainda, os demais itens que enriquecem o volume, como o estudo introdutório e a tradução de seus afiados textos em prosa.

Através da leitura comentada – ilustrada e sonorizada – de poemas e textos, será oferecido ao público brasiliense um mosaico instigante e variado da produção de Heine, apresentado como primeiro poeta da Modernidade. Também serão mostrados alguns dos Lieder que o tornaram um dos autores mais musicados do Ocidente. 


aula-recital multimídia
HEINE HEIN? (poeta dos contrários)
com ANDRÉ VALLIAS

terça - 29 de maio - 19 h.
Instituto Goethe
Av. w-5 Sul - SEPS 707/907






SHOW CANTO NORDESTINO


SHOW CANTO NORDESTINO 
George Durand e Jorge Macarrão

O Show CANTO NORDESTINO tem a proposta de apresentar um passeio por todas as tendências sonoras, vertentes rítmicas e a rica poesia do cancioneiro nordestino.
Neste show os músicos George Durand e Jorge Macarrão irão interpretar canções de Geraldo Azevedo, Alceu Valença, Fagner, Luiz Gonzaga, Zeca Baleiro, Zé Ramalho, Caetano, Gil entre outros.

Show CANTO NORDESTINO
Dia 25 de maio - às 21h30
Couvert - 15,00



BRASÍLIA NA POESIA DE NICOLAS BEHR


ELEIÇÃO NO SINDICATO DOS ESCRITORES DO DF


Você Escritor, Poeta que deseja dar novos rumos ao sindicato dos escritores do DF tem a oportunidade dia 26 de maio de 2012 no Café com Letras sito na CLS 203 Bloco C Lj 9  das 10:00 as 13:00 horas.
O silêncio é sórdido
poema de Reynaldo Jardim

Deus criou o ruído, o marulhar,

o estrondo, canto de pássaros, 
som cosmogônico, gemer do vento,
farfalhar das folhas, sonora eloquência da vida.
Deus sempre foi ruidoso.
O demônio inventou o silêncio
letárgico, letal.
Punhal insensível cravado em si mesmo.



A chapa Reynaldo Jardim tem as suas metas, pretende lutar por elas. O reconhecimento do escritor como profissional, o ensino da literatura brasiliense, o surgimento de novos escritores são ecos da criação de um novo sindicato.
  
Conforme entendimentos entre as duas chapas, ficou acertado o seguinte procedimento para as eleições de 26 de maio

01. É condição sine qua non estar adimplente com a anuidade de 2012 para votar e ser votado

02. O membro antigo que pagou a anuidade de R$ 90,00 em qualquer mês de 2012 será considerado adimplente e portanto, apto para votar e ser votado

      2.1 O membro antigo que realizou pagamento em 2011 esteve adimplente com a anuidade daquele ano (não vale para 2012).

03. O membro novo que ingressou no Sindicato desde outubro de 2011, é considerado adimplente e apto para votar e ser votado, pois seria injusto cobrar uma anuidade inteira para apenas dois meses de afiliação.
 
Para evitarmos problemas no dia da eleição, é importante que as considerações sejam feitas neste forum e acordadas por todos.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

O Batido Ouro de Tolo e As Políticas Culturais no DF (Ou a Ausência das Mesmas)



Adeilton Lima  Ator
           Nas últimas semanas, alguns debates circularam em várias mídias, do jornal à internet, não sem passar pelas mesas de alguns botecos, marcando posições de setores da classe artística sobre as políticas públicas e produção cultural aqui no DF. Ânimos acirrados, algumas visões equilibradas, equívocos explícitos, donos da verdade. Viu-se de tudo. Peço licença para tecer algumas observações.
As vozes andam um tanto desafinadas sobre o barro vermelho que ainda nos resta diante da especulação imobiliária, mas também política e cultural que sempre assolou nossa região. Creio que falta um pouco mais de bom senso dos agentes políticos e culturais na análise não apenas do percurso histórico da cultura brasiliense assim como do momento que vivemos no que diz respeito, particularmente, às políticas públicas para a cultura em nossa cidade, ou a eterna ausência das mesmas.
Se durante décadas vivemos sob o fogo cruzado entre PT e PMDB, hoje, deparamo-nos com as brigas internas de grupos e tendências políticas que compõem o PT, sim, aquele ex-partido político com resquícios ideológicos de esquerda cuja identidade se perdeu em alguma esquina ao aceitar a primeira carona...
Da infeliz entrevista do produtor cultural Nilson Rodrigues à resposta um tanto tardia com pinceladas de retórica de um bom orador, como é o caso  do secretário Hamilton Pereira, o que se sobressai mesmo é uma explícita falta de sintonia discursiva por um lado, e uma disputa interna partidária, por outro, em relação à qual  nós, sociedade civil e classe artística, não temos qualquer responsabilidade, mas sofremos suas principais conseqüências, a inércia e a burocracia. O FAC virou ao mesmo tempo refém e pai de todas as mazelas e demandas daquilo que a Secretaria de Cultura não consegue atender com um orçamento próprio e independente. Cansa o discurso metonímico de que a política pública daquela pasta é bancada pelo FAC. Esse discurso é equivocado! A Secretaria de Cultura tem o dever de buscar um orçamento próprio e independente do FAC.
Nem somos um bando de medíocres com o discurso envelhecido, como afirmou Nilson Rodrigues em entrevista ao Correio Braziliense, nem começamos a discutir política cultural ontem, ou tal assunto está sendo recolocado em pauta somente agora com o atual governo, como sugere o Secretário Hamilton Pereira. Do ponto de vista da classe artística, nada começa ou recomeça agora, pois nossa luta sempre foi e será contínua! Mesmo durante os governos Roriz e Arruda, nossas reivindicações, em que pese também nossa histórica desunião, entre os vários seguimentos, sempre estiveram postas, apenas o interlocutor é que vestia outro abadá. O que mudou foi nossa expectativa, pois entendíamos, pelo menos para uma boa parte do segmento cultural, que com o governo Agnelo a facilidade de diálogo seria maior. Porém, democratismo não é democracia, haja vista o paquiderme burocrático no qual se transformaram as ações da Secretaria com trilhões de exigências ou o edital do FAC, que só para o processo seletivo levam-se absurdamente cinco meses. Pouco foi ouvido e encaminhado das sugestões da classe para as mudanças no edital em inúmeras reuniões. Não dá para aceitar que depois de tanta luta para o aumento dos recursos do FAC e a conquista dos 0,3% do orçamento líquido do DF, para inscrever e quiçá aprovar um projeto, tenhamos que escalar o equivalente ao monte Everest, sob o risco de mudanças climáticas e/ou de terríveis avalanches. Ao invés de nos afastarmos da burocracia dos editais das empresas do governo federal, acabamos por nos espelhar neles que aliás obedecem a uma outra lógica pois estão vinculados à Lei Rouanet, sistema Salicweb, etc. Mecanismos que por si necessitam também de revisão e aprimoramento.
Isso tudo somado às disputas internas entre os vários grupos/tendências do PT tem prejudicado e muito o debate político também na cultura. E todos nós saímos desse processo prejudicados e desgastados.
Afinal, quem são esses grupos ou tendências que digladiam internamente no PT e volta e meia dão sinais de movimentação ou confronto como a recente entrevista de Nilson Rodrigues, o edital remendado do aniversário de Brasília, a falta de comunicação da Secretaria de Cultura com a classe, a reeleição do Secretário de Cultura do PT, que tem na conhecida e lamentável figura de Ricardo Moreira, seu representante? Quem trabalha com produção cultural em Brasília conhece bem o perfil profissional do referido cidadão... Mas que disputas são essas das quais nós temos que ser vítimas? Creio que cabe ao PT e à Secretaria de Cultura do DF uma resposta.
                Também não dá mais para aceitar o discurso da herança maldita, pois já houve tempo suficiente da casa ser colocada em ordem. É necessário recolocar na pauta as propostas de campanha elencadas para a cultura, repensar o modelo administrativo e ampliar as parcerias com as outras pastas do governo. Ainda há tempo para que essa gestão mostre algum diferencial e deixe alguma herança que não seja o velho ouro de tolo que já bem conhecemos.

Adeilton Lima
Ator
21-05-2012

Lançamento de memória dos porcos, de Ronaldo Costa Fernandes

sexta-feira, 18 de maio de 2012

31ª Noite Cultural T-Bone - Ivan Lins

Com o patrocínio da Petrobras e da Eletronorte,  a 31ª Noite Cultural T-Bone já tem data marcada. No dia 31 de maio, o cantor e compositor Ivan Lins subirá ao palco com sua banda para relembrar sucessos que marcaram a história da música popular brasileira desde a década de 70, como "Madalena" e "Começar de novo". A programação musical inclui também o multi-instrumentista cearense Manassés, radicado em Brasília desde 2011, e o músico e compositor Zelito Passos.
 No palco, artistas renomados e músicos da cidade revezam o repertório. Na plateia, crianças, jovens e adultos de todas as classes sociais deixam as diferenças de lado e se unem em prol da música e da arte. Em comum, a vontade de aproveitar o melhor da cultura, oferecida em sua forma mais original: na rua e de graça. A noite cultural é realizada duas vezes por ano – uma apresentação por semestre – desde 1998. Em 2003, o evento entrou para o Calendário Cultural Oficial do Distrito Federal.

 Patrocínio:
Petrobras e  Eletronorte
Apoio:
Administração de Brasília
Secretaria de Cultura do DF
Serviço:
EVENTO: 31ª Noite Cultural T-Bone
DATA:  31 maio de 2012
LOCAL: Comercial da 312 Norte
INDICATIVA: Livre
Entrada livre
MAIS INFORMAÇÕES: www.t-bone.org.br – (61) 3963-2069
Assessoria de Imprensa: Francisca Azevedo – (61) 8432-3669

Contatos artistas:
IVAN LINS
CARLOS COSTA
C2 Produções e Eventos / www.c2.art.br
carloscosta@c2.art.br
21-3204-9630
 MANASSÉS
  ZELITO PASSOS
zelitopassos@gmail.com

Direção de Palco
Cabeto Rocker
PRODUÇÕES CULTURAIS
(19) 33685657 91285656- Campinas

ESTAÇÃO CULTURAL


Ter disponível um terminal com acesso à internet enquanto se espera a chegada de um ônibus. Essa situação, comum em uma bus station de Londres ou Berlim, agora também já é realidade no Brasil. Em uma iniciativa inédita, a Fundação Banco do Brasil em parceria com o Açougue Cultural T-Bone e a Petrobras, inaugurou nessa terça-feira (15/05), em Brasília, o projeto Estação Cultural que prevê livros disponíveis para empréstimos, organizados em uma estante com iluminação interna; serviço de internet 24 horas com um computador com tela touch screen, desenvolvido com exclusivamente para o projeto; e wi-fi com capacidade de 10 megas no raio de um quilômetro. Tudo isso oferecido gratuitamente para a população em pontos de ônibus de Brasília/DF.
Jacques de Oliveira Pena, diretor-presidente do BRB,
 
 

Para  Luiz Amorim, idealizador do Projeto, o objetivo principal é estimular e ampliar o acesso à cultura, informação e comunicação, com a finalidade de melhorar as condições sociais da comunidade brasiliense. “Disponibilizar Internet de graça para qualquer pessoa era o que faltava para o Açougue Cultural. Apesar do número de usuários da web crescer a cada dia, a ferramenta ainda não chegou à casa de todos. Além de incentivar a leitura, queremos promover o acesso à rede mundial de computadores”, diz Amorim. 
De acordo com o gerente da Petrobras de Brasília, José Samuel Magalhães, o Projeto Estação Cultural é de grande importância para Brasília e para o Brasil. “Precisamos zelar por esse patrimônio, pois a Estação Cultural é da população brasiliense, do povo brasileiro”, diz o gerente.
Em 2007, com patrocínio da Petrobras, o Açougue Cultural deu início ao Projeto Parada Cultural – Biblioteca Popular, emprestando livros aos usuários de transporte coletivo em alguns pontos de ônibus da avenida W3 Norte. “Agora temos as Estações Culturais, então espero que o Projeto cresça e que possamos expandir as Estações não só aqui no Plano Piloto, mas também nas cidades satélites”, concluiu Samuel.
Administrador de  Brasília, Messias  de Souza. 
Segundo o presidente da Fundação Banco do Brasil, Jorge Streit, a população de Brasília ficará orgulhosa e satisfeita com essa iniciativa do Açougue Cultural T-Bone em parceria com a Fundação. “Agora pouco dei uma brincada na tela, entrei no site da Fundação, no banco de tecnologias sociais, que estão para consulta da população. Então, assim como o site da Fundação os usuários de transporte público poderão acessar vários outros sites interessantes durante o período que estiverem aguardando o ônibus. A iniciativa é muito importante para Brasília. Nós esperamos que a população brasiliense receba esse projeto como um direito de acesso à Internet. E, assim como o livro livre é respeitado, acreditamos que a população vai respeitar as Estações Culturais”, afirmou Streit. 

Além do presidente da Fundação Banco do Brasil, Jorge Streit, do gerente de Comunicação da Petrobras, José Samuel Magalhães, estiveram no lançamento da Estação Cultural os deputados distritais Israel Batista, Claudio Abrantes e Wasny de Roure e o administrador de Brasília, Messias de Souza, entre outras autoridades, representantes do GDF e do Ministério da Cultura.
Sobre o Projeto
O projeto das estações culturais visa estimular e ampliar o acesso à cultura, informação e comunicação de forma a contribuir para melhoria das condições sociais. O serviço de internet e empréstimos de livros já está sendo disponibilizado nas três Estações Culturais inauguradas, localizadas nas paradas de ônibus do Setor Bancário Sul (Estação Galerias) e nas quadras 712 e 512 da Avenida W3 Norte. Em outras quadras - 714 e 514 e 516 - da mesma avenida,  está previsto nessa primeira fase o empréstimo de livros, dando continuidade ao projeto Parada Cultural – Biblioteca Popular 24 horas, iniciado em 2007 pelo Açougue Cultural.

Visando valorizar a produção literária local, o projeto Estação Cultural publicará na parte lateral dos oitos módulos poesias inéditas de escritores e personalidades da capital. Nesse primeiro momento, cada Estação contará com poesias de Aloísio Brandão,  Amneres Santiago, Fabrízio Morelo, Jorge Amâncio, Luiz Martins, Miquéias Paz, Paulo José Cunha e Vicente Sá (poesia da foto).


Além da Fundação Banco do Brasil, são parceiros na iniciativa, a Petrobras, a Administração de Brasília, a Universidade de Brasília, a Biblioteca Demonstrativa, a Unesco em Brasília e Biblioteca Nacional.

O Clube do Som

O Clube do Som
www.oclubedosom.com.br

"Conflitos na Terra dos Cafezais"


 LANÇAMENTO DO LIVRO 
 
                   "Conflitos na Terra dos Cafezais"
 
Prof. Tereza Cristina Kirschner (História - UnB)
 
Fundado em extensa e acurada pesquisa historiográfica (no Brasil e no Exterior) este estudo-de-caso revela os conflitos que marcaram na região cafeeira da antiga Campinas (SP) o processo histórico de transição do regime escravocrata para o de trabalho livre. Os interesses do patronato paulista (os "barões do café") desmentem, na prática, a rósea idealização sobre a "terra prometida" aos imigrantes-trabalhadores (inicialmente alemães e, depois, italianos). Trata-se da realidade de um "trabalho livre" que, na prática, mantinha os padrões políticos de mando escravocrata dos ditos "liberais". A greve (s) dos "colonos" se opõe aos oligarcas tendo como pano de fundo o final do Império na dura realidade da "terra rossa" paulista. (JRS) 
 
2.ª FEIRA  (21 maio) - 19h30 - LIVRARIA CULTURA / CASAPARK 

Visita à casa paterna

Como a ave que volta ao ninho antigo, / Depois de um longo e tenebroso inverno, / Eu quis também rever o lar paterno, / O meu primeiro e virginal abrigo. // Entrei. Um gênio carinhoso e amigo, / E fantasma talvez do amor materno, / Tomou-me as mãos, olhou-me grave e terno, / E passo a passo, caminhou comigo. // Era esta a sala (oh, se me lembro, e quanto!) / Em que da luz noturna à claridade / Minhas irmãs e minha mãe...O pranto // Jorrou-me em ondas...Resistir quem hás de? / Uma ilusão gemia em cada canto, / Chorava em cada canto uma saudade! // (Luis Guimarães Junior – *Rio de Janeiro, 1841 / + Lisboa, 1898)

terça-feira, 15 de maio de 2012

ELEIÇÃO NO SINDICATO DOS ESCRITORES DO DF


O Sindicato dos Escritores em seus 31 anos de existência terá a sua  primeira eleição, num processo democrático, dia 26 de maio com duas chapas concorrendo para traçar caminhos para a literatura e escritores de Brasília.
As chapas Reynaldo Jardim em oposição a chapa Cora Coralina. Homenageiam  dois poetas de brilho farto nessa imensa constelação de escritores, poetas que você pertence.
A chapa RJ acredita que a transparência e a participação colegiada possa mostrar caminho para a literatura e os escritores em Brasília enriquecer, incentivar a leitura na formação de novos escritores, novos leitores.
Eliminar as fronteiras entre o escritor e o leitor, divulgar a produção literária da grande Brasília, privilegiar o novo escritor. Buscar a nova escrita de Brasília nos prédios, nos becos, nas praças, nas satélites, nos parques e onde houver escrita.
As chapas possuem propostas e propostas são analisadas e votadas. E o voto sem analise, sem justeza, por favores, acaba sempre cachoeira abaixo.
UM SINDICATO DOS ESCRITORES PARA TODOS

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Eleições no Sindicato dos Escritores do DF - Proposta da chapa RJ


SINDICATO DOS ESCRITORES DO DF
UM SINDICATO PARA TODOS



A eleição para a gestão do triênio do Sindicato dos Escritores do DF, para o triênio de 2012/2014 será realizada dia 26 de maio de 2012 no Café com Letras sito a CLS 203 bloco C - lj.19 das 10:00 as 13:00.
O escritor para se filiar ao SEDF deve ir ao site www.sindescritores.com.br/ cumprir as exigências do estatuto, preencher a ficha de inscrição, seguir os passos para envio que consta no site. Todos podem se filiar, porém para votar e concorrer a cargos para a gestão do SEDF deve estar adimplente, ou seja, ter pago a taxa de anuidade estabelecida pelo estatuto em vigor. Se você já se filiou algum dia ao sindicato necessita apenas estar adimplente para ter o direito a voto, o que pode ser feito até o dia da eleição de posse do comprovante de pagamento da anuidade.
A Chapa Reynaldo Jardim concorre oficialmente à eleição do Sindicato dos Escritores do DF, para o triênio de 2012/2014.
O sindicato tem como objetivo principal a defesa dos interesses dos escritores é também dedicado aos estudos da área literária e realiza atividades (palestras, reuniões, cursos) voltadas para o aperfeiçoamento profissional dos sindicalizados.
Regulamentar a profissão do escritor, a busca de uma sede própria, transformar em lei a recomendação do estudo da  literatura produzida por escritores brasilienses na rede de ensino do DF, promover a transparência sindical na promoção do escritor e a união da classe em todos os sentidos,  na formação de uma classe organizada nas reivindicações dos projetos literários e divulgação cultural, são alguns dos objetivos que a chapa Reynaldo Jardim trabalhará para alcançar.
  
Abaixo a Chapa Reynaldo Jardim lista catorze pontos dentre outros para atingirmos a meta de fortalecer o sindicato e segue anexo o edital de convocação das eleições para o Sindicato Dos Escritores DF

Reynaldo Jardim
1.      Atuar junto às academias de letras do DF
2.       Atuar junto as bibliotecas nacionais, estaduais, distritais, regionais, etc. do país
3.      Atuar junto aos sindicatos e outros órgãos governamentais ou não do DF
4.       Atuar nas redes de ensino do fundamental e universitário nas instituições do DF
5.      Buscar subsídio para a manutenção de uma sede objetivando a sede própria
6.       Criar mecanismo de assessoria ao escritor
7.       Incentivar e apoiar manifestações culturais no DF
8.      Possibilitar o intercâmbio entre os escritores do DF, do Brasil e Internacionais
9.      Promover uma auditoria no Sindicato dos Escritores do Distrito Federal
10.  Reativar o prêmio Sindicato dos Escritores
11.   Regulamentar a profissão de Escritor.
12.   Tornar obrigatório o estudo de escritores brasiliense nas escolas do DF
13. Tornar transparente o acesso da movimentação financeira do SEDF
14. Utilizar o Site do Sindicato dos Escritores em benefício de todos os escritores para divulgação, lançamento, e eventos literários.



domingo, 13 de maio de 2012

O Projeto Arte em Aberto


                                                                              

  O Projeto Arte em Aberto
convida para a palestra sobre poesia concreta, com Francisco K,
encerrando a 1ª etapa de seu ciclo inaugural (a 2ª etapa começará logo na semana seguinte),
na Livraria Sebinho (406 Norte, Bl. C),
às 19 h. (e pouco) do dia 14 de maio (segunda):
 

palestrA


POESIA
                                CONCRETA

                        (audio(re))vista
                                                    hoje

O palestrante e pretenso poeta, não sem alguma irritação com o epíteto de "concretista" que lhe é insistentemente atirado, resolve revidar com a questão: Was ist das – die Konkrete Dichtung? ("O que é isto – a Poesia Concreta?")

E intenta fazê-lo, sem dúvida, como alguém que foi formado nessa poética: tanto por seus poemas, como por suas proposições crítico-teóricas – e, também crucialmente, por seu modo de olhar (e traduzir) a tradição.

É sabido que a "poesia visual" existe, se não já nos primórdios da escrita, ao menos desde o período helenístico. Qual, então, a real "novidade" trazida pela poesia concreta, esse movimento coletivo e internacional dos anos 1950 e 60, que tem no Brasil seu mais rico e consistente centro irradiador?

A ideia de transpor para a forma escrita (visual) características do objeto/conceito denotado verbalmente corresponde a uma proposta poética ingênua (a "falácia icônica")? Como avaliar, no campo da poesia, a força e as limitações dos conceitos de ícone,de ideograma e de isomorfia ("conflito de fundo-e-forma em busca de identificação")? O que dizer, ainda, dos embates concretos de analogia e ironia?

Como transcorre, no tempo, a poética concreta (brasileira)? Como o plano piloto para poesia concreta (1958) sintetiza todo um percurso de pesquisas coletivas – e por que esse programa é sistematicamente descumprido nos lances criativos desses mesmos poetas que lhe sucedem?

Como considerar os movimentos que, no Brasil, surgem em oposição à poesia concreta – ou o que dizer da recepção (e seus desdobramentos) ao movimento no exterior?

E, afinal, como fica a poesia concreta (ou seu legado) no novo ambiente – digital e eletrônico – de trocas incessantes de textos + sons + imagens, num cenário aceleradamente mutante e saturado de informações?

[O palestrante se dará por satisfeito se conseguir responder, fazendo-se entendido, ao menos algumas dessas questões... para isso vai contar, é vero, com o poderoso auxílio do PowerPoint.]

Francisco K é poeta e ensaísta, com 5 livros de poesia publicados, além de Poesia? – e outras perguntas (7 Letras, 2011), coletânea de textos críticos (vários dos quais tratam da poesia e dos poetas concretos). Escreveu dissertação sobre o filme Limite, de Mário Peixoto.
 
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